scholarly journals Introdução à filosofia

2019 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 83-98
Author(s):  
Diogo Barros Bogéa BOGÉA

Resumo: Texto de introdução à filosofia, com ênfase na noção de “espanto”, que, segundo Platão e Aristóteles, constituía do pathos fundamental do pensamento filosófico. Arrancando-nos do fluxo automático da vida cotidiana, o “espanto” abre a possibilidade de colocarmos em questão tudo aquilo que tomávamos tranquilamente como “certo” e “verdadeiro”. Trazendo em nosso auxílio pensadores tais como Nietzsche, Heidegger, Hannah Arendt e Ortega y Gasset, procuraremos demonstrar em que sentido o pathos do “espanto” e o enfrentamento das grandes questões existenciais humanas constituem o fundo da autêntica prática filosófica. Palavras-chave: Filosofia. Espanto. Questões existenciais.   Abstract: Introductory text to Philosophy, with emphasis on the notion of "wonder", which, according to Plato and Aristotle, constituted the fundamental pathos of philosophical thought. Pulling us out from the automatic flow of everyday life, the "wonder" opens the possibility of questioning all that we took quietly as "right" and "true". Bringing to our aid such thinkers as Nietzsche, Heidegger, Hannah Arendt and Ortega y Gasset, we will try to demonstrate in what sense the pathos of "wonder" and the confrontation of the great human existential questions constitute the bottom of the authentic philosophical practice. Keywords: Philosophy. Wonder. Existential questions.   REFERÊNCIAS ARENDT, H. A vida do Espírito. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; UFRJ, 1992. COSTA, J. S. da. A origem da Filosofia. In: CABRAL, Alexandre Marques; SAMPAIO, Juliana Lira; BITTENCOURT, Renato Nunes; BARROS, Tiago Mota da Silva. Filosofia: um panorama histórico-temático. Rio de Janeiro: Mauad, 2013. DELEUZE, G; GUATTARI, F. Mil Platôs I. São Paulo: 34, 2000. DELEUZE, G; GUATTARI, F. O Anti-Édipo. São Paulo: 34, 2010. DI GIORGI, F. Os caminhos do desejo. In: NOVAES, Adauto. O desejo. São Paulo: Cia das Letras, 1990. FAETONTE, C. A; PAMPLONA, F. Nova Ode Mundial. Niterói, 2014. HEIDEGGER, M. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2009. HEIDEGGER, M. Que é isto – a Filosofia?. In: HEIDEGGER, M. Conferências e escritos filosóficos. São Paulo: Abril, 1973. HEIDEGGER, M. O que chamamos pensar?. Tradução: Edgar Lyra. Ainda não publicado. LYNCH, D. Cidade dos Sonhos (Filme). Mulholland Drive. EUA, 2001. LYOTARD, J. F. Por que filosofar?. São Paulo: Parábola, 2013. MAGNO, MD. A psicanálise, novamente. Rio de Janeiro: Novamente, 2004. MAGNO, MD. Revirão. Rio de Janeiro: NovaMente, 2003. NIETZSCHE, F. Assim falava Zaratustra. São Paulo: Cia das Letras, 2011 NIETZSCHE, F. Ecce Homo. São Paulo: Cia das Letras, 2008 NIETZSCHE, F. Além do Bem e do Mal. São Paulo: Cia das Letras, 2005 NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. São Paulo: Cia das Letras, 2001 PESSOA, F. Ode Marítima. Orpheu nº 2. Lisboa, Abr-Jun 2015 PIRANDELLO, L. Um, Nenhum e Cem mil. Rio de Janeiro: Cosac-Naify, s/d PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Coleção Os Pensadores). SHAKESPEARE, W. As you like it. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Flávia Rocha Carniel ◽  
Marcus Vinicius da Cunha

The aim of this work is to examine the intellectual production of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne, relating data from his biography and the events of his time to his most outstanding work, Essays. It is considered that the theoretical elaborations of an individual, as well as the linguistic forms created by him to express them, derive from events in the physical world – including their derivations of social and cultural order – and as such should be investigated. The origin of this methodological conception is sought in Ancient philosophy, especially in the Sophists, investigation that provides the parameters for analyzing the specific case of Montaigne.Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a produção intelectual do filósofo renascentista Michel de Montaigne, relacionando dados de sua biografia e dos acontecimentos de sua época à sua mais destacada obra, Ensaios. Considera-se que as elaborações teóricas de um indivíduo, bem como as formas linguísticas por ele criadas para exprimi-las, decorrem de eventos do mundo físico – no que se incluem as suas derivações de ordem social e cultural –, e como tal devem ser investigadas. A origem dessa concepção metodológica é buscada na filosofia antiga, principalmente nos Sofistas, investigação que fornece os parâmetros para analisar o caso específico de Montaigne.Palavras-chave: Montaigne, Sofística, Filosofia da EducaçãoKeywords: Montaigne, Sophistry, Philosophy of EducationReferencesARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2002.ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2011.BAKEWELL, Sarah. Como viver: ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. 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Compor a vontade de poder: John Dewey sobre a educac?a?o reto?rica para uma democracia radical. Educacão e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 12, n. 28, p. 164-183, 2015.DUPRE?EL, Euge?ne. Les Sophistes: Protagoras, Gorgias, Prodicus, Hippias. Neuchatel: E?ditions du Griffon, 1948.EVA, Luiz Antônio Alves. A figura do filósofo: ceticismo e subjetividade em Montaigne. São Paulo: Loyola, 2007.FRAMPTON, Saul. Quando brinco com a minha gata, como sei que ela não está brincando comigo?: Montaigne e o estar em contato com a vida. Tradução Marina Slade. Rio de Janeiro: DIFEL, 2013.KERFERD, George Briscoe. O movimento sofista. Traduc?a?o de Margarida Oliva. Sa?o Paulo: Loyola, 2003.LANGER, Ullrich. Montaigne’s political and religious context. In: LANGER, U. (Org.) The Cambridge Companion to Montaigne. New York, Cambridge University, 2005. p. 9-26.LEMGRUBER, Márcio Silveira. Quando o mundo se tornou um labirinto aberto. 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2019 ◽  
Vol 8 (11) ◽  
Author(s):  
Angelo de Camargo Dalben ◽  
Rubens Beçak

Este estudo apresenta como se encontra estruturada a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres no Município de Araçatuba. Para tanto, retoma o processo de consolidação internacional dos direitos humanos das mulheres ao longo da segunda metade do século XX e o caso de litigância estratégica perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em que houve o reconhecimento da responsabilidade do Brasil pela violação de direitos de Maria da Penha Fernandes. Com isso demonstra como surgiu a Lei 11.340/06 e todas as políticas governamentais posteriores, especialmente a de combate à violência, expondo os desafios para sua integral implementação.  Descritores: Direitos Humanos; Política Pública; Violência contra a Mulher.ReferênciasAlves JAL. Os direitos humanos como tema global. São Paulo: Perspectiva; 2015.Brasil. Decreto n. 591, de 6 de julho de 1992. Promulga o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm. Acesso em: 2 dez. 2018.Brasil. Decreto n. 592, de 6 de julho de 1992. Promulga o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm. Acesso em: 2 dez. 2018.Brasil. Decreto n. 1.973, de 1º de agosto de 1996. Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 1994. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/D1973.htm. Acesso em: 2 dez. 2018.Brasil. Decreto n. 4.377, de 13 de setembro de 2002. Promulga a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4377.htm. Acesso em: 2 dez. 2018.Brasil. Decreto n. 19.841, de 22 de outubro de 1945. Promulga a Carta das Nações Unidas. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d19841.htm. Acesso em: 2 dez. 2018.Brasil. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm. Acesso em: 2 dez. 2018.Brasil. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Ideal Gráfica e Editora: Brasília, 2011. Disponível em: http://www.spm.gov.br/sobre/publicacoes/ publicacoes/2011/rede-de-enfrentamento. Acesso em: 2 dez. 2018.Cerqueira D (coord.). Atlas da Violência 2018. Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=33410&Itemid=432. Acesso em 2 dez. 208.Defensoria Pública do Estado de São Paulo. 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Disponível em: https://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf. Acesso em: 19 nov. 2018.Organização das Nações Unidas. Comitê de Eliminação da Discriminação contra a Mulher. Recomendação Geral n. 19. Adotada na 17ª Sessão, 1992. Disponível em: https://www.ohchr.org/EN/HRBodies/CEDAW/Pages/Recommendations.aspx. Acesso em: 2 dez. 2018.Organização dos Estados Americanos. Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Informe 54/01. Caso 12.051, Maria da Penha Fernandes v. Brasil. Julgado em 16 abril 2001. Disponível em: https://cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm#_ftnref19. Acesso em: 19 nov. 2018.Piovesan F. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 13 ed., rev. e atual. São Paulo, Saraiva, 2012.Piovesan F. Temas de Direitos Humanos. 3 ed. São Paulo: Saraiva; 2009.Ramos AC. Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem Internacional. 5. ed. São Paulo: Saraiva; 2015.Severi FC (org.). Relatório NAJURP: Direitos Humanos das Mulheres. Ribeirão Preto: Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; 2017.Severi FC. Enfrentamento à violência contra as mulheres e à domesticação da Lei Maria da Penha: elementos do projeto jurídico feminista no Brasil [tese]. Ribeirão Preto: Faculdade de Direito de Ribeirão Preto –USP; 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/107/tde-22062017-093152/pt-br.php. Acesso em 2 dez. 2018.Weis C. Direitos Humanos Contemporâneos. São Paulo: Malheiros; 2006.


Trama ◽  
2020 ◽  
Vol 16 (39) ◽  
pp. 54-64
Author(s):  
Talita Santos MENEZES

Este trabalho tem como objetivo verificar se há variação na compreensão de textos acadêmicos que integram mais ou menos recursos multimodais. Tendo em vista que recursos gráficos, espaciais e ilustrativos, agregados a informações verbais, tornam o texto acadêmico um produto multimodal, torna-se válido investigar a influência de tais recursos na leitura de estudantes universitários que lidam com esse tipo de texto. O estudo assume um caráter descritivo, bem como uma abordagem quantiqualitativa, sendo classificado como bibliográfico e de campo. O referencial teórico é pautado, fundamentalmente, em pressupostos defendidos por Elias e Silva (2018), Kleiman (2016), Luz (2010), Mayer (2005), Padilla (2018), entre outros. Além disso, o trabalho traz resultados de um estudo de campo de caráter exploratório. Tal estudo consistiu em um pré-teste realizado com graduandos da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A pesquisa demonstrou que recursos multimodais como ilustrações, por exemplo, podem gerar três tipos de efeito sobre a leitura de um texto acadêmico, isto é, elas podem auxiliar na melhor compreensão do conteúdo e localização de informações específicas; podem apenas acompanhar a informação verbal, de sorte que esta pode ser preponderante para o entendimento de um assunto; e, de certa forma, podem gerar algum tipo de dificuldade para o leitor integrar a informação verbal à visual, e, consequentemente, interpretar um dado.Recebido em: 27-04-2020Revisões requeridas em: 15-05-2020Aceito em: 18-05-2020REFERÊNCIAS:ARAÚJO, Júlio; PIMENTA, Alcilene Aguiar. Aspectos multimodais da escrita acadêmica em pôsteres de bolsistas da UFC: a construção de significados nesse gênero.  E-Scrita: revista do Curso de Letras da UNIABEU, Nilópolis, v.5, n. 2, p. 106-122, maio/ago. 2014. Disponível em: https://bit.ly/2KCSVDj. Acesso em: 17 jun. 2019.BEZERRA, Benedito. Gêneros digitais: apresentando livros na internet. Revista Signos, Lajeado, v. 43, n. 1, p. 45-61, 2010. Disponível em: https://tinyurl.com/y3c8ywr6. Acesso em: 17 jun. 2019.ELIAS, Vanda Maria da Silva; SILVA, Sandro Luis da. Multimodalidade na escrita de artigos científicos: aspectos teórico-analíticos e contribuições para o ensino. Linha D’Água, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 111-125, jan./abr. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2W403hh. Acesso em: 17 jun. 2019.FERREIRA, Lucas Pazoline da Silva. Ciberartigo: um modelo de produção (hiper)textual na comunicação científica online. 2017. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017. Disponível em: https://bit.ly/358TAFS. Acesso em: 17 jun. 2019.FLOREK, Cristiane Salete. Uma proposta didática para o ensino de leitura e de escrita de um gênero acadêmico multimodal. Veredas, Juiz de Fora, v. 20, n. 2, p. 239-256, 2016. Disponível em: https://bit.ly/35eCUgu. Acesso em: 16 jun. 2019.FREITAG, Raquel Meister Ko. Amostras sociolinguísticas: probabilísticas ou por conveniência? Revista de Estudos da Linguagem, v. 26, n. 2, p. 667-686, 2018. Disponível em: https://tinyurl.com/y4fdur4s. Acesso em: 22 fev. 2019.IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em: https://bit.ly/383JF5b. Acesso em: 24 jan. 2020.KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 16. ed. Campinas: Pontes Editores, 2016.KOMESU, Fabiana. Letramentos acadêmicos e multimodalidade em contexto de EAD semipresencial. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 16, n. 30, p. 75-90, 1º sem. 2012. Disponível em: https://tinyurl.com/y3nhh9tn. Acesso em: 16 jun. 2019.LUPTON, Ellen. Pensar com tipos: guia para designers, escritores, editores e estudantes. Tradução André Stolarski. São Paulo: Cosac Naify, 2006.LUZ, José Gilvan da. Estatística. Aracaju: Gutemberg, 2010.MAYER, Richard E. Introduction to Multimedia Learning. In: MAYER, Richard E. The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. p. 1-16. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/fd09/96d9b55901cecacf4427fc1f6837d1868b7a.pdf. Acesso em: 02 jul. 2019.MORAES, Andréa. Pôster acadêmico: um evento multimodal. Ao Pé da Letra, Pernambuco, v. 9, p. 1-9, 2007. Disponível em: https://tinyurl.com/y5rsq6lo. Acesso em: 17 jun. 2019.MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.PADILLA, Constanza. Desafios epistêmicos e argumentativos na escrita de pós-graduação: gêneros científico-acadêmicos e trajetórias de mestrandos e doutorandos. Trad. Raquel da Silva Ortega. EIDA - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 15, p. 270-295, jan./jun. 2018. Disponível em: https://bit.ly/37bvJGr. Acesso em: 12 nov. 2019.SAMPAIO, R.F.; MANCINI, M.C. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 11, n. 1, p. 83-89, jan./fev. 2007. Disponível em: https://tinyurl.com/yy8s45oj. Acesso em: 28 maio 2019. 


2019 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 167-179
Author(s):  
Heraldo Aparecido Silva ◽  
Maristane Maria dos Anjos

Resumo: O presente artigo se fundamenta na abordagem pragmatista do filósofo norte-americano Richard Rorty sobre o uso da narrativa do gênero documentário. Pois trata da análise e apresentação de possibilidades de ensino contextualizado de temas de Filosofia a partir do documentário Tarja Branca - A Revolução Que Faltava. Deste modo, iniciamos com a ênfase no uso de documentários como ferramenta de sensibilização e, portanto, contextualização do ensino. Em seguida, elencamos argumentos e discussões acerca do modo de vida estandardizado da sociedade capitalista contemporânea à luz do documentário e dos respectivos temas de Filosofia: Sociedade Disciplinar, Sociedade de Controle, Liberdade versus Determinismo. Cada tema filosófico apresenta uma articulação com o documentário, textos e atividade sugeridas. Palavras-chave: Ensino de Filosofia. Pragmatismo. Documentário. Abstract: The present article is based on a pragmatic approach of the American philosopher Richard Rorty about the use of narrative of the documentary genre. For it, deals with the analysis and presentation of contextualized teaching possibilities of Philosophy themes from Tarja Branca documentary. In this way, we started by emphasizing the use of documentaries as an awareness tool and, therefore, a contextualization of teaching. Next, we list arguments and discussions about the standardized way of life of contemporary capitalist society at the light of the documentary and the respective Philosophy themes: Disciplinary Society, Control Society, Liberty versus Determinism. Each philosophical theme presents an articulation with the documentary, texts and suggested activity. Keywords: Philosophy Teaching. Pragmatism. Documentary.   REFERÊNCIAS BOMENY, Helena. et al. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2013. BRITTO, Sérgio. Epitáfio. 2001. Disponível em: https://www.letras.com.br/titas/epitafio. Acesso em: 7 jul. 2018. DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, Coleção TRANS, 1992. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da Prisão. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. GHIRALDELLI JR., Paulo. Richard Rorty: a Filosofia do Novo Mundo em Busca de Mundos Novos. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. HUME, David. Tratado da Natureza Humana. Tradução de Débora Danowski. São Paulo: Editora UNESP, 2009. KANT, Imannuel. O que é o esclarecimento? In: KANT, Imannuel. Textos Seletos. Tradução de Floriano de Souza Fernandes. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. MEIRELES, Cecília. Escolha Seu Sonho. Rio de Janeiro: Editora Record, 2002. NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Editora Companhia de Bolso, 2012. RORTY, R. Philosophy and the mirror of nature. Oxford: Blackwell, 1979. RORTY, R. Objectivity, relativism, and truth: philosophical papers volume I. Cambridge: Cambridge University Press, 1991. RORTY, R. Philosophy and Social Hope. London: Penguin, 1999. RORTY, R. Contingência, Ironia e Solidariedade. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ROUSSEAU, Jean Jacques. Emílio ou da Educação. 1. ed. Tradução de Laurent de Saes. São Paulo: Edipro, 2017. SARTRE, Jean Paul. O Existencialismo é um Humanismo. Tradução de Vergílio Ferreira. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os Pensadores). TARJA BRANCA: A revolução que faltava. Direção: Cacau Rhoden. Produção: Juliana Borges. Elenco: Antonio Nóbrega, Domingos Montagner, José Simão, Wandy Doratiotto. Roteiro: Marcelo Negri. Brasil: Maria Farinha Filmes, 2014. DVD (80 min.), color.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Lays De Oliveira Joel Lopes

Este artigo é produto da dissertação de AUTOR (XXXX), que analisa o fenômeno da concordância nominal de número, no português falado, na zona rural do município de Santa Leopoldina, região serrana do estado do Espírito Santo. Na amostra, perfez-se 6313 dados, mediante uma análise de cunho atomístico do sintagma nominal – ou seja, cada elemento do sintagma nominal é considerado passível de análise. A pesquisa culminou em uma taxa geral de 61,3% de concordância nominal. Este texto visa apresentar, especificamente, o efeito da variável animacidade, grau e formalidade léxica dos substantivos na comunidade sob análise. Estudo pioneiro, acerca da concordância nominal, a obra de Scherre (1988) analisa as variáveis “animacidade dos substantivos” e “grau e formalidade léxica dos substantivos e adjetivos” como dois grupos de fatores diferentes. Em Santa Leopoldina, essas variáveis tiveram de ser remodeladas, a partir de sua amalgamação, visto que a análise dessas em separado não produzia convergência estatística, fator que aponta para a existência de ortogonalidade entre essas, como atesta Guy e Zilles (2007). Diante disso, discutiremos os resultados das variáveis analisadas separadamente e amalgamadas. Nosso objetivo é refletir sobre as motivações dos resultados leopoldinenses. A este respeito, AUTOR (XXXX, p. 177) observa que itens [- humano] e [+ animado], independentemente do grau e formalidade, desfavorecem a presença de marcas nesta comunidade.  Diante disso, nossa hipótese é que o fato desses elementos serem integrados ao cotidiano campestre em Santa Leopoldina favorece a intimidade o falante e o elemento a ser flexionado, o que desfavorece a concordância nominal. ALKMIM, Tânia Maria. Sociolinguística – parte I. In.: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à linguística: domínios e fronteiras. Vol. 01. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 21-47. BRAGA, M. L. A concordância de número no sintagma nominal no triângulo mineiro. 1977. 88 f. Dissertação (Mestrado em Língua Portuguesa) – Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1977. DIAS, Maria Clara Alvares Correia. A variação na concordância nominal: um contraste entre o urbano e o rural na fala brasiliense. Universidade de Brasília, dissertação de mestrado, 1993. FÖEGER, Camila Candeias. A primeira pessoa do plural no português falado em Santa Leopoldina/ES. Universidade de Federal do Espírito Santo, dissertação de mestrado, 2014. GUY, Gregory Riordan. Linguistic variation in Brazilian Portuguese. Tese de Doutorado. University of Pensylvania, 1981. GUY, Gregory Riordan; ZILLES, Ana. Sociolingüística quantitativa – instrumental de análise. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. IBGE. Censo Demográfico 2010, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  Cidades – Santa Leopoldina. 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Uma reflexão sobre a concordância nominal na fala capixaba e suas contribuições para o ensino de língua portuguesa. Trabalho de Conclusão de Curso, Ufes, Vitória, 2011. _______; SCHERRE, Maria Marta Pereira. A concordância nominal na fala capixaba: fatores sociais. In: CARDOSO, Caroline Rodrigues; SCHERRE, Maria Marta Pereira; LIMA-SALLES, Heloísa Maria Moreira; PACHECO, Cíntia (Orgs.). Variação linguística, contato de línguas e educação: contribuições do III encontro do grupo de estudos avançados de sociolinguística da Universidade de Brasília. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013. TAGLIAMONTE, Sail A. Analysing Sociolinguistic Variation: key topics in sociolinguistic. 3ª ed. New York, Cambridge University Press, 2009. YACOVENCO, Lilian Coutinho; et all. Projeto Portvix: a fala de Vitória/Es em cena. Alfa: Revista de Linguística (UNESP. Online), v. 56, p. 771-806, 2012. WEINREICH, Uriel; LABOV, William; HERZOG, Marvin. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2006 [1968].


2016 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
Author(s):  
Lina Faria

Introdução: Em função de uma trajetória profissional curativa e reabilitadora, os fisioterapeutas encontram-se frente ao desafio da adaptação de sua formação curricular para atender às novas demandas da saúde pública brasileira. Objetivo: Verificar a necessidade de adequação das grades curriculares dos cursos de fisioterapia aos propósitos das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) na formação de profissionais fisioterapeutas com perfil humanista e generalista. Material e métodos: Foram analisadas 33 grades curriculares de cursos de fisioterapia, reconhecidos pelo MEC, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, para verificar se os conteúdos programáticos atendem às mudanças preconizadas. Resultados: Em treze cursos o modelo de ensino ainda é o tradicional, tendo como referência o “saber técnico”. Nove cursos buscam se adaptar às propostas das Diretrizes. Onze integram disciplinas e estágios supervisionados que atendem às mudanças. Conclusão: Os projetos pedagógicos revelam a necessidade de mudanças na educação, de modo que o processo de formação se paute por uma atuação com foco na prevenção e promoção da saúde.Palavras-chave: atenção primária à saude, educação em saúde, prática profissional, classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde.


2013 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 200
Author(s):  
Silvio Soares Macedo
Keyword(s):  

Arquiteto pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), paisagista, professor titular de Paisagismo da FAUUSP e pesquisador sobre paisagem urbana e projeto paisagístico da FAUUSP desde 1976, cantor e produtor musical, viajante inveterado, morador do Rio de Janeiro por quatro anos, apreciador de desenhos animados e Arqueologia.


2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 139-155
Author(s):  
Marta Maria Aragão Maciel

Resumo: O presente texto objetiva uma abordagem, no interior do pensamento de Ernst Bloch (1885/1977), acerca da relação entre marxismo e utopia: um vínculo incomum no interior do marxismo, comumente tido numa oposição inconciliável. Daí a apropriação do termo “herético” em referência ao marxismo do autor alemão: a expressão é usada não em sentido pejorativo, mas apenas para situar seu distanciamento do marxismo vulgar, bem como sua intenção de crítica radical dessa tradição. Aqui entendemos que é, em particular, por meio da relação entre marxismo e utopia que o pensamento de Ernst Bloch aparece como um projeto inelutavelmente político com vistas a uma filosofia da práxis concreta na principal obra do autor: O Princípio esperança (Das Prinzip Hoffnung) [1954/1959]. Neste livro encontramos, com efeito, a tentativa de pensar a atualidade do marxismo para o contexto do século XX, a era das catástrofes, conforme definição do historiador Eric Hobsbawm. Palavras-chave: Marxismo. Utopia. Dialética. Crítica social. Cultura.  Abstract: This paper presents an approach within the thinking of Ernst Bloch (1885/1977) about the relation between Marxism and Utopia: an unusual link within Marxism, commonly held in an irreconcilable opposition. Hence the appropriation of the term "heretical" in reference to the German author's Marxism: the expression is used not in a pejorative sense, but only to situate its distancing from vulgar Marxism, as well as its intention of a radical critique of this tradition. Here we understand that it is particularly through the relationship between Marxism and Utopia that Ernst Bloch's thought appears as an ineluctably political project with a view to a philosophy of concrete praxis in the principal work of the author: The Principle Hope (Das Prinzip Hoffnung) [1954/1959]. In this book we find, in effect, the attempt to think the actuality of Marxism in the context of the age of catastrophe - as defined by Eric Hobsbawm - that is, the long twentieth century that experienced the extreme barbarism of the concentration camp, of which the thinker in question, Jewish and Communist, managed to escape.  Keywords: Marxism. Utopia. Dialectics. Social criticismo. Culture. REFERÊNCIAS   ALBORNOZ, Suzana. O enigma da Esperança: Ernst Bloch e as margens da história do espírito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.   ALBORNOZ, Suzana. Ética e utopia: ensaio sobre Ernst Bloch. 2ª edição. Porto Alegre: Movimento; Santa Cruz do Sul: EdUSC, 2006.  BICCA, Luiz. Marxismo e liberdade. São Paulo: Loyola, 1987.  BLOCH, Ernst. Filosofia del Rinascimento. Trad. it. de Gabriella Bonacchi e Katia Tannenbaum. Bologna: il Mulino, 1981.     BLOCH, Ernst. Héritage de ce temps. Trad. Jean Lacoste. Paris: Payot, 1978.  BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. I.  Trad. br. Nélio Schneider. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2005.   BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. II. Trad. br. Werner Fuchs. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2006.   BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. III. Trad. br. Nélio Schneider. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2006.  BLOCH, Ernst. Du rêve à l’utopie: Entretiens philosophiques. Textos escolhidos e prefaciados por Arno Münster. Paris: Hermann, 2016.  BLOCH, Ernst. Thomas Münzer, Teólogo da Revolução [1963]. Trad. br. Vamireh Chacon e Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1973.  BLOCH, Ernst. L’esprit de l’utopie, [1918-1023]. Trad. fr. de Anne Marie Lang e Catherine Tiron-Audard. Paris: Gallimard, 1977.  BLOCH, Ernst. El pensamiento de Hegel. Trad. esp. de Wenceslao Roces. Mexico; Buenos Aires: Fondo de Cultura Economica, 1963.   BOURETZ, Pierre. Testemunhas do futuro: filosofia e messianismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2011, p. 690.  FREUD, Sigmund. Los sueños [1900-1901]. Trad. Luis Lopez-Ballesteros et al., Madrid: Biblioteca Nueva, 1981.  FREUD, Sigmund. A Interpretação dos sonhos. Vol. I. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 2006.  HORKHEIMER, Max. Filosofia e teoria crítica. In: Textos escolhidos. Trad. de José Lino Grünnewald. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 155 (Coleção Os Pensadores.). MÜNSTER, Arno. Ernst Bloch: filosofia da práxis e utopia concreta. São Paulo: UNESP, 1993.     MÜNSTER, Arno. Utopia, Messianismo e Apocalipse nas primeiras de Ernst Bloch. Trad. br. de Flávio Beno Siebeneichler. São Paulo: UNESP, 1997.  PIRON-AUDARD, Catherine. Anthropologie marxiste et psychanalyse selon Ernst Bloch. In: RAULET, Gérard (org.). Utopie-marxisme selon Ernst Bloch: un système de l'inconstructible. Payot: Paris, 1976. VIEIRA, Antonio Rufino. Princípio esperança e a “herança intacta do marxismo” em Ernst Bloch. In: Anais do 5° Coloquio Internacional Marx-Engels. Campinas: CEMARX/Unicamp. Disponível em: <www.unicamp.br / cemarx_v_coloquio_arquivos_arquivos /comunicacoes/gt1/sessao6/Antonio_Rufi no.pdf>.  VIEIRA, Antonio Rufino. Marxismo e libertação: estudos sobre Ernst Bloch e Enrique Dussel. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.  RAULET, Gérard (Organizador). Utopie - marxisme selon Ernst Bloch: un sistème de l’inconstructible. Paris: Payot, 1976.  ZECCHI, Stefano. Ernest Bloch: Utopia y Esperanza en el Comunismo [1974]. Trad. esp. de Enric Pérez Nadal, Barcellona: Península, 1978.  


2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 53-75
Author(s):  
Daniel Valente Pedroso de Siqueira

Resumo: Como entender o desenvolvimento teórico e as mudanças históricosociais que impulsionaram a recuperação e alteração da teoria marxiana no século XX e como esta ainda se encontra atuante sobre nosso horizonte social contemporâneo? Fazendo uso da reconstrução crítica de Habermas, a recuperação se inicia com Weber, a passagem por Lukács e na recepção horkheimeriana-adorniana, que tanto influenciou a crítica social do século XX, o presente artigo busca apresentar uma possibilidade de leitura.  Palavras-chave: Teoria crítica. Reificação. Marx. Habermas. Modernidade.  Abstract: How can we understand the theoretical development and all the socialhistorical changes which drove the incoming recovery and the further alteration of the Marxian theory in the twentieth century and how is it still possible to assumes it on our contemporary societies? Recovering Habermas’s critical reconstruction, which starts with Weber, the next step over Lukács, and the Horkheimerian-Adornian theoretical reception, which has largely influenced twentieth social critic, the aim paper intents to show up a possible reading.  Keywords: Critical theory. Reification. Marx. Habermas. Modernity.  REFERÊNCIAS  ARAUTO, A. “Lukács’ Theory of Reification”. In: Telos, n. 11, 1972.  ARGÜELLO, K. O Ícaro da Modernidade: Direito e Política em Max Weber. São Paulo: Acadêmica, 1997.  BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1991.  BRAATEN, J. Habermas’s Critical Theory of Society. Albany: State University of New York Press, 1991.  COUTINHO, C. N. Lukács: A Ontologia e a Política. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs.). Lukács: Um Galileu no Século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  GIDDENS, A. “Reason without Revolution? Habermas’s Theorie des Kommunikativen Handelns”. In :BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massaschusetts : The MIT Press, 1991.  HABERMAS, J. “Does Philosophy still have a Purpose?”. In: HABERMAS, J. Philosophical-Political Profiles. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1983.  HABERMAS, J.  The Theory of Communicative Action, Volume I: Reason and the Rationalization of Society. Boston: Beacon Press, 1984.  HABERMAS, J.  Técnica e Ciência como “Ideologia”. São Paulo: Unesp, 2014.  HONNETH, A. The Critique of Power: Reflective Stages in a Critical Social Theory. Cambridge: The MIT Press, 1997.  HORKHEIMER, M. Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro Editora, 2002.  HORKHEIMER, M. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. São Paulo: Abril Cultural, 1975.  HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.  LEO MAAR, W. “A Reificação como Realidade Social: Práxis, Trabalho e Crítica Imanente em HCC”. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs). Lukács: Um Galileu no século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  LUKÁCS, G. História e Consciência de Classe: Estudos sobre a Dialética Marxista. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2016.MARX, K. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.  MARX, K. Grundrisse: Manuscritos Econômicos de 1857-1858 & Esboços da Crítica da Economia Política. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.  MELO, R. Marx e Habermas: Teoria Crítica e os Sentidos de Emancipação. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.  MENEZES, A. B. N. T. Habermas e a Modernidade: Uma “Metacrítica da Razão Instrumental”. Natal: EDUFRN, 2009.  NETTO, J. P. “Lukács e o Marxismo Ocidental”. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs.). Lukács: Um Galileu no Século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  NOBRE, M. A Dialética Negativa de Theodor W. Adorno: A Ontologia do Estado Falso. São Paulo: Iluminuras/FAPESP, 1998.  NOBRE, M. A Teoria Crítica. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2004.  PINZANI, A. Habermas: Introdução. São Paulo: Artmed, 2004. REPA, L. A Transformação da Filosofia em Jürgen Habermas: Os Papéis de Reconstrução, Interpretação e Crítica. São Paulo: Editora Singular, 2008.  TEIXEIRA, M. Razão e Reificação: Um Estudo sobre Max Weber em “História e Consciência de Classe” de Georg Lukács. Campinas: Unicamp, Dissertação de mestrado, in mimeo, 2010.  WELLMER, A. “Reason, Utopia, and the Dialectic of Enlightenment”. In: BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1991.  


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