scholarly journals Oscilaciones macroeconómicas de Honduras y Costa Rica en relación a las economías de los países desarrollados

2017 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 103-122
Author(s):  
Mario Roberto Acevedo
Keyword(s):  

La estabilidad económica de las potencias mundiales no ha logrado ser sostenible en el tiempo debido a los sucesos políticos, económicos y a los efectos que lleva consigo la globalización. Dicha inestabilidad provoca un efecto multiplicador para aquellos países cuya economía gira en torno a las grandes potencias. En este sentido, se plantea un estudio de los ciclos económicos de Alemania, Estados Unidos y Hong Kong que permita conocer los puntos de giro, la similitud y tendencias de las oscilaciones, periodos, rangos y desfases, desviaciones, así como las asimetrías que puedan existir entre estas economías para crear un análisis reflexivo de la dependencia y correlación de economías subdesarrolladas como las de Honduras y Costa Rica hacia los países en mención. Para ello, se toma como base las variaciones del Producto Interno Bruto (PIB), PIB per cápita, superávit o déficit de efectivo, Deuda Externa y la Inversión Extranjera Directa para un periodo de tiempo de diez y nueve años.

2018 ◽  
Vol 91 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Oscar Ugalde Hernández
Keyword(s):  

Mediante la comprobación econométrica de los determinantes de los flujos externos de capital hacia Costa Rica entre los años 1980-2016, se demuestra que los ahorros brutos nacionales y la apertura comercial son elementos influyentes en la atracción de inversión extranjera hacia el país. Por tanto, se logra analizar el impacto que estas variables junto con otras de relevancia, tales como la tasa de crecimiento poblacional, la inflación, la actividad del sector financiero costarricense a través de su Bolsa de Valores, puedan tener en el ingreso per cápita mediante la atracción de los capitales externos. Se construye un modelo econométricamente robusto, se plantean otros diversos que se complementan y que mantienen de manera consistente las conclusiones; estas últimas respaldan las recomendaciones de dirigir las políticas públicas hacia un mayor incentivo al ahorro nacional y hacia una mayor apertura comercial.


2014 ◽  
Vol 32 (1) ◽  
pp. 9
Author(s):  
Samuel Rowe ◽  
T.H. Gindling ◽  
Juan Diego Trejos

En este artículo se estudia la movilidad interanual o intrageneracional del ingreso en Costa<br />Rica. Para ello, se utilizan datos de panel construidos a partir de las Encuestas de Hogares<br />de Propósitos Múltiples correspondientes a los años del 2001 al 2007, que permiten darle<br />seguimiento a los mismos hogares y personas año con año. Se encontró que existe una<br />sustancial movilidad de ingresos interanual, particularmente en el segmento medio<br />de la distribución del ingreso. También se identificaron los factores que más afectan la<br />movilidad interanual del ingreso en Costa Rica. Se encontró que el ingreso per cápita es<br />condicionalmente convergente, esto es, las familias de bajos ingresos son más propensas a<br />experimentar aumentos mayores en sus ingresos que las familias de alto ingreso. Además<br />del ingreso per cápita inicial, los tres factores más importantes que explican los cambios<br />en los ingresos per cápita en Costa Rica son los siguientes, en orden de importancia: (1) cambios en la situación de empleo de los miembros del hogar; (2) cambios en el número de dependientes (niños, adultos mayores y miembros inactivos económicamente) en la familia; y (3) la educación de los miembros, particularmente la del jefe del hogar.<p> </p>


Worldview ◽  
1972 ◽  
Vol 15 (8) ◽  
pp. 12-17
Author(s):  
Tran Van Dinh

A Reuters dispatch datelined Hong Kong, May 24, 1972, relayed the following communique from the Pathet Lao News Agency:The bomb tonnage released on the liberated zone in Laos in the first three years under the Nixon Administration is equal in energy to 150 Hiroshima type atomic bombs. On a per capita basis the bomb tonnage dumped on the liberated zone in Nixon's time is the highest in history and Laos is the most heavily bombed country in the world.


Challenges ◽  
2019 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 5
Author(s):  
Tsz Wing Tang ◽  
Tanja Sobko

As global population growth continues, the rapidly increasing demand for food and the environmental impact of this demand is a growing concern. Most food in Hong Kong is imported, which has implications for the associated environmental footprint. The carbon and water footprints (CF and WF) of the average Hong Kong diet were estimated from available sources and compared to well-accepted sustainable diets to characterize environmental sustainability. The total CF was 5701.90 g CO2-eq per capita/day, and the WF was 4782.31 L per capita/day. While meat products contributed only 22% to the weight, they were responsible for 57% and 53% of the total CF and WF, respectively. The impacts of the Hong Kong diet were greater than those of well-accepted sustainable diets, possibly due to the heavy consumption of meat and the import of foods. This confirms an urgency to increase environmental awareness among Hong Kong’s consumers and make interventions toward the adoption of sustainable, plant-based diets.


Author(s):  
Fabián Moraga Cortes ◽  
Thereza Christina Bahia Coelho ◽  
Clara Aleida Prada Sanabria

A implementação da Atenção primária de Saúde (APS) na América Latina (AL) possui particularidades regionais diferentes do contexto europeu, cujos sistemas de saúde encontram-se mais próximos à universalidade, com financiamento público, abrangendo quase a totalidade da população e considerando uma ampla gama de serviços. Reformas recentes introduzidas nos sistemas de saúde europeus fortaleceram a APS enquanto coordenadora dos cuidados e porta de entrada preferencial. Ampliou-se o leque de prestações fornecidas e outorgou-se à APS maior controle sobre outros níveis de atenção; no entanto, os maiores sucessos aconteceram nos países financiados por impostos gerais, institucionalizados em sistemas nacionais de saúde, do que naqueles cujo financiamento se dá por meio de seguros sociais compulsórios. Nos países da AL, coexistem vários subsistemas com modalidades de financiamento e asseguramento próprias, que outorgam cobertura diferenciada segundo capacidade de pagamento, inserção no mercado formal de trabalho, ou presença de alguma doença. Encontram-se os seguros sociais destinados à população no mercado formal de trabalho, seguros focados nos grupos em situação de pobreza ou para a resolução de algum problema de saúde específico, a cobertura por parte das instituições públicas nacionais ou subnacionais, além de um sistema de seguros privados para as camadas de mais alta renda. Tal conformação dos arranjos da proteção compromete a equidade e a eficiência no uso dos recursos, em uma região onde a precariedade dos empregos dificulta ainda mais esquemas efetivos de proteção social mediante contribuições sociais. Outra característica presente nos sistemas de saúde da AL é a fragmentação organizacional entre instituições públicas, da seguridade social e privada, a qual prejudica a coordenação em rede dos serviços e a integralidade da atenção. Ao mesmo tempo, os sistemas apresentam uma ampla participação do setor privado no financiamento e na prestação dos serviços, como consequência das reformas introduzidas nas décadas dos anos 80 e 90. Diferentemente dos países europeus, a APS vem sendo implementada enquanto porta de entrada dos serviços públicos apenas em alguns países (Brasil, Chile e Costa Rica), existindo também países que implementaram programas verticais destinados a problemas específicos de saúde (El Salvador, Nicarágua, Bolívia), além de sistemas de seguros de saúde onde a APS depende da iniciativa municipal (Colômbia e Argentina). As reformas dos sistemas de saúde nas décadas de 80 e 90 incentivaram a expansão de programas e políticas de saúde, alinhados com uma APS seletiva. Entretanto, na década dos anos 2000, após o ajuste estrutural, a região teve governos de esquerda ou centro-esquerda comprometidos com reformas em saúde em prol da universalidade e da consecução de uma atenção primária robusta. Diante desse panorama, o fortalecimento da APS constitui um dos principais desafios para os sistemas de saúde da região. Desde uma perspectiva ético-política, entende-se que uma APS abrangente conforma a base dos sistemas nacionais de saúde e é uma garantia da consecução do direito universal à saúde. Não obstante, os aspectos elencados antes criam obstáculos para uma APS robusta. Um primeiro elemento transversal aos países da região é a constatação de que políticas nacionais sobre APS estão incorporando conteúdos baseados na concepção da APS abrangente presente na Declaração de Alma Ata, realçando a garantia da integralidade na atenção e a equidade em saúde; inclusive, em sete dos doze países a APS se concebe como a base dos sistemas universais de saúde; em casos como Bolívia, Equador e Venezuela a essas concepções foram acrescentadas a questão da interculturalidade em saúde. As mudanças no modelo de atenção, com foco em equipes multiprofissionais para trabalho comunal com famílias, territorialização das ações e institucionalização de instâncias de participação social, também são elementos compartilhados nas políticas dos diferentes países. Sobre as características relevantes da APS na região, o nível nacional é representado frequentemente pelo Ministério da Saúde, órgão encarregado da direção das políticas; exceções são Argentina, onde as províncias possuem grandes níveis de autonomia, e Colômbia, que não tem consolidado uma política nacional de atenção primária na legislação nacional. Usualmente a APS é financiada na mesma modalidade que o sistema de saúde e apenas no Brasil não existem aportes das contribuições sociais sobre a folha dos salários. Ao considerar só as fontes públicas, na maioria dos países a responsabilidade financeira é do nível nacional; entretanto, no Brasil e Chile os municípios fazem aportes destinados à APS; em Peru e Bolívia existem aportes dos seguros sociais focados na população pobre; e na Colômbia, serviços de primeiro nível recebem fundos do nível nacional, municipal e dos seguros contributivos e subsidiados. As transferências do nível central para órgãos subnacionais são feitas por meio de programas específicos (Argentina, Equador, Venezuela), através de cálculo per capita da população municipal (Chile e Brasil) ou por repasses diretos segundo orçamento geral do Ministério da Saúde (Paraguai, Uruguai e Suriname); além disso, na Bolívia e Peru as transferências per capita são feitas aos municípios, mas, devendo ser direcionadas aos seguros para problemas de saúde específicos que esses países implementaram. Por outro lado, a prestação é feita pelos municípios, nos casos do Chile, Colômbia e Brasil, ao tempo que instâncias subnacionais prestam serviços na Argentina, Equador e Bolívia, além do Ministério da Saúde que também atua como prestador no Uruguai, Paraguai, Guyana e Venezuela. Em síntese, a literatura mostra que governos de esquerda ou centro-esquerda da região, nos anos 2000, introduziram mudanças à política de atenção primária tentando incorporar a conceptualização da APS abrangente de Alma Ata; porém, essas tentativas foram obstaculizadas pela herança de uma proteção social à saúde fortemente segmentada o que sugere uma vinculação entre sistemas universais de saúde e maior sucesso na consecução de uma APS integral, ao tempo que sistemas baseados em seguros, públicos e privados, com populações e cestas de serviços restritas, encaminham seus esforços para uma APS seletiva. Na incorporação da APS em sistemas baseados no asseguramento, geralmente esta se destina a populações sem capacidade de pagamento ou de mais baixas rendas. Nesses casos, os principais obstáculos são a inconsistência entre diretrizes da política de saúde e direcionalidade introduzida pelas instituições encarregadas dos fundos de asseguramento, além da pouca integração do financiamento para ações coletivas e individuais.


2008 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
Author(s):  
Hong K Lo ◽  
Siman Tang ◽  
David Z.W. Wang

Public transit services (PTS) improve mobility and accessibility, and reduce car dependence. It is ideal if PTS are financially sustainable, with affordable fares and expedient quality. The success of PTS on accessibility improvement can be reflected by their level of patronage: do travelers choose to use them in lieu of their private cars? PTS in Hong Kong are renowned for their quality and profitability, superbly addressing the accessibility need for the city; they carry over 90% of the 11 million daily trips. A comparison of the per capita train-car and bus-vehicle kilometer run of PTS in Hong Kong with those in London and Singapore, however, suggests that it is not purely the supply that affects the use or accessibility of PTS in Hong Kong. By tracing and analyzing the development of PTS in Hong Kong over the past two decades, we found evidence that the high level of accessibility on mass public transit in the territory can be attributed to the land use policy of developing compact, high-density township, accompanying transport policies of granting high priority to the development of mass transit facilities and providing ways to ensure the financial viability of privately operated PTS, especially the innovative approach of integrating the development of public transport facility and property so as to exploit their synergy. In this paper, we study and highlight elements that contribute to the development of high accessibility on mass public transit in Hong Kong.


Author(s):  
Lourdes Arce Espinoza ◽  
Julián Monge Nájera
Keyword(s):  

Aparentemente no existen datos publicados sobre la morbilidad y consulta externa del personal en una universidad a distancia. Este informe presenta esos datos para la Universidad Estatal a Distancia de Costa Rica. Los participantes en el estudio fueron todos los empleados que se presentaron a consulta entre el 15 de enero del 2004 y el 15 de diciembre del 2006. En lugar de hacer un muestreo, se estudió el total de la población, usando como instrumentos los 1526 expedientes médicos correspondientes. Procedimiento: en una primera etapa se leyeron los expedientes en su totalidad y se tabularon los datos de morbilidad. A partir de este registro se procedió al análisis estadístico con el programa Statgraphics Centurion XV. Los hallazgos principales fueron que el 50% de los pacientes solamente asistieron una vez a consulta externa durante el periodo y que la mayoría tenía entre 20 y 50 años de edad. Los días con mayor cantidad de consultas fueron lunes, martes y miércoles. La cantidad de consultas es relativamente estable a lo largo del año, con un leve aumento en junio. Las tres principales causas de consulta fueron enfermedades de las vías respiratorias superiores, trastornos musculoesqueléticos y problemas de sistema digestivo irritable. Conclusiones principales: la mayoría de las consultas corresponden a los departamentos con mayor cantidad de personal, pero algunos departamentos tuvieron valores extremadamente altos o bajos de consultas per capita, tal vez debido a factores como patologías que necesitan control periódico,  cercanía geográfica y problemáticas psicosociales de pacientes que crean un círculo vicioso por somatización de estos  problemas.  Se rechazó la hipótesis de que al ser esta una población de alto nivel educativo, diferiría en su morbilidad del promedio nacional, pero se mantuvo la hipótesis de que presenta ciclos semanales y anuales.


Auditio ◽  
2003 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 1-2
Author(s):  
Pedro Berruecos

La Audiología, es una ciencia relativamente joven. No obstante, aunque nació a mediados del Siglo XX, ya para entonces se habían concretado muchos logros médicos y tecnológicos para enfrentar la hipoacusia. La Audiología sistematizó programas y los hizo crecer, con lo que se desarrollaron rápidamente  equipos de diagnóstico, de investigación y protésicos.  Día con día fuimos conociendo y comprendiendo mejor la maravilla que es la audición: de la simple audiometría tonal pasamos al estudio de muchas funciones: del sistema auditivo  con la impedanciometría;  de la transmisión neurológica de señales, con los potenciales evocados;  de la finísima función coclear, con las emisiones otoacústicas y de la percepción auditiva del lenguaje,  con la participación de la Lingüística, la Imagenología y la Medicina Nuclear. Los enormes, incómodos y pesados auxiliares auditivos de los años 50, se convirtieron en sistemas miniaturizados y digitales que procesan y amplifican las señales acústicas de manera tan sorprendente como inimaginable hace medio siglo.       En este contexto, los Implantes Cocleares (IC) nos han permitido proporcionar  información acústica útil a sordos o hipoacúsicos profundos. Los programas de IC con  más de 30 años de evolución se han convertido en los últimos 15 en una práctica casi cotidiana a escala mundial. Se han colocado alrededor de 40,000 y en México, por ejemplo, después de implantarse  apenas unos 80-100 pacientes entre 1986 y 1999,  la iniciación de nuestro  programa multiinstitucional en el  2000, ha determinado que en poco más de dos años, hayamos  implantado tantos pacientes como los de ese largo período  de 14 años.      Igual dinamismo hemos presenciado en América Latina, región con una superficie del 14% y una población del 9% de la mundial, en donde viven más de 500 millones de habitantes. En 1998, hicimos una encuesta para conocer la dimensión  de los programas de IC en la región y tres años después, en 2001, la repetimos para darnos cuenta de su evolución, con lo que ahora podemos reportar datos de interés para hispanohablantes que cultivan el campo audiológico. Según datos de la OMS, en América Latina hay alrededor de 50 millones de personas con algún tipo o grado de problema auditivo. De estas, más de un millón tienen hipoacusia profunda o sordera,  congénita o adquirida, y al menos 200,000 podrían ser consideradas candidatas a un IC.      En el estudio correlacionamos el ingreso anual per cápita (IAPC)  con el número de probables candidatos a IC en cada país.  De esto surgió el hipotético número de personas cuyo IAPC cubriría el programa integral de IC en el propio país. Ese número fue muy alto en países con mucha población e IAPC promedio, como Brasil, Colombia, México o Perú,  y menos alto en países con mejor IAPC y/o menor población como Costa Rica, Panamá o Puerto Rico.  Esto es relevante porque  el financiamiento de estos programas es un desafío que obliga al diseño de estrategias especiales. En México estructuramos un grupo multiinstitucional (Hospital General de México, Hospital Infantil e Instituto Nacional de Enfermedades Respiratorias), en el que enfatizamos la selección de candidatos, a través del  “PERFIL IC”. Ese instrumento califica 20 parámetros médicos, audiológicos,  psicopedagógicos y psicosociales, con 0-5 puntos,  para un máximo total de 100, resultando mejores candidatos quienes tienen más puntos. El “PERFIL IC”, homogeneizó criterios de evaluación y propició una mejor selección. Por otra parte, otro instrumento, el “III” o “Indice de Integración con Implantes”, corresponde al promedio de los resultados de diez pruebas de evaluación de la percepción auditiva. La correlación del “PERFIL IC” con el “III”,  ha dado al primero un valor predictivo,  adicional al selectivo original.     Otra estrategia importante busca reducción de costos. Hemos conseguido apoyo de  compañías de IC;  tenemos cuotas simbólicas en  nuestros hospitales, porque sus objetivos son de servicio y no de lucro y nos apoyan múltiples ONGs. Por ello, la adquisición de IC,  la evaluación preoperatoria, los servicios quirúrgicos y el seguimiento audiológico y rehabilitatorio postquirúrgico, han sido cada vez más accesibles a pacientes de estratos socioeconómicos bajos. Entre 1998 y 2001, el número de implantados creció en América Latina de 784 a 2,389. Si bien  el 90%  se concentra en los países más grandes y poblados del área (Argentina, Brasil, Colombia, México y Venezuela), en ese período iniciaron programas Cuba, Paraguay, Puerto Rico y Uruguay. Hasta 2001, además de los pequeños países angloparlantes del Caribe, sólo Bolivia, El Salvador, Nicaragua y Honduras no tenían estos programas. Pensamos que la larga preparación y la necesidad de superar  obstáculos ha permitido que sean muy sólidos nuestros grupos, tanto por la suma de recursos humanos, técnicos y materiales, como por la cuidadosa selección de candidatos y  la rígida evaluación de resultados.       De cualquier manera, es necesario incrementar la investigación Psicoacústica, Psicolingüística, Cibernética,  Económica y Educativa, para mejorar procedimientos de diagnóstico y evaluación, lograr el óptimo procesamiento de señales, atraer el interés de ONG’s y entidades oficiales y tener los mejores recursos humanos.  Solamente así podremos obtener los resultados que esperan nuestros pacientes y los éxitos que merece nuestra disciplina.     En nuestro campo médico de la Audiología y Foniatría podemos considerarnos afortunados,    porque en él analizamos e intentamos restaurar las más finas funciones perceptuales del hombre y porque nuestro ámbito de trabajo, audición, voz  y lenguaje, es un  telar en el que al mezclarse notas y fonemas, llena de sonidos el tiempo y el espacio. Del primer grito a la poesía de hoy o de la voz grotesca a la perfecta modulación del canto, han pasado siglos. Hablar es un gran don de la naturaleza que el hombre adquiere gracias al oído y es también más por el oído que por la vista como el hombre aprende el código escrito, con lo que puede cruzar fronteras y volar sin restricciones en el tiempo. Los IC en América Latina son por tanto promesa y desafío, esperanza y encuentro, que facilitan nuestro trabajo. Un trabajo que permite que el ser humano module su voz,  produzca lenguaje, lea y escriba, cree poesía y cante con el alma,  para que siga siendo el mejor artista de la naturaleza, en tanto la audición le permita hablar porque vive y vivir porque habla.   


2013 ◽  
Vol 26 (4) ◽  
pp. 52 ◽  
Author(s):  
Isabel Guzmán-Arias ◽  
Julio C. Calvo-Alvarado

<p>En este artículo se describe la situación actual de disponibilidad y demanda de recursos hídricos de Costa Rica, así como la evolución del marco legal e institucional para la planificación y la gestión.  Costa Rica tiene 51 100 km<sup>2</sup> de superficie y contiene 34 cuencas nacionales. La vertiente del Caribe representa el 46,4% del país, mientras que la vertiente del Pacífico corresponde a 53,6%. Costa Rica también tiene el 34,3% del territorio en dos cuencas transfronterizas, Rio San Juan con Nicaragua y el Río Sixaola en Panamá.</p> <p>En el territorio hay 12 embalses hidroeléctricos que suman un total de 95 km<sup>2</sup> de superficie y 217 cuerpos de agua naturales que cubren 40,5 km<sup>2</sup> de superficie. El balance hídrico anual promedio a nivel nacional para el período 1970-2002 es la siguiente:</p> <p>3297 mm de precipitación, 2.215 mm de escorrentía y 996 mm de evapotranspiración. Se estima que el suministro potencial agua de Costa Rica es equivalente a 113 km3 de escorrentía que corresponde para el 2005 a una disponibilidad de agua per cápita de 26 221 m<sup>3</sup>/persona/año. El volumen utilizable aguas subterráneas a nivel nacional se estima en 11 km3 de agua, lo que resulta en un flujo sostenible de 350 m<sup>3</sup> / s.</p> <p>Se estima que en 2005, las extracciones de agua para diversos usos ascendieron a unos 22 km<sup>3</sup> o el 20% del volumen de agua disponible. La extracción de agua para la generación de energía hydroeléctrica representó el 72% del total, seguido de la agricultura con un 21,2%. El uso para el consumo humano, el turismo, la industria y la agroindustria representó el 6,8% del total y un 88% de este volumen proviene de fuentes subterráneas, lo que destaca la importancia estratégica de la protección y la explotación sostenible de los acuíferos del país. Las proyecciones del uso del agua para el año 2020 para todos los usos alcanzan a 37,87 km<sup>3</sup>, equivalentes a más del 33% de la disponibilidad total de los recursos hídricos del país.</p> <p>Los dos problemas principales son la ausencia de una única institución con plena responsabilidad en la planificación y la gestión de los recursos hídricos y que la ley actual del agua es obsoleta. Por lo Tanto, es urgente adoptar una nueva ley sobre el agua con una visión moderna para conducir la reorganización del sector, redefinir un nuevo esquema de tarifas de agua para financiar la investigación, el desarrollo, la planificación y la conservación del recurso. Sin esta herramienta legal, los recursos hídricos del país seguirán siendo sobreexplotados, creando desequilibrios y conflictos entre sectores sociales y productivos, el aumento de vulnerabilidad a la contaminación y los riesgos para la salud pública.</p>


Author(s):  
Miriam Laura Sánchez César

Desde que Hong Kong pasó a dominio colonial británico como resultado del Tratado de Nanjing de 1842, la brecha entre China continental y la isla se hizo muy amplia, política y económicamente. En primer lugar, gran parte de la población de Hong Kong estaba constituida por chinos que huían de los conflictos en continente (Segunda Guerra Mundial y Guerra Civil China) y de la inestabilidad política y económica de las primeras décadas del régimen maoísta. En segundo lugar, aunque el gobierno colonial de Hong Kong no fue de ninguna manera democrático, garantizaba un respetable nivel de libertades civiles y de derechos humanos; no se puede decir lo mismo del sistema político en China (Wong, 2017). Además, Hong Kong ha practicado una economía de mercado con un alto nivel de internacionalización comparable con el de otros países desarrollados en términos de PIB per cápita. Todas estas diferencias han contribuido a la “crisis de confianza” surgida durante el periodo de transición que se intensificó después de 1989.


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