scholarly journals Atividade antibacteriana in vitro de extratos de alho nirá (Allium tuberosum Rottler ex Spreng.)

2009 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 263-268
Author(s):  
C.A. Araújo ◽  
H.H.C. Carvalho ◽  
S.A. Souto ◽  
A.A. Sobreiro ◽  
J.M. Wiest

Com o objetivo de demonstrar a influência da condimentação sobre a Validade Preditiva dos Resultados Negativos do diagnóstico de bactérias transmissíveis por alimentos, determinou-se, in vitro, a intensidade de atividade de inibição bacteriana (IINIB) e a intensidade de atividade de inativação bacteriana (IINAB) de três acessos de Allium tuberosum Rottler ex Spreng. - Liliaceae - alho "nirá", originários da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O extrato etanólico à 50% destes diferentes acessos (alcoolaturas com evaporação do etanol em sistema rotavapor com reconstituição hídrica sob assepsia) foi testado, através de testes de diluição em sistema de tubos múltiplos, sobre inóculos padronizados de Staphylococcus aureus (ATCC 25.923), Enterococcus faecalis (ATCC 19.433), Salmonella enteritidis (ATCC 11.076), Escherichia coli (ATCC 11.229). Os testes revelaram atividade antibacteriana seletiva sobre os diferentes inóculos Gram-negativos, que atingiram inibição e inativação máximas e permanentes para Salmonella após 48 horas, e, para Escherichia coli, após 72 horas de exposição. As bactérias Gram-positivas, Staphylococcus e Enterococcus, apresentaram resistência total frente aos extratos etanólicos Não houve diferença significativa entre si quanto aos tempos de atuação, quanto a Salmonella e Escherichia, quanto à presença ou ausência de desinibidores bacterianos, havendo, entretanto, diferença significativa entre os acessos de alho nirá.

2010 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 8-12 ◽  
Author(s):  
H.H Carvalho ◽  
J.M Wiest ◽  
F.T Cruz

Determinou-se in vitro a Intensidade de Atividade de Inibição Bacteriana (IINIB) e a Intensidade de Atividade de Inativação Bacteriana (IINAB), através de Testes de Diluição em Sistema de Tubos Múltiplos, de extratos de oito pimentas do gênero Capsicum, etnograficamente acessadas na região metropolitana de Porto Alegre/RS/BR, frente a inóculos bacterianos padronizados (American Type Culture Collection - ATCC), respectivamente Staphylococcus aureus (25923), Enterococcus faecalis (19433), Salmonella enteritidis (13076) e Escherichia coli (11229), em doses-desafio = 10(7) UFC mL-1. Quatro destas plantas, pimenta calabresa ("pool" Capsicum sp), pimenta-de-jardim (C.annuum), pimenta dedo-de-moça (C. baccatum) e pimenta malagueta (C. frutescens), apresentaram atividades de inibição e inativação seletivas, em ordem decrescente, para salmonela, coliforme fecal, enterococo e estafilococo. As demais, pimenta cambuci (C. baccatum) e os pimentões (C. annuum) amarelo, verde e vermelho, apresentaram nenhuma atividade. Discute-se a validade da ferramenta etnográfica na prospecção de fatores de proteção anti-bacteriana em plantas, bem como a influência da inibição/inativação na preditividade do diagnóstico bacteriológico.


Author(s):  
CLÁUDIA MAJOLO ◽  
HELOISA HELENA CARVALHO ◽  
JOSÉ MARIA WIEST

Determinou-se a intensidade de atividade de inibição bacteriana (IINIB/bacteriostasia) e a intensidade de atividade de inativação bacteriana (IINAB/bactericidia) de soluções contendo extratos hidroetanólico e hídricos (decocto e infuso) de três acessos de Bixa orellana L. (Arroio do Meio/RS, Eldorado do Sul/RS e Maringá/PR) sobre inóculos padronizados de Salmonella enteritidis (ATCC 11076), Escherichia coli (ATCC 11229), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Enterococcus faecalis (ATCC 19433) e Listeria monocytogenes (ATCC 19114). Determinou-se paralelamente o teor de bixina nas sementes. Os extratos hídricos apresentaram baixa atividade de inibição e/ou inativação sobre os inóculos bacterianos, enquanto a forma de extração hidroetanólica revelou atividade antibacteriana seletiva e significativamente mais intensa (inibição/inativação) entre as cinco bactérias testadas. Independente da forma de extração, as bactérias E. faecalis e L. monocytogenes foram as mais sensíveis à atividade antibacteriana, enquanto E. coli apresentou a menor sensibilidade. Verificou-se diferença significativa entre os teores de bixina entre os três acessos, e, consequentemente, a atividade antibacteriana determinada mostrou-se diretamente proporcional a esses teores.


2011 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 298-304 ◽  
Author(s):  
F.M Mota ◽  
H.H.C Carvalho ◽  
J.M Wiest

Através de Testes de diluição em sistema de tubos múltiplos determinou-se in vitro, atividade antibacteriana em inflorescências de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. - Asteraceae ("macela", "marcela"), expressa como Intensidade de Atividade de Inibição Bacteriana (IINIB/bacteriostasia) e Intensidade de Atividade de Inativação Bacteriana (IINAB/bactericidia), a partir de formas de extração etanólica (hidroalcoolaturas) e hídrica (decoctos), sobre inóculos padronizados de Enterococcus faecalis (ATCC 19433), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Escherichia coli (ATCC 11229) e Salmonella enteritidis (ATCC 11076). E. faecalis apresentou a maior sensibilidade, seguido por Staphylococcus aureus, enquanto S. enteritidis e E. coli apresentaram-se mais resistentes. Dentre as formas de extração, a hidroalcoolatura apresentou capacidade de inibição e/ou inativação intensa e seletiva frente aos quatro inóculos bacterianos. Os decoctos mostraram-se completamente ineficazes frente às bactérias Gram-negativas, enquanto que as Gram-positivas apresentaram somente bacteriostasia/inibição.


2016 ◽  
Vol 11 (31) ◽  
pp. 113-122
Author(s):  
Carla Franco Porto Belmont Souza ◽  
Luiz Eduardo Souza da Silva Irineu ◽  
Renan Silva De Souza ◽  
Renato da Silva Teixeira ◽  
Ivina Sanches Pereira ◽  
...  

A resistência microbiana tem se mostrado um problema de proporções mundiais, causando estado de morbidade e mortalidade em diversos pacientes. Em vista disso, tem crescido a busca por métodos alternativos naturais de profilaxia. A investigação clínica sugere que o Extrato de Cranberry está entre as melhores propostas de prevenção natural. O Cranberry (Vaccinium macrocarpon) é um fruto que tem crescido comercialmente pelo sabor e propriedades benéficas à saúde. Dentre as formas comercializadas estão: o suco, o chá e as cápsulas contendo o extrato seco. A ação desta planta está relacionada ao tratamento de doenças do trato urinário, por possuir substâncias que inibem a adesão bacteriana ao epitélio do trato urinário, dificultando sua proliferação e reprodução. Dentre todas as infecções relacionadas à assistência a saúde, a Infecção do Trato Urinário é a mais frequentemente associada a procedimentos invasivos. Se não for tratada, pode resultar em complicações como pielonefrite aguda, bacteremia e pionefrose. Portanto, cranberry pode ser uma nova alternativa para o combate das infecções uroepiteliais, por ser um produto natural de preço acessível, e com formas de comercialização diversificada, ao contrário dos antimicrobianos convencionais, que por sua vez são caros e podem acabar causando resistência nos micro-organismos. Este trabalho teve como objetivo avaliar in vitro a atividade antimicrobiana do extrato de Cranberry, adquirido em farmácia de manipulação, sobre 8 micro-organismos isolados de infecções urinárias. As cepas utilizadas, adquiridas da coleção da FIOCRUZ, foram: Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Serratia marscecens, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. No estudo, foram utilizados o caldo Mueller Hinton (MH), Extrato de Cranberry e as bactérias patogênicas. O ensaio foi realizado em triplicata, com o uso de um controle de crescimento dos micro-organismos e o experimento para avaliação do crescimento bacteriano na presença do extrato. A turbidez foi medida com o auxílio de um espectrofotômetro, no comprimento de onda de 600 nm, antes e após 24 horas de incubação à 37 ºC. O procedimento forneceu a Densidade Ótica, do qual possibilitou a identificação da inibição microbiana. Para análise estatística foi utilizado o Teste t de Student. O Extrato de Cranberry apresentou atividade antimicrobiana sobre as bactérias Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Serratia marscecens e Enterococcus faecalis (p < 0,05), confirmando seu efeito benéfico em infecções urinárias. No entanto, não teve efeito inibitório significativo sobre Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis e Enterococcus faecium (p > 0,05).


2021 ◽  
Author(s):  
Fernando E. T. Cunha ◽  
Maria I. C. Ferreira ◽  
Rafael S. Cruz ◽  
Maria J. G. Ferreira ◽  
Clarissa M. Aquino ◽  
...  

Este trabalho reporta o potencial antibacteriano in vitro e toxicológico in vivo das folhas do jambo (Syzygium malaccense) frente a zebrafish (Danio rerio) adulto (ZFa). As folhas de jambo foram submetidas a desidratação (35 ± 2°C) por 24 horas, trituração e posterior extração de metabólitos por decocção, infusão e maceração com água destilada. Os extratos obtidos foram liofilizados e submetidos a análise de atividade antibacteriana in vitro frente a Gram-negativas (Escherichia coli ATCC 25922, Salmonella Enteritidis IAL 1132) e Gram-positivas (Listeria monocytogenes ATCC 19115 e Staphylococcus aureus ATCC 27664), bem como ao potencial toxicológico in vivo frente ao ZFa. O extrato obtido por infusão se mostrou mais promissor, pois apresentou concentração mínima bactericida (CMB) e concentração mínima inibitória (CMI) com maior potencial frente às gram- positivas (CMB - 6,25 e CMI - 6,25 mg/ml), bem como às gram-negativas (CMB - 25,0 e 3,125 e CMI - 3,125 mg/ml). Todos os extratos testados não se mostraram tóxicos frente ao zebrafish adulto e não alteraram o sistema locomotor dos mesmos. Desta forma, conclui-se que o extrato aquoso das folhas do jambo vermelho (Syzygium malaccense) obtido por infusão é seguro e pode ser utilizado como conservante natural com maior ação antibacteriana. Este trabalho nos conduz a novos estudos de isolamento e caracterização de princípios bioativos.


2015 ◽  
Vol 10 (6) ◽  
pp. 1934578X1501000 ◽  
Author(s):  
Corina Danciu ◽  
Florin Borcan ◽  
Codruta Soica ◽  
Istvan Zupko ◽  
Erzsébet Csányi ◽  
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In recent years polyurethane microstructures (PM) have gained increasing attention in the pharmaceutical field due to the importance of their practical application. Since finding that such a formulation with genistein could improve its applications, we have conducted a preliminary study regarding the in vitro antiproliferative (MCF7, MDA-MB-231 and T47D) and antimicrobial ( Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella enteritidis (D), Bacillus subtilis, B. cereus, and Candida albicans) activity in order to test whether polyurethane micro structuresre present a good option for further modulation of genistein's bioavailability. It was concluded that the polyurethane micro structures are a bad in vitro partner for the isoflavone genistein.


10.5219/1544 ◽  
2021 ◽  
Vol 15 ◽  
pp. 460-466
Author(s):  
Yetti Marlida ◽  
Nurul Huda ◽  
Harnentis ◽  
Yuliaty Shafan Nur ◽  
Nuri Mekar Lestari ◽  
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Budu is a fermented food resulting from the activities of microorganisms like lactic acid bacteria and yeast. Budu, therefore, serves as a source of probiotics that can have beneficial effects on livestock and humans. Nonetheless, their selection has to be done with caution. The current study purposed to find out whether budu has desirable probiotic properties. This was done by determining its pH, bile acid tolerance, hydrophobicity, and inhibition of pathogens such as Staphylococcus aureus, Salmonella enteritidis, and Escherichia coli. An in vitro experiment was conducted using three Saccharomyces cerevisiae (coded as SC 11, SC 12, and SC 21) in the preparation of budu. The whole experiment was repeated four times. The budus were tested for their probiotic properties (low pH, bile salts, hydrophobicity, and inhibition of pathogenic bacteria). The results showed that the three Saccharomyces cerevisiae survived in gastric juice and bile acid, exhibited good hydrophobicity, and could inhibit pathogenic bacteria, both gram-positive and negative pathogens. They were able to survive at pH 2 for 3 h (40.70 to 55.1%), at pH 2 for 5 h (35.25 to 46.88%), in 0.3% bile acid incubated for 3 h (69.69 to 86.56%), in 0.3% bile acid incubated for 5 h (82.22 to 88.18%) and hydrophobicity ability of 97.0 to 98.1%. The inhibition activity against pathogenic bacteria, that is, Escherichia coli was 2.50 to 3.81 mm, Staphylococcus aureus was 1.66 to 3.71 mm, and Salmonella enteritidis was 1.20 to 2.64 mm.


RAHIS ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 170-171
Author(s):  
Jhonatas Emílio Ribeiro da Cruz ◽  
Hellyssa Cataryna Saldanha ◽  
Guilherme Ramos Oliveira e Freitas ◽  
Enyara Rezende Morais

OBJETIVO: Documentar informações específicas sobre as partes das plantas avaliadas, o tipo de extrato, nomes populares, microrganismos, metabólitos secundários e as concentrações inibitórias para cada espécie. MÉTODO: A busca sistemática da literatura foi realizada usando bancos de dados eletrônicos revisados ​​por pares no PubMed, Scielo, Google Scholar e Science Direct de 2015 a maio de 2020. Termos de busca como “uso medicinal de plantas do Cerrado”, foram aplicados às vezes associados com os termos “antifúngico” ou “antibacteriano”. Dos 133 títulos identificados pela estratégia de busca, quinze foram adequados, após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: As doenças infecciosas são reconhecidas como uma das mais importantes causas de morbimortalidade em todo o mundo. Cerca de 700.000 pessoas morrem a cada ano infectadas por microrganismos multirresistentes e esse número deve aumentar para 10 milhões de mortes por ano em 2050. Atualmente, microrganismos resistentes a antimicrobianos têm se tornado um sério problema de saúde pública, portanto, estudos que proponham a descoberta de novos antimicrobianos são urgentes. Nesse contexto, apresentamos um extenso resumo das propriedades antibacterianas e antifúngicas in vitro de plantas medicinais popularmente utilizadas no bioma Cerrado para o tratamento de infecções. RESULTADOS: A parte da planta mais utilizada foram as folhas (85,71%). Em relação aos extratos utilizados, o mais recorrente nos resultados positivos aqui levantados foi o extrato etanólico (35,29%). A maioria dos autores relata a possibilidade de terpenos e compostos fenólicos atuando sinergicamente (57,14%). Documentamos a atividade antimicrobiana in vitro contra 45 cepas de 23 espécies diferentes de microrganismos que apresentaram alguma sensibilidade a extratos de plantas foram citadas, 10 espécies de fungos, 8 espécies de bactérias Gram-positivas e 5 espécies de bactérias Gram-negativas. Com foco particular em Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Candida albicans. CONCLUSÕES: Esta revisão oferece um novo e valioso banco de dados para algumas das plantas antibacterianas e antifúngicas tradicionalmente usadas na região do Cerrado, que é uma das áreas mais diversificadas do mundo. Antecipamos que esta revisão será útil para estudos futuros, pois fornece informações úteis para a ferramenta de seleção de plantas importantes e suas potenciais propriedades antifúngicas e antibacterianas. Palavras-chave: Cerrado; plantas medicinais; concentração inibitória mínima


Author(s):  
Sérgio José de Oliveira ◽  
Fabrício Bortolanza ◽  
Daniel Thompsen Passos ◽  
José Antonio Simões Pires-Neto ◽  
Luiz Cesar Bello Fallavena ◽  
...  

O Diagnóstico de leptospirose foi efetuado através de método molecular, histopatológico e sorológico em 30 matrizes suínas, descartadas, no Rio Grande do Sul, Brasil. Os objetivos foram comparar a eficiência dos 3 métodos, verificar a sensibilidade de um método de PCR que utiliza um primer único baseado na seqüência de um elemento repetitivo do genoma de Leptospira interrogans, bem como verificar a possível detecção de leptospiras em vários tecidos, incluindo o trato genital. Os animais foram selecionados com base no teste de aglutinação microscópica para incluir tanto animais negativos como positivos e com baixos e altos títulos sorológicos. As maiores freqüências (90 % dos aniamis positivos) e títulos (100 to 800) foram observados para L. interrogans serovar bratislava. Leptospiras foram detectadas por histopatologia em apenas 9 matrizes, todas com altos títulos (pelo menos 100). Um produto de PCR de 438 bp foi observado em todos os animais (fragmentos de 25 rins, 24 úteros e 9 ovidutos). Produtos de PCR similares foram obtidos em DNA de culturas de leptospiras patogênicas, enquanto a não patogênica, L. patoc apresentou um padrão distinto. Nenhum produto de amplificação de DNA de Leptospira spp foi detectado em DNA de culturas de Escherichia coli, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella sp, Streptococcus sp and Staphylococcus aureus, ou de sangue de dois leitões. O método molecular foi, assim, específico e o mais eficiente para detectar baixos níveis de patógeno, sendo capaz de diferenciar leptospiras patogênicas e não patogênicas.


2009 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 49-55 ◽  
Author(s):  
G. Girolometto ◽  
C.A.M. Avancini ◽  
H.H.C. Carvalho ◽  
J.M. Wiest

Através de testes de diluição, em sistema de tubos múltiplos, determinou-se a intensidade de atividade de inibição bacteriana (IINIB) e intensidade de atividade de inativação bacteriana (IINAB) de extratos hídricos (decocto), etanólicos (alcoolatura e hidroalcoolatura) de cambitos e de folhas de Ilex paraguariensis A.St.-Hil.(Aquifoliaceae) sobre as bactérias Staphylococcus aureus (ATCC 25.923), Enterococcus faecalis (ATCC 19.433), Salmonella enteritidis (ATCC 11.076) e Escherichia coli (ATCC 11.229). Todas as formas de extração apresentaram capacidade de inativação e/ou inibição seletivas sobre as bactérias avaliadas, porém os extratos originados por destilação etanólica apresentaram os melhores resultados. Salmonella enteritidis demonstrou maior sensibilidade, seguida por Enterococcus faecalis. Posteriormente, estes dois agentes foram submetidos a testes de suspensão, no mesmo sistema, na presença e ausência de matéria orgânica (soro bovino), sob controle do fator tempo. A presença de matéria orgânica diminuiu, enquanto o tempo de exposição aumentou a sensibilidade de Salmonella enteritidis e de Enterococus faecalis aos diferentes extratos de Ilex testados.


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