O artigo parte da consideração de que a história da humanidade carrega a marca da violência e de que o debate educacional carece de significado perante a violência. Fundamenta-se nas considerações de alguns autores da Teoria Crítica a fim de buscar a compreensão da exigência de meta educacional: que Auschwitz não se repita, proposta pelo pensador Theodor Adorno, que discute o percurso histórico da civilização em seu movimento contraditório de continuidade e ruptura, apontando que o progresso foi objetivamente tomado como parte de um processo social regressivo. Assim, defende que o trabalho de investigação da experiência formativa na primeira infância desponta como possibilidade de resistência ante à dominação. Conclui, com base no referencial teórico adotado, que por meio da educação e do esclarecimento numa perspectiva crítica produzir-se-ia uma educação contra a frieza, que carregue em si os germes de um projeto de emancipação humana.
PALAVRAS-CHAVE: Violência; perspectiva crítica; formação.
ABSTRACT
The article starts from the consideration that the history of humanity bears the mark of violence and that the educational debate lacks meaning in the face of violence. It is based on the considerations of some authors of the Critical Theory in order to seek the understanding of the requirement of an educational goal: that Auschwitz is not repeated, proposed by the thinker Theodor Adorno, who discusses the historical course of civilization in its contradictory movement of continuity and rupture , pointing out that progress has been objectively taken as part of a regressive social process. Thus, he argues that the research work of formative experience in early childhood emerges as a possibility of resistance to domination. It concludes, based on the theoretical framework adopted, that through education and enlightenment in a critical perspective an education against coldness would be carried out, carrying the germs of a project of human emancipation.
KEYWORDS: Violence; critical perspective; formation.
RESUMEN
El artículo parte de la consideración de que la historia de la humanidad lleva la marca de la violencia y de que el debate educativo carece de significado ante la violencia. Se fundamenta en las consideraciones de algunos autores de la Teoría Crítica a fin de buscar la comprensión de la exigencia de meta educativa: que Auschwitz no se repita, propuesta por el pensador Theodor Adorno, que discute el recorrido histórico de la civilización en su movimiento contradictorio de continuidad y ruptura , apuntando que el progreso fue objetivamente tomado como parte de un proceso social regresivo. Así, defiende que el trabajo de investigación de la experiencia formativa en la primera infancia despunta como posibilidad de resistencia ante la dominación. Concluye, con base en el referencial teórico adoptado, que por medio de la educación y del esclarecimiento en una perspectiva crítica se produciría una educación contra la frialdad, que cargue en sí los gérmenes de un proyecto de emancipación humana.
PALABRAS CLAVE: Violencia; perspectiva crítica; entrenamiento.