scholarly journals Fatores associados à síndrome metabólica em idosos residentes em comunidade

2021 ◽  
Vol 10 (13) ◽  
pp. e189101319190
Author(s):  
Tuany Santos Souza ◽  
José Ailton Oliveira Carneiro ◽  
Silvania Moraes Costa ◽  
Yndiara Novaes Santos de Oliveira ◽  
Djanilson Barbosa dos Santos ◽  
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Objetivo: verificar a prevalência e fatores associados à síndrome metabólica (SM) em idosos residentes em comunidade. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, aninhado a uma coorte, de base populacional, com 259 idosos de idade ≥60 anos do município de Aiquara-BA. A coleta de dados foi realizada de janeiro a junho de 2015, em três fases: aplicação de questionário no domicílio; mensuração de medidas antropométricas; realização de exames laboratoriais. A SM foi identificada utilizando-se os critérios definidos pelo National Cholesterol Education Program’s – Adult Treatment Panel III. Realizou-se estatística descritiva e inferencial. A associação entre a SM e as variáveis independentes foram verificadas por meio de análises brutas e ajustadas usando a regressão de Poisson, com cálculo robusto de razões de prevalência (RP), intervalo de confiança de 95% (IC95%), com p-valor<0,05, adotando um modelo de análise hierarquizada. Resultados: a prevalência de SM entre os idosos foi de 45,6% e os principais fatores que permaneceram associados após análise ajustada foi o sexo feminino (RP=1,65; IC95% 1,25-2,18) e o IMC, sendo o sobrepeso um fator de risco (RP=1,67; IC95% 1,28-2,17) e o baixo peso um fator de proteção (RP=0,24; IC95% 0,10-0,56). Conclusão: conclui-se que a prevalência de SM nos idosos residentes em Aiquara-BA é alta e está associada ao sexo feminino e à obesidade.

2014 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Ana Roberta Vilarouca da Silva

No Brasil, a Síndrome Metabólica (SM) é desconhecida em várias regiões, e pouco estudada em diferentes populações. Isso porque, é proveniente da globalização, indicador inerente à modificação do estilo de vida da sociedade. Esta síndrome associa-se a Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), especialmente as cardiovasculares. E por ser multifatorial, destacam-se os níveis pressóricos e glicêmicos elevados, fatores-problema no desenvolvimento de complicações. A SM é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular (a hipertensão arterial, a dislipidemia, a obesidade visceral e as manifestações de disfunção endotelial), usualmente relacionados à disposição central de gordura e à resistência à insulina(1). As três principais definições clínicas da SM em adultos utilizadas são as propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) e pela International Diabetes Federation (IDF)(2). E em adolescentes existem adaptações(3-4). Assim, são fatores de risco para SM agregação de excesso de peso ou adiposidade central, hipertensão arterial, elevação dos triglicerídeos, diminuição do colesterol HDL (high density lipoprotein) e intolerância à glicose/resistência à insulina/diabetes mellitus tipo II (DMII). A prevalência de síndrome metabólica é variável, em função dos diferentes critérios diagnósticos utilizados. Na população pediátrica, as frequências de síndrome metabólica variam de 4,2% a 9,2%, com aumento na prevalência quando se consideram crianças e adolescentes obesos para 17,3% e 35,5%. Alguns estudos destacam que os componentes mais frequentes no diagnóstico de síndrome metabólica são a aumentada circunferência abdominal (88,1%) e pressão arterial (47,5%), seguidos de maior concentração de triglicerídeos (23,4%) e de baixo HDL-colesterol (23,3%)(5). Em se tratando do estado do Piauí, a busca à literatura revelou que até o presente momento, existe uma pesquisa em conclusão com foco na SM entre universitários e outras que iniciaram em 2014 com escolares, incluindo crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas. Consequentemente, ainda não se conhece a sua prevalência nesses locais, assim como, não se conhece a prevalência da SM em populações específicas, como em adolescentes escolares. Levando em consideração as informações descritas anteriormente sobre os possíveis agravos que a SM pode causar, a associação às doenças cardiovasculares e ao DM2, acredita-se que a pesquisa sobre os fatores de risco para SM seja de extrema importância ao trazer dados iniciais sobre a SM, o que deverá suscitar o planejamento e a implementação de ações que tenham impacto na promoção da saúde dos estudantes.


2008 ◽  
Vol 52 (4) ◽  
pp. 658-667 ◽  
Author(s):  
Leandro A. Diehl ◽  
Janaína R. Dias ◽  
Aline C. S. Paes ◽  
Maria C. Thomazini ◽  
Lorena R. Garcia ◽  
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A lipodistrofia associada ao HIV (LAHIV) acomete 40% a 50% dos pacientes infectados pelo vírus, mas sua prevalência no Brasil é desconhecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de LAHIV entre adultos brasileiros infectados, bem como sua relação com fatores de risco cardiovascular e síndrome metabólica (SM). Foram avaliados 180 pacientes maiores de 18 anos, infectados por HIV, atendidos no Ambulatório de Infectologia da Universidade Estadual de Londrina. Por meio de entrevista e revisão de prontuário, foram avaliados dados antropométricos, pressão arterial, antecedentes mórbidos pessoais e familiares, duração da infecção por HIV e da aids, drogas anti-retrovirais utilizadas, CD4+, carga viral, glicemia e perfil lipídico. A LAHIV foi definida como a presença de alterações corporais percebidas pelo próprio paciente e confirmadas ao exame clínico. A SM foi diagnosticada usando os critérios do Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII), revistos e atualizados pela American Heart Association (AHA/NHLBI). A prevalência observada de LAHIV foi de 55%. Os pacientes com LAHIV apresentaram maior duração da infecção por HIV, da aids e do uso de anti-retrovirais. Na análise multivariada, estiveram independentemente associados ao risco de LAHIV: sexo feminino (p = 0,006) e duração da aids > 8 anos (p < 0,001). Quanto aos critérios para SM, hipertensão foi detectada em 32%, baixo HDL-colesterol em 68%, hipertrigliceridemia em 55%, cintura aumentada em 17% e glicemia aumentada e/ou diabetes em 23% dos indivíduos. A cintura aumentada e a hipertrigliceridemia foram mais comuns em portadores de LAHIV. A SM foi identificada em 36% dos pacientes. Na análise multivariada, estiveram associados à SM: IMC > 25 kg/m² (p < 0,001), história familiar de obesidade (p = 0,01), uso de indinavir (p = 0,001) e idade > 40 anos no diagnóstico do HIV (p = 0,002). A LAHIV apresentou tendência a ser mais comum em portadores de SM (65% versus 50%, p = 0,051). A prevalência de LAHIV que se observou neste grupo (55%) foi similar à descrita em estudos prévios de outros países. A prevalência de SM nestes pacientes parece ser diferente da descrita em adultos brasileiros não-infectados pelo HIV.


2021 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
Author(s):  
Manoela Vieira Gomes da Costa ◽  
Luciano Ramos de Lima ◽  
Izabel Cristina Rodrigues da Silva ◽  
Tania Cristina Morais Santa Barbara Rehem ◽  
Silvana Schwerz Funghetto ◽  
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RESUMO Objetivo avaliar a síndrome metabólica e o risco cardiovascular de idosos hipertensos atendidos na atenção primária. Métodos estudo transversal realizado com 154 idosos hipertensos de uma Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal. Um instrumento estruturado investigou o perfil dos idosos. Para a classificação da síndrome metabólica, consideraram-se os critérios propostos pela National Cholesterol Education Program – Adult Treatment Panel III. Para análise do risco cardiovascular, utilizou-se o escore de risco de Framingham. Foi realizada análise estatística e inferencial com a utilização da ANOVA, teste qui-quadrado e exato de Fisher, além da odds ratio e seu intervalo de confiança de 95% para estimar o risco cardiovascular entre os grupos. Resultados 64,9% dos idosos hipertensos eram obesos. Síndrome metabólica foi evidenciada em 70,8%. Observou-se que 27,2% apresentaram baixo, 46,8% moderado e 26,0% elevado risco cardiovascular, sendo que o sexo feminino e a idade avançada influenciaram negativamente o risco. Idosos com síndrome metabólica apresentaram 7,19 vezes mais chances de terem elevado risco cardiovascular. Considerações finais e implicações para a prática os idosos hipertensos apresentaram uma elevada prevalência de síndrome metabólica que aumentou significativamente o risco cardiovascular. Este resultado possibilita um melhor planejamento da assistência de enfermagem pelo enfermeiro da atenção primária à saúde.


Author(s):  
Luciene Da Silva Guedes ◽  
Hanid De Sousa Versiani ◽  
Vanessa Carvalho Moreira

O desenvolvimento tecnológico e a escassez de tempo cada vez mais frequente vem alterando o modo de vida dos indivíduos, contribuindo para um estilo de vida sedentário, com alto nível de estresse emocional e alimentação desbalanceada. Isso acarreta alterações significativas na saúde das pessoas e contribui para a manifestação da Síndrome Metabólica (SM). A SM é caracterizada por um conjunto de alterações metabólicas que incluem a intolerância à glicose, hipertensão arterial sistêmica, aumento dos triglicerídeos e redução nos níveis de colesterol do tipo HDL. O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de casos de Síndrome Metabólica em universitários da área da saúde do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Trata-se de um estudo transversal experimental descritivo com 28 estudantes de 18 a 38 anos. Aos voluntários foram realizadas coletas de amostras de sangue para exames de glicose, hemoglobina glicada e perfil lipídico, além medidas antropométricas, cálculo do índice de massa corporal (IMC), aferição de pressão e aplicação de um questionário qualitativo para análise do perfil alimentar. O perfil corporal mais frequente, de acordo com o IMC, foi normal (n = 18) seguido de sobrepeso (n = 5) e obesidade (n = 1). De acordo com os critérios estipulados pela National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), nenhum voluntário apresentou diagnóstico positivo para a SM. Com base nos dados aferidos no questionário, foi possível avaliar que, entre os hábitos alimentares, havia um alto consumo de carboidratos simples, doces, gordura saturada, frituras e sódio e baixo consumo de fibras, sais minerais, verduras, legumes e hortaliças. Ainda que não tenha sido observado a prevalência da SM na população estudada, é importante a realização de intervenções visando esclarecer, prevenir e orientar a população para o impacto da SM na saúde e os fatores de risco a ela associados, principalmente devido crescimento gradativo desta síndrome entre os jovens adultos


2019 ◽  
Vol 40 ◽  
Author(s):  
Christefany Régia Braz Costa ◽  
Elizabete Santos Melo ◽  
Marcela Antonini ◽  
Giselle Juliana de Jesus ◽  
Priscila Silva Pontes ◽  
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Resumo OBJETIVOS Verificar a associação entre os fatores sociodemográficos e comportamentais com a síndrome metabólica em pessoas vivendo com HIV. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em ambulatórios especializados no município de Ribeirão Preto - SP, entre outubro de 2014 a outubro de 2016. Para avaliação da síndrome metabólica utilizou-se os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III e da International Diabetes Federation. Foram realizadas entrevistas individuais e utilizou-se o teste qui-quadrado e exato de Fisher. RESULTADOS Foram avaliados 340 pacientes, 28,5% (n=97) com SM pelo critério do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III, e 39,4% (n=134) pela International Diabetes Federation. Houve associação entre a síndrome metabólica e as variáveis sexo (ATP: p<0,001; IDF: p=0,002), idade (ATP: p<0,001; IDF: p<0,001), escolaridade (ATP: p=0,003; IDF: p=0,003), estado civil (ATP: p=0,003; IDF: p=0,022), situação de trabalho (ATP: p=0,003; IDF: p=0,024), orientação sexual (ATP: p=0,003; IDF: p=0,015), hábitos de fumar (ATP: p=0,037; IDF: p=0,033) e atividades de lazer (ATP: p=0,010; IDF: p=0,006). CONCLUSÕES Existem associações significativas entre a síndrome metabólica, fatores sociodemográficos e comportamentais em pessoas vivendo com HIV.


2016 ◽  
Vol 09 (02) ◽  
pp. 199-208
Author(s):  
Breno Garcia Cruz de Holanda Cavalcante ◽  
Larissa Habib Mendonça Gois ◽  
José Gilmar Costa Santos ◽  
Rosileide Alves da Silva ◽  
Júlia Maria Gonçalves Dias

RESUMOO presente estudo objetiva avaliar a prevalencia e caracteristicas individuais da sindrome metabolica (SM) em mulheres sergipanas portadoras da sindrome dos ovarios policisticos (SOP) utilizando-se a idade como variavel de associacao. Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 50 mulheres com idade entre 25 e 50 anos, com diagnostico de SOP, segundo os criterios de Rotterdam (2003). Para o diagnostico de SM foram adotados os criterios do National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). A prevalencia de sindrome metabolica foi de 56%. Quanto aos componentes individuais da SM, evidenciou-se: circunferencia abdominal > 88 cm em 72%, triglicerideos ≥ 150 mg/dl em 32%, HDL-colesterol < 50 mg/dl em 54%, glicemia de jejum ≥ 110 mg/dl em 26%, pressao arterial sistolica ≥ 130 mmHg em 52% e pressao arterial diastolica ≥ 85 mmHg em 40%. Pacientes com idade igual ou acima de 35 anos apresentaram maior percentual de Circunferencia Abdominal (CA) >88 cm (40%), niveis de triglicerideos alterados (20%), HDL-colesterol com niveis abaixo de 50 mg/dl (34%), valores alterados de glicemia de jejum (22%), Pressao Arterial Sistolica (PAS) igual ou acima de 130 mmHg (36%) e Pressao Arterial Diastolica (PAD) igual ou acima de 85 mmHg (26%). Houve associacao estatisticamente significativa (p<0,05) entre a idade e as seguintes variaveis: CA, triglicerideos, glicemia de jejum e PAD. Houve prevalencia significativa de SM em mais da metade das mulheres avaliadas, indicando chances aumentadas para o desenvolvimento de Doencas Cardiovasculares (DCV) e apontando a necessidade de rastreamento de riscos cardiovasculares entre as mulheres com manifestacoes clinicas da SOP.


Author(s):  
Ana Cristina de Oliveira Costa ◽  
Yeda Aparecida de Oliveira Duarte ◽  
Fabíola Bof de Andrade

RESUMO: Objetivo: Avaliar a associação da síndrome metabólica (SM) com a atividade física e as condições socioeconômicas entre idosos não institucionalizados. Metodologia: Estudo transversal com idosos (≥ 60) não institucionalizados e residentes na cidade de São Paulo (SP). A SM foi classificada com base nos critérios da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. Realizou-se analise descritiva e bivariada seguida por regressão logística múltipla com nível de significância de 5%. Calcularam-se a fração atribuível (FA) e a fração atribuível proporcional (FAP) e determinou-se a magnitude das desigualdades por meio do índice absoluto de desigualdade e pelo índice relativo de desigualdade. Resultados: A prevalência de SM foi de 40,1%, e 23,3% dos idosos apresentavam pelo menos um componente da síndrome. A chance de SM foi maior entre os idosos fisicamente inativos. Idosos menos escolarizados apresentaram prevalências de SM significativamente maiores em termos absolutos e relativos. As FA e FAP entre os inativos e na população foram significativos. Conclusão: Este estudo demonstrou que a prática de atividade física e a escolaridade são fatores significativamente associados à SM, reforçando a importância desses fatores para o controle dessa síndrome.


2020 ◽  
Vol 15 (42) ◽  
pp. 2605
Author(s):  
Lucinéia de Pinho ◽  
Rayane Ruas Oliveira ◽  
Luciane Gonçalves Pereira ◽  
Matheus Oliveira Nobre de Andrade ◽  
Ana Natália Oliveira Teixeira ◽  
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Introdução: A síndrome metabólica se relaciona a doenças crônicas, possui prevalência crescente no Brasil e leva riscos cardiovasculares à população. Objetivo: Comparar a prevalência da síndrome metabólica em agentes comunitários de saúde em município do Norte de Minas Gerais segundo diferentes critérios diagnósticos. Métodos: Foi realizada coleta de dados de 675 profissionais que compunham as variáveis dos critérios diagnósticos propostos pela Internacional Diabetes Federation e National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III. Resultados: Segundo critérios da Internacional Diabetes Federation, diagnosticou-se 42,2% de indivíduos com síndrome metabólica e 33,6% segundo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III. Há aumento diretamente proporcional ao avançar da idade (p=0,000 para ambos os critérios) e relação intrínseca à dislipidemia e pressão arterial elevada. Conclusão: Pôde-se concluir que a síndrome metabólica tem prevalência muito relevante no público estudado. Em relação às variáveis analisadas, encontrou-se similaridade entre critérios. Assim, nota-se que essas informações são importantes para realização de um diagnóstico precoce e manutenção da saúde dos agentes comunitários de saúde.


Author(s):  
Luiz Carlos Holanda Torres Pinheiro ◽  
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Este artigo descreve a prevalência da síndrome metabólica (SM) em idosos. Participaram 46 idosos, com idades a partir de 60 anos, de ambos os sexos. Dos 46 participantes, 85% (39/46) foram do sexo feminino e 15% (7/46) do sexo masculino. A idade média observada foi de 72,13 ±7,4 anos. Os critérios de inclusão para seleção do estudo foram idosos que frequentaram um centro de convivência com idade de 60 anos ou mais, portadores de doenças metabólica e/ou cardiovascular e, que aceitaram participar do estudo mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Já os critérios de exclusão eram indivíduos com menos de 60 anos, diagnosticados com câncer ou demência. Objetivo foi avaliar a prevalência da síndrome metabólica em idosos. Base de Dados: avaliações clínicas dos indivíduos que participaram do estudo, com realização de anamnese, exame físico, medidas antropométricas e determinações bioquímicas. O recorte temporal do estudo foi de junho de 2019 a setembro de 2019. Para as referências literárias das variáveis adotou-se os propostos da National Cholesterol Education Program – Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) e da International Diabetes Federation - IFD. Os idosos com 3 ou mais componentes presentes alterados foram caracterizados como portadores da Síndrome Metabólica. Constatou-se a grande importância da detecção precoce dos componentes da SM para uma prevenção efetiva, o que significa, mais atenção à saúde de forma eficaz, na prevenção de doenças cardiovasculares.


2007 ◽  
Vol 51 (9) ◽  
pp. 1506-1515 ◽  
Author(s):  
Ernesto P. de Oliveira ◽  
Maria das Dores A. de Lima ◽  
Mirabeau Levi A. de Souza

O diagnóstico de síndrome metabólica (SM) segundo o National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III não reflete necessariamente a presença de resistência à insulina (RI), um potencial alvo terapêutico para prevenção de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Em estudo de corte transversal, assentado em dados anteriores de prevalência, avaliamos o comportamento do HOMA-RI, um parâmetro de RI bem difundido, frente à SM e anormalidades associadas. HOMA-RI foi maior nos indivíduos com SM (2,8 ± 1,6 vs. 1,8 ± 1,4) (p < 0,001) e mostrou excelente correlação com insulinemia de jejum (rS = 0,961). HOMA-RI > 2,5 aliou bons níveis de especificidade e sensibilidade para a associação de SM e RI. Diferente de aumento da glicemia, obesidade abdominal e elevação da trigliceridemia, componentes da SM mais bem relacionados com RI, a elevação da pressão arterial e a redução do HDL-c não mostraram associação com HOMA-RI > 2,5. A demonstração de que alguns fenótipos de SM ou anormalidades associadas foram mais preditivos de RI pode apontar para a possibilidade de uso do índice como um indicador de RI associada à SM.


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