scholarly journals Gloria Anzaldúa em Borderlands/La Frontera: língua, identidade, cotidiano

2018 ◽  
Vol 9 (25) ◽  
pp. 8-23
Author(s):  
Carlos Vinícius Da Silva Figueiredo ◽  
Vera Lucia Harabagi Hanna

O contexto histórico-cultural e literário de grande produtividade nos Estados Unidos tem fomentado intensivamente as literaturas imigrantes e de identidades em trânsito que proporcionou a criação de uma obra como Borderlands/La Frontera: the new mestiza (1987), de Gloria Evangelina Anzaldúa, dando ensejo ao surgimento de um rótulo em particular - o de literatura chicana - resultante do solo cultural da fronteira México- Estados Unidos. O objetivo principal deste artigo é analisar Borderlands/La Frontera em sua 4ª edição (2012), comemorativa dos vinte e cinco anos de sua publicação, nos aspectos de língua, identidade e cotidiano, representantes de um contexto sociocultural que ultrapassa aquela demarcação, chegando à realidade da América Latina, e por extensão, àqueles que vivem o entre-lugar fronteiriço. Em diálogo com as reflexões de Mignolo (2003) e Santiago (2000) observa-se que a autohistoria da chicana Gloria Anzaldúa materializa-se nas histórias de muitos outros que reinvindicam o direito ao grito.

2022 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 111-142
Author(s):  
Sigifredo Esquivel Marin ◽  
Leobardo Villegas Mariscal

El presente trabajo elucida el axioma de “la pluralidad necesaria” a partir de algunas calas y notas del pensamiento de Judith Butler y algunos cruces procedentes de la filosofía de Michel Foucault y Friedrich Nietzsche, así como el influjo postnietzscheano contemporáneo, en contraste con el pensamiento mestizo subalterno latinoamericano de Gloria Anzaldúa. La hipótesis central es explicada en estos términos: no existe ningún fundamento metafísico que sustente al mundo; todo es una construcción cultural, resultado del poder predominante en un determinado contexto histórico. El poder es el que establece lo que es normal o anormal, lo que está permitido o no está permitido. En este contexto, se postula la necesidad de someter a los dispositivos de poder reinantes, en las sociedades contemporáneas, bajo una revisión crítica que permita transformarlos en dispositivos de poder que hagan posible sociedades plurales e incluyentes. Y justo aquí, en la apertura de un nuevo horizonte postmetafísico y post-humanista es retomada la perspectiva mestiza subalterna de Gloria Anzaldúa como una forma radical de repensar la condición humana más allá del euro-logo-falocéntrismo desde los márgenes de América Latina. La pluralidad necesaria, lejos de ser un título contradictorio, es, antes bien, un título que expresa una afirmación, a saber, la necesidad de una realidad social plural, inclusiva, en la que las diferencias entre los seres humanos sean respetadas, siguiendo el ideal de una sociedad democrática en la que se cultive la apertura a los otros, en un ambiente de convivencia y diálogo.


Revista X ◽  
2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 224
Author(s):  
María Luisa Femenías ◽  
Letícia Pilger da Silva ◽  
Sueliton Oliveira Silva Filho

O objetivo deste artigo é apresentar um panorama dos feminismos latino-americanos considerando suas diferenças, as experiências compartilhadas nos diversos contextos, assim como a viagem das teorias feministas na região, por meio da ressignificação dos conceitos e da concretização de novas práticas. Primeiramente, serão problematizadas as origens dos feminismos na América Latina. Em seguida, serão analisados trabalhos de feministas latino-americanas que criam conceitos e pesquisam a partir da América Latina como lócus da enunciação e do feminismo como perspectiva, como a fronteira de Gloria Anzaldúa, a criptografia da violência de gênero de Rita Segato, as figuras da virgem-mãe e do huacho de Sonia Montecino, e as identificações fraturadas pelos atravessamentos de gênero e raça de Marie Ramos Rosado.


2021 ◽  
Vol 21 (31) ◽  
pp. 420-449
Author(s):  
Hariagi Nunes

O objetivo central destas linhas relaciona-se a uma tentativa de prospecção, mapeamento e nomeação de uma teia epistemológica contra-hegemônica de pensadoras mulheres da América Latina, no qual, aqui chamamos de feminismos descolonizadores. Através da autoras como Yuderkys Espinosa Miñoso, Ochy Curiel, Maria Lugones, Silvia Cusicanqui, Gloria Anzaldúa, Sueli Carneiro e Lélia Gonzalez, traçamos apontamentos importantes para exercitar metodologias descolonizantes em nossas pesquisas.


Author(s):  
Kaciano Barbosa Gadelha

Neste artigo esboçam-se algumas considerações teórico-críticas da teoria queer para a América Latina, a partir de uma perspectiva anticolonial e crítica da geopolítica do conhecimento. Trabalha-se com o conceito de arquivo como ferramenta teórica e metodológica que permite articular a teoria com a produção da memória, questionando uma certa colonialidade em torno do termo queer. Metodologicamente, orienta-se pelo pensamento de Gloria Anzaldúa para imaginar um espaço-tempo queer que atravessa as fraturas da epistemologia colonial. Além disso, incorporam-se as contribuições do pensamento interseccional e anticolonial de diferentes contextos de produção do conhecimento. Conclui-se com a proposta de ressituar o queer em um debate mais amplo sobre fronteiras e imaginação de comunidades.


2022 ◽  
Vol 30 (4) ◽  
pp. 158
Author(s):  
Thayse Madella

Resumo: A proposta deste artigo é esquisitar pontes e aproximar os feminismos contra- hegemônicos da América Latina, mais especificamente do Brasil, dos pensamentos produzidos pelas Chicanas, na fronteira entre os EUA e o México. Através dessa aproximação, buscamos potencializar a crítica literária feminista brasileira ao considerar processos de produção de conhecimento advindos de posicionamentos marginalizados. Enquanto a conceituação do esquisito vem do trabalho da pesquisadora brasileira Eliana Ávila (2015), a construção de pontes entre distintos grupos marginalizados emerge do pensamento fronteiriço de Gloria Anzaldúa e Cherríe Moraga (1981). Os trabalhos de Lélia Gonzalez (1984, 1988) e Larissa Pelúcio (2012) também se entrelaçam aos de autoras Chicanas para questionar relações de poder a apagamentos culturais históricos. Ao esquisitar pontes, desenvolve-se diálogos e articulações a partir de uma visão conscientemente parcial capazes de encontrar as potencialidades políticas para construções epistemológicas que levam em consideração os saberes localizados. É desse posicionamento que reforçamos a proposta de um queer esquisito e questionamos as relações geográficas de poder a partir de uma perspectiva brasileira.Palavras-chave: pontes; esquisito; queer; chicana; geopolítica; feminismo.Abstract: The objective of this article is to esquisitar (queer, in a free translation) bridges and to bring closer counter-hegemonic feminisms from Latin-America, more specifically from Brazil, and those developed by the Chicanas, in the borders between the USA and Mexico. Through this dialogue, we intend to potentialize the Brazilian feminist literary criticism by considering processes of knowledge production from marginalized positions. While the concept of esquisito comes from the works of the Brazilian researcher Eliana Ávila (2015), the construction of bridges between distinct groups emerges from the border thinking of Gloria Anzaldúa e Cherríe Moraga (1981). The works of Lélia Gonzalez (1984; 1988) and Larissa Pelúcio (2012) are also intertwined to the ones from Chicana authors to question power relations and historical cultural invisibilities. By esquisiting bridges, it is possible to develop political potentialities and epistemological constructions that take into consideration situated knowledges. From this perspective, we reinforce the proposal of an esquisito queer and question the geopolitics from a Brazilian point of view.Keywords: bridges; esquisito; queer; chicana; geopolitics; feminism.


2004 ◽  
pp. 801-821
Author(s):  
María Adelaida FARAH Q.
Keyword(s):  

Las transformaciones en el modelo de desarrollo en los países de América Latina han significado cambios en las características del trabajo remunerado y no remunerado. Analizar esto en los espacios rurales, desde una perspectiva de género y una visión ampliada de trabajo, resulta necesario para comprender dichas transformaciones, sus aspectos positivos pero también hacer visibles sus contradicciones y las inequidades que conllevan. En este artículo se presentan elementos de análisis en este sentido, centrándose en América Latina, en general, y en algunos aspectos en Colombia, especialmente. Se comienza con una descripción de los cambios en el modelo de desarrollo y sus implicaciones en las relaciones laborales. Luego se hace un análisis de la relación entre el trabajo productivo (“remunerado”) y el reproductivo. Y finalmente, se introduce el tema de los niveles micro, meso y macro, debido a que analizar qué pasa en cada uno de ellos y cómo se interrelacionan entre sí, ayuda a entender lógicas y realidades que desaparecerían si se pierde de vista algunos de los niveles y sus interfases. 


2016 ◽  
pp. 133-148
Author(s):  
Camillo Robertini
Keyword(s):  

2018 ◽  
pp. 71-80
Author(s):  
Marco Quiroz Vitale ◽  
Enrico Damiani ◽  
Vergada Franzetti ◽  
Morris L. Ghezzi
Keyword(s):  

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document