Resposta da Fisális (Physalis peruviana L.) à inoculação e coinoculação de microrganismos promotores de crescimento de plantas
Objetivou-se avaliar a resposta de Physalis peruviana L. frente à inoculação e coinoculação de diferentes microrganismos promotores de crescimento de planta (MPCP) em condição de campo. O delineamento foi em blocos casualizados, sendo quatro blocos e oito tratamentos. Os tratamentos do experimento referem-se à inoculação individual de Azospirillum brasilense (A), Bacillus amyloliquefaciens (B) e Trichoderma asperellum (T), diferentes combinações com esses MPCPs (T+B; T+A; B+A e T+A+B) e um tratamento controle (C). Aos 15 dias após o transplantio das mudas (DAT) avaliou-se os índices SPAD de clorofilas (Chl a, Chl b e Chl total) e aos 50 e 150 DAT avaliou-se a altura da parte aérea (APA). Os frutos foram colhidos aos 75 DAT até 120 DAT, sendo determinado o número de frutos por planta (NFP) e a massa média de frutos (MF). Amostras dos frutos foram submetidas a análises físico-químicas, com determinação de luminosidade (L*), cromaticidade (c*) e coloração externa (ºhue) dos frutos. Aos 270 DAT determinou-se a biomassa fresca da parte aérea (BFPA) e biomassa seca da parte aérea (BSPA). Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis analisadas. As coinoculações de B+A e A+T apresentam as maiores médias para Chl a, enquanto que a combinação de T+A+B apresentou maiores médias para Chl total, ambos diferindo estatisticamente da inoculação de A. brasilense. Para a variável ºhue os tratamentos A, B e T+B apresentaram as menores médias, resultando melhor aspecto visual da coloração de frutos.