Dutra's World:Wealth and Family in Nineteenth-Century Rio de Janeiro

2006 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 456-457
Author(s):  
Zephyr Frank
2017 ◽  
Vol 62 (S25) ◽  
pp. 45-73 ◽  
Author(s):  
Henrique Espada Lima ◽  
Fabiane Popinigis

AbstractThis article focuses on the lives of workers in small commerce and in domestic service in nineteenth-century Rio de Janeiro. It seeks to understand both what united and what differentiated maids (criadas) and clerks (caixeiros), two types of laborers whose lives and work had much in common, and two categories of labor that, although ubiquitous, are frequently overlooked in Brazilian labor history. We consider how, together, class, gender, and race shaped the divergent trajectories ofcriadasandcaixeirosover the course of the nineteenth century, and what the legal disputes in which they were involved during that period can teach us about the shifting dynamics in labor relations in a society marked by both slavery and labor dependency more broadly. As sources for this analysis, we draw on documents produced by legal proceedings from the 1830s through the 1880s, in which men and women involved in petty commerce and domestic service presented their cases before the courts to claim their unpaid wages.


2018 ◽  
Vol 2 ◽  
pp. 160
Author(s):  
Antonio Marcos Sanseverino

A escravidão é o nexo fundamental para pensar a literatura brasileira do século XIX. Na prosa machadiana, esse nexo histórico foi evidenciado por diferentes críticos (CHALHOUB, 2003, 2012; GLEDSON, 2006; SCHWARZ, 2000). Na leitura dos jornais, desde os anos de 1870, através da leitura de anúncios, vemos o quanto a presença do escravo doméstico era fato naturalizado no cotidiano do Rio de Janeiro (FREYRE, 2012; SCHWARCZ, 1987). Amas, copeiros, cozinheiros, moleques eram anunciados como objeto de venda ou de aluguel. Não apenas o trabalho era vendido ou alugado, mas o próprio trabalhar-escravo. Essa presença cotidiana de escravos é necessária (ou não) para a compreensão dos enredos? Alguns contos machadianos que trazem à primeiro plano do conflito a presença da escravidão: “Mariana” (1871), “O caso da vara” (1899) e “Pai contra mãe” (1906). Entretanto, há um apagamento da história pessoal do escravo enquanto personagem. A expressão “cria da casa” usada para caracterizar Mariana, uma mulata que vive como fosse da família, mostra o quanto a genealogia da personagem se apaga, diluída no pertencimento à casa do dono. Palavras-chave: Machado de Assis. Escravidão. Conto. Cria da casa.ABSTRACTSlavery is the fundamental link to think of nineteenth-century Brazilian literature. In Machado’s prose, this historical nexus was evidenced by different critics (CHALHOUB, 2003, 2012, GLEDSON, 2006, SCHWARZ, 2000). In the reading of the newspapers, from the 1870s, through the reading of advertisements, we see how the presence of the domestic slave was a naturalized fact in the daily life of Rio de Janeiro (FREYRE, 2012; SCHWARCZ, 1987). Mothers, cupbearers, cooks, brats were advertised as objects for sale or rent. Not only was work sold or rented, but the work-slave itself. Is this daily presence of slaves necessary (or not) for the understanding of entanglements? Some Machado tales that bring to the forefront of the conflict the presence of slavery: “Mariana” (1871), “The case of the stick” (1899) and “Father against mother” (1906). However, there is an erasure of the slave’s personal history as a character. The expression “housekeeper” used to characterize Mariana, a mulatta who lives as if she were one of the family, shows how much the character’s genealogy is extinguished, diluted in belonging to the owner’s house.Keywords: Machado de Assis. Slavery. Tale. Of the house.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 491-508
Author(s):  
Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa

Abstract Oscar Nerval de Gouvêa was a scientist and teacher in Rio de Janeiro, Brazil, whose work spanned engineering, medicine, the social sciences, and law. This paper presents and discusses a manuscript entitled “Table of mineral classification,” which he appended to his dissertation Da receptividade mórbida , presented to the Faculty of Medicine in 1889. The foundations and features of the table provide a focus for understanding nineteenth-century mineralogy and its connections in Brazil at that time through this scientist. This text was Gouvêa’s contribution to the various mineral classification systems which have emerged from different parts of the world.


Author(s):  
Zephyr Frank

ResumoEsta análise sobre condições de vida no Rio de Janeiro, no século XIX, baseia-se em dados antropométricos e descritivos obtidos na documentação da Casa de Detenção. A pesquisa mostra que houve mudanças significativas nas alturas de presos ao longo do tempo e em função de sua cor e nacionalidade. Principalmente, houve um declínio na estatura de escravos, a partir dos nascidos nos anos 1830 e continuando ate os anos 1860, onde se interrompe o presente estudo. As diferenças entre escravos e homens livres por um lado, e entre brasileiros nativos no Rio de Janeiro e brasileiros nascidos fora da capital por outro lado, mostram que, além do declínio percebido na estatura dos escravos, houve também uma «penalidade urbana» na estatura, indicada pelo fato de serem os presos nascidos no Rio de Janeiro menos altos do que os outros presos brasileiros. Falta de alimentação, aumento no custo de vida em geral, transferência de escravos para fora da cidade depois de 1850, e epidemias urbanas eram fatores que influíam nas alturas dos presos.


2016 ◽  
Vol 13 (22) ◽  
pp. 69-88 ◽  
Author(s):  
ANDRÉ NUNES DE AZEVEDO

 A palavra progresso teve o seu campo semá¢ntico redimensionado ao longo do perá­odo da passagem da Monarquia á  República. Durante o perá­odo imperial, o valor maior a ser cultivado pela elite polá­tica brasileira era a ideia de construção de uma nação civilizada. A noção de progresso ainda se tornara autônoma á  ideia de civilização, e não se encontrava centrada na ideia de desenvolvimento material. Com o advento da República e de uma série de transformações presentes no Brasil e no Rio de Janeiro de fins do século XIX, a ideia de progresso ganha autonomia, passa a se encontrar cada vez mais centrada na perspectiva de modernização e de desenvolvimento material da sociedade brasileira e carioca.Palavras-chave: Progresso. Civilização. Rio de Janeiro. Monarquia. República.THE NOTIONS OF PROGRESS OF THE EMPIRE TO THE REPUBLIC:  recondit transformations in the same terminologyAbstract: The word progress had its semantic field changed through the period of transition from monarchy to republic. During the imperial period, the highest value to be cultivated by the Brazilian political elite was the idea of building a civilized nation. The notion of progress yet become autonomous to the idea of civilization, and was not focused on idea of material development. With the arrival of the Republic and a number of changes present in Brazil and in Rio de Janeiro in the late nineteenth century, the idea of progress become independent, and proceeds to find increasingly focused on the modernization perspective, and material development of Brazilian and carioca society.Keywords: Progress. Civilization. Rio de Janeiro. Monarchy. Republic.LOS CONCEPTOS DE PROGRESO DEL IMPERIO A LA REPÚBLICA:  transformaciones recónditas en la misma terminologá­aResumen: La palabra progreso tuvo su campo semántico cambiado a lo largo del perá­odo del pasaje de la Monarquá­a a la República. Durante el perá­odo imperial, el mayor valor a ser cultivado por la élite polá­tica brasileña era la idea de construcción una nación civilizada. La noción de progreso todavá­a se ha hecho autónoma a la idea de civilización, y no se centraba en la idea de desarrollo material. Con el advenimiento de la República y de una serie de cambios presentes en Brasil y en Rá­o de Janeiro en finales del siglo XIX, la idea de progreso obtiene autonomá­a y pasa a encontrarse cada vez más centrada en la perspectiva de modernización y de desarrollo material de la sociedad brasileña y carioca.Palabras clave: Progresso. Civilización. Rá­o de Janeiro. Monarquá­a. República.  


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document