scholarly journals Caracterização vegetacional do Monumento Natural Vale dos Dinossauros em Sousa, Paraíba, Brasil

2021 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
pp. e39101724134
Author(s):  
Francisco das Chagas Vieira Sales ◽  
João Batista Alves ◽  
Maílson Pereira de Souza ◽  
Sérvio Túlio Pereira Justino ◽  
Gabriela Gomes Ramos

O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a vegetação arbórea da mata ciliar do trecho do Rio do Peixe, inserido no Monumento Natural do Vale dos Dinossauros (MONA), em Sousa-PB. Foram mensuradas árvores em 20 unidades amostrais quadradas de 400 m², dispostas às margens do Rio do Peixe, de maneira equidistante. Foram mensuradas, com fita métrica, a Circunferência do fuste a 1,30 m do solo e a 0,3 m do solo dos indivíduos arbóreos com circunferência a altura do peito (1,3 m) maior ou igual a 6 cm, além da altura total dos indivíduos, com o auxílio de vara graduada. Avaliou-se a diversidade, equabilidade, florística e as estruturas horizontal e vertical, além da distribuição diamétrica. Foram identificados 919 indivíduos, 16 famílias botânicas, 32 gêneros e 35 espécies. As famílias botânicas mais representativas em número de indivíduos foram a Fabaceae Linl. a Combretaceae R. Br., sendo a Fabaceae a mais representativa em número de espécies. A área apresenta boa diversidade florística, com boa distribuição dos indivíduos nas espécies. A espécie com maior importância e abundância na área foi o Combretum leprosum Mart. (mofumbo), com 32% dos indivíduos amostrados, e 16,69% do valor de importância. As espécies Cenostigma pyramidale (Tul.) Gagnon & G.P.Lewis., Senegalia bahiensis (Tul.) Gagnon & G.P.Lewis e Pseudobombax marginatum (A.St.-Hil., Juss. & Cambess.) A. Robyns, foram menos abundantes com um indivíduo cada, em toda a amostra. A distribuição diamétrica apresentou comportamento característico de populações naturais, em J-invertido. Há forte presença de espécies exóticas na área, porém, na amostra, constatou-se a presença de Prosopis juliflora (Sw) DC., Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit., Cryptostegia madagascariensis Bojer. e Malpighia glabra L., espécies que naturalmente não deveriam existir em unidade de conservação.

2019 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 349-353
Author(s):  
Flávio Pereira da Mota Silveira ◽  
Leonardo D’Antonino ◽  
Igor Tenório Marinho da Rocha ◽  
Hamurábi Anizio Lins ◽  
José Ricardo Tavares de Albuquerque ◽  
...  

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito alelopático do extrato de folhas das espécies florestais leucena e algaroba, em diferentes concentrações, na germinação e crescimento inicial da planta infestante Cyperus rotundus (tiririca). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 3 x 4, com quatro repetições. O primeiro fator foi representado por dois tipos de extrato de espécies florestais: algaroba (Prosopis juliflora) e leucena (Leucaena leucocephala), e um nível sem aplicação de extrato. O segundo fator foi representado por quatro diferentes concentrações de cada extrato, 25%, 50%, 75%, e 100% p v-1. Foram avaliados o número de brotações emergidas a cada dia, percentual de emergência após 21 dias da realização do plantio, índice de velocidade de emergência das plântulas, comprimento da parte aérea das plântulas, matéria fresca e matéria seca da parte aérea das plântulas. Houve efeito significativo (p<0,05) dos extratos e de suas concentrações sobre o crescimento da planta infestante, interferindo no comprimento da parte aérea das plântulas de tiririca, e efeito significativo (p<0,01) dos extratos sobre a massa fresca e seca total da parte aérea. Contudo, os demais parâmetros não foram influenciados pelos extratos e pelas diferentes concentrações. Não foi comprovada a eficácia dos extratos das espécies florestais, algaroba e leucena, como bioherbicidas no controle de plantas de plantas infestantes Cyperus rotundus.


2003 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 258-262 ◽  
Author(s):  
Ricardo A. Viégas ◽  
José E. Queiroz ◽  
Lígia M. de M. Silva ◽  
Joaquim A. G. Silveira ◽  
Iza M. A. Rocha ◽  
...  

Under NaCl-salinity Na+ and Cl- accumulation of shoot and root vary greatly among glycophyte plants; this is mostly due to genetic diversity and has been utilized to distinguish between plant responses to salinity. The current study aimed to evaluate the accumulation and Na+ and Cl- tissue partitioning and its effect on dry mass gain and K+ accumulation in one-month-old Prosopis juliflora, Leucaena leucocephala, Piptadenia macrocarpa and Mimosa hostilis seedlings grown for 30 days, in sand watered with nutrient solution loading 100 mol m-3 of NaCl, in greenhouse. The Na+ and Cl- accumulation, but not partitioning between shoot and root, depended on plant species. All the plants accumulated Cl- over Na+ both in shoot and root. The K+ content of plants did not significantly vary in shoot but decreased in root due to salinity. The ability of these plants to avoid damaging the metabolism due to salinity may result, in part, from a high shoot-K+ to Na+ ratio. Leucaena leucocephala had the higher decrease of total dry matter (60%) and lower shoot-K+ to Na+ ratio (0.40), while Prosopis juliflora had lower decrease of total dry matter (15%) and had K+ to Na+ ratio of shoot about 3 times more. Evidence is presented supporting a role for increased K+ to Na+ ratios in adaptation of plants to osmotic and ionic stresses.


1999 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 243-249 ◽  
Author(s):  
Odaci Fernandes de Oliveira ◽  
Patrícia Ligia Dantas de Morais

Experimentos inteiramente casualizados foram conduzidos em condições de viveiro com o objetivo de verificar a importância da permanência de cotilédones no desenvolvimento de ramificações nas axilas cotiledonares de plântulas de Phaseolus vulgaris L., Vigna unguiculata (L.) Walp., Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit, Prosopis juliflora (Sw.), Tamarindus indica L. e Delonix regia L. Os tratamentos foram: remoção de ambos os cotilédones nos primeiro, segundo e terceiro dias da emergência, remoção de um só cotilédone no primeiro dia da emergência e não remoção de cotilédones. A recuperação do desenvolvimento em plântulas de P. vulgaris, avaliada através da ocorrência de ramificações, independe do número de cotilédones removidos no período de um a três dias da emergência, mas é menos eficiente que em V. unguiculata. A remoção de ambos os cotilédones em plântulas de V. unguiculata, no dia da emergência, afetou a recuperação do desenvolvimento dessas plântulas em comparação com os outros tratamentos. Em plântulas de L leucocephala, P. juliflora, T. indica e D. regia, a remoção de ambos os cotilédones, no período de um a três dias da emergência, sugere o aumento de mortalidade nessas plântulas. A remoção de um único cotilédone não afetou significativamente o percentual de sobrevivência das plântulas nem limitou o surgimento de brotações à axila cotiledonar correspondente ao cotilédone removido.


Author(s):  
Natielly Cristine Gomes de Medeiros ◽  
Sávio Maciel da Silva Sousa ◽  
Mikaella Meira Monteiro ◽  
Lucas Kelvy Sales Azevedo ◽  
Francisco das Chagas Vieira Sales

O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição florística e a estrutura da vegetação através da amostragem por ponto quadrante. O trabalho foi realizado no Horto Florestal da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos – PB, com área aproximada de 1,6 hectares. Em cada ponto, foi amostrado um indivíduo por quadrante que apresentaram circunferência a altura do peito ≥ 6 cm, registrando-se os nomes comuns, CAP’s e altura total. Foram analisadas a composição florística, os parâmetros fitossociológicos, a estrutura diamétrica e a estimativa de produção. A fitossociologia foi representada por 12 espécies, 12 gêneros, distribuídas em 6 famílias. A família com maior riqueza foi Fabaceae, com seis espécies e 73 indivíduos. O índice de Shannon (H’) foi de 2,12 nats.ind-1, e equabilidade de Pielou (J) foi 0,85. A espécie Prosopis juliflora apresentou o maior valor de importância e maior número de indivíduos, seguida da Leucaena leucocephala. O maior número de indivíduos foi registrado nas primeiras classes de diâmetro. A predominância de P. juliflora e L. leucocephala afetam o desenvolvimento e regeneração das espécies nativas na área.


2019 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 43
Author(s):  
Rosilvam Ramos de Sousa ◽  
Luan Henrique Barbosa de Araújo ◽  
César Henrique Alves Borges ◽  
Patrícia Carneiro Souto ◽  
Jacob Silva Souto

O objetivo do estudo foi analisar quali-quantitativamente a vegetação arbórea presente na arborização do Campus de Patos da Universidade Federal de Campina Grande/PB, a fim de fornecer subsídios para o manejo de áreas verdes. A pesquisa foi realizada no período de fevereiro a abril de 2016 para a avaliação quali-quantitativa da vegetação do Campus, procedendo-se a mensuração e identificação de todos os indivíduos arbóreos, arbustivos e arborescentes (palmeiras) que apresentaram diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ 5,0 cm e a altura total (Ht) superior a 1,30 m. Para os indivíduos com ramificações abaixo de 1,30 m, determinou-se o diâmetro médio através da média quadrática dos respectivos DAP’s mensurados. Por fim, classificou-se a vegetação quanto à origem, porte arbóreo, condições da árvore, injúrias/danos mecânicos, problemas ocasionados por raízes e geração de sombra.  No total, foram catalogados 700 indivíduos, distribuídos em 56 espécies, pertencentes a 18 famílias botânicas. Apesar do presente levantamento ter constatado uma predominância no número de espécies nativas em relação as exóticas, é notório o desequilíbrio na distribuição do número de indivíduos entre as espécies nativas e exóticas, onde a maior proporção de indivíduos está representado por espécies exóticas como Prosopis juliflora (12,57%), Azadirachta indica (12,14%), Senna siamea (9,43%) e Leucaena leucocephala (6,57%). O levantamento da arborização propiciou conhecer a distribuição dos indivíduos e como se encontra o patrimônio botânico do Campus de Patos/UFCG, o que ajudará a subsidiar ações corretivas de modo a propiciar um ambiente apropriado para a conservação biológica e satisfatória para a comunidade universitária.


Author(s):  
Rivaldo Vital dos Santos ◽  
Sylvia Sátyro Xavier Tertuliano

RESUMO O trabalho foi conduzido em casa-de-vegetação, com o objetivo de se avaliar a tolerância de mudas de espécies arbóreas cultivadas em solo salino-sódico. O solo, após seco, destorroado, peneirado e homogeneizado, foi colocado em vasos com capacidade para 2U. O experimento envolveu 5 espécies, 2 tratamentos de corretivo e 3 repetições, totalizando 30 vasos e os tratamentos corresponderam à omissão e presença de ácido sulfúrico (2,4ml.vaso-1). As espécies cultivadas foram: algaroba (Prosopis juliflora), leucena (Leucaena leucocephala), sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), jucá (Caesalpinia ferrea) e tamboril (Enterolobium contorsiliquum). Após 50 dias da germinação constatou-se que a algaroba e o tamboril apresentaram maior crescimento da parte aérea e que a aplicação do ácido sulfúrico no solo acentuou tal resultado.


2006 ◽  
Vol 41 (1) ◽  
pp. 9-14 ◽  
Author(s):  
Giani Maria Cavalcante ◽  
Alberto Fábio Carrano Moreira ◽  
Simão Dias Vasconcelos

O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial inseticida de extratos aquosos foliares de quatro essências florestais: algaroba (Prosopis juliflora), aroeira (Myracrodruon urundeuva), leucena (Leucaena leucocephala) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), preparadas em quatro concentrações, 3, 5, 7 e 10%. Foram avaliados três parâmetros em mosca-branca (Bemisia tabaci Gennadius 1889) (Hemiptera: Aleyrodidae): presença de compostos secundários, mortalidade de ovos e ninfas, e alterações na fertilidade do inseto. Determinou-se a presença de tanino nas quatro espécies, e de alcalóides em P. juliflora e M. urundeuva; as saponinas não foram detectadas em nenhuma espécie. Apenas os extratos de P. juliflora e L. leucocephala causaram mortalidade significativa de ovos e ninfas, tendo atingido, em alguns tratamentos, 75% de mortalidade sobre as ninfas. Esses extratos, com o de M. caesalpiniifolia, afetaram a fertilidade do inseto, tendo reduzido a taxa de reprodução, o tempo médio de geração e a taxa intrínseca de crescimento para três gerações de B. tabaci. Os efeitos variam de acordo com a concentração do extrato testado.


2007 ◽  
Vol 21 (4) ◽  
pp. 935-941 ◽  
Author(s):  
Paulo Sérgio Lima e Silva ◽  
Kathia Maria Barbosa e Silva ◽  
Raimundo Nonato Braga Lôbo ◽  
Paulo Igor Barbosa e Silva

Measuring plant height (y) and canopy diameter (x) in trees may not be an easy task, but stem diameter (z) can be more easily evaluated. This work's objective was two-fold: evaluate the growth of species adapted to the Brazilian Semi-Arid Region in the first two years of age, and obtain linear equations to estimate y and x from z, in those species. A random block design with four replications was employed. The values for x, z, and y were measured biannually from October/2003 to March/2005. Prosopis juliflora and Mimosa caesalpiniaefolia showed the highest stem diameter and plant height values, respectively, and both showed the highest canopy diameter. In the equations to estimate plant height from the stem diameter the value of the coefficient of determination (R²) ranged from 0.76 (Tamarindus indica and Leucaena leucocephala) to 0.92 (Prosopis juliflora and Azadirachta indica). In the equations that allowed to estimate the crown diameter from the stem diameter the R² value ranged from 0.70 (Leucaena leucocephala) to 0.92 (Azadirachta indica).


2003 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 51-56 ◽  
Author(s):  
C.G. Silva ◽  
M.E.R.M.C. Mata ◽  
M.E.D. Braga ◽  
V.S. Queiroz
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