scholarly journals Epidemiological profile of patients with congenital and gestational syphilis in a city in the State of São Paulo, Brazil

2019 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 865-872
Author(s):  
Taiza Maschio-Lima ◽  
Iara Lúcia de Lima Machado ◽  
João Paulo Zen Siqueira ◽  
Margarete Teresa Gottardo Almeida

Abstract Objectives: to assess the epidemiological profile of congenital and syphilis during pregnancy in residents of São José do Rio Preto in São Paulo State. Methods: ecological study of the epidemiological profile of patients with congenital and gestational syphilis, based on the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Information System for Notifiable Diseases) from 2007 to 2016. Results: there were 396 cases of syphilis reported in pregnant women and 290 of congenital syphilis. In 2016, the rate of detecting syphilis in pregnant women was 13.2 cases/1,000 live births, while congenital syphilis the incidence rate was 6.5 cases/1,000 live births. For gestational syphilis, 54% of the diagnosis was performed in 2nd or 3rd trimester and 85% were reported at the primary care. Adequate treatment for pregnant women occurred in 96% of the notifications with 52% of partners treated. In congenital syphilis, 82% of the mothers underwent prenatal care. However, 94% of the pregnant women were treated inadequately while 82% of the partners did not receive any treatment. Conclusions: there has been an increase in the number of cases of gestational syphilis in pregnant women and a decrease in the cases of congenital syphilis from 2014. These results showed that the goal of 0.5 case/1,000 live births proposed by World Health Organization is still far from being achieved in this city.

2010 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 441-447 ◽  
Author(s):  
Daniela Fornel de Oliveira Silva ◽  
Aloísio José Bedone ◽  
Aníbal Faúndes ◽  
Arlete Maria dos Santos Fernandes ◽  
Verônica Gomes Alencar de Lima e Moura

OBJETIVOS: verificar a frequência e a gravidade das complicações por abortos provocados e suas possíveis associações com o uso de misoprostol. MÉTODOS: estudo de corte transversal. Durante dez meses aplicou-se uma lista de verificação (critérios da World Health Organization) a todas as 543 mulheres internadas por aborto em dois hospitais na cidade de Campinas, São Paulo. Àquelas classificadas como aborto possível, provável ou certamente provocado foi aplicado também um questionário. RESULTADOS: dentre todas as mulheres internadas, 259 (48%) foram classificadas como aborto possível, provável ou certamente induzido e responderam ao questionário; 25 mulheres declararam a indução do aborto e, destas, nove referiram uso de misoprostol. Complicações infecciosas e hemorrágicas ocorreram respectivamente em 10% e 13% das 259 mulheres. As que usaram misoprostol se complicaram menos que as que usaram outros métodos, porém essa diferença não foi estatisticamente significativa, talvez pela baixa freqüência de complicações. CONCLUSÕES: os dados mostram redução da freqüência e da gravidade das complicações do aborto, mas não permitem avaliar o papel do misoprostol.


2021 ◽  
Vol 30 ◽  
pp. 224
Author(s):  
Bianca Hikari Kumagai ◽  
Igor Polezi Munhoz ◽  
Alessandra Cristina Santos Akkari

O agronegócio possui grande representação no setor econômico brasileiro com significativa participação no PIB. Contudo, trata-se de um dos segmentos com o maior número de acidentes ocupacionais e alta prevalência de riscos ergonômicos. Logo, esse artigo objetivou diagnosticar, sob enfoque da ergonomia e da qualidade de vida no trabalho (QVT), a realidade de trabalhadores rurais, utilizando como modelo de estudo uma empresa familiar agrícola no estado de São Paulo. A partir de uma pesquisa exploratória e descritiva, aplicou-se o método observacional assistemático e coletou-se dados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO) e do Questionário World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), seguindo-se de tratamento estatístico descritivo e inferencial. Os principais pontos de dores identificados referiram-se ao quadril/membros inferiores (40%) e região dorsal (40%), associando-se esses relatos às atividades repetitivas, alta incidência de trabalho estático, movimentação manual de carga e má postura observadas in loco. Estatisticamente, verificou-se que as dores na região dorsal estão relacionadas ao tempo de trabalho na função (p = 0,009), bem como há relação com os desconfortos da região cervical (p = 0,001). Ainda, os trabalhadores apresentaram elevada QTV (3,9 ± 0,7), apontando como única fragilidade a influência do sono no trabalho (2,7 ± 1,1). Constatou-se que manifestações de dores e desconfortos deve-se à falta de alinhamento das atividades laborais com os preceitos ergonômicos, porém sem impacto direto na QVT na amostra estudada. Esse artigo contribui para discussões gerenciais sobre planos e práticas que prezem pela saúde e bem-estar do trabalhador agrícola para otimizar indicadores sociais e econômicos no agronegócio brasileiro.  


2020 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
Author(s):  
Camila Mazza da Silva ◽  
Victor Colucci Neto

No presente artigo serão trazidos à baila algumas questões relacionadas ao suicídio, sobretudo com relação aos métodos preventivos. Nesse contexto, será abordado o disposto pela OMS, que reconheceu o suicídio como sendo uma prioridade de saúde pública. Em decorrência, publicou em 2014 o primeiro Relatório Mundial de Suicídio da OMS “Prevenção do suicídio: um imperativo global”, cujo objetivo seria aumentar a conscientização sobre a importância da saúde pública para as tentativas de suicídio e suicídio, fazendo da prevenção ao suicídio uma alta prioridade na agenda global em termos de saúde pública. No mais, além do disposto pela OMS, será discorrido a respeito da prevenção ao suicídio sob a perspectiva da importância da família, salientando-se para o uso e influência das tecnologias, a busca pelo sentido da vida e a valorização da autoestima em crianças e adolescentes. Para tanto, será realizada pesquisa bibliográfica em livros, revistas, textos e artigos científicos.Descritores: Suicídio; Prevenção Controle; Saúde Pública.RferênciasGuia Intersetorial de Prevenção do Comportamento Suicida em Crianças E Adolescentes; 2019.Kovacs MJ. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1992.Rocha GMA. Condutas autolesivas: uma leitura pela Teoria do Apego. Rev Bras Psicologia. 2015;2(01):62-70.OMS. Organização Mundial de Saúde. Prevenção do suicídio um recurso para conselheiros. Departamento de Saúde Mental e de Abuso de Substâncias. Gestão de Perturbações Mentais e de Doenças do Sistema Nervoso. Genebra; 2006.p.9-11.Durkheim E. O Suicídio. estudo de Sociologia. São Paulo: Martins Fontes; 2000.Franco M. Após experiências familiares, psicóloga vira 'suicidologista' para prevenir casos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 out. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/10/apos-experiencias-familiares-psicologa-vira-suicidologista-para-prevenir-casos.shtml.  Acesso em: 02 fev. 2020.WHO. World Health Organization. Suicide. Geneva; 2019. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/suicide. Acesso em: 13 jan. 2020.WHO. World Health Organization. Comprehensive mental health action plan 2013–2020. Geneva; 2013. Disponível em: https://www.who.int/mental_health/action_plan_2013/en/. Acesso em: 13 jan. 2020.Botega NJ. Comportamento suicida: epidemiologia. Psicologia USP. 2014;25(3):231-36.Brasil. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O suicídio e a automutilação tratados sob a perspectiva da família e do sentido da vida. 2019. p. 1-42.Moraes, FT. Depressão em adolescentes cresce impulsionada por uso de redes sociais. Folha de S. Paulo, São Paulo, 5 nov. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/11/depressao-em- adolescentes-cresce-impulsionada-por-uso-de-redes-sociais.shtml. Acesso em: 01 fev. 2020.University of Michigan Health System. Pediatricians update digital media recommendations for kids. ScienceDaily. 2016. Disponível em: https://www.sciencedaily.com/releases/2016/10/161021093834.htm. Acesso em: 20 jan. 2020.


2013 ◽  
Vol 31 (75) ◽  
Author(s):  
Rosângela Zabaleta Alves Corrêa ◽  
Mayra Silva de Souza ◽  
Makilim Nunes Baptista

O presente estudo teve como objetivo encontrar associações entre vulnerabilidade ao estresse no trabalho e qualidade de vida de enfermeiros. Participaram deste estudo 117 profissionais da área de enfermagem de uma cidade do interior de São Paulo, com amostra predominantemente feminina e idade variando entre 20 a 56 anos (M = 35 anos; DP = 8,9). Como instrumentos, utilizou-se a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Os resultados indicaram correlações significativas e negativas e outras limítrofes entre as dimensões do EVENT, denominadas clima e funcionamento organizacional; pressão no trabalho; infraestrutura e rotina. E os domínios do WHOQOL-bref, quais sejam, físico, psicológico, relações sociais, meio ambiente e geral, de forma que quanto maior a vulnerabilidade ao estresse laboral, menor a qualidade de vida relatada pelos respondentes. Por fim, são consideradas as contribuições e apontadas as limitações do estudo, com sugestões para futuros trabalhos.


Author(s):  
Rouglana Ribeiro Barbosa ◽  
Marcela Maria Pandolfi

Objetivo: Descrever o estado nutricional e o consumo alimentar de pacientes internadas na Casa da Gestante de um Hospital e Maternidade no Município de São Paulo. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado com 54 gestantes. O estado nutricional pré-gestacional foi avaliado usando o Índice de Massa Corporal (IMC) preconizado pela World Health Organization (WHO) e o gestacional utilizado a curva de Atalah. Os marcadores de consumo alimentar foram avaliados por meio de formulário do Ministério da Saúde. Para as associações estatísticas, utilizou-se o teste do Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher, considerando estatisticamente significante valor de p≤0,05. Resultados: Ocorreu maior prevalência de obesidade tanto no período pré-gestacional (41,4%) quanto no gestacional (50%) e de ganho ponderal excessivo (49,05%) e insuficiente (39,6%). Observou-se associação entre eutrofia no período pré-gestacional (p=0,019) e gestacional (p=0,036), com ganho de peso adequado. A obesidade mostrou-se associada ao ganho excessivo (p=0,000). Verificou-se associação entre o diabetes gestacional e a obesidade (p=0,013), assim como entre a hipertensão arterial crônica e a obesidade (p=0,020). A maioria referiu o uso de equipamentos eletrônicos, simultaneamente, à realização das refeições e ter consumido alimentos in natura no dia anterior à entrevista, enquanto, o consumo de alimentos ultraprocessados variou entre 20% e 37%. No entanto, 68,5% referiram ter consumido bebidas adoçadas. Conclusão: O presente estudo encontrou maior prevalência de obesidade no período pré-gestacional e gestacional, além de expressivo percentual do consumo de alimentos in natura e menor frequência do consumo de ultraprocessados.


2022 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Joelma Alexandra Ruberti Medeiros ◽  
Mellina Yamamura ◽  
Zilda Pereira da Silva ◽  
Carmen Silvia Bruniera Domingues ◽  
Eliseu Alves Waldman ◽  
...  

AbstractWe aimed to estimate the occurrence of syphilis in pregnant women (SPW) and congenital syphilis (CS) in the municipalities of the state of São Paulo (SP) and evaluate their relationship with socioeconomic, demographic, and health care variables. We developed an ecological study based on secondary data of SPW and CS with spatiotemporal components from 645 municipalities in SP including data from 2007 to 2018. We modeled the data in a Bayesian context, considered spatial and temporal random effects, and used binomial negative probability distributions. We found a continuous increase in the relative temporal risk of SPW, from 2007 to 2018, and CS, from 2007 to 2017, when their incidences increased by 8.6 and 6.6 times, respectively. This increase occurred en bloc in practically all municipalities of SP. The increase in SPW was associated with teenage pregnancy, municipalities with a large number of inhabitants, and acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) incidence. The increase in CS was associated with municipalities with a large number of inhabitants, incomplete antenatal care, and AIDS incidence. Although actions to control these diseases are required in all municipalities of SP, the identification of high-risk areas points to priority regions for development.


2019 ◽  
Vol 9 ◽  
pp. e35
Author(s):  
Suely Sueko Viski Zanei ◽  
Raquel Araujo Oliveira ◽  
Iveth Yamaguchi Whitaker

Objetivo: caracterizar os profissionais dos programas de Residência multiprofissional quanto aos dados sociodemográficos, educacionais e rotinas de vida diária como sono e hábitos alimentares e avaliar sua qualidade de vida (QV). Método: estudo descritivo, transversal, quantitativo realizado em uma universidade pública no início de 2014. O instrumento utilizado para avaliação da qualidade de vida foi o World Health Organization Quality Of Life-bref (WHOQOL-bref), aplicado por meio de plataforma eletrônica. Resultados: a confiabilidade do instrumento variou de 0,63-0,79. Participaram 49% do total de residentes matriculados, a maioria mulheres, com 25 anos, solteiras e procedentes de São Paulo. Os profissionais residentes dormem em média seis horas por noite e referem alimentação mais ou menos saudável. A pontuação da QV no domínio Físico foi de 55,96; Psicológico 56,96; Relações Sociais alcançou 62,76 e Meio Ambiente de 49,65. Conclusão: a avalição do WHOQOL-bref revelou que, na maioria dos domínios, a QV dos residentes é comprometida.


2021 ◽  
Author(s):  
Jessica Almeida dos Santos ◽  
Lilian Berton

The COVID-19 pandemic declared in March 2020 by the World Health Organization (WHO) challenged the health system of several countries with the growing number of infected people. During the pandemic's peak in Europe, the low incidence of infection in South Korea drew the international community's attention, since not long ago that country was considered the epicenter of the pandemic outside its origin, in China. The mass testing protocol and tracing policies were pointed out as the formula for South Korean success, however, in view of the high demand and little supply of diagnostic tests for COVID-19 in the market, this strategy proved to be unfeasible to be implemented mainly in countries with large populations and with few financial resources, such as Brazil. There is also the aggravating factor regarding the effectiveness of the tests currently available, especially the rapid serology test with a high rate of false negatives. In order to offer a screening method for the application of tests, this work aims to develop a predictive model for assisting the identification of COVID-19 infection in suspected patients based on data from clinical laboratory examinations, such as blood count and urine tests. The data used comes from three sources in Sao Paulo and are hosted in the COVID-19 Data Sharing/BR Repository, a shared database of Sao Paulo Research Foundation (FAPESP). The work also proposes a comparison between balanced × imbalanced dataset and traditional × ensemble algorithms for this problem.


2021 ◽  
Author(s):  
F.A. Rubio ◽  
T.N. Vilches

AbstractCoronavirus disease 2019 (COVID-19) was declared a pandemic by the World Health Organization in early March 2020. In Brazil, São Paulo is the most affected state, comprising about 20% of the country’s cases. With no vaccine available to date, distancing measures have been taken to reduce virus transmission. To reduce the pandemic’s effect on the economy, the government of São Paulo has proposed a plan consisting of five phases of the gradual re-opening of activities. In this context, we have developed a mathematical model to simulate the gradual re-opening plan on the transmission dynamics of COVID-19, in the city of São Paulo. The model shows that a precipitous reopening can cause a higher peak of the disease, which may compromise the local health system. Waiting for the reduction in the incidence of infected individuals for at least 15 days to phase transition is the most efficient strategy compared to the fixed-period scenario at each phase of the re-opening plan.


2021 ◽  
Vol 69 (1) ◽  
Author(s):  
Firooz Esmaeilzadeh ◽  
Yousef Alimohamadi ◽  
Mojtaba Sepandi ◽  
Farzad Khodamoradi ◽  
Parisa Jalali

Abstract Background Infant mortality rate is an important index of community health status and mortality rate. It is also one of the most prominent indexes showing the development of various societies. Regarding the importance of infant mortality rate (IMR), the purpose of current study was to compare and trend analysis of IMR in different areas of the WHO during 1990–2017. In current ecological study, IMR per 1000 live births in different WHO regions from 1990 to 2017 data were derived from the WHO website. The required information included the data about IMR per 1000 live births in different WHO regions from 1990 to 2017. The analysis was performed by using descriptive and analytical methods. Results The IMR during the study period had a significant decreasing trend in all the regions (p < 0.001) but the slope of decrease was greater in Africa than in other regions. The African and European regions had the highest (55.7%) and lowest (17.2%) annual decrease in the infant mortality rate (from 106.3 cases in 1990 to 50.6 in 2017, and from 24.9 in 1990 to 7.7 in 2017), respectively. Conclusion Our results showed that the trend of IMR had a decreasing trend in all WHO regions. It can be due to improving the public health situation in different areas. But the identification of effective factors on IMR needs individuals based studies.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document