scholarly journals Abdômen agudo em equídeos no semiárido da região nordeste do Brasil

2012 ◽  
Vol 32 (6) ◽  
pp. 503-509 ◽  
Author(s):  
André Flávio Almeida Pessoa ◽  
Eldinê Gomes de Miranda Neto ◽  
Clarice Ricardo de Macêdo Pessoa ◽  
Sara Vilar Dantas Simões ◽  
Sérgio Santos de Azevedo ◽  
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Foram revisados os casos de abdômen agudo de origem gastrintestinal em equídeos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, em Patos, Paraíba. No período de janeiro de 2001 a dezembro de 2010. Setenta (4,5%) do total de 1542 equídeos atendidos no período apresentaram quadro clínico de cólica, sendo 60 equinos, cinco muares e cinco asininos. A compactação de cólon maior foi a causa mais frequente de cólica, diagnosticada em 37,14% dos casos, seguida por compactação de cólon menor (10%) e corpo estranho de cólon menor (7,14%). Em quatro casos as cólicas foram causadas pela presença de fitobezoares no intestino grosso, sendo dois deles associados ao consumo de vagens de Prosopis juliflora. Em cinco casos foi observada a presença de corpos estranhos no cólon menor e em um caso os corposestranhos foram encontrados no cólon maior, sendo principalmente sacos plásticos. As lesões estrangulantes do intestino delgado foram observadas em quatro casos. Outras causas foram cólica espasmódica (dois casos por parasitose e dois por ingestão de resíduos domiciliares), sobrecarga gástrica (três casos) e deslocamento de cólon maior que foi diagnosticado em dois animais. Laceração de cólon menor, torção de ceco, compactação de ceco e timpanismo por consumo de Manihot esculenta foram diagnosticados em uma única ocasião. O principal fator de risco para o desenvolvimento de cólicas foi o consumo de Pennisetum purpureum, Brachiaria decumbens, Sorghum spp. ou Echinochloa polystachya picados manualmente ou em picotadeira ou triturados em forrageira (OR=4,03; P=0,007). Como resultado da baixa qualidade dos alimentos ingeridos, a frequência dos atendimentos de equídeos portadores de cólica foi significativamente maior no segundo semestre (época da seca na região estudada) (OR=2,61; P<0,01). Concluiu-se que a oferta de volumoso de baixa qualidade na seca contribui para a alta frequência de casos de cólica e que o manejo alimentar tem um papel importante na ocorrência da doença e, por isso, a sua melhoria pode influenciar positivamente na redução do número de casos de cólica em equídeos no semiárido nordestino.

2010 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 13-20 ◽  
Author(s):  
Tales S. Assis ◽  
Rosane M.T. Medeiros ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
Glauco J.N. Galiza ◽  
Antônio F.M. Dantas ◽  
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Foi realizado um levantamento dos surtos de intoxicações por plantas em ruminantes e equinos diagnosticados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV), do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, no período de 2000-2007. Em bovinos 7,4% dos diagnósticos realizados pelo LPV foram intoxicações por plantas. Foram diagnosticadas intoxicações por Centhraterum brachylepis (um surto), Brachiaria spp. (um surto), Crotalaria retusa (dois surtos), Ipomoea batatas (um surto), Marsdenia sp. (um surto), gramíneas contendo nitratos e nitritos (um surto por Echinochloa polystachya e dois surtos por Pennisetum purpureum), Palicourea aeneofusca (um surto), Prosopis juliflora (três surtos), Nerium oleander (um surto) e Mimosa tenuiflora (sete surtos). Na espécie ovina 13% dos diagnósticos foram intoxicações por plantas. Os surtos foram causados por Ipomoea asarifolia (quatro surtos), Brachiaria spp. (três surtos), Crotalaria retusa (dois surtos), Tephrosia cinerea (dois surtos), Panicum dichotomiflorum (um surto), Mascagnia rigida (um surto) e malformações associadas à ingestão de Mimosa tenuiflora (20 surtos). Nos caprinos, 6,4% dos diagnósticos corresponderam à intoxicação por plantas. Sete surtos foram causados por Mimosa tenuiflora, um por Ipomoea asarifolia, um por Ipomoea carnea, um por Ipomoea riedelli, três por Prosopis juliflora, um por Arrabidaea corallina, dois por Aspidosperma pyrifolium, dois por Turbina cordata e um por Opuntia ficus-indica. Na espécie equina 14% das doenças diagnosticadas foram devidas a intoxicações por plantas, sendo 12 surtos por Crotalaria retusa e um por Turbina cordata. As perdas na Paraíba por plantas tóxicas são estimadas em 3.895 bovinos, 8.374 ovinos, 6.390 caprinos e 366 equinos, que representam uma perda econômica anual, por morte de animais, de R$ 2.733.097,00. São relatados alguns aspectos epidemiológicos, sinais clínicos e patologia de surtos de intoxicação por Crotalaria retusa em bovinos, Brachiaria spp. em ovinos, Prosopis juliflora em bovinos e caprinos, Nerium oleander em bovinos, Opuntia ficus-indica em caprinos e Turbina cordata em equinos e caprinos.


2006 ◽  
Vol 26 (4) ◽  
pp. 223-236 ◽  
Author(s):  
Durval M. da Silva ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
Rosane M.T Medeiros ◽  
Odaci F. de Oliveira

Para determinar a ocorrência de diferentes intoxicações por plantas na região do Seridó Ocidental e Oriental do Rio Grande do Norte foram entrevistadas 82 pessoas, entre produtores e técnicos em 17 municípios. De acordo com esse inquérito as duas intoxicações mais importantes são as por Ipomoea asarifolia, que causa sinais nervosos em ovinos, caprinos e bovinos, e por Aspidosperma pyrifolium que, segundo os entrevistados, causaria abortos em caprinos, ovinos e bovinos. O efeito abortivo desta última planta foi comprovado em caprinos, mas não em bovinos e ovinos. Alguns entrevistados mencionaram, também, a intoxicação por A. pyrifolium como causa de sinais nervosos em bovinos e eqüídeos, o que ainda não foi comprovado. Intoxicações por plantas cianogênicas, incluindo Manihot spp, Anadenanthera colubrina var. cebil (=Piptadenia macrocarpa), Sorghum bicolor e Sorghum halepense são importantes na região. São importantes, também, as intoxicações por Prosopis juliflora em bovinos e, com menor freqüência, em caprinos, por Crotalaria retusa em eqüinos, ovinos e bovinos e por Mascagnia rigida em bovinos. As intoxicações por Brachiaria decumbens e Enterolobium contortisiliquum ocorrem esporadicamente. Outras intoxicações menos importantes são as causadas por Indigofera suffruticosa, Ipomoea carnea e Ricinus communis. Diversos produtores descreveram a intoxicação por Marsdenia sp afetando ovinos e bovinos, além de um surto em suínos que foram alimentados com as raízes da planta. Foi demonstrado que tanto as raízes da planta quanto as folhas são tóxicas para ruminantes, causando sinais nervosos, mas sem lesões histológicas. Outra intoxicação relatada pelos produtores e comprovada experimentalmente foi a causada por Tephrosia cinerea em ovinos, que causa um quadro clínico de ascite, com lesões de fibrose hepática. Seis produtores descreveram a intoxicação por Nerium oleander, sempre em bovinos que tiveram acesso à planta após esta ter sido cortada e misturada ou não com outras plantas. Os produtores mencionaram, também, as intoxicações por diversas plantas cuja toxicidade em forma espontânea não está comprovada, incluindo Paullinia sp, Passiflora sp, Dalechampia sp, Portulaca oleracea, Luffa acutangula, Cereus sp, Leersia hexandra e Stemodia maritima. Echinochloa polystachya e Pennisetum purpureum, que podem causar intoxicação por nitratos e nitritos, foram mencionadas por alguns produtores com causa de morte em bovinos. Um produtor descreveu um surto de intoxicação em bovinos e caprinos por Dieffenbachia picta que tinha sido cortada e colocada ao alcance dos animais.


2012 ◽  
Vol 42 (7) ◽  
pp. 1257-1263 ◽  
Author(s):  
Sandro Vargas Schons ◽  
Tiago Vaz Lopes ◽  
Taciane Leticia de Melo ◽  
João Padovani Lima ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
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Foi realizado um levantamento em 12 municípios da região central de Rondônia sobre a presença de plantas tóxicas e ocorrência de surtos de intoxicação em ruminantes e equídeos. O trabalho foi desenvolvido mediante a utilização de um questionário aplicado a médicos veterinários, agrônomos, zootecnistas e produtores rurais, com o objetivo de identificar as principais plantas tóxicas que ocorrem na região. Trinta e quatro entrevistados relataram casos de intoxicação por uma ou mais plantas comprovadamente tóxicas como: Palicourea marcgravii (12 surtos), Palicourea grandiflora e Enterolobium contortisiliquum (sete surtos cada) e Palicourea juruana, Brachiaria radicans, Brachiaria brizantha e Manihot esculenta (dois surtos cada). Em ovinos, foram relatados dois surtos de fotossensiblização por Brachiaria decumbens e um surto de mortalidade por Palicourea grandiflora. Dos 34 surtos relatados em bovinos pelos entrevistados, 374 (8,9%) animais foram afetados e 311 (7,4%) morreram, de um total de 4.192 de ambos os sexos sob risco. De um total de 250 ovinos sob risco, três surtos de intoxicação por plantas foram relatados e afetaram 28 animais, dos quais 20 morreram. Amorimia sp., previamente desconhecida como tóxica, foi identificada como causa de morte súbita em 32% das propriedades. Quinze surtos de cólica em equídeos que pastavam cultivares de Panicum maximum ('Massai', 'Tanzânia' e 'Mombaça') durante o período das chuvas foram, também, observados. Os resultados do presente trabalho demonstram a importância significativa das intoxicações por plantas como causa de perdas econômicas para a pecuária da região central do Estado de Rondônia. Com a realização deste trabalho, o número de plantas tóxicas para ruminantes com a confirmação de ocorrência de surtos com mortalidade na região passou de um para nove, o que confirma que um trabalho sistemático de investigação é necessário para o conhecimento da importância das intoxicações por plantas na região Norte do Brasil.


Revista CERES ◽  
2012 ◽  
Vol 59 (5) ◽  
pp. 716-722 ◽  
Author(s):  
Gustavo Antônio Mendes Pereira ◽  
Vinícius Teixeira Lemos ◽  
José Barbosa dos Santos ◽  
Evander Alves Ferreira ◽  
Daniel Valadão Silva ◽  
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Os fertilizantes podem ser usados para alterar as relações de competitividade, de modo a favorecer as espécies cultivadas, desde que as espécies competidoras apresentem respostas diferenciadas à aplicação de nutrientes. Por essas razões, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o crescimento do picão preto (Bidens pilosa L.), da braquiária (Brachiaria decumbens Stapf) e da mandioca (Manihot esculenta Crantz), cultivados sob diferentes quantidades de fósforo fornecidas no plantio. Para isso, foi conduzido experimento em casa de vegetação, em arranjo fatorial 3x4, sendo o primeiro fator constituído pelas espécies estudadas, combinadas com quatro níveis de adubação fosfatadas (0, 80,800 e 4.000 kg ha-1 de P2O5), no delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. A aplicação do fertilizante fosfatado promoveu maior crescimento das espécies avaliadas, sendo que a mandioca apresentou maior crescimento da parte área com o aumento da disponibilidade de fósforo. De maneira geral, as plantas daninhas apresentaram maiores respostas às menores doses de fósforo.


2020 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 216-228
Author(s):  
Lucas Vieira Silva ◽  
Wellyngton Tadeu Vilela Carvalho ◽  
Renata Vitarele Gimenes Pereira ◽  
Queila Gouveia Tavares ◽  
Ana Carolina Gonçalves e Silva ◽  
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A caracterização dos aspectos nutricionais das forragens a serem utilizadas como fonte nutricional para os bovinos, além de permitir uma melhor aferição em termos quantitativos e qualitativos dos nutrientes disponíveis, funciona também como base para a adoção de práticas de manejo que buscam melhorar o potencial produtivo dos animais, permitindo uma eficiente utilização das fontes de alimento disponíveis. Objetiva-se com a realização deste trabalho avaliar o efeito da restrição alimentar sobre a digestibilidade de dietas compostas por plantas forrageiras. O experimento foi conduzido no IF SUDESTE MG -  Campus Barbacena, sendo utilizadas oito novilhas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2, com dois níveis de alimentação (80% e 120% da dieta de mantença) e dois grupos de animais. A dieta fornecida aos animais foi composta por Cynodon nlemfuensis Vanderyst, Brachiaria decumbens Stapf, Pennisetum purpureum Schum., Tithonia diversifolia Hemsl e Saccharum officinarum L.. Foram avaliados os coeficientes de digestibilidade de matéria seca (CDMS), de digestibilidade de matéria orgânica (CDMO) e de digestibilidade de proteína bruta (CDPB) das dietas oferecidas. Os resultados demonstraram que a restrição alimentar adotada exerceu influência significativa sobre os parâmetros de digestibilidade analisados. O nível alimentar composto por 80% da dieta de mantença proporcionou os maiores percentuais de digestibilidade de MS (59,17%), MO (59,69%) e de PB (64,14%). Sendo assim, foi possível concluir que a restrição alimentar adotada influenciou diretamente nos índices de digestiblidade das forrageiras utilizadas, permitindo também um melhor aproveitamento nutricional de tais plantas.


2003 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
pp. 17-20 ◽  
Author(s):  
Rosane M.T. Medeiros ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
Ivon M. Tabosa ◽  
Zoélio A. Silva ◽  
Rossemberg C. Barbosa ◽  
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Descrevem-se três surtos de intoxicação por nitratos e nitritos em bovinos na região semi-árida do estado da Paraíba, nordeste do Brasil. O primeiro surto foi causado por Echinochloa polystachya (capim-mandante) e os demais por Pennisetum purpureum (capim-elefante) e ocorreram após um período prolongado de seca, após o início das primeiras chuvas. Em um dos surtos causado por Pennisetum purpureum, uma parte da área onde estava o pasto que continha níveis altos de nitratos havia sido fertilizada com esterco de bovino. No primeiro surto morreram 5 bovinos de um total de 11, no segundo morreram 21 de um total de 81 e no terceiro morreram 3 de um total de 19 bovinos. Os sinais clínicos se caracterizaram por anorexia, dispnéia, ranger de dentes, depressão ou hiperexitabilidade, tremores, contrações abdominais, salivação, corrimento nasal, andar cambaleante, mucosas cianóticas e, finalmente, decúbito. A presença de nitratos e nitritos foi detectada no sangue dos animais e nos pastos por meio da prova de difenilamina. Parece que o principal fator que determinou a concentração de altos níveis de nitratos nas plantas foi a ocorrência de chuvas depois de um longo período de seca. Outro fator importante no surto causado por Pennisetum purpureum foi a fertilização do solo com esterco.


2007 ◽  
Vol 59 (2) ◽  
pp. 414-422 ◽  
Author(s):  
R.P. Lana ◽  
W.M. Leopoldino ◽  
J.S. Oliveira ◽  
R.G. Veloso ◽  
P.M.M. Nunes ◽  
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Foram realizados três experimentos para estudar os parâmetros de degradação protéica ruminal. No primeiro, foram incubadas, em líquido ruminal de bovinos, dietas isoprotéicas contendo capim-elefante, fubá de milho e farelo de soja, em cinco níveis de concentrado (0:100, 25:75, 50:50, 75:25 e 100:0), adicionado ou não de monensina (5µM). Houve efeito linear decrescente do nível de concentrado sobre a concentração de amônia e degradabilidade da proteína bruta (DPB), e efeito cúbico sobre a concentração de proteína solúvel, com máximo valor em dieta com 25% de concentrado. A monensina diminuiu a DPB e a concentração de proteína solúvel, sem afetar a produção de amônia. No segundo experimento, foram incubados cinco diferentes volumosos (silagens de milho - Zea mays L. e de capim-elefante - Pennisetum purpureum, silagem pré-secada de braquiária -Brachiaria decumbens, feno de Tifton 85 -Cynodon sp. amonizado e feno de Tifton 85). A silagem pré-secada de capim-braquiária e o feno de Tifton 85 amonizado apresentaram as maiores concentrações de amônia (8,7 e 5,3mg/dl) e proteína solúvel (5,4 e 7,0mg/dl), devido aos seus maiores teores de PB, seguidos da silagem de capim-elefante e feno de Tifton 85. A DPB variou de 29,6 a 80,6%, para a silagem pré-secada de braquiária e para o feno de Tifton 85, e a degradabilidade potencial da matéria seca de 40,1 a 64,3%, para a silagem de capim-elefante e silagem pré-secada de braquiária, respectivamente. A degradabilidade efetiva da proteína bruta apresentou baixos valores devido à baixa taxa de degradação da fração insolúvel. No terceiro experimento, foram incubados diferentes tipos de camas de frango (casca de café, capim-elefante seco picado, sabugo de milho ou cepilho), contendo ou não monensina (5µM). Não houve diferença nas concentrações de amônia entre as diferentes camas de frango, na ausência de monensina. Entretanto, com monensina, a cama de capim-elefante apresentou o menor nível de amônia e a de cepilho, o maior. As camas influenciaram o conteúdo de proteína solúvel e a DPB, que variaram de 9,0 a 14,5mg/dl e 39 a 63%, respectivamente, sem efeitos da monensina.


2020 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 71-78
Author(s):  
C.H. Adawai ◽  
C.G. Ukpaka ◽  
B.C. Chinyere

The study assessed percentage preference and proximate composition of some selected plant species in Idemili South Area of Anambra State. Plants were identified and collected for herbarium preparation. A total of 23 different species belonging to 16 families were identified. These consisted of 11 trees, 4 shrubs, 3 herbs and 3 grasses. These plants were harvested, processed and stored separately. A 25 gm portion of each plant was measured and administered to 3 matured goats per day. The feeding trial lasted for 23 days. The frequency and rate of consumption of each plant was determined using a stop watch. The results showed that Manihot esculenta representing 73.3 % was highly preferred plant by all the animals while Colocasia esculenta having 18.7 % was moderately preferred. Proximate composition of the fodder was determined using standard method and results revealed that protein content ranged from 5.85% in Tridax procumbens and 23.86% in Desmodium scorpiurus. Lipid content ranged between 1.31 % and 8.37 % for Carica papaya and Manihot esculenta respectively while crude fibre content ranged from 8.09 to 33.01% in Tridax procumbens and Pennisetum purpureum respectively. The highest ash content (11.28 %) was recorded in Colocasia esculenta while the least level (2.17 %) in Tridax procumbens. Also, moisture content was observed to be highest in Manihot esculenta (10.29 %) and least in Dialium guineensis, while carbohydrate contents ranged between 13.41 % and 67.82 % for Persea americana and Tridax procumbens respectively. It could be concluded that plant species under this study were found to be rich in essential nutrients but Vernonia amygdalina, Amaranthus spinosus, Manihot esculenta, Ficus elasticoides and Milicia excelsa were most preferred plant species by experimental animals. Keywords: Plant species, goat, livestock feed, proximate composition, Idemili South Area


Zootaxa ◽  
2009 ◽  
Vol 2240 (1) ◽  
pp. 41-59 ◽  
Author(s):  
ANTONIO C. LOFEGO ◽  
PETERSON R. DEMITE ◽  
RAQUEL G. KISHIMOTO ◽  
GILBERTO J. DE MORAES

Surveys were conduced in 16 sites in the State of São Paulo to evaluate the phytoseid mite fauna on some of the most common grass species in that State: Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf, Brachiaria ruziziensis R. Germ & C.V. Evrard, Melinis minutiflora Beauv., Panicum maximum Jacq. and Pennisetum purpureum Schumach. Twenty known species and one new species (Proprioseiopsis biologicus Lofego, Demite & Moraes sp. nov.) were found. Two species are reported for the first time in the American continent: Neoseiulus benjamini Schicha and Typhlodromus (Anthoseius) neobakeri Prasad . Seven of the species collected have been reported in Brazil from different crops. The largest number of specimens and of species of phytoseiids was found on M. minutiflora. The results of this study indicate that grasses may play a role in agroecosystems and pasture lands, serving as reservoirs of phytoseiids that prey upon mite pests.


2010 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 471-478 ◽  
Author(s):  
D.F. Biffe ◽  
J. Constantin ◽  
R.S. Oliveira Jr. ◽  
L.H.M. Franchini ◽  
F.A. Rios ◽  
...  

A mandioca é uma exploração agrícola importante no Estado do Paraná. No entanto, há limitadas informações relacionadas à interferência das plantas daninhas nessa cultura. Objetivou-se com este trabalho estimar o período crítico de prevenção à interferência (PCPI) na cultura da mandioca (variedade Fécula Branca), nas condições edafoclimáticas do noroeste do Paraná. O experimento foi dividido em dois grupos de tratamentos: com períodos crescentes na presença de plantas daninhas (PAI); e com períodos crescentes na ausência de plantas daninhas (PTPI). Foram identificadas as espécies de plantas daninhas e densidades de infestação na área e calculada a importância relativa (IR), avaliando-se também o estande da cultura e a produtividade de raízes comerciais. As principais plantas daninhas presentes na área e que apresentaram os maiores valores de IR foram Cenchrus echinatus e Brachiaria decumbens. Aceitando-se uma tolerância de redução de produtividade de 5%, o PAI ajustado foi de 18 dias após o plantio da cultura, e o PTPI, de 100 dias. Concluiu-se que o PCPI da cultura para as condições edafoclimáticas do noroeste do Paraná situa-se entre 18 e 100 dias após o plantio.


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