CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE AMOSTRAS DE ESCHERICHIA COLI CARREADORAS DOS GENES STX ISOLADAS DE BOVINOS DE REGIÕES AGROPECUÁRIAS BRASILEIRAS: PARTE II

2021 ◽  
pp. 88-103
Author(s):  
Cristiane Mara Silva da Costa ◽  
Adriana Hamond Regua Mangia ◽  
Alice Gonçalves Martins Gonzalez ◽  
Bruno Gomes de Castro ◽  
Denis Yukio Otaka

Escherichia coli produtora da toxina Shiga (STEC) é um microrganismo agente de infecções de amplo espectro clínico incluindo desde quadros assintomáticos, casos diarreicos leves até doenças extra intestinais graves caracterizadas por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. Além da produção de shigatoxinas, a expressão de intimina e a produção de enterohemolisinas são atributos de virulência também descritos no grupo patogênico. Ruminantes, especialmente bovinos, são reconhecidos como o principal reservatório das STEC e o manejo inadequado desses animais pode representar um risco de contágio e de disseminação desses patógenos. O estudo incluiu 301 isolados de E. coli obtidos de amostras fecais de bovinos, com e sem diarreia, de regiões agropecuárias brasileiras no Rio de Janeiro e em Rondônia. As amostras bacterianas foram caracterizadas quanto ao polimorfismo genético e a presença de marcadores genéticos codificadores de virulência e dos grupos antigênicos associados ao patotipo. Ensaios moleculares revelaram que 55,5% (167/301) das amostras de E. coli foram carreadoras do gene stx, 36,2% (109/301) e 21,3% (64/301) dos genes eae+ e ehxA+, respectivamente. Dentre as STEC, 24 foram isoladas do Rio de Janeiro (14,4%, 24/167) e 143 de Rondônia (85,6%, 143/167). 13 genótipos de virulência foram observados: stx1 /stx2 /eae/ehxA, stx1 /stx2 /eae, stx1 /stx2 /ehxA, stx1 /stx2 , stx1 / eae/ehxA, stx1 /ehxA, stx1 , stx2 /eae/ehxA, stx2 /eae, stx2 /ehxA, stx2 , eae/ehxA e ehxA). 3,6% (6/167) e 93,4% (156/167) das STEC foram carreadoras dos genes rfbO113 e rfbO157+, respectivamente, sendo 64,1% desses rfbO157+h7+ (100/156). A tipagem da região LEE revelou os subtipos eaeα (3/109), eaeβ (6/109), eaeγ (4/109), tirα (2/109), tirβ (3/109), tirγ (3/109), espAα (3/109), espAβ (0/109), espAγ (0/109), espBα (1/109), espBβ (9/109) e espBγ (0/109). A filogrupagem classificou as STEC nos grupos A (44,9%), B1 (47,3%), D (6,6%) e B2 (1,2%). A tipagem pelo RAPD- revelou uma ampla diversidade genética entre as STEC indicando constituir uma população bacteriana de origem não clonal. A elevada prevalência de STEC em bovinos clinicamente sadios confirma o seu papel como importantes reservatórios ambientais. A ampla circulação desses patógenos em animais de propriedades rurais, em especial, aquelas cujas condições de infraestrutura e boas práticas de manejo são insatisfatórias, representa um sério risco ambiental de concentração desses microrganismos, propiciando a exposição e a ocorrência de doenças e das demais manifestações clínicas relacionadas ao patógeno. O estudo é dividido em duas partes, sendo que o primeiro capítulo apresenta os aspectos introdutórios e metodológicos e por meio do segundo são mostrados os resultados, discussão e conclusões.

2006 ◽  
Vol 58 (4) ◽  
pp. 556-561 ◽  
Author(s):  
V.C. Oliveira ◽  
J.M. D’Almeida ◽  
I.V. Abalem de Sá ◽  
J.R. Mandarino ◽  
C.A. Solari

Enterobactérias foram identificadas em adultos de Musca domestica (Linnaeus, 1758) (Diptera: Muscidae) e Chrysomya megacephala (Fabricius, 1754) (Diptera: Calliphoridae). Ambas as espécies foram capturadas no Jardim Zoológico da cidade do Rio de Janeiro e tiveram a superfície externa do corpo lavada e o sistema digestivo dissecado, para análise bacteriológica. Identificaram-se Escherichia coli, Citrobacter sp., Proteus mirabilis, Morganella sp., Klebsiella sp., Pseudomonas sp., Enterobacter sp. e Salmonella Agona. P. mirabilis foi o isolado bacteriano mais freqüente. Em duas amostragens (8%) de C. megacephala, isolou-se Salmonella Agona. As amostras de E. coli não foram enteropatogênicas. M. domestica e C. megacephala são potenciais veiculadoras de bactérias causadoras de enterites em humanos e animais.


1988 ◽  
Vol 83 (1) ◽  
pp. 29-35
Author(s):  
Ana Carolina Paulo Vicente ◽  
José Cavalcante de Albuquerque Ribeiro Dias ◽  
Ernesto Hofer
Keyword(s):  
E Coli ◽  

Investigou-se a transferência de marcadores genéticos e a presença de DNA plasmidial em 240 culturas de Escherichia coli originárias de água de esgoto (afluente e fluentes) da Estação de Tratamento da Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Experimentos de conjugação com E. coli K 12 permitiram o isolamento de transconjugantes com resistência a antibióticos (Su, Sm, Tc, Cm e Ap); a metais pesados (Cu, Hg e Zn) e fatores colicinogênicos (Col Ia, Ib e V) principalmente para os coliformes isolados nos setores terminais da estação de tratamento. A distribuição de plasmídeos foi prevalente nas culturas de E. coli advindas dos efluentes, com percentuais superiores a 65.


2016 ◽  
Vol 21 (4) ◽  
pp. 777-782
Author(s):  
Marina Camargo Lescreck ◽  
Renata Gomes Gerais Petroni ◽  
Fernando Sanzi Cortez ◽  
Aldo Ramos Santos ◽  
Pollyanna Oliveira Coutinho ◽  
...  

RESUMO: Em Santos, litoral de São Paulo, a avaliação da qualidade microbiológica da água das praias é realizada pela prefeitura e pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Entretanto, a mesma atenção não é direcionada à areia das praias. A areia representa um potencial vetor de contaminação e pode constituir reservatório de microrganismos patogênicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade microbiológica da areia das praias de Santos, São Paulo. Utilizou-se a técnica das membranas filtrantes para os grupos de coliformes fecais (Escherichia coli ) e enterococos. As amostras foram coletadas em sete pontos das praias de Santos. Os ensaios foram realizados mensalmente durante 8 meses e os resultados, expressos em unidades formadoras de colônias (UFC) de bactérias por 100 g de areia, variaram de 40.000 a 2.700.000 para E. coli e de não detectado a 95.000 para enterococos, encontrando-se acima dos valores orientadores existentes em âmbito nacional (3.800 UFC.100g-1 - Rio de Janeiro) e internacional (100.000 UFC.100g-1 - Portugal). O contato com areia contaminada pode causar diversas doenças, comprometendo a qualidade de vida da população. Torna-se importante a realização de estudos baseados em evidências epidemiológicas de exposição e análises de risco, para se estabelecer padrões de qualidade e políticas públicas para monitoramento e gerenciamento da qualidade sanitária da areia das praias do litoral de São Paulo.


2021 ◽  
pp. 77-87
Author(s):  
Cristiane Mara Silva da Costa ◽  
Adriana Hamond Regua Mangia ◽  
Alice Gonçalves Martins Gonzalez ◽  
Bruno Gomes de Castro ◽  
Denis Yukio Otaka

Escherichia coli produtora da toxina Shiga (STEC) é um microrganismo agente de infecções de amplo espectro clínico incluindo desde quadros assintomáticos, casos diarreicos leves até doenças extra intestinais graves caracterizadas por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. Além da produção de shigatoxinas, a expressão de intimina e a produção de enterohemolisinas são atributos de virulência também descritos no grupo patogênico. Ruminantes, especialmente bovinos, são reconhecidos como o principal reservatório das STEC e o manejo inadequado desses animais pode representar um risco de contágio e de disseminação desses patógenos. O estudo incluiu 301 isolados de E. coli obtidos de amostras fecais de bovinos, com e sem diarreia, de regiões agropecuárias brasileiras no Rio de Janeiro e em Rondônia. As amostras bacterianas foram caracterizadas quanto ao polimorfismo genético e a presença de marcadores genéticos codificadores de virulência e dos grupos antigênicos associados ao patotipo. Ensaios moleculares revelaram que 55,5% (167/301) das amostras de E. coli foram carreadoras do gene stx, 36,2% (109/301) e 21,3% (64/301) dos genes eae+ e ehxA+, respectivamente. Dentre as STEC, 24 foram isoladas do Rio de Janeiro (14,4%, 24/167) e 143 de Rondônia (85,6%, 143/167). 13 genótipos de virulência foram observados: stx1 /stx2 /eae/ehxA, stx1 /stx2 /eae, stx1 /stx2 /ehxA, stx1 /stx2 , stx1 / eae/ehxA, stx1 /ehxA, stx1 , stx2 /eae/ehxA, stx2 /eae, stx2 /ehxA, stx2 , eae/ehxA e ehxA). 3,6% (6/167) e 93,4% (156/167) das STEC foram carreadoras dos genes rfbO113 e rfbO157+, respectivamente, sendo 64,1% desses rfbO157+h7+ (100/156). A tipagem da região LEE revelou os subtipos eaeα (3/109), eaeβ (6/109), eaeγ (4/109), tirα (2/109), tirβ (3/109), tirγ (3/109), espAα (3/109), espAβ (0/109), espAγ (0/109), espBα (1/109), espBβ (9/109) e espBγ (0/109). A filogrupagem classificou as STEC nos grupos A (44,9%), B1 (47,3%), D (6,6%) e B2 (1,2%). A tipagem pelo RAPD- revelou uma ampla diversidade genética entre as STEC indicando constituir uma população bacteriana de origem não clonal. A elevada prevalência de STEC em bovinos clinicamente sadios confirma o seu papel como importantes reservatórios ambientais. A ampla circulação desses patógenos em animais de propriedades rurais, em especial, aquelas cujas condições de infraestrutura e boas práticas de manejo são insatisfatórias, representa um sério risco ambiental de concentração desses microrganismos, propiciando a exposição e a ocorrência de doenças e das demais manifestações clínicas relacionadas ao patógeno. O estudo é dividido em duas partes, sendo que o primeiro capítulo apresenta os aspectos introdutórios e metodológicos e por meio do segundo são mostrados os resultados, discussão e conclusões.


2019 ◽  
Vol 22 ◽  
Author(s):  
Aline Gomes de Mello de Oliveira ◽  
Lauro Melo ◽  
Daniela Betzler Cardoso Gomes ◽  
Raquel Silva Peixoto ◽  
Deborah Catharine de Assis Leite ◽  
...  

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar as condições higiênico-sanitárias e o perfil da comunidade microbiana dos utensílios e das mesas de um serviço de alimentação localizado no município do Rio de Janeiro. A caracterização do processo de higienização dos utensílios (pratos, bandejas e talheres) e das mesas foi realizada por observação sistemática. Verificou-se que os utensílios eram lavados em máquina de lavar e as mesas, manualmente. Após a higienização, os utensílios apresentavam umidade e resíduos de alimentos. Pelo método dependente de cultivo, foram analisadas 126 amostras higienizadas (utensílios: n=90 e mesas: n=36). Pesquisaram-se bactérias mesófilas, coliformes, Escherichia coli, Staphylococcus aureus e fungos. Das amostras analisadas, 100% dos utensílios e 80% das mesas apresentaram contagens microbianas superiores ao recomendado na literatura, estando em condições higiênico-sanitárias inadequadas. E. coli foi isolada nos utensílios e S. aureus, nas mesas. Pelos métodos independentes de cultivo (PCR-DGGE e sequenciamento da subunidade 16S do rRNA), foram analisadas 36 amostras (utensílios: n=27 e mesas: n=9). Klebsiella sp. e Acinetobacter sp. Foram detectadas em todas as amostras, Citrobacter sp. sobre as mesas e Aeromonas hydrophila, nos talheres. Houve falha no processo de higienização, que foi confirmada pelas análises realizadas, que evidenciaram a presença de microrganismos indicadores e patogênicos, que podem causar a perda da qualidade das refeições, assim como danos à saúde dos comensais. Desta forma, é necessário adequar o processo de higienização, a fim de minimizar o risco de contaminação e o surto de doenças transmitidas por alimentos (DTA).


1997 ◽  
Vol 60 (2) ◽  
pp. 177-180 ◽  
Author(s):  
ALOYSIO M. F. CERQUEIRA ◽  
ANITA TIBANA ◽  
BEATRIZ E. C. GUTH

Raw beef samples (n = 105) were examined for diarrheagenic Escherichia coli (DEC) using standard methods. The isolates obtained (n = 1,066) were screened for Shiga-like toxins (SLT-I and SLT-II), cytolethal distending toxin (CLDT), enterotoxins (LT-I and STa), and classical enteropathogenic (EPEC) and enteroinvasive (EIEC) serogroups. Seventy-three (6.8%) DEC isolates representing 42 strains isolated from 34 (32.4%) beef samples were detected. SLT-producing E. coli (SLTEC) was the most frequent DEC category found and corresponded to 21 (50%) of the 42 DEC strains. Several serotypes were detected among the SLTEC and some of them have been found previously in animal and human isolates, but E. coli O157:H7 was not isolated. Other virulence markers found in DEC strains included enterotoxin production (38.1%), CLDT (7.1%), and EPEC serogroups (4.3%). This is the first report of CLDT-producing E. coli (CLDTEC) isolated from food samples in Brazil. Production of both SLT-I and LT-I was found in one E. coli isolate, and 3 beef samples harbored both SLTEC and ETEC strains. Although a high frequency of DEC groups was found in commercial beef samples in Rio de Janeiro City, Brazil, the significance of these strains as agents of human diarrhea remains to be established.


2013 ◽  
Vol 2013 ◽  
pp. 1-8 ◽  
Author(s):  
Raquel Costa de Luca Rebello ◽  
Karen Machado Gomes ◽  
Rafael Silva Duarte ◽  
Caio Tavora Coelho da Costa Rachid ◽  
Alexandre Soares Rosado ◽  
...  

Escherichia coli may harbor genetic mercury resistance markers which makes this bacterial species a promising alternative for bioremediation processes. The objective of this study was to investigate phenotypic and genetic characteristics related to diversity and mercury resistance among 178 Escherichia coli strains isolated from residential, industrial, agricultural, and hospital wastewaters and recreational waters at Rio de Janeiro city. Genetic and conventional methods were carried out in order to determine mercury resistance. Random amplification of polymorphic DNA (RAPD-PCR) and denaturing gradient gel electrophoresis (DGGE) were used to investigate genetic variability. RAPD data revealed a high degree of polymorphism among E. coli mercury resistant strains and showed reproducibility and good discriminative results. DGGE typing detected diversity within the merA gene fragment. Our findings represent an improvement in epidemiological studies of HgR  E. coli and support the evidence of nonclonal nature of mercury resistant E. coli strains circulating in rural and urban aquatic systems in Rio de Janeiro city.


2021 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 3241
Author(s):  
Cleber De Jesus Santos ◽  
Luca Lämmle ◽  
Vinicius Borges Moreira ◽  
Jefferson De Lima Picanço ◽  
Ronaldo Luiz Mincato ◽  
...  

Diversas formas de uso e ocupação em áreas urbanas tem ocasionado impactos ambientais negativos em diferentes escalas, sendo um deles a degradação dos recursos hídricos, que tem suscitado novas discussões sobre mecanismos de alteração da água subterrânea rasa. A proposição de estratégias metodológicas eficientes a partir da identificação e dimensionamento de características hidroquímicas da água em determinado espaço geográfico, consiste em desafio oportuno a colaborar para a conservação e uso adequado. Diante desse contexto, o objetivo do trabalho é analisar a qualidade da água no aquífero raso em área urbana Campos dos Goytacazes/RJ, correlacionando com a influência de estruturas urbanas nessa dinâmica. Foram coletadas e analisadas amostras de água de 15 poços, além de dados potenciométricos, a fim de correlacionar fatores como: qualidade da água, tipo de uso por parte da população, influência do cemitério, e hidrodinâmica subsuperficial. Tais poços foram previamente espacializados, seguido da coleta e armazenamento das amostras, análise em laboratório, e interpretação a partir das diferentes variáveis que compuseram o quadro síntese para análise simplificada. Em adição, foi elaborado mapa potenciométrico a partir dos níveis freáticos encontrados, permitindo compilar os parâmetros elencados. Os resultados sugerem que o lençol freático é consideravelmente raso na área estudada, tornando os recursos hídricos mais vulneráveis. Por se tratar de uma área de múltiplos usos, como residencial, agrícola, comercial, além da presença de um cemitério, acaba por expor a região a maiores riscos de contaminação. Destaca-se que, conforme verificado em trabalho de campo, a região possui potenciais agentes poluidores, levando a um maior número de substâncias contaminantes que podem ser liberadas neste ambiente. Adicionalmente, constatou-se alteração dos padrões biológicos, físicos e químicos, com contaminações acima do valor máximo permitido em lei para os seguintes elementos: Fe, Al, Pb, Mn e P, além da presença de Escherichia coli (E. Coli).       Assessment of water quality in a shallow aquifer in Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brazil A B S T R A C TVarious forms of use and occupation in urban areas have caused negative environmental impacts at different scales, one of them being the degradation of water resources, which has given rise to new discussions on mechanisms for altering shallow groundwater. The proposition of efficient methodological strategies based on the identification and dimensioning of the hydrochemical characteristics of water in a given geographic space is an opportune challenge to collaborate for the conservation and proper use. In this context, the objective of this work is to analyze the water quality in the shallow aquifer in urban area Campos dos Goytacazes/RJ, correlating with the influence of urban structures in this dynamic. Water from 15 wells were collected and analyzed, in addition to potentiometric data, in order to correlate factors such as: water quality, type of use by the population, influence of the cemetery, and subsurface hydrodynamics. Such wells were previously spatialized, followed by collection and storage of aggregates, laboratory analysis, and interpretation based on the different variables that made up the synthetic framework for simplified analysis. In addition, a potentiometric map was drawn up from the groundwater levels found, allowing for the compilation of the listed parameters. The results obtained that the water table is considerably shallow in the studied area, making water resources more vulnerable. As it is an area with multiple uses, such as residential, agricultural, commercial, in addition to the presence of a cemetery, it ends up exposing the region to greater risks of contamination. It is noteworthy that, as verified in field work, the region has potential polluting agents, leading to a greater number of contaminants that can be released into this environment. Additionally, there was a change in biological, physical and chemical standards, with contamination above the maximum value allowed by law for the following elements: Fe, Al, Pb, Mn and P, in addition to the presence of Escherichia coli (E. Coli).Keywords: Hydrochemistry; Hydrodynamic; Shallow Aquifer; Contamination.


2001 ◽  
Vol 35 (4) ◽  
pp. 375-379 ◽  
Author(s):  
Zoraide N da Silva ◽  
Adriana S da Cunha ◽  
Márcia C Lins ◽  
Letícia de AM Carneiro ◽  
Angela C de F Almeida ◽  
...  

OBJECTIVE: To evaluate the microbiological quality of pasteurized milk commercialized in Rio de Janeiro, Brazil, and determine serologically enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) strains in E. coli isolates obtained from milk samples. METHODS: Ninety samples of pasteurized milk -- types B and C -- of three different commercial brands, purchased in supermarkets and bakeries in Rio de Janeiro, were examined. The amount of total and fecal coliform bacteria was estimated using the Most Probable Number technique. Mesophilic, psychrotrophic, and thermoduric microorganism counts were determined by the Standard Plate Count technique. Isolation and identification of E. coli were carried out using conventional physiological tests. Commercial antisera were used for serological characterization of EPEC. RESULTS: The three milk brands analyzed revealed bacterial counts above the regulated values of the Brazilian government. It was found that among 208 strains of E. coli isolated, 46 (22.1%) were serologically classified as EPEC. The most common EPEC serogroup was O55 (15.2%). CONCLUSIONS: Though recent studies on virulence factors indicate that not all strains serologically classified as EPEC are able to attaching/effacing lesion, it is believed that the isolation of EPEC serogroups from pasteurized milk represent a potential risk for children, as well as an indicative of the presence of other enteropathogens.


Author(s):  
Sara Wilis Cussuol Gomes ◽  
Lorraine Herdy Heggendornn ◽  
Nayara De Almeida Silva ◽  
Renato Guimarães Varges ◽  
Helvécio Cardoso Corrêa Póvoa

Justificativa e Objetivos: Infecção do Trato Urinário (ITU) é a segunda infecção mais comum, geralmente causada por enterobactérias, principalmente Escherichia coli. Estes microrganismos tem apresentado resistência antimicrobiana para as principais drogas utilizadas para tratar ITU em diferentes partes do mundo. Entretanto, estudos prévios sobre a prevalência e susceptibilidade antimicrobiana regional não foram publicados. Este trabalho objetivou investigar a prevalência e susceptibilidade aos antimicrobianos apresentado por bactérias associadas a ITU de pacientes ambulatoriais ou nosocomiais atendidos ou internados em um hospital em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Um estudo retrospectivo avaliou a prevalência e a susceptibilidade antimicrobiana de urinoculturas positivas de pacientes ambulatoriais e nosocomiais entre Julho de 2010 a Junho de 2014. Resultados: Dos pacientes ambulatoriais, o microrganismo mais prevalente foi Escherichia coli (76.50%), seguido por Enterobacter sp. (12.02%), e Proteus sp. (5.46%). Nas ITUs nosocomiais, as bactérias mais prevalentes foram E. coli (65.96%), Proteus sp. (7.80%), e Pseudomonas sp. (7.09%). A maioria das urinoculturas positivas foi isolada de mulheres (89.13%). A susceptibilidade antimicrobiana revelou que a maioria de E. coli isolada de pacientes ambulatoriais foi mais resistente à ampicilina (45.00%), ácido nalidíxico (37.14%), nitrofurantoína (35.71%). Dos isolados nosocomiais, E. coli foi mais resistente à ampicilina (56.69%), cefalotina, trimetoprim/sulfametoxazol (43.01%) e ciprofloxacina (33.33%). Conclusão: A resistência antimicrobiana de E. coli foi observada na maioria das ITUs, independente na origem do paciente. Estes resultados contribuirão para melhorar a seleção da terapia antimicrobiana adequada tanto para ITU ambulatorial quanto hospitalar adquiridas em nossa comunidade.


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