John Dewey: educação, democracia e coesão social

Este artigo aborda as relações entre educação, democracia e coesão social, tomando por base as ideias do filósofo e educador estadunidense John Dewey. Esse tema assume especial relevância na atualidade, quando a ideia de democracia enfrenta graves desafios. O artigo discorre primeiramente sobre as propostas apresentadas por Dewey no livro Democracia e educação, publicado em 1916, sua mais importante obra educacional. O propósito dessa análise é mostrar que as teses do autor sobre educação são estreitamente vinculadas às suas teses políticas. Em seguida, são examinadas as reflexões feitas por Dewey no livro The public and its problems, publicado em 1927, desenvolvidas em confronto com as ideias do jornalista Walter Lippmann. Enquanto Lippmann defende que a democracia requer a formação de um corpo de especialistas para comandar a vida social, Dewey enfatiza a necessidade de valorizar o público, isto é, os diversos agrupamentos que compõem a sociedade e que são atingidos pela ação do estado.

Lecturas liberales desde Un mundo feliz: Huxley, Lippmann, Ortega y Dewey ante la homogeneización social.

El presente artículo analiza cómo una serie de autores autodenominados liberales perciben y critican la homogeneización social artificialmente producida. Para ello, se toma como referencia la obra Un mundo feliz, de Aldous Huxley, donde dicho procedimiento se vincula claramente con una sociedad totalitaria. A partir de ahí, se estudian las críticas que realizan a la homogeneización el propio Huxley, Walter Lippmann y Ortega y Gasset, recurriendo también a conceptos de William James. Se muestra la vinculación existente entre la homogeneización social y los movimientos totalitarios de comienzos del siglo XX, y se concluye con una propuesta inspirada por el pensamiento de John Dewey.

Walter Lippmann, emotion, and the history of international theory

The recent ‘emotion turn’ in international theory is widely viewed as a cutting-edge development which pushes the field in fundamentally new directions. Challenging this narrative, this essay returns to the historical works of Walter Lippmann to show how thinking about emotions has been central to international theory for far longer than currently appreciated. Deeply troubled by his experience with propaganda during the First World War, Lippmann spent the next several decades thinking about the relationship between emotion, mass politics, and the challenges of foreign policy in the modern world. The result was a sophisticated account of the role of emotional stereotypes and symbols in mobilizing democratic publics to international action. I argue that a return to Lippmann's ideas offers two advantages. First, it shows his thinking on emotion and mass politics formed an important influence for key disciplinary figures like Angell, Morgenthau, Niebuhr, and Waltz. Second, it shows why the relationship between emotion and democracy should be understood as a vital concern for international theory. Vacillating between scepticism and hope, Lippmann's view of democracy highlights a series of challenges in modern mass politics – disinformation, the unintended consequences of emotional symbols, and responsibility for the public's emotional excesses – which bear directly on democracies' ability to engage the world.

THE RELEVANCY OF WALTER LIPPMANN FOR ARNOLD WOLFERS’ UNDERSTANDING OF SECURITY

Currently, the definition of security that was put forward in 1952 by Arnold Wolfers in his article “National Security as an Ambiguous Symbol” is widely cited within the field of security studies while the definition of this concept that have been advanced by Walter Lippmann in his book from 1943, “US foreign policy: Shield of the Republic” is largely absent, a situation which hinders the turning into a research topic of the connections between these definitions. However, there are authors who cite both the definition of security advanced by Wolfers and the definition of it put forward by Lippmann, but they either do not mention the existence of connections between these definitions or take notice of them but do not investigate them, with the consequence that a thoughtful consideration of this problem is lacking. In order to fill this gap in the study of the early stages of the development of security studies, this article provides an in-depth investigation of the links between the two definitions of security which reveals that Wolfers’ reflection on security was meant to explain implicit aspects of Lippmann’s definition of this concept but that eventually and somehow unintentional Wolfers advanced a different perspective on security.

RELEVANȚA LUI WALTER LIPPMANN PENTRU SENSUL ATRIBUIT SECURITĂȚII DE CĂTRE ARNOLD WOLFERS

În prezent, definiția securității formulată, în 1952, de Arnold Wolfers în articolul „Securitatea națională ca un simbol ambiguu” este frecvent citată în domeniul studiilor de securitate, în timp ce definiția acestui concept, propusă de Walter Lippmann într-o carte din 1943, intitulată „Politica externă a SUA: scutul republicii”, este în mare parte absentă din acest domeniu, o situație care nu facilitează analizarea conexiunilor dintre aceste definiții. Cu toate acestea, sunt autori care citează atât definiția securității formulată de Wolfers, cât și definiția acestui concept elaborată Lippmann, dar aceștia fie nu menționează existența unor conexiuni între cele două definiții, fie le remarcă dar nu le investighează, motiv pentru care nu a fost realizată încă o analiză detaliată a acestei probleme. Pentru a elimina această lacună din studiul primelor etape ale dezvoltării studiilor de securitate, în acest articol este realizată o analiză aprofundată a legăturilor de natură logică dintre cele două definiții ale securității, iar concluzia acestui demers este aceea că reflecția lui Wolfers asupra securității a avut rolul de a explica aspecte implicite ale definiției acestui concept formulată de Lippmann, dar că, în cele din urmă, și, într-un anumit sens, în mod neintenționat, Wolfers a propus o altă definiție a securității.

Libertad en condiciones. A vueltas con Dewey y Lippmann

El presente ensayo reconsidera las críticas de John Dewey a Walter Lippmann tomando como eje los argumentos esgrimidos en las sucesivas reseñas que Dewey fue haciendo de las obras de Lippmann. Se sostiene que las críticas que Dewey lanzó en estas reseñas, así como luego en The Public and its Problems (1927) ya apuntaban en una dirección que quedó más explícita en los años treinta, cuando Dewey respondió con lenguaje socialista a un Lippmann que apelaba a algo más que a la autoridad de expertos para contrarrestar las derivas de la democracia. En el debate que mantuvieron, no solo se pusieron en juego dos visiones de la relación entre democracia y voluntad popular, sino dos concepciones discrepantes sobre las bases económicas de una sociedad abierta y las condiciones necesarias para el ejercicio de la libertad.

Quando os corpos e a diversidade vão às compras: consumo, estereótipos e práticas de mercado

Neste trabalho, busca-se traçar uma investigação com as formas pelas quais os pontos de venda estão recebendo e lidando com a diversidade de seus clientes/consumidores LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais), a partir de uma etnografia realizada em dois shoppings da cidade de Belém (PA) por meio de uma simulação de compra. O presente artigo, que usa como referencial teórico principal Geertz (1989), Corrêa e Dubeaux (2015), Judith Butler (2006), Louro (1997) e Walter Lippmann (2008), compreende o consumo não apenas como troca de valor monetário, mas como uma das possibilidades de espaços para questionamentos, vivências, debates e práticas simbólicas que perpassam por estereótipos, ações de divulgação de mercado, resistência e interações no tecido social da vida. Assim, o artigo conclui como alguns desses sujeitos se percebem e se apropriam ou não das estratégias publicitárias e de como algumas(uns) delas e deles se motivam, por meio do consumo, a reivindicarem reconhecimento, visibilidade e direitos.