Introduction

Author(s):  
Jacob C. Miller

The introduction lays the philosophical foundations for the study by discussing Guy Debord’s “The Society of the Spectacle” and relevant critiques. To reconstruct this theoretical approach, the Introduction also incorporates one of the first theorists of the spectacle – Walter Benjamin – and other more contemporary theorists that are essential for understanding the spectacle of consumption today, namely Gilles Deleuze and Félix Guattari. Justification for “an embodied assemblage” approach is provided, as a way to transcend previous shortcomings of theories of the spectacle. This overview is critical for understanding Trump and Trumpism today.

2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 35
Author(s):  
Cacio José Ferreira ◽  
Norival Bottos jr

Esse artigo discute o estatuto das imagens que são produzidas pelos humores líquidos do corpo de Macabéia, em A Hora da Estrela (1998), desregulando e desterritorializandoem filigranas as imagens capazes de sobreviver ao tempo, com destaque para a figura da ninfa, ao mesmo tempo representação da santa cristã ou das deusas pagãs em diversas culturas. Walter Benjamin (2011) denominou essas imagens como aquilo que resta e que é capaz de causar um rasgo ou uma fratura no tempo real, tratar-se-ia, portanto, de sobrevivência no tempo histórico. Como aporte teórico serão utilizadas, sobretudo, as análises de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jacques Derrida, Giorgio Agamben, AbyWarburg e Georges Didi-huberman, especialmente no que diz respeito ao papel da musa como condição sintomática do discurso que Macabéia exerce sobre o mundo patriarcal e racional, além de se efetivar como um diálogo onde Clarice Lispector busca refletir sobre o papel da arte a partir de uma perspectiva filosófica peculiar. Julga-se importante entender de que maneira Macabéia se configura como uma ninfa, especialmente no que diz respeito à importância das imagens carregadas de temporalidades dispersas e dotadas de características únicas, geralmente icônicas que ela desregula com seu discurso descentralizador.


2016 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 189
Author(s):  
Grupo de Pesquisa Modernidade e Cultura/IPPUR-UFRJ

RASTROS DO SEM-NOME QUE O DIGA é um dos ENSAIOS CAPIROTOS que constituem o VOLUME II do TOMO VIII “DO EXPERIENCIAR”, do MANUAL TEÓRICO-PRÁTICO DE ARTES DRÁSTICAS. Enquanto tal, em sentido geral problematiza a ideia de experiência em seus termos usuais no senso comum e no chamado domínio científico. Dialogando implícita ou explicitamente, de modo crítico ou em sintonia, com abordagens emblemáticas sobre o tema  _como as de Walter Benjamin, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jacques Derrida, Hans-Georg Gadamer, Ernst Cassirer, Martin Jay_, apresenta três escrituras rastro distintas, ainda que absolutamente imbricadas, que argumentam de modo fragmentário, não linear e descontínuo sobre ideações que associam ao termo ‘experiência’ enquanto agenciamento coletivo de enunciação. São escrituras (escritos, imagens) que, mais do que predicar qualquer coisa, buscam provocar múltiplas linhas de fuga a se conectar ou disjuntar na singularidade de cada leitura. Em pertinência ao Manual em que se insere, o ensaio constitui-se como um discurso drástico, ou seja, como um dizer que escapa a qualquer plano de legitimação ou valoração determinada heteronomamente pelo poder instituído ou praticado. A esses poderes, ou às suas concernentes razões apolíneas, portanto, não se constitui como um ensaio lícito. Seria algo inútil, não mais do que junção aleatória de rabiscos, garatujas, palavras, narrativas sem sentido ou lógica. Paradoxalmente, os autores, reiterando o espírito do Manual, o valoram como desútil, como dizer que não afirma e nem opera premido por quaisquer exigências externas de eficiência _prazos, urgências, medidas, precisão_, mas que prima pelas afectações poiéticas que possa suscitar. Trata-se de um discurso que se positiva na pura superfície de seu expressar-se e no tempo de um presente que nunca se presentifica, enquanto evidenciação de devires sem início ou fim ou trajetória ou direção fixas. Como apontado, compõe-se de três escrituras rastro que se tramam rizomaticamente: RASTRO SETE-PELE: DESINVENTAR PROFUNDEZAS, RASTRO BELZABU: INVENTAR ESTRATÉGIAS SUPERFÍCIES e RASTRO DIANHO: DEPOIS DO HORIZONTE AZUL OU PARA O INFINITO E ALÉM, AQUI. O primeiro problematiza direta e explicitamente a palavra experiência no ensejo (inviável) de dizê-la cabalmente de modo não-ontológico, aliás, pretensão utópica subversiva de todo o Volume II do Manual. Rastro Belzabu procura imbricar os verbos experienciar, territorializar, agenciar e narrar, borrando essa trama por meio de imaginações suscitadas pelas palavras labirinto e deserto. O último, Rastro Dianho, é uma redobra sobre si mesmo dos rastros agenciados, sob a forma aparente de um testemunho. Cada uma dessas escrituras, montada como coleção fragmentária de dizeres, não se pretende explanação apodítica sobre qualquer coisa, mas sim provocar aos leitores, em cada ato de leitura, uma experiência enquanto devir ler-agenciar-narrar sobre o experienciar enquanto devir agenciar-narrar.   


2016 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 189
Author(s):  
Grupo de Pesquisa Modernidade e Cultura/IPPUR-UFRJ

RASTROS DO SEM-NOME QUE O DIGA é um dos ENSAIOS CAPIROTOS que constituem o VOLUME II do TOMO VIII “DO EXPERIENCIAR”, do MANUAL TEÓRICO-PRÁTICO DE ARTES DRÁSTICAS. Enquanto tal, em sentido geral problematiza a ideia de experiência em seus termos usuais no senso comum e no chamado domínio científico. Dialogando implícita ou explicitamente, de modo crítico ou em sintonia, com abordagens emblemáticas sobre o tema  _como as de Walter Benjamin, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jacques Derrida, Hans-Georg Gadamer, Ernst Cassirer, Martin Jay_, apresenta três escrituras rastro distintas, ainda que absolutamente imbricadas, que argumentam de modo fragmentário, não linear e descontínuo sobre ideações que associam ao termo ‘experiência’ enquanto agenciamento coletivo de enunciação. São escrituras (escritos, imagens) que, mais do que predicar qualquer coisa, buscam provocar múltiplas linhas de fuga a se conectar ou disjuntar na singularidade de cada leitura. Em pertinência ao Manual em que se insere, o ensaio constitui-se como um discurso drástico, ou seja, como um dizer que escapa a qualquer plano de legitimação ou valoração determinada heteronomamente pelo poder instituído ou praticado. A esses poderes, ou às suas concernentes razões apolíneas, portanto, não se constitui como um ensaio lícito. Seria algo inútil, não mais do que junção aleatória de rabiscos, garatujas, palavras, narrativas sem sentido ou lógica. Paradoxalmente, os autores, reiterando o espírito do Manual, o valoram como desútil, como dizer que não afirma e nem opera premido por quaisquer exigências externas de eficiência _prazos, urgências, medidas, precisão_, mas que prima pelas afectações poiéticas que possa suscitar. Trata-se de um discurso que se positiva na pura superfície de seu expressar-se e no tempo de um presente que nunca se presentifica, enquanto evidenciação de devires sem início ou fim ou trajetória ou direção fixas. Como apontado, compõe-se de três escrituras rastro que se tramam rizomaticamente: RASTRO SETE-PELE: DESINVENTAR PROFUNDEZAS, RASTRO BELZABU: INVENTAR ESTRATÉGIAS SUPERFÍCIES e RASTRO DIANHO: DEPOIS DO HORIZONTE AZUL OU PARA O INFINITO E ALÉM, AQUI. O primeiro problematiza direta e explicitamente a palavra experiência no ensejo (inviável) de dizê-la cabalmente de modo não-ontológico, aliás, pretensão utópica subversiva de todo o Volume II do Manual. Rastro Belzabu procura imbricar os verbos experienciar, territorializar, agenciar e narrar, borrando essa trama por meio de imaginações suscitadas pelas palavras labirinto e deserto. O último, Rastro Dianho, é uma redobra sobre si mesmo dos rastros agenciados, sob a forma aparente de um testemunho. Cada uma dessas escrituras, montada como coleção fragmentária de dizeres, não se pretende explanação apodítica sobre qualquer coisa, mas sim provocar aos leitores, em cada ato de leitura, uma experiência enquanto devir ler-agenciar-narrar sobre o experienciar enquanto devir agenciar-narrar.   


2020 ◽  
Vol 32 ◽  
Author(s):  
Vanessa Branco Cardoso ◽  
Lutiane de Lara ◽  
Tiago Melgarejo do Amaral Giordani

Resumo Neste trabalho, construímos um conto com jovens em situação de prisão na Cadeia Pública de Porto Alegre, onde buscamos trazer uma composição provisória sobre os cruzamentos das políticas públicas, da criminalidade e do neoliberalismo nas suas histórias de vida. Com estas narrativas, não buscamos destinos irreversíveis, nem respostas prontas, mas sim fragmentos, descontinuidades, a tecidura de um uso político da linguagem, a desterritorialização de significados preconcebidos das palavras. Assim, fazemos uso dos conceitos de narrativa de Walter Benjamin e de literatura menor de Gilles Deleuze e Félix Guattari.


Author(s):  
Mauricio Durán Castro

Tanto en su complejidad mecánica como en su articulación con el cuerpo social, el cine puede ser comprendido como una máquina con una doble potencia: por un lado, tiene la capacidad de representar y narrar el mundo y el ser humano; y, por el otro, es un aparato de control y sometimiento de hombres y mujeres, que vigila y registra todo desde cualquier lugar y momento o, de manera más subrepticia, desde el poder hipnótico de sus imágenes, capaz de mover las emociones de las masas. Mauricio Durán Castro examina en este libro esta doble potencia del cine, como una creación que le permite al hombre moderno ampliar su mirada científica y filosófica y, a la vez, atrapar su inconsciente. De esta manera, el cine, con sus creadores y sus espectadores, es estudiado desde las ideas de máquina de guerra, aparato de control, dispositivo de visión y autómata. Este acercamiento crítico invita a revisar la obra de cineastas como Dziga Vertov, Jean Epstein, Sergei Eisenstein, Alfred Hitchcock, Roberto Rossellini, Stanley Kubrick, Alain Resnais, Jean-Luc Godard, Harun Farocki o Chris Marker, a partir de las conceptualizaciones de importantes pensadores del siglo XX, como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Walter Benjamin, Michel Foucault, Giorgio Agamben y Henri Bergson.


Author(s):  
Gisele Gallicchio

Este artigo esboça a distinção entre violência de eliminação, assinalando aqueles traços que, conceitualmente, circunscrevem a violência em valores modernos e disciplinares. Ele apresenta uma breve exposição dos componentes constitutivos da Modernidade detectados nas abordagens de Hannah Arendt, Walter Benjamin e Michel Wieviorka. A demarcação da diferença relacionada à eliminação se faz possível a partir do pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, considerando os registros e as mutações ocorridas nas sociedades contemporâneas. As propostas de inclusão, participação e educação, acomodadas às demandas das sociedades disciplinares, tornam-se incompatíveis com as condutas promovidas para a reprodução do capital financeiro e das sociedades de controle. Inúmeros eventos vêm assinalando uma percepção diferente da vida e de seus componentes de valoração. A eliminação vem indicar um investimento no processo de subjetivação, que implica a atualização do capital, caracterizando mudanças de um modo de vida. Novas escalas, provocadas pelo devir silício, geram afetos e afecções, colocando em jogo forças demarcadas em acontecimentos, que podem ser expressos pelos verbos eliminar, deletar, exterminar e selecionar. O trabalho procura seguir o percurso da eliminação num processo de desterritorialização da violência, quando incitada pelas práticas de consumo, reterritorializada nas estratégias de controle e absorvida pela subjetividade capitalística. A relação entre eliminar e consumir anuncia não apenas a excitação ao poder de compra e de aquisição de produtos-mercadorias, mas posturas subjetivantes geradas com a equivalência do eliminar aos atos de gastar, destruir, liquidar. A eliminação passa a engendrar as sociedades de controle que, através das máquinas comunicacionais e informacionais, investem no deletar. Ações e as condutas, sobrecodificadas em cotações e índices, reproduzem os mecanismos do capital financeiro numa espécie de pedagogia exercida nas redes sociais e nos jogos digitais. As estratégias intensificam-se, modulando os eliminar e o deletar em exterminar. Elas permeiam diferentes territórios existenciais: do funcionamento das empresas às chacinas escolares. Os vetores de desterritorialização apontam a potência de criação da eliminação através do selecionar, que, através de uma dimensão ética e estética, demarca as linhas de fuga capazes de afirmar a diferença e de produzir de um novo modo de vida.


Author(s):  
Joel Neville Anderson

Serge Daney was regarded as one of the greatest film critics in French intellectual culture. For Jean-Luc Godard, his untimely demise signalled the end of criticism as Godard knew it (Godard and Ishaghpour 2005: 9). Popularly hailed as heir to André Bazin, Daney began writing for the influential film magazine Cahiers du cinéma in 1964, observing a transition from auteurism to a structuralist examination of the ideological functions of cinema, semiotics, and psychoanalysis. Daney served as editor-in-chief of Cahiers with Serge Toubiana from 1974, ushering in a return to cinephilia, before moving to the leftist daily newspaper Libération in 1981. Daney’s popularity in North America grew as he wrote about televised feature films, commercials, and news coverage of the Gulf War. In regular intellectual exchanges with Gilles Deleuze, Félix Guattari, and Roland Barthes, Daney wrote about cinema autobiographically, gay life, and his world travels, while lyrically analyzing a transition from modern cinema to postmodern media. Daney’s ethic of the image described a mode of seeing that was resistant to a dominant visuality, which encouraged reading procedures of technological, political, or military power close to Guy Debord’s society of the spectacle. He founded the interdisciplinary quarterly Trafic in 1991, and died of AIDS-related causes the following year.


Author(s):  
Bruno Gonçalves Borges

O problema que pretende responder este texto pode ser resumido ao questionamento acerca do processo que levou a pedagogia a se tornar uma peça indispensável de uma engenhosa estrutura de produção de subjetividades na era capitalista. Para tanto, esse problema ganha contornos a partir do esboço de um cenário dual, em que há de um lado, um Pequeno Emílio, originário da obra rousseauniana , desprendido do desejo de formulação de um padrão subjetivo, ainda que aspectos de um naturalismo liberal sejam pertinentes a ele; e, de outro, um Grande Emílio, produto de uma “pequena”, mas incessante e, talvez, pretensiosa resposta ao problema do governo de si e dos outros por meio dos usos de uma pedagogia científica e suas variações, encerrada na ideia de formação plena de um corpo social que reduz a multiplicidade aos níveis economicamente produtivos. Ao propor a abordagem em questão, este texto lança mão de uma análise ao estilo esquizo dos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari de textos importantes para a filosofia da educação e da própria pedagogia em função de encontrar suporte para os elementos de uma produção subjetiva em curso que passa pela pedagogia.


Ramus ◽  
2020 ◽  
Vol 49 (1-2) ◽  
pp. 213-235
Author(s):  
Michiel van Veldhuizen

The reception of Circe's island in and through Classical Antiquity has largely focused on the enigmatic sorceress herself. The long literary chain of interpretive topoi—Circe the witch, the whore, the temptress—stretches from Apollonius, Virgil, Ovid, and Dio Chrysostom to Spenser, Calderón, Joyce, Margaret Atwood, and Madeline Miller. Her role as Odysseus’ benefactor, so unmistakable in Homer, is soon forgotten; to Virgil, she is above all dea saeva, (‘the savage goddess’, Aen. 7.19). One distinguishing feature of Circe and her reception is the focus on representation: the enchantment of Circe, as Greta Hawes puts it, is above all a study in allegory. From the moment Circe put a spell on Odysseus’ companions, transforming them into animals in Book 10 of the Odyssey, Circe has invited analogical reasoning, centered on what the transformation from one being into another represents. More often than not, this transformation is interpreted according to a dualist thinking about humans and animals: subjects are transformed from one being into another being, thus representing some moral or physical degradation. This article, by contrast, concentrates on Circe's island through the lens of becoming-animal, the concept developed by Gilles Deleuze and Félix Guattari in the tenth plateau of A Thousand Plateaus, ‘1730: Becoming-Intense, Becoming-Animal, Becoming-Imperceptible…’. I explicate the concept of becoming-animal by applying it to a Deleuzian encounter with Circe's island, both in its ancient articulations and in its various receptions, including H.G. Wells's science fiction novel The Island of Dr. Moreau.


2021 ◽  
Vol 13 (10) ◽  
pp. 5588
Author(s):  
Anita Tvedt Crisostomo ◽  
Anne B. Reinertsen

In this article, we seek to theorize the role of the kindergarten teacher as an agency mobiliser for sustainability through keeping the concept of the child in play, ultimately envisioning the child as a knowledgeable and connectable collective. This implies a non-dialectical politics of multiplicity ready to support and join a creative pluralism of educational organization and teacher roles for sustainability. Comprising friction zones between actual and virtual multiplicities that replace discursive productions of educational policies with enfoldedness, relations between bodies and becomings. This changes the power, position and function of language in and for agency and change. Not through making the child a constructivist change-agent through language but through opening up the possibilities for teachers to explore relations between language and matter, nature and culture and what might be produced collectively and individually. We go via the concepts of agencement expanding on the concept of agency, and conceptual personae directing the becoming of the kindergarten teacher. Both concepts informed by the transformational pragmatics of Gilles Deleuze (1925–1995) and Félix Guattari (1930–1992). The overarching contribution of this article is therefore political and pragmatic and concerns the constitution of subjectivity and transformative citizenships for sustainability in inter- and intra-generational perspectives.


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