scholarly journals Tremorgenic syndrome in suckling lambs due to poisoning by Ipomoea asarifolia

2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
pp. 123-127
Author(s):  
Givaldo Silva Filho ◽  
Hisadora Chaves ◽  
Juceli Oliveira ◽  
José Santos ◽  
João Silva ◽  
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Keyword(s):  
1977 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 15-22 ◽  
Author(s):  
C. Ronald Carrol
Keyword(s):  

Resumo O besouro Slolas sp. (família Chrysomelidae), herbívoro tanto quando larva como adulto, preda a trepadeira Ipomoea asarifolia. Ao redor de Manaus, em média 86% de seus agrupamentos de ovos foram completamente parasitados pela vespa Emersonella neveipes (Eulophideae). A vespa é forética em besouros fêmeas. Em comparação com besouros do campo que não possuem vespas foréticas, os besouros em associação com vespas apresentam as seguintes características: (1) produziram ovos mais cedo, (2) produziram mais agrupamentos de ovos e (3) tiveram esperança de vida, em laboratório, mais curta. E. neveipes também ataca Chelymorphe cassidea. Como Stolas sp. não se alimenta de folhagem de batata-doce e não ocorre em campo onde há batata-doce, poderia ser um hospedeiro substituto, inofensivo e útil. para o Emersonella neveipes. Como algumas espécies de Convolvulaceae são importantes ervas daninhas para as plantações, os besouros Cassidenae, que comem a sua folhagem, podem ter um papel útil na supressão dessas ervas daninhas. Qualquer programa de controle biológico, para a supressão das pestes que atacam a batata-doce, deve favorecer a proliferação das ervas daninhas nocivas que sejam controladas pela fauna herbívora das batatas-doces.


2008 ◽  
Vol 28 (10) ◽  
pp. 488-494 ◽  
Author(s):  
José A.S. Araújo ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
Rosane M.T. Medeiros ◽  
Mauro P. Soares ◽  
Diego M. Oliveira ◽  
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Keyword(s):  

Ipomoea asarifolia causa uma síndrome tremorgênica em ovinos, caprinos, bovinos e búfalos. Este experimento teve como objetivos determinar a toxicidade para caprinos de I. asarifolia verde, colhidas nas épocas de chuva e de estiagem, e da planta seca triturada, determinar a toxicidade da planta para ovinos, e determinar se o princípio ativo da planta é eliminado pelo leite em doses tóxicas para os cordeiros. No primeiro experimento a planta fresca colhida na época de estiagem e na época de chuvas foi administrada a 16 caprinos. A planta colhida na estiagem foi tóxica na dose diária de 5 e 10g por kg de peso animal (g/kg). A planta colhida na época de chuva foi tóxica na dose diária de 20 e 30g/kg, demonstrando que a planta é mais tóxica durante o período seco. A planta seca, colhida na época de estiagem foi administrada a 9 caprinos em doses diárias de 1.7, 2, 3.4 e 5.1g/kg. Doses de 3, 4 e 5.1g/kg causaram sinais clínicos, demonstrando que a planta mantém a toxicidade após a secagem. A planta fresca colhida na época de estiagem e na época de chuvas foi administrada a 10 ovinos. A planta colhida na estiagem foi tóxica na dose diária de 5g/kg e na época de chuva foi tóxica nas doses de 10 e 20g/kg. Estes resultados sugerem a maior susceptibilidade dos ovinos à intoxicação do que os caprinos. Como alguns produtores mencionam que cordeiros lactentes que não estão pastando se intoxicam através do leite, I. asarifolia foi administrada diariamente nas doses de 2.5, 5 e 10g/kg a 5 ovelhas, a partir do dia do parto (2 ovelhas), do último dia de prenhez (1 ovelha) e 60 dias antes da parição (2 ovelhas). As ovelhas, mas não os cordeiros, apresentaram sinais clínicos, sugerindo que o princípio ativo da planta não é eliminado no leite ou colostro em doses tóxicas para os cordeiros. Em um ovino eutanasiado não foram observadas lesões macroscópicas nem histológicas. Os achados ultra-estruturais mais significativos foram encontrados nos dendritos das células de Purkinje e incluíam tumefação, decréscimo ou ausência das espículas dendríticas, diminuição ou ausência de neurotúbulos e neurofilamentos, vacuolizações do dendroplasma, tumefação do retículo endoplasmático liso e inclusões eletro-densas no dendroplasma. Tumefação dos processos astrocitários era bastante evidente. Sugere-se que essas alterações, que provavelmente constituam um mecanismo de defesa neuronal, sejam resultado dos tremores induzidos pela substância ou substâncias tóxicas contidas na planta, com liberação de glutamato no espaço extracelular que causa excitotoxicidade.


2009 ◽  
Vol 29 (11) ◽  
pp. 919-924 ◽  
Author(s):  
Tales S. Assis ◽  
Rosane M.T. Medeiros ◽  
José Allan S. de Araújo ◽  
Antônio F.M. Dantas ◽  
Franklin Riet-Correa

Foi realizado um levantamento das intoxicações por plantas em 20 municípios do Sertão Paraibano, onde foram entrevistados 50 produtores e 11 médicos veterinários. De acordo com o levantamento realizado, Ipomoea asarifolia e Mascagnia rigida são as intoxicações mais importantes. Indigofera suffruticosa, as plantas cianogênicas (Sorghum vulgare, Piptadenia macrocarpa e Manihot spp.), Mimosa tenuiflora, Aspidosperma pyrifolium e Crotalaria retusa são plantas importantes como causa de intoxicações na região. Os entrevistados relataram casos esporádicos de intoxicação por Ricinus communis, Enterolobium contortisiliquum, Prosopis juliflorae Brachiaria decumbens. Ziziphus joazeiro, Passiflora sp., Caesalpina ferrea e Crescentia cujete foram mencionadas como causa de abortos em ruminantes. Frutos de Crescentia cujete foram administrados a duas cabras prenhes causando mortalidade perinatal e abortos. As cascas de feijão (Phaseolus vulgaris e Vigna unguiculata) e as folhas de Licania rigida (oiticica) são associadas à sobrecarga ruminal em bovinos. As frutas de Mangifera indica (manga)e Anacardium occidentale (cajú) são responsabilizadas por causarem intoxicação etílica. Dalechampia sp. e Croton sp. foram citadas pelos entrevistados como possíveis plantas tóxicas, que ainda não tiveram sua toxicidade comprovada.


2018 ◽  
Vol 19 (12) ◽  
pp. 4016 ◽  
Author(s):  
Valéria da Silva ◽  
Aurigena de Araújo ◽  
Daline Araújo ◽  
Maíra Lima ◽  
Roseane Vasconcelos ◽  
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Inflammatory bowel disease is triggered by an uncontrolled immune response associated with genetic, environmental, and intestinal microbiota imbalance. Ipomoea asarifolia (IA), popularly known as “salsa” or “brave salsa”, belongs to the Convolvulaceae family. The aim of this approach was to study the preventive effect of IA aqueous extract in 2,4-dinitrobenzene sulfonic acid (DNBS)-induced colitis in rats. Rats pretreated with IA extract or sulfasalazine (SSZ) received intracolonic instillation of DNBS in 50% ethanol (v/v). IA extract presented a protective effect against intestinal inflammation, with improvement in the disease activity index and macroscopic damage. IA or SSZ significantly reduced myeloperoxidase activity, and also down-regulation of the gene expression of JNK1, NF-κβ-p65, STAT3, and decreased levels of TNFα, IL-1β, and increased IL-10, associated with a significant improvement of oxidative stress, in addition to a reduction in MDA and an increase of glutathione in colonic tissue. The protective effect of the extract was also confirmed in histological evaluation, showing preservation of the colonic cytoarchitecture. Immunohistochemical analysis revealed down-regulation of NF-κβ-p65, iNOS, IL-17, and up-regulation of SOCs-1 and MUC-2. IA extract presents antioxidant and anti-inflammatory intestinal properties, and proved to be a potential application for preventing damage induced by DNBS.


2010 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 13-20 ◽  
Author(s):  
Tales S. Assis ◽  
Rosane M.T. Medeiros ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
Glauco J.N. Galiza ◽  
Antônio F.M. Dantas ◽  
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Foi realizado um levantamento dos surtos de intoxicações por plantas em ruminantes e equinos diagnosticados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV), do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, no período de 2000-2007. Em bovinos 7,4% dos diagnósticos realizados pelo LPV foram intoxicações por plantas. Foram diagnosticadas intoxicações por Centhraterum brachylepis (um surto), Brachiaria spp. (um surto), Crotalaria retusa (dois surtos), Ipomoea batatas (um surto), Marsdenia sp. (um surto), gramíneas contendo nitratos e nitritos (um surto por Echinochloa polystachya e dois surtos por Pennisetum purpureum), Palicourea aeneofusca (um surto), Prosopis juliflora (três surtos), Nerium oleander (um surto) e Mimosa tenuiflora (sete surtos). Na espécie ovina 13% dos diagnósticos foram intoxicações por plantas. Os surtos foram causados por Ipomoea asarifolia (quatro surtos), Brachiaria spp. (três surtos), Crotalaria retusa (dois surtos), Tephrosia cinerea (dois surtos), Panicum dichotomiflorum (um surto), Mascagnia rigida (um surto) e malformações associadas à ingestão de Mimosa tenuiflora (20 surtos). Nos caprinos, 6,4% dos diagnósticos corresponderam à intoxicação por plantas. Sete surtos foram causados por Mimosa tenuiflora, um por Ipomoea asarifolia, um por Ipomoea carnea, um por Ipomoea riedelli, três por Prosopis juliflora, um por Arrabidaea corallina, dois por Aspidosperma pyrifolium, dois por Turbina cordata e um por Opuntia ficus-indica. Na espécie equina 14% das doenças diagnosticadas foram devidas a intoxicações por plantas, sendo 12 surtos por Crotalaria retusa e um por Turbina cordata. As perdas na Paraíba por plantas tóxicas são estimadas em 3.895 bovinos, 8.374 ovinos, 6.390 caprinos e 366 equinos, que representam uma perda econômica anual, por morte de animais, de R$ 2.733.097,00. São relatados alguns aspectos epidemiológicos, sinais clínicos e patologia de surtos de intoxicação por Crotalaria retusa em bovinos, Brachiaria spp. em ovinos, Prosopis juliflora em bovinos e caprinos, Nerium oleander em bovinos, Opuntia ficus-indica em caprinos e Turbina cordata em equinos e caprinos.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 253
Author(s):  
S Shehu ◽  
R.S.U. Wasagu ◽  
S.A. Anka ◽  
J.C. Okoro ◽  
Y Saidu

2019 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 301
Author(s):  
J.C. Okoro ◽  
S. Shehu ◽  
R.S.U. Wasagu ◽  
Y. Saidu ◽  
S.A. Anka

2017 ◽  
Vol 28 (5) ◽  
pp. 3009-3019 ◽  
Author(s):  
Jamal M. Khaled ◽  
Naiyf S. Alharbi ◽  
Shine Kadaikunnan ◽  
Ahmed S. Alobaidi ◽  
Mohammed N. Al-Anbr ◽  
...  

2003 ◽  
Vol 64 (8) ◽  
pp. 1395-1399 ◽  
Author(s):  
Eloi Pale ◽  
Marie Kouda-Bonafos ◽  
Mouhoussine Nacro ◽  
Maurice Vanhaelen ◽  
Renée Vanhaelen-Fastré
Keyword(s):  

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