scholarly journals As perspectivas de tecnologia dos educadores em formação: valores em disputa (Teachers’ approaches of technology: values under discussion)

2020 ◽  
Vol 14 ◽  
pp. 3833009
Author(s):  
Marina Bazzo de Espíndola ◽  
Rosely Zen Cerny ◽  
Rachel Seixas Xavier

Based on the works of Feenberg (2013) and Selwyn (2011; 2014) about the Critical Theory of Technology and the Ideologies of Educational Technology, the aim of this study is to analyse the values of technologies assigned by teachers in the context of in service training. For this, some of their production during the Education in the Digital Culture Latu sensu course was object of a content analyses (BARDIN, 1977). The results show the most prominent values assigned by those teachers towards technology are: 1) Technology as Progress and Efficiency and 2) Technology as Democratic Possibility and Redesign of Education Practices.ResumoO estudo aqui apresentado tem como objetivo analisar os valores atribuídos às tecnologias digitais na prática educativa, a partir da pesquisa nas produções das Narrativas Digitais realizadas no Curso de Especialização Educação na Cultura Digital por educadores da rede pública de Santa Catarina (SC). A partir dos trabalhos de Feenberg (2013) e Selwyn (2011; 2014) acerca da Teoria Crítica da Tecnologia e das ideologias da Tecnologia Educacional, buscou-se, por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 1977), identificar quais os valores atribuídos às TDIC nas narrativas digitais produzidas pelos educadores em formação. Os resultados mostram que, neste processo de reflexão, os valores atribuídos pelos professores as TDIC nas práticas pedagógicas, são, em geral, contraditórios, mas podem ser categorizados em duas perspectivas principais: a de 1) Tecnologia como Eficácia e Progresso e 2) Tecnologia como Possibilidade Democrática e Ressignificação das Práticas Educativas. Palavras-chave: Tecnologia, Educação, Valores, Formação de Professores.Keywords: Technology, Education, Values, Teacher Training.ReferencesABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.ALONSO, K. M. Cultura digital e formação: entre um devir e realidades pungentes. In: CERNY, R. Z.; RAMOS, E. M. F. (Org). Formação de Educadores na Cultura Digital: a construção coletiva de uma proposta. Florianópolis: UFSC - CED – NUP, 2017.BALL, S. J. Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e da pesquisa em política educacional. Currículo sem Fronteiras, Pelotas, v. 6, n. 2, p. 10-32, jul./dez. 2006. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss2articles/ball.pdf>BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reta e Augusto Pinheiro.  Lisboa, Portugal: Ed. 70, 1977.BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. Campinas: Autores Associados, 2001.  BELLONI, M. L.; BÉVORT, E.. Mídia-Educação: conceito, história e perspectivas. Educ. Soc. Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1081-1102, set./dez. 2009.BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Tradução Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista. Porto: Porto Editora, 1994.CERNY, R. Z.; RAMOS, E.M.F. Projeto de criação e desenvolvimento do Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital In: CERNY, R. Z. et al. (Org.) Formação de Educadores na Cultura Digital: a construção coletiva de uma proposta. Florianópolis: UFSC - CED – NUP, 2017.FEENBERG, A. A tecnologia pode incorporar valores? A resposta de Marcuse para a questão da época. In: R.T. NEDER (org.), A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília, Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina/CDS, 2010. p. 289-336. Disponível em: <http://www.sfu.ca/~andrewf/portA%20tecnologia%20pode%20incorporar%20valores.htm#_ftn1>. Acesso em: maio de 2018.FREITAS, L. C de. Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola. Educ. Soc. vol. 35 n.129. Campinas out./dez, p.1085-1114. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v35n129/0101-7330-es-35-129-01085.pdf> MARTÍN-BARBERO, Jesús. A comunicação na educação. Tradução de Maria Immacolata Vassallo de Lopes e Dafne Melo. São Paulo: Contexto, 2014.MASON, M. The pirate’s dilemma: How hackers, punk capitalists, graffiti millionaires and other youth movements are remixing our culture and changing our world. Harmondsworth: Penguin, 2006.NEDER, R. T. (Org.) – Andrew Feenberg: Racionalização Democrática, Poder e Tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia  Social na América Latina/CDS/UnB/Capes, 2010.SELWYN, N. O que queremos dizer com “educação” e “tecnologia”? In: Education and Tecnology: key issues and debates. Edição para Kindle. Traduzido pela Profa. Dra. Giselle Martins dos Santos Ferreira, Coordenadora do Grupo de Pesquisas TICPE, PPGE/UNESA. 2011. Londres: Bloomsbury, 2011. Disponível em: <https://ticpe.files.wordpress.com/2016/12/neil_selwyn_keyquestions_cap1_trad_pt_final1.pdf> Acesso em: maio 2018.SELWYN, N. A tecnologia educacional como ideologia. In: Distrusting Educational Technology. Edição para Kindle. Traduzido por Profa. Dra. Giselle Martins dos Santos Ferreira, Coordenadora do Grupo de Pesquisas TICPE, PPGE/UNESA. Londres: Routledge, 2014. Disponível em: <https://ticpe.files.wordpress.com/2016/12/neil_selwyn_distrusting_cap2_trad_pt_final.pdf>. Acesso em: maio 2018.SIBILIA, P. Redes ou Paredes: a escola em tempos de dispersão. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.SILVA, G. C. e. O Conceito de ambivalência da Tecnologia e a Educação. In: III Encontro de  Filosofia da Educação do Norte e do Nordeste, Recife: PE,  v. 1, 2006.  p. 1-21. Disponível em: <http://www.pucrs.br/ciencias/viali/tic_literatura/artigos/gildemarkscosta_tra.pdf> Acesso em:  maio 2018.SUORANTA, J.; VADEN, T. Wikiworld. London: Pluto Press, 2010.e3833009

MODOS ◽  
2018 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
Author(s):  
Leila Danziger - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Keyword(s):  

O texto aborda a série Perigosos, subversivos, sediciosos (‘Cadernos do povo brasileiro’), que integra a mostra Hiatus: a violência ditatorial na América Latina, com curadoria de Márcio Seligmann-Silva, realizada no Memorial da Resistência / Estação Pinacoteca, São Paulo, de 21 de setembro de 2017 a 12 de março de 2018. Feito a partir de publicações censuradas na ditadura civil-militar brasileira, o trabalho consiste na montagem de livros e imagens de arquivos, propondo a experiência de um novo livro – expandido e espacializado.


2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 9-31
Author(s):  
Arivaldo Sezyshta

Resumo: Este artigo tem por objeto apresentar a Filosofia Política Crítica da Libertação em Enrique Dussel, analisando sua gênese e evolução e mostrando a influência decisiva da filosofia da práxis de Karl Marx para esse pensamento, em especial a partir do conceito de exterioridade, entendida como sendo o âmbito onde o outro se revela, onde permanece livre em seu ser distinto. A exterioridade, precisamente, é tida pela Filosofia da Libertação como a categoria principal do legado marxiano e pressuposto teórico fundamental, que viabiliza o discurso de Dussel, sobretudo na opção radical pela vítima, marca de seu pensamento filosófico. Mediante isso, aqui se assume a tese de que há em Dussel uma parcialidade pela vítima: seu pensamento está construído, propositalmente, em favor da vítima. O esforço deste trabalho é o de mostrar que a opção pela vítima será o fio condutor de todo seu pensar, o que cobra da Filosofia da Libertação uma pretensão crítica de pensamento, fazendo com que o labor filosófico seja desafiado e provocado pela necessidade real de auxiliar a vítima, exigência do povo latino-americano em seu caminho de libertação. Em termos de resultado, para além da importância atual do pensamento marxiano para a compreensão da realidade e a crítica ao capitalismo, ressalta-se a relevância teórico-prática do pensamento dusseliano para a Filosofia Política como um todo, pelas suas contribuições no cenário contemporâneo, pela coragem em apontar em direção a outra sociedade, trans-moderna e transcapitalista, já em curso nas práticas coletivas de Bem Viver.Palavras-chaves: Filosofia. Libertação. Enrique Dussel. Bem Viver. Abstract: This article aims to present the Critical Political Philosophy of Liberation in Enrique Dussel, analysing its genesis and evolution and showing the decisive influence of Karl Marx’s philosophy to his thought. Especially from his concept of exteriority, understood as being the space where the other reveals itself, where it remains free in its distinct being. The Externality, precisely, is considered by the Philosophy of Liberation as the main category of the Marxian legacy. It is the fundamental theoretical presupposition, which makes Dussel's speech possible, mainly in the radical choice for the victim, the hallmark of his philosophical thought. Hereby the assumption is made that there is in Dussel a partiality for the victim: his thought is purposely constructed in favour of the victim. The effort of this work is to show that the option for the victim will be the guiding thread of all his thinking, which demands from the Philosophy of Liberation a critical pretension of thought. Thus, causing the philosophical work to be challenged and provoked by the real need to help the victim, the demand of the Latin American people in their way of liberation. In addition to the current importance of Marxian thought for the understanding of reality and the critique of capitalism, the theoreticalpractical relevance of Dusselian thought for Political Philosophy as a whole is emphasized by its contributions in the contemporary scenario, by the courage to point towards another society, trans-modern and transcapitalist, already under way in the collective practices of Well Living.Keywords: Philosophy. Release. Enrique Dussel. Well living. REFERÊNCIAS   ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.ARGOTE, Gérman Marquínez. Ensayo Preliminar y Bibliografia. In: DUSSEL, Enrique. Filosofia de la liberación latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979.BOULAGA, Eboussi. La crise Du Muntu: authenticité africaine Et philosophie. Paris: Présence Africaine, 1977.CALDERA, Alejandro Serrano. Filosofia e crise: pela filosofia latinoamericana. Petrópolis: Vozes, 1984.CAIO, José Sotero. Manifesto-Declaração do Rio de Janeiro/1993. In: PIRES, Cecília Pinto (Org.) Vozes silenciadas: ensaios de ética e filosofia política. Ijuí: Editora Inijuí, 2003, p.263-271.CASALLA, Mario Carlos. Razón y liberación: notas para una filosofia latinoamericana. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973.DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação - na América Latina. São Paulo: Loyola, 1977._______. Filosofia de la Liberación Latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979._______. Para uma ética da libertação latino-americana III: eticidade e moralidade. São Paulo: Loyola, 1982._______. Filosofía de la producción. Bogotá: Editorial Nueva América, 1984._______. Ética comunitária. Madrid, Ediciones Paulinas, 1986._______. Introdución a la filosofía de la liberación. Bogotá: Nueva América, 1988._______. 1492 – O encobrimento do Outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993. _______. Filosofia da libertação: crítica à ideologia da exclusão. São Paulo: Paulus, 1995._______. Filosofía de la Liberación. Bogotá: Editorial Nueva América, 1996._______. Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000. _______. Hacia una filosofia política crítica. Bilbao: Desclée, 2001._______. 20 teses de política. São Paulo: Expressão Popular, 2007.FANÓN, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.FLORES, Alberto Vivar. Antropologia da libertação latino-americana. São Paulo: Paulinas, 1991.FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974 GULDBERG, Horacio C. Filosofía de la liberación latinoamericana. México: Fondo de Cultura Económica, 1983.IFIL. Livre Filosofar: Boletim Informativo do Ifil, Ano IX, No.18, 1988.LAS CASAS, Bartolomé de. O Paraíso perdido: Brevíssima relação da destruição das Índias. Trad.: Heraldo Barbuy. 6 ed. Porto Alegre: L&PM, 1996.LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. São Paulo: Cortez, 2005.MARTI, José. Política de  nuestra América. México: Siglo XXI, 1987.SEZYSHTA, Arivaldo José e et al. Por uma terra sem males: seminário de formação para educadores e educadoras. Recife: Dom Bosco, 2003.ZEA, Leopoldo. Dependencia y liberación en la cultura Latinoamericana. México: Joaquín Mortiz, 1974.ZIMMERMANN, Roque. América Latina o não ser: uma abordagem filosófica a partir de Enrique Dussel (1962-1976). Petrópolis: Vozes: Petrópolis, 1987.


1970 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Marcelo Bruno de Rezende ◽  
Aldo Elias Kiyoshi Takano de Saidneuy ◽  
Luiz Gustavo Guedes Diaz ◽  
Marcela Balbo Rusi ◽  
Marcelo de Melo Viveiros ◽  
...  

O transplante hepático revolucionou a expectativa de vida dos pacientes com doença hepática em estágio avançado, tornando-se muitas vezes a única modalidade terapêutica efetiva para uma variedade de doenças hepáticas crônicas ou agudas irreversíveis.1-4Deve-se a C. S. Welch as primeiras tentativas de transplante hepático experimental em cães, em 1955.5 Embora a técnica de transplante hepático em humanos tenha sido descrita inicialmente em 1960,6,7 o primeiro transplante de fígado no homem foi realizado em 1963 na Universidade do Colorado em Denver (EUA) por Thomas Starzl8 em um paciente de três anos de idade com atresia de vias biliares e que foi a óbito no transoperatório por sangramento. O primeiro transplante hepático realizado em humanos com sucesso foi alcançado por esta mesma equipe em 1967 em uma criança de um ano e meio com carcinoma hepatocelular.1Desde então a técnica operatória tem sido constantemente modificada e aprimorada, sendo necessárias quase duas décadas para que o transplante hepático se consolidasse como uma alternativa terapêutica cientificamente comprovada.O Brasil entra precocemente na era dos transplantes de fígado. Em 1965, o grupo de metabologia cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo produz as primeiras pesquisas experimentais sobre transplante de fígado em cães. No dia 5 de agosto de 1968, foi realizado com sucesso técnico o primeiro transplante de fígado da América Latina no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), em um doente com 52 anos de idade, portador de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular... 


Author(s):  
Andrés Arauz
Keyword(s):  

<p>El progresismo del Ecuador enfrentó limitaciones de partida, vinculados al contexto global y regional. Desde un inicio buscó superar estas limitantes mediante políticas y acciones audaces a nivel nacional –soberanía– y a nivel regional integración–. Se caracteriza el orden económico global imperante, se describen las limitaciones de partida específicas para el progresismo del Ecuador, –la carrera económica hacia abajo vigente en la Subregión–, se detallan un grupo de medidas que se llevaron a cabo en términos de soberanía e integración, se exponen un cúmulo de limitaciones de carácter externo que se encontraron a lo largo de los procesos progresistas de Nuestra América –como la guerra económica y la guerra de la información–, se presentan una serie de errores comunes a estos procesos –especialmente a nivel de hegemonía–, y se examinan los desafíos venideros. Instancias como el Foro de Sao Paulo deben saltar a ser un instrumento político regional, con estructura orgánica regional, un frente progresista latinoamericano.</p>


Trama ◽  
2018 ◽  
Vol 14 (33) ◽  
pp. 118-129
Author(s):  
Espedito Saraiva MONTEIRO ◽  
Elisangela Alves da Silva SCAFF

Este artigo tem como objetivo analisar o processo de implementação do Programa Mais Educação na rede municipal pública de Dourados-MS, no período compreendido entre 2009 e 2015, com vistas a identificar e discutir a concepção de educação de tempo integral explicitada nesse processo. Para tanto, realizou-se pesquisa qualitativa, tendo como campo empírico as 45 escolas públicas municipais de Dourados – MS, utilizando como instrumento de coleta de dados questionário junto aos integrantes do Programa. Constata-se que a concepção de educação integral presente no Programa Mais Educação está relacionada à ampliação da jornada escolar; consequentemente, tal concepção está em consonância com a proposta preconizada pelo Programa que considera como educação integral, além de outros fatores, a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias.REFERÊNCIASARROYO, M. O direito a tempos-espaços de um justo e digno viver. In MOLL, J. et al. Caminhos da Educação Integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012.BRASIL. Portaria Normativa Interministerial n° 17, de 24 de abril de 2007. Institui o Programa Mais Educação que visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades sócio-educativas no contraturno escolar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 abr. 2007a._______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1998.________ Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. Institucionaliza o Programa Mais Educação. Brasília, DF, 2010a.________. Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, 23 dez. 1996._______. Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, 9 de janeiro de 2001. Obtido em [https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm]. Acesso em 29 de dezembro de 2016.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2008. Brasília, DF.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2009 Brasília, DF, 2009a.________. Estatuto da Criança e do Adolescente: promulgado em 13 de julho de 1990. 9ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1999b.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2013 a. Brasília, DF.________. Programa Mais Educação: passo a passo. Brasília: MEC, Secad. 2009b. Disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/passoapasso_maiseducacao.pdf. Acesso em 21 de junho de 2015.CAVALARI, R. M. F. Integralismo – ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932-1937). Bauru: EDUSC, 1999. 239 p.CAVALIERE, A.M. Escolas de tempo integral versus alunos em tempo integral. Em Aberto, v.21, p. 51-63, 2009.CARVALHO, L. M. As políticas públicas de educação sob o prisma da ação pública: esboço de uma perspectiva de análise e inventário de estudos. Currículo sem fronteiras. V. 15, n.2, p.314-333, maio/ago. 2015.COELHO, L.M. da C. História (s) de educação integral. In: MAURÍCIO, L. V. (org).: Educação Integral em Tempo Integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n° 80, 2009. p. 83-96.CEPAL. Comissão Economica Para a America Latina e Caribe. Equidad, desarrollo y ciudadanía. México, DF: CEPAL, 2000.DOURADO, L. F; OLIVEIRA, J. F. A qualidade da educação; perspectivas e desafios. Cadernos Cedes. Campinas vol. 29, n. 78, maio/ago. 2009.DOURADOS. Secretaria Municipal de Educação. Relatório de Avaliação do Programa Mais Educação. Dourados: SEMED, 2014.GADOTTI, M. Educação integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2009.LECLERC, G. F. E.; MOLL, J. Programa Mais Educação: avanços e desafios para uma estratégia indutora da Educação Integral e em tempo integral. Educar em Revista. Curitiba. nº. 45, p. 91-110, jul./set. 2012.MONTEIRO, E. S. A implementação do Programa Mais Educação no município de Dourados-MS: concepções e práticas. Dourados, MS: Universidade Federal da Grande Dourados, 2016. (Dissertação de Mestrado).O PROGRESSO. Cidade de Dourados (MS) universaliza a educação em tempo integral.  28 de Abril, 2014.PARO, V. Educação integral em tempo integral: uma concepção de educação para a Modernidade. In: COELHO, Lígia Martha C. da Costa (Org.). Educação integral em tempo integral: estudos e experiências em processo. Petrópolis, RJ: FAPERJ, 2009.RODRIGUES, C. M. L.; VIANA, L. R.; BERNARDES, J. A. O Programa Mais Educação: breve análise do contexto político e dos pressupostos teóricos. Cadernos ANPAE, v. 17, p. 1-16, 2013.ROSA, V. S. O Programa Mais Educação como Política Pública Nacional de Educação Integral. In: IX ANPEd SUL Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012, Caxias do Sul, RS. Anais: ANPEd SUL, 2012.TEIXEIRA, A. Centro Educacional Carneiro Ribeiro. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.31, n.73, jan./mar. 1959. p. 78-84. Disponível em: http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/produde.htm. Acesso em: 17 jul. 2015.UNESCO. Boletin. Proyecto principal de educacion em America Latina y Caribe. Santiago UNESCO, 1996.Recebido em 11-04-2018 e aceito em 28-08-2018.


2019 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 827
Author(s):  
João Dos Reis Silva Júnior

The text seeks the understanding of the reform of the state apparatus in Brazil and the resulting reforms of republican institutions and the regulatory processes and control of society in a frightening globalized context. It tries to show economic and political dimensions of the structural changes in the state university, the research and the science of the country, considering the relations center-periphery.ResumoO texto busca o entendimento da reforma do aparelho de Estado no Brasil e das decorrentes reformas das instituições republicanas, bem como os processos de regulação e controle da sociedade, num contexto globalizado assustador. Busca mostrar dimensões econômicas e políticas das mudanças estruturais na universidade estatal, na pesquisa e na ciência do país, considerando as relações centro-periferia.Palavras-chave: Universidade estatal no Brasil atual, Mundialização, Dependência, Subdesenvolvimento.Keywords: State University in current Brazil, Globalization, Dependency, Underdevelopment.ReferencesBRESSER-PEREIRA, Luis Carlos. Crise econômica e reforma do estado no Brasil: para uma nova interpretação da América Latina. São Paulo: Editora 34, 1996.CATANI, Afrânio Mendes; OLIVEIRA, João Ferreira de. Educação superior no Brasil: reestruturação e metamorfose das universidades públicas. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.FURTADO, Celso. A formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia Brasileira de Letras, 2007.HARVEY, David. 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo, Boitempo Editorial, 2016.LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil e outros escritos: ensaio sobre a origem, os limites e os fins verdadeiros do governo civil. Petrópolis (RJ): Vozes, 2006.MANCEBO, Deise; SILVA JÚNIOR, João dos Reis; SCHUGURENSKY, Daniel. A educação superior no Brasil diante da mundialização do capital. Educação em Revista, v. 32, n. 04, p. 205-225, 2016.MARINI, Ruy Mauro. A dialética da dependência. Tradução de Marcelo Carcanholo e Carlos Eduardo Martins. México: Editora Era, 1973.ROBERTO, Michael Joseph. The Coming of American Behemoth – the origins of fascism in The United States (1920-1940). NYC: Monthly Review Press, 2018.SADER, Emir. Ruy Mauro Marini, intelectual revolucionário. In: MARTINS, Carlos Eduardo; VALENCIA, Adrián Sotelo. América Latina e os desafios da globalização. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009.SGUISSARDI, Valdemar; SILVA JÚNIOR, João dos Reis. Trabalho intensificados nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico. São Paulo: Xamã Editora, 2009.SILVA JÚNIOR, João dos Reis; SGUISSARDI, Valdemar. As novas faces da educação superior no Brasil – reforma do Estado e mudança na produção. 2. ed. São Paulo: Cortez; Bragança Paulista: EDUSF, 2001.SILVA JÚNIOR, João dos Reis. Trabalho do professor nas federais: estranhamento e significados. Tese de Livre-docência, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.SILVA JÚNIOR, João dos Reis. The new Brazilian university: a busca por resultados comercializáveis: para quem? Bauru: Projeto Editorial Praxis, 2017.


2004 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 63-90
Author(s):  
Gláucio Ary Dillon Soares
Keyword(s):  

Estudos internacionais apontaram historicamente a tendência a uma desigualdade no fluxo internacional de informações sobre os diferentes países; alguns destes chegaram a afirmar que estas diferenças de tratamento seriam uma extensão do imperialismo ao mundo das comunicações. De outro lado, estudos estruturais têm explicado o fluxo internacional de informações primeiro a partir do conceito de distância e posteriormente de linkage, ou seja, a vinculação entre o que se publica sobre determinado país e o interesse neste por parte da população do país que publica a notícia. Este artigo procura enfrentar estas dimensões com base em estudo que avalia a presença de notícias sobre a América Latina em três importantes jornais brasileiros: Correio Braziliense, Jornal do Brasil e Folha de São Paulo no período de 1990 a 1994. Os resultados da pesquisa indicaram a alta estabilidade dos temas e dos países noticiados em jornais diferentes, o que se deve a uma hierarquia estável entre os países.


2019 ◽  
Vol 5 ◽  
pp. e019043
Author(s):  
Elisabete Monteiro da Aguiar Pereira
Keyword(s):  

O artigo apresenta o resultado de pesquisa sobre o processo de internacionalização da Universidade Estadual de Campinas, uma universidade pública do estado de São Paulo,  cuja sigla é Unicamp. O levantamento foi feito por meio de Formulário com questões abertas e os dados foram trabalhados pela metodologia qualitativa de análise de conteúdo. O objetivo do artigo foi o de apresentar a analise dos dados da Unicamp, como uma das universidades integrantes de um projeto maior de pesquisa denominado “A Internacionalização na Educação Superior em Países da América Latina, Portugal e Espanha”, desenvolvido pelo Grupo Internacional de Estudos e Pesquisa sobre Educação Superior- GIEPES. A estrutura do texto segue o esquema: Breve histórico da Unicamp; Histórico do seu processo de internacionalização; Análise da conceitualização de Internacionalização em seu projeto pedagógico institucional; Apresentação dos resultados da pesquisa sobre o atual desenvolvimento da Internacionalização.  Pelos resultados da análise sobre o entendimento e as ações da internacionalização na Unicamp, verifica-se que ela é um processo dinâmico, uma vez que, ao longo do tempo histórico vai incorporando novos elementos em sua característica e construindo um conjunto, cada vez mais integrado de princípios, demandas e ações sobre essa importante função da universidade contemporânea.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document