scholarly journals Entrevista a Michael Löwy, galardonado con el Premio europeo Walter Benjamin 2020

Acta Poética ◽  
2021 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. 171-185
Author(s):  
Marc Berdet ◽  

Professor Marc Berdet gets into a dialogue with the brasilian-french thinker Michael Löwy, to establish the origin of his career; authors who have influenced his theoretical work such as Walter Benjamin and Max Weber, Karl Marx, Gersom Scholem, Georges Sorel, André Breton, Auguste Blanqui, Anna Zeghers, José Carlos Mariátegui, Charles Fourier, among others; and the evolution of a reflection that touches both European and Latin American critical thought.

2021 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 41
Author(s):  
Letícia Campos de Resende

Resumo: Este artigo tem o objetivo de fazer uma reflexão sobre o livro Journal du dehors, de Annie Ernaux (2012), à luz principalmente de algumas reflexões de Walter Benjamin (1989, 1993, 2019) sobre a montagem literária no volume II das Passagens (Das Passagen-Werk). Comparo o trabalho da autora ao trabalho de uma trapeira e flâneuse do fim do século XX, que vai buscar, em outras formas de mediação, uma nova compreensão do capitalismo e das manifestações da economia na cultura. Ao longo do artigo, tentei realizar uma assemblage de reflexões fragmentárias sobre obras literárias direta ou indiretamente relacionadas ao meu objeto de estudo. Assim, começo o texto apresentando uma reflexão rápida sobre as figuras do trapeiro (chiffonnier) e do flâneur em Baudelaire e, em seguida, passo a Journal du dehors, intercalando a essa análise um breve comentário sobre Nadja, de André Breton (2011), que, além de citada por Ernaux (2012), se aproxima temática e formalmente de Journal du dehors.Palavras-chave: montagem literária; Annie Ernaux; Walter Benjamin.Abstract: This article aims to analyze the book Journal du dehors, by Arnie Ernaux (2012), in light of Walter Benjamin’s (1989, 1993, 2019) reflections on the “literary montage”, as expressed in the second volume of his unfinished work Passages (Das Passagen-Werk). I will attempt to compare Ernaux’s work to that of a “chiffonnière” and “flâneuse” from the XXth century, who goes in search of a new understanding of capitalism and of economy’s manifestation in culture through different ways of mediation. This article takes the form of an “assemblage” of fragmentary reflections on other works of literature that could potentially be associated to Journal du dehors. I begin my text briefly reflecting on how the chiffonnier and the flâneur are presented in Baudelaire’s poetry. I then go on to analyze Journal du dehors, interspersing my analysis with a brief commentary on André Breton’s (2011) Nadja, not only because it is mentioned in Ernaux’s text (2012), but also because its structure and themes can be associated to those of Journal du dehors.Keywords: literary montage; Annie Ernaux; Walter Benjamin.


Author(s):  
Fabián Ludueña Romandini

This article tackles the problem of understanding money and economy with non-economic analytical categories. The first part is devoted to point out the differences between the exclusively economic approaches to money and the recent research, from anthropology to philosophy, that has laid stress on the political and religious aspects of the monetary phenomenon. The second part is focused on Georg Simmel’s fundamental contributions to a philosophical comprehension of money. Finally, a fragment by Walter Benjamin is the point of departure to consider the religious and political aspects of modern capitalism and their relationships with the works of Karl Marx, Ernst Troeltsch and Max Weber.


2020 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 55
Author(s):  
Bárbara Bergamaschi Novaes

Resumo: A partir de uma análise seletiva de oito fotomontagens do livro “Pintura em pânico” (1943) de Jorge de Lima traçamos correspondências entre as imagens do poeta alagoano, a iconografia barroca e alegórica estudada por Walter Benjamin, e as tópicas privilegiadas pelos artistas surrealistas europeus. Veremos como a praxis e os procedimentos criativos de Lima bebem das fontes dos artistas da vanguarda francesa do início do século XX, ecoando as investigações empreendidas pelo movimento encabeçado por André Breton e Georges Bataille – que, por sua vez, se configurou, nas palavras do crítico Ronaldo Brito, como: “uma tentativa heróica de atacar o cogito cartesiano” e “denunciar a falência do projeto moderno”. Para tal nos apoiaremos nas preposições, escritos e obras destes escritores supracitados, bem como nas trocas epistolares entre os poetas, Murilo Mendes e Jorge de Lima, bem como a relação de ambos com o pintor Ismael Nery.Palavras chave: Surrealismo no Brasil; artes visuais; vanguardas modernas; fotografia.Abstract: From a selective analysis approach of eight photomontages of Jorge de Lima’s book “Pintura em Pânico” (1943), we point to several correspondences between the photo-collage images of the Alagoan poet, and the baroque and allegorical iconography studied by Walter Benjamin, as well as the themes favored by surrealist’s french artists. We will regard how Lima’s creative praxis and procedures had nourished from the early-20th-century French avant-garde surrealist artists, echoing the investigations undertaken by the movement headed by André Breton and Georges Bataille – described by art critic Ronaldo Ronaldo Brito as: “a heroic attempt to attack the Cartesian Cogito” and “denounce the bankruptcy of the modern project”. For such can we will base our analysis on the writings and works of Surrealism movement members, as well as in the epistolary exchanges between poet Murilo Mendes, Jorge de Lima and the painter Ismael Nery.Keywords: Surrealism in Brazil; visual arts; modern avant-garde; photography.


Em Tese ◽  
2017 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 266
Author(s):  
Lucas Toledo de Andrade

Esse artigo pretende investigar as relações entre mito e literatura trazidas pelo movimento surrealista, bem como o conceito de iluminação profana, oriundo dos estudos de Walter Benjamin a respeito dessa vanguarda. Para isso pretende-se abordar algumas criações elaboradas por importantes nomes do surrealismo, como é o caso de André Breton e Louis Aragon, por meio de uma leitura que tratará da possibilidade da criação de uma mitologia moderna e da relação disso com a ideia de iluminação profana, em obras como Nadja e Camponês de Paris, ambas de 1928, além disso, busca-se tratar do modo como o uso dos mitos, ressignificados na modernidade, por meio da aproximação entre arte e vida, permitiria um novo olhar do homem para o seu tempo e para o mundo que o rodeava, o que poderia, em última instância, revelar caminhos que levariam a transformação e ao reencantamento da realidade.  


Author(s):  
Ramaiana Freire Cardinali ◽  
Christian Ingo Lenz Dunker
Keyword(s):  

Este artigo traz uma leitura interdisciplinar de Nadja, romance escrito por André Breton em 1928, a partir das concepções de realidade propostas pelos surrealistas e pela psicanálise. No surrealismo, através da critica ao realismo, surge o conceito de surreal, com o qual artistas passaram a se exprimir em produções artísticas e em uma conduta particular de vida no pós-guerra. Na psicanálise, Freud foi levado a superar a dicotomia entre interno/externo, assim como entre normal/patológico, implicando, com isso, uma nova concepção de realidade, que posteriormente foi reformulada por Lacan sob o conceito de real. Esta leitura traz como decorrência a denúncia ao conformismo e a superação das falsas dicotomias, ensejando, tanto com a psicanálise quanto com o surrealismo, uma transformação na práxis do sujeito.


2005 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 17
Author(s):  
Alzira Lobo de Arruda Campos

As ciências humanas discutiram a questão da interdisciplinaridade ao longo do século XX. Mas, já no século anterior, figuras notáveis, como Wilhelm Dilthey e Karl Marx, questionavam-se sobre os paradigmas monistas da explicação e da compreensão. Interrogação reproduzida, entre muitos, por Sigmund Freud, Max Weber, Claude Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Michel Serres. Em Educação, o grupo de Doutorado em Ciências da Educação, de Paris VIII, há 30 anos adotou a multirreferencialidade como metodologia hegemônica.


2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 9-31
Author(s):  
Arivaldo Sezyshta

Resumo: Este artigo tem por objeto apresentar a Filosofia Política Crítica da Libertação em Enrique Dussel, analisando sua gênese e evolução e mostrando a influência decisiva da filosofia da práxis de Karl Marx para esse pensamento, em especial a partir do conceito de exterioridade, entendida como sendo o âmbito onde o outro se revela, onde permanece livre em seu ser distinto. A exterioridade, precisamente, é tida pela Filosofia da Libertação como a categoria principal do legado marxiano e pressuposto teórico fundamental, que viabiliza o discurso de Dussel, sobretudo na opção radical pela vítima, marca de seu pensamento filosófico. Mediante isso, aqui se assume a tese de que há em Dussel uma parcialidade pela vítima: seu pensamento está construído, propositalmente, em favor da vítima. O esforço deste trabalho é o de mostrar que a opção pela vítima será o fio condutor de todo seu pensar, o que cobra da Filosofia da Libertação uma pretensão crítica de pensamento, fazendo com que o labor filosófico seja desafiado e provocado pela necessidade real de auxiliar a vítima, exigência do povo latino-americano em seu caminho de libertação. Em termos de resultado, para além da importância atual do pensamento marxiano para a compreensão da realidade e a crítica ao capitalismo, ressalta-se a relevância teórico-prática do pensamento dusseliano para a Filosofia Política como um todo, pelas suas contribuições no cenário contemporâneo, pela coragem em apontar em direção a outra sociedade, trans-moderna e transcapitalista, já em curso nas práticas coletivas de Bem Viver.Palavras-chaves: Filosofia. Libertação. Enrique Dussel. Bem Viver. Abstract: This article aims to present the Critical Political Philosophy of Liberation in Enrique Dussel, analysing its genesis and evolution and showing the decisive influence of Karl Marx’s philosophy to his thought. Especially from his concept of exteriority, understood as being the space where the other reveals itself, where it remains free in its distinct being. The Externality, precisely, is considered by the Philosophy of Liberation as the main category of the Marxian legacy. It is the fundamental theoretical presupposition, which makes Dussel's speech possible, mainly in the radical choice for the victim, the hallmark of his philosophical thought. Hereby the assumption is made that there is in Dussel a partiality for the victim: his thought is purposely constructed in favour of the victim. The effort of this work is to show that the option for the victim will be the guiding thread of all his thinking, which demands from the Philosophy of Liberation a critical pretension of thought. Thus, causing the philosophical work to be challenged and provoked by the real need to help the victim, the demand of the Latin American people in their way of liberation. In addition to the current importance of Marxian thought for the understanding of reality and the critique of capitalism, the theoreticalpractical relevance of Dusselian thought for Political Philosophy as a whole is emphasized by its contributions in the contemporary scenario, by the courage to point towards another society, trans-modern and transcapitalist, already under way in the collective practices of Well Living.Keywords: Philosophy. Release. Enrique Dussel. Well living. REFERÊNCIAS   ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.ARGOTE, Gérman Marquínez. Ensayo Preliminar y Bibliografia. In: DUSSEL, Enrique. Filosofia de la liberación latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979.BOULAGA, Eboussi. La crise Du Muntu: authenticité africaine Et philosophie. Paris: Présence Africaine, 1977.CALDERA, Alejandro Serrano. Filosofia e crise: pela filosofia latinoamericana. Petrópolis: Vozes, 1984.CAIO, José Sotero. Manifesto-Declaração do Rio de Janeiro/1993. In: PIRES, Cecília Pinto (Org.) Vozes silenciadas: ensaios de ética e filosofia política. Ijuí: Editora Inijuí, 2003, p.263-271.CASALLA, Mario Carlos. Razón y liberación: notas para una filosofia latinoamericana. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973.DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação - na América Latina. São Paulo: Loyola, 1977._______. Filosofia de la Liberación Latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979._______. Para uma ética da libertação latino-americana III: eticidade e moralidade. São Paulo: Loyola, 1982._______. Filosofía de la producción. Bogotá: Editorial Nueva América, 1984._______. Ética comunitária. Madrid, Ediciones Paulinas, 1986._______. Introdución a la filosofía de la liberación. Bogotá: Nueva América, 1988._______. 1492 – O encobrimento do Outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993. _______. Filosofia da libertação: crítica à ideologia da exclusão. São Paulo: Paulus, 1995._______. Filosofía de la Liberación. Bogotá: Editorial Nueva América, 1996._______. Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000. _______. Hacia una filosofia política crítica. Bilbao: Desclée, 2001._______. 20 teses de política. São Paulo: Expressão Popular, 2007.FANÓN, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.FLORES, Alberto Vivar. Antropologia da libertação latino-americana. São Paulo: Paulinas, 1991.FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974 GULDBERG, Horacio C. Filosofía de la liberación latinoamericana. México: Fondo de Cultura Económica, 1983.IFIL. Livre Filosofar: Boletim Informativo do Ifil, Ano IX, No.18, 1988.LAS CASAS, Bartolomé de. O Paraíso perdido: Brevíssima relação da destruição das Índias. Trad.: Heraldo Barbuy. 6 ed. Porto Alegre: L&PM, 1996.LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. São Paulo: Cortez, 2005.MARTI, José. Política de  nuestra América. México: Siglo XXI, 1987.SEZYSHTA, Arivaldo José e et al. Por uma terra sem males: seminário de formação para educadores e educadoras. Recife: Dom Bosco, 2003.ZEA, Leopoldo. Dependencia y liberación en la cultura Latinoamericana. México: Joaquín Mortiz, 1974.ZIMMERMANN, Roque. América Latina o não ser: uma abordagem filosófica a partir de Enrique Dussel (1962-1976). Petrópolis: Vozes: Petrópolis, 1987.


Author(s):  
Gabriela Cruz

Grand Illusion is a new history of grand opera as an art of illusion facilitated by the introduction of gaslight illumination at the Académie Royale de Musique (Paris) in the 1820s. It contends that gas lighting and the technologies of illusion used in the theater after the 1820s spurred the development of a new lyrical art, attentive to the conditions of darkness and radiance, and inspired by the model of phantasmagoria. Karl Marx, Walter Benjamin, and Theodor Adorno have used the concept of phantasmagoria to arrive at a philosophical understanding of modern life as total spectacle, in which the appearance of things supplants their reality. The book argues that the Académie became an early laboratory for this historical process of commodification, for the transformation of opera into an audio-visual spectacle delivering dream-like images. It shows that this transformation began in Paris and then defined opera after the mid-century. In the hands of Giacomo Meyerbeer (Robert le diable, L’Africaine), Richard Wagner (Der fliegende Holländer, Lohengrin, and Tristan und Isolde), and Giuseppe Verdi (Aida), opera became an expanded form of phantasmagoria.


1984 ◽  
Vol 1 (4) ◽  
pp. 98
Author(s):  
Eric H. Deudon ◽  
Andre Breton ◽  
Jean-Pierre Cauvin ◽  
Mary Ann Caws
Keyword(s):  

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