scholarly journals Entre lo sagrado y lo profano: apuntes sobre el reconocimiento de dispositivos de poder en el arte contemporáneo

Author(s):  
Daniel Villalpando Colín

El objetivo principal de este artículo es analizar el funcionamiento de ciertos dispositivos de poder empleados por una minoría social para restringir y privatizar los accesos sensorial e intelectual en el mundo del arte contemporáneo. Tal objetivo fue solucionado a través de la construcción ex professo de un marco teórico-metodológico elaborado con base en seis ideas centrales, las cuales provienen del campo del saber filosófico: (1) el arte contemporáneo pensado como una tribu de iniciados de Yves Michaud, (2) la oposición entre lo sagrado y lo profano de Giorgio Agamben, (3) la división y el reparto de lo sensible de Jacques Rancière, 4) la arqueología del saber de Michel Foucault; y para finalizar, del mismo pensador, 5) el control y la vigilancia de la distribución, redistribución, selección y exclusión en la accesibilidad de los saberes y de las prácticas producidas en el mundo social.

2017 ◽  
Vol 37 (101) ◽  
pp. 29-44 ◽  
Author(s):  
Marcelo de Andrade Pereira

RESUMO: O presente texto consiste em uma breve reflexão sobre processos de interação entre educadores e educandos no contexto de uma prática pedagógica crítico-performativa. A investigação pretende analisar os elementos que constituem um dos anelos fundantes da prática educacional: o estabelecimento de uma vida em comum em um mundo pautado pelo próprio. Dito de outro modo, o estudo procura refletir, desde os pressupostos da Pedagogia crítico-performativa, da Estética Relacional e de alguns pensadores contemporâneos - como Jacques Rancière, Tzvetan Todorov e Giorgio Agamben -, sobre o jogo entre o próprio (do singular) e o comum (do semelhante e/ou do plural) em processos formativos mediados por prática pedagógica performativa. O trabalho se apresenta, assim, como sendo de caráter ensaístico, efetuando-se por meio da exploração de materiais eminentemente bibliográficos.


Author(s):  
Michelly Alves Teixeira

Neste trabalho, apresentaremos o prelúdio de um debate que tem grandes implicações quando pensamos as definições de poder defendidas tanto por Michel Foucault quanto por Jacques Rancière. Apesar de ambos os autores formularem diagnósticos no tocante à política social francesa, nosso problema é entender as estruturas de poder, as manifestações da ordem política e policial, bem como o movimento de contraposição que estrutura a discussão, visto que, apesar da proximidade de Rancière para com as teses foucaultianas, existe também um desvio, capaz de formular a reconfiguração dos espaços de maneira distinta, com base em disposições de poder como política e polícia.


2018 ◽  
Vol 13 (20) ◽  
Author(s):  
Diego Lock Farina

Publicada originalmente na coleção “La philosophie en effet”, da prestigiada editora Galilée, na França em 2015, com o título Demande. Philosophie, littérature, a coletânea de textos de Jean-Luc Nancy, inédita enquanto tal e organizada por Ginette Michaud, professora da Universidade de Montreal, chega ao Brasil devido à iniciativa em parceria entre a editora da UFSC e a editora Argos, da Unochapecó. Nancy (1940-), professor emérito da Universidade de Estrasburgo, é certamente um dos filósofos mais conceituados no universo acadêmico atual, ao lado de Alain Badiou, Hélène Cixous, Judith Butler, Giorgio Agamben e Jacques Rancière. Seu destaque se dá sobretudo em função das contribuições acerca do político e da democracia, da obra em conjunto com Philippe Lacoue-Labarthe, de seus escritos sobre Jacques Derrida e da preocupação constante em relacionar a arte de maneira geral com o pensamento filosófico. Sua produção, entretanto, é ainda pouquíssimo traduzida no Brasil. Na tarefa de suprir essa falta, Demanda: Literatura e Filosofia (365 p.) reúne textos de 1977 a 2015, disponíveis até então somente em periódicos ou resultantes de conferências e entrevistas, dando mostras da trajetória do autor no que concerne o debate entre o aproveitamento da literatura e do modo singular (a singularidade para Nancy é sempre uma singularidade plural) com que ela convoca a filosofia para um pensamento conjunto, crítico e afectante a respeito da vida, da atividade política e dos sentidos nas suas concepções mais amplas.


2021 ◽  
Vol 62 (148) ◽  
pp. 171-191
Author(s):  
Stéphane Huchet

RESUMO O fato de a arte ter sido e ser ainda vinculada a uma ideia moral consolida a crença histórica na sua capacidade de determinar (re)ações a partir das proposições que ela destina ao público. A arte, sobretudo na fase moderna e contemporânea, possuiria a força singular de afetar o espectador segundo um mecanismo de “gozo” que garantiria como, ao ver, eu entenderia naquilo que olho uma motivação a agir no mundo para responder a uma injunção moral presente na obra. Para pensar essa crença, que interessa, em primeira instância, a compreensão do trabalho de muitos artistas, Hans-Robert Jauss providencia argumentos decisivos. As análises de Giorgio Agamben sobre a função da “liturgia” antiga revelam-se fundamentais, também, para cernir ainda mais intensamente o que está em jogo nessa crença na possibilidade de as obras terem um efeito moral mobilizador sobre aqueles que as recebem. Todavia, cabe a Jacques Rancière questionar se o gozo estético proporcionado por essa liturgia dispara verdadeiramente no espectador uma motivação a agir.


2019 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 797-817
Author(s):  
Rodrigo Pelloso Gelamo ◽  
José Roberto Sanábria Alelúia ◽  
Álvaro Matheus Valim Rosa

O presente artigo tem por objetivo refletir sobre as atividades teóricas e práticas elaboradas no projeto “Transmissão de conhecimento ou experiência no ensino da Filosofia: limites e possibilidades”. O projeto teve por objetivo articular saberes acadêmicos e cotidianos, a fim de satisfazer demandas e necessidades que contemplassem a realidade dos educadores, educandos e estagiários envolvidos no processo. Especificamente, o projeto almejava proporcionar experiências filosóficas, sem se amparar nas metodologias ou didáticas que justificassem a tradicional estrutura de transmissão de conteúdos. Partimos da concepção de que era possível romper com a lógica explicadora da figura do professor, que produz ensinamentos condicionados, justifica, portanto, nossa escolha por um espaço informal. Isso nos levou a fundamentar nossas vivências fora do espaço acadêmico nas noções de cuidado de si e do outro, de Michel Foucault, a presença e poética da transmissão, de Fernando Bárcena, e da lógica explicadora, de Jacques Rancière.


2021 ◽  
pp. 15-47
Author(s):  
Geoffrey Bennington

The difficult relation of politics and philosophy has most often been negotiated with reference to the distinction between the bios theōrētikos and the bios politiōs. It is argued that this opposition is unstable from Aristotle onwards, and that effects of that instability can be read throughout the tradition, through Kant and Hegel, up to and including Hannah Arendt and John Rawls, Jacques Ranciere, Alain Badiou, Giorgio Agamben and Hardt & Negri. The instability of that distinction calls for a deconstructive rather than a dialectical understanding of difference.


2010 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 140
Author(s):  
Marcelino Viera

La propuesta de este texto es seguir la línea de pensamiento del filósofo francés Jacques Rancière al abordar el trabajo teórico freudiano como dislocado de su tiempo histórico, es decir de las formulaciones teóricas absortas en el positivismo que hacían de las humanidades una práctica científica. Rancière observa que el trabajo interpretativo y teórico de Freud se ubica en una lógica estética que rompe con la definición clásica de ésta e inaugura un pensamiento más allá de la lógica moderna. Consecuentemente este trabajo abordará una conceptualización de modernidad, la desarrollada por Michel Foucault en el texto The Politics of Truth (1997), para pasar luego a los Cínicos griegos como vía hacia la propuesta de Jacques Rancière en El inconsciente estético (2005) donde plantea a Freud como pensador estético.


2020 ◽  
pp. 133-144
Author(s):  
Jessica Enith Fajardo Carrillo

Este escrito busca servir de sustento teórico a un estudio que está enmarcado en la filosofía política contemporánea y las teorías críticas de la violencia de Estado. Se hace un acercamiento al concepto de Estado de excepción y presenta los riesgos que corren los Estados en convertirse en repúblicas policiales al ser gobernadas por las oligarquías. Para argumentar la afirmación, se conceptualiza el Estado republicano y la sociedad democrática con Jacques Rancière (2012). Luego se tratan las nociones de incapacidad de previsión de los gobiernos y el Estado de excepción, trabajadas por Mario Daniel Serrafero (2013). En un tercer momento, retoma los conceptos de razón de Estado con Friedrich Meinecke (1997) y la reglamentación del uso de la violencia y las operaciones de policía a partir de Walter Benjamin (2009) y Giorgio Agamben (2010).


2018 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 29-50
Author(s):  
Daniel Mullis

In Hamburg trafen sich am 7. und 8. Juli 2017 die G20. Die Tage waren von vielfältigen und massenhaften Protesten geprägt, die in Teilen heftig eskalierten. Im Artikel werden fünf Aspekte herausgearbeitet, die an sich nicht grundlegend neu sind, in der Summe aber für eine Zuspitzung politischer Auseinandersetzungen in Deutschland stehen und die G20-Tage zu einem wichtigen Ereignis machen: (1) eine deutliche Polarisierung politischer Positionen, (2) die Ausweitung antagonistischer Praxen, (3) die Suspendierung von Grundrechten, (4) mediale Eskalation und (5) die Militarisierung politischer Konflikte. Geleitet wird die Diskussion einerseits von Jacques Rancière und dessen Überlegungen zu Politik und Unvernehmen sowie von den Arbeiten zum Ausnahmezustand von Giorgio Agamben. Andererseits baut der Text auf eine qualitative Auswertung der medialen Berichterstattung um die G20 Proteste sowie auf Protestaufrufe und -bewertungen. Vor diesem theoretischen Hintergrund argumentiere ich, dass die fünf Aspekte in der Summe als Indikator für das Ende der Postdemokratie zu lesen sind.


2020 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 36672
Author(s):  
Cibele Cheron ◽  
Camila Paola Fernandes Polônia

O presente artigo traz ao debate a importância das questões inerentes às diversidades de gênero estarem contempladas na formação dos operadores do Direito. Partimos da constatação do exaurimento da cultura jurídica centrada nos valores e práticas adversariais, de maximização do ganho individualista e desumanização das relações sócio-políticas. O estudo filia-se ao entendimento de que diferentes saberes estão relacionados a diferentes costumes, condutas e práxis. Assim, transformações na matriz de conhecimentos que formam cidadãos têm potencial para produzir transformações nas relações sociais. Adota-se referencial teórico interdisciplinar com aportes das Ciências Sociais, Direito, Educação e Filosofia a fim de avaliar a inserção de temas relativos às diversidades de gênero como obrigatórios nos projetos pedagógicos e currículos de cursos de graduação em Direito de Porto Alegre, RS, e região, conforme a Política de Educação em Direitos Humanos vigente. Destacam-se os conceitos de conflito, política, ética e alteridade, em Jacques Rancière, liberalismo, racionalidade política, lutas transversais e saber-poder em Michel Foucault para sustentar a necessária transformação da cultura jurídica e da formação acadêmica. Afirma-se o potencial individual não como bem em si, mas para que se promova a integração a partir das diferenças e da pluralidade, critério ético pautado pela alteridade e integralidade humana.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document