scholarly journals Avaliação da síndrome metabólica em agentes comunitários de saúde em município do norte de Minas Gerais

2020 ◽  
Vol 15 (42) ◽  
pp. 2605
Author(s):  
Lucinéia de Pinho ◽  
Rayane Ruas Oliveira ◽  
Luciane Gonçalves Pereira ◽  
Matheus Oliveira Nobre de Andrade ◽  
Ana Natália Oliveira Teixeira ◽  
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Introdução: A síndrome metabólica se relaciona a doenças crônicas, possui prevalência crescente no Brasil e leva riscos cardiovasculares à população. Objetivo: Comparar a prevalência da síndrome metabólica em agentes comunitários de saúde em município do Norte de Minas Gerais segundo diferentes critérios diagnósticos. Métodos: Foi realizada coleta de dados de 675 profissionais que compunham as variáveis dos critérios diagnósticos propostos pela Internacional Diabetes Federation e National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III. Resultados: Segundo critérios da Internacional Diabetes Federation, diagnosticou-se 42,2% de indivíduos com síndrome metabólica e 33,6% segundo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III. Há aumento diretamente proporcional ao avançar da idade (p=0,000 para ambos os critérios) e relação intrínseca à dislipidemia e pressão arterial elevada. Conclusão: Pôde-se concluir que a síndrome metabólica tem prevalência muito relevante no público estudado. Em relação às variáveis analisadas, encontrou-se similaridade entre critérios. Assim, nota-se que essas informações são importantes para realização de um diagnóstico precoce e manutenção da saúde dos agentes comunitários de saúde.

2019 ◽  
Vol 35 (3) ◽  
Author(s):  
Cristiane Vilas Boas Neves ◽  
Juliana Vaz de Melo Mambrini ◽  
Karen Cecília Lima Torres ◽  
Andréa Teixeira-Carvalho ◽  
Olindo Assis Martins-Filho ◽  
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O objetivo do trabalho foi identificar os pontos de corte dos marcadores inflamatórios que melhor discriminassem a ocorrência da síndrome metabólica entre idosos residentes na comunidade. Foram utilizados os dados da linha de base da coorte de idosos conduzida na cidade de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. A exposição de interesse foi a presença da síndrome metabólica, definida pelo critério Adult Treatment Panel III, e os desfechos incluíram os seguintes marcadores inflamatórios: citocinas (IL-1β, IL-6, IL-10, IL-12 e TNF), quimiocinas (CXCL8, CXCL9, CCL2, CXCL10 e CCL5) e proteína C-reativa (PCR). A definição dos pontos de corte dos marcadores inflamatórios foi baseada no método Classification and Regression Tree (CART). As associações entre esses marcadores e a síndrome metabólica foram estimadas por modelos de regressão logística, obtendo-se odds ratio e intervalos de 95% de confiança (IC95%), considerando o ajustamento por fatores de confusão. A prevalência da síndrome metabólica foi de 49,1%, e os níveis de IL-1β, IL-12 e TNF não se mostraram associados a essa exposição. Após ajustamento, a presença da síndrome metabólica foi associada a maiores valores de IL-6 e PCR e a menores valores de CXCL8 e CCL5. Associações significativas ainda foram observadas com níveis séricos intermediários de CXCL9 e CXCL10. Além disso, a combinação dos marcadores apresentou associação significativa e consistente com a síndrome metabólica. Além de demonstrar associação entre síndrome metabólica e uma ampla gama de biomarcadores, alguns ainda não descritos na literatura, os resultados ressaltam que essa associação ocorre em níveis muito inferiores aos já demonstrados, sugerindo que a síndrome metabólica desempenha importante papel no perfil inflamatório dos idosos.


2011 ◽  
Vol 16 (7) ◽  
pp. 3297-3306 ◽  
Author(s):  
Adriano Marçal Pimenta ◽  
Andréa Gazzinelli ◽  
Gustavo Velásquez-Meléndez

OBJETIVO: Estimar a prevalência da síndrome metabólica (SM) e seus fatores associados em área rural de Minas Gerais. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, conduzido nas comunidades rurais de Virgem das Graças e Caju, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Foram coletas informações sobre características demográficas, do estilo de vida, antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas de 534 participantes adultos. A SM foi definida segundo critérios estabelecidos pela National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III. Associações independentes entre as covariáveis e a SM foram avaliadas usando-se a regressão multivariada de Poisson com variâncias robustas. O nível de significância estatística foi estabelecido em 5,0%. RESULTADOS: A SM estava presente em 14,9% dos participantes. O sexo feminino, a obesidade, a inflamação crônica subclínica, a resistência à insulina, a idade e o consumo moderado de bebida alcoólica permaneceram independentemente associados à SM. CONCLUSÕES: Na população rural estudada, a SM era problema de Saúde Pública, associada a fatores modificáveis. Portanto, medidas preventivas primárias poderiam ser usadas para diminuir a prevalência deste agravo e o seu impacto na saúde das pessoas.


2021 ◽  
Vol 10 (13) ◽  
pp. e189101319190
Author(s):  
Tuany Santos Souza ◽  
José Ailton Oliveira Carneiro ◽  
Silvania Moraes Costa ◽  
Yndiara Novaes Santos de Oliveira ◽  
Djanilson Barbosa dos Santos ◽  
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Objetivo: verificar a prevalência e fatores associados à síndrome metabólica (SM) em idosos residentes em comunidade. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, aninhado a uma coorte, de base populacional, com 259 idosos de idade ≥60 anos do município de Aiquara-BA. A coleta de dados foi realizada de janeiro a junho de 2015, em três fases: aplicação de questionário no domicílio; mensuração de medidas antropométricas; realização de exames laboratoriais. A SM foi identificada utilizando-se os critérios definidos pelo National Cholesterol Education Program’s – Adult Treatment Panel III. Realizou-se estatística descritiva e inferencial. A associação entre a SM e as variáveis independentes foram verificadas por meio de análises brutas e ajustadas usando a regressão de Poisson, com cálculo robusto de razões de prevalência (RP), intervalo de confiança de 95% (IC95%), com p-valor<0,05, adotando um modelo de análise hierarquizada. Resultados: a prevalência de SM entre os idosos foi de 45,6% e os principais fatores que permaneceram associados após análise ajustada foi o sexo feminino (RP=1,65; IC95% 1,25-2,18) e o IMC, sendo o sobrepeso um fator de risco (RP=1,67; IC95% 1,28-2,17) e o baixo peso um fator de proteção (RP=0,24; IC95% 0,10-0,56). Conclusão: conclui-se que a prevalência de SM nos idosos residentes em Aiquara-BA é alta e está associada ao sexo feminino e à obesidade.


2014 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Ana Roberta Vilarouca da Silva

No Brasil, a Síndrome Metabólica (SM) é desconhecida em várias regiões, e pouco estudada em diferentes populações. Isso porque, é proveniente da globalização, indicador inerente à modificação do estilo de vida da sociedade. Esta síndrome associa-se a Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), especialmente as cardiovasculares. E por ser multifatorial, destacam-se os níveis pressóricos e glicêmicos elevados, fatores-problema no desenvolvimento de complicações. A SM é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular (a hipertensão arterial, a dislipidemia, a obesidade visceral e as manifestações de disfunção endotelial), usualmente relacionados à disposição central de gordura e à resistência à insulina(1). As três principais definições clínicas da SM em adultos utilizadas são as propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) e pela International Diabetes Federation (IDF)(2). E em adolescentes existem adaptações(3-4). Assim, são fatores de risco para SM agregação de excesso de peso ou adiposidade central, hipertensão arterial, elevação dos triglicerídeos, diminuição do colesterol HDL (high density lipoprotein) e intolerância à glicose/resistência à insulina/diabetes mellitus tipo II (DMII). A prevalência de síndrome metabólica é variável, em função dos diferentes critérios diagnósticos utilizados. Na população pediátrica, as frequências de síndrome metabólica variam de 4,2% a 9,2%, com aumento na prevalência quando se consideram crianças e adolescentes obesos para 17,3% e 35,5%. Alguns estudos destacam que os componentes mais frequentes no diagnóstico de síndrome metabólica são a aumentada circunferência abdominal (88,1%) e pressão arterial (47,5%), seguidos de maior concentração de triglicerídeos (23,4%) e de baixo HDL-colesterol (23,3%)(5). Em se tratando do estado do Piauí, a busca à literatura revelou que até o presente momento, existe uma pesquisa em conclusão com foco na SM entre universitários e outras que iniciaram em 2014 com escolares, incluindo crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas. Consequentemente, ainda não se conhece a sua prevalência nesses locais, assim como, não se conhece a prevalência da SM em populações específicas, como em adolescentes escolares. Levando em consideração as informações descritas anteriormente sobre os possíveis agravos que a SM pode causar, a associação às doenças cardiovasculares e ao DM2, acredita-se que a pesquisa sobre os fatores de risco para SM seja de extrema importância ao trazer dados iniciais sobre a SM, o que deverá suscitar o planejamento e a implementação de ações que tenham impacto na promoção da saúde dos estudantes.


2008 ◽  
Vol 52 (4) ◽  
pp. 658-667 ◽  
Author(s):  
Leandro A. Diehl ◽  
Janaína R. Dias ◽  
Aline C. S. Paes ◽  
Maria C. Thomazini ◽  
Lorena R. Garcia ◽  
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A lipodistrofia associada ao HIV (LAHIV) acomete 40% a 50% dos pacientes infectados pelo vírus, mas sua prevalência no Brasil é desconhecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de LAHIV entre adultos brasileiros infectados, bem como sua relação com fatores de risco cardiovascular e síndrome metabólica (SM). Foram avaliados 180 pacientes maiores de 18 anos, infectados por HIV, atendidos no Ambulatório de Infectologia da Universidade Estadual de Londrina. Por meio de entrevista e revisão de prontuário, foram avaliados dados antropométricos, pressão arterial, antecedentes mórbidos pessoais e familiares, duração da infecção por HIV e da aids, drogas anti-retrovirais utilizadas, CD4+, carga viral, glicemia e perfil lipídico. A LAHIV foi definida como a presença de alterações corporais percebidas pelo próprio paciente e confirmadas ao exame clínico. A SM foi diagnosticada usando os critérios do Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII), revistos e atualizados pela American Heart Association (AHA/NHLBI). A prevalência observada de LAHIV foi de 55%. Os pacientes com LAHIV apresentaram maior duração da infecção por HIV, da aids e do uso de anti-retrovirais. Na análise multivariada, estiveram independentemente associados ao risco de LAHIV: sexo feminino (p = 0,006) e duração da aids > 8 anos (p < 0,001). Quanto aos critérios para SM, hipertensão foi detectada em 32%, baixo HDL-colesterol em 68%, hipertrigliceridemia em 55%, cintura aumentada em 17% e glicemia aumentada e/ou diabetes em 23% dos indivíduos. A cintura aumentada e a hipertrigliceridemia foram mais comuns em portadores de LAHIV. A SM foi identificada em 36% dos pacientes. Na análise multivariada, estiveram associados à SM: IMC > 25 kg/m² (p < 0,001), história familiar de obesidade (p = 0,01), uso de indinavir (p = 0,001) e idade > 40 anos no diagnóstico do HIV (p = 0,002). A LAHIV apresentou tendência a ser mais comum em portadores de SM (65% versus 50%, p = 0,051). A prevalência de LAHIV que se observou neste grupo (55%) foi similar à descrita em estudos prévios de outros países. A prevalência de SM nestes pacientes parece ser diferente da descrita em adultos brasileiros não-infectados pelo HIV.


2021 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
Author(s):  
Manoela Vieira Gomes da Costa ◽  
Luciano Ramos de Lima ◽  
Izabel Cristina Rodrigues da Silva ◽  
Tania Cristina Morais Santa Barbara Rehem ◽  
Silvana Schwerz Funghetto ◽  
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RESUMO Objetivo avaliar a síndrome metabólica e o risco cardiovascular de idosos hipertensos atendidos na atenção primária. Métodos estudo transversal realizado com 154 idosos hipertensos de uma Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal. Um instrumento estruturado investigou o perfil dos idosos. Para a classificação da síndrome metabólica, consideraram-se os critérios propostos pela National Cholesterol Education Program – Adult Treatment Panel III. Para análise do risco cardiovascular, utilizou-se o escore de risco de Framingham. Foi realizada análise estatística e inferencial com a utilização da ANOVA, teste qui-quadrado e exato de Fisher, além da odds ratio e seu intervalo de confiança de 95% para estimar o risco cardiovascular entre os grupos. Resultados 64,9% dos idosos hipertensos eram obesos. Síndrome metabólica foi evidenciada em 70,8%. Observou-se que 27,2% apresentaram baixo, 46,8% moderado e 26,0% elevado risco cardiovascular, sendo que o sexo feminino e a idade avançada influenciaram negativamente o risco. Idosos com síndrome metabólica apresentaram 7,19 vezes mais chances de terem elevado risco cardiovascular. Considerações finais e implicações para a prática os idosos hipertensos apresentaram uma elevada prevalência de síndrome metabólica que aumentou significativamente o risco cardiovascular. Este resultado possibilita um melhor planejamento da assistência de enfermagem pelo enfermeiro da atenção primária à saúde.


Author(s):  
Luciene Da Silva Guedes ◽  
Hanid De Sousa Versiani ◽  
Vanessa Carvalho Moreira

O desenvolvimento tecnológico e a escassez de tempo cada vez mais frequente vem alterando o modo de vida dos indivíduos, contribuindo para um estilo de vida sedentário, com alto nível de estresse emocional e alimentação desbalanceada. Isso acarreta alterações significativas na saúde das pessoas e contribui para a manifestação da Síndrome Metabólica (SM). A SM é caracterizada por um conjunto de alterações metabólicas que incluem a intolerância à glicose, hipertensão arterial sistêmica, aumento dos triglicerídeos e redução nos níveis de colesterol do tipo HDL. O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de casos de Síndrome Metabólica em universitários da área da saúde do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Trata-se de um estudo transversal experimental descritivo com 28 estudantes de 18 a 38 anos. Aos voluntários foram realizadas coletas de amostras de sangue para exames de glicose, hemoglobina glicada e perfil lipídico, além medidas antropométricas, cálculo do índice de massa corporal (IMC), aferição de pressão e aplicação de um questionário qualitativo para análise do perfil alimentar. O perfil corporal mais frequente, de acordo com o IMC, foi normal (n = 18) seguido de sobrepeso (n = 5) e obesidade (n = 1). De acordo com os critérios estipulados pela National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), nenhum voluntário apresentou diagnóstico positivo para a SM. Com base nos dados aferidos no questionário, foi possível avaliar que, entre os hábitos alimentares, havia um alto consumo de carboidratos simples, doces, gordura saturada, frituras e sódio e baixo consumo de fibras, sais minerais, verduras, legumes e hortaliças. Ainda que não tenha sido observado a prevalência da SM na população estudada, é importante a realização de intervenções visando esclarecer, prevenir e orientar a população para o impacto da SM na saúde e os fatores de risco a ela associados, principalmente devido crescimento gradativo desta síndrome entre os jovens adultos


2019 ◽  
Vol 40 ◽  
Author(s):  
Christefany Régia Braz Costa ◽  
Elizabete Santos Melo ◽  
Marcela Antonini ◽  
Giselle Juliana de Jesus ◽  
Priscila Silva Pontes ◽  
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Resumo OBJETIVOS Verificar a associação entre os fatores sociodemográficos e comportamentais com a síndrome metabólica em pessoas vivendo com HIV. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em ambulatórios especializados no município de Ribeirão Preto - SP, entre outubro de 2014 a outubro de 2016. Para avaliação da síndrome metabólica utilizou-se os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III e da International Diabetes Federation. Foram realizadas entrevistas individuais e utilizou-se o teste qui-quadrado e exato de Fisher. RESULTADOS Foram avaliados 340 pacientes, 28,5% (n=97) com SM pelo critério do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III, e 39,4% (n=134) pela International Diabetes Federation. Houve associação entre a síndrome metabólica e as variáveis sexo (ATP: p<0,001; IDF: p=0,002), idade (ATP: p<0,001; IDF: p<0,001), escolaridade (ATP: p=0,003; IDF: p=0,003), estado civil (ATP: p=0,003; IDF: p=0,022), situação de trabalho (ATP: p=0,003; IDF: p=0,024), orientação sexual (ATP: p=0,003; IDF: p=0,015), hábitos de fumar (ATP: p=0,037; IDF: p=0,033) e atividades de lazer (ATP: p=0,010; IDF: p=0,006). CONCLUSÕES Existem associações significativas entre a síndrome metabólica, fatores sociodemográficos e comportamentais em pessoas vivendo com HIV.


2016 ◽  
Vol 09 (02) ◽  
pp. 199-208
Author(s):  
Breno Garcia Cruz de Holanda Cavalcante ◽  
Larissa Habib Mendonça Gois ◽  
José Gilmar Costa Santos ◽  
Rosileide Alves da Silva ◽  
Júlia Maria Gonçalves Dias

RESUMOO presente estudo objetiva avaliar a prevalencia e caracteristicas individuais da sindrome metabolica (SM) em mulheres sergipanas portadoras da sindrome dos ovarios policisticos (SOP) utilizando-se a idade como variavel de associacao. Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 50 mulheres com idade entre 25 e 50 anos, com diagnostico de SOP, segundo os criterios de Rotterdam (2003). Para o diagnostico de SM foram adotados os criterios do National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). A prevalencia de sindrome metabolica foi de 56%. Quanto aos componentes individuais da SM, evidenciou-se: circunferencia abdominal > 88 cm em 72%, triglicerideos ≥ 150 mg/dl em 32%, HDL-colesterol < 50 mg/dl em 54%, glicemia de jejum ≥ 110 mg/dl em 26%, pressao arterial sistolica ≥ 130 mmHg em 52% e pressao arterial diastolica ≥ 85 mmHg em 40%. Pacientes com idade igual ou acima de 35 anos apresentaram maior percentual de Circunferencia Abdominal (CA) >88 cm (40%), niveis de triglicerideos alterados (20%), HDL-colesterol com niveis abaixo de 50 mg/dl (34%), valores alterados de glicemia de jejum (22%), Pressao Arterial Sistolica (PAS) igual ou acima de 130 mmHg (36%) e Pressao Arterial Diastolica (PAD) igual ou acima de 85 mmHg (26%). Houve associacao estatisticamente significativa (p<0,05) entre a idade e as seguintes variaveis: CA, triglicerideos, glicemia de jejum e PAD. Houve prevalencia significativa de SM em mais da metade das mulheres avaliadas, indicando chances aumentadas para o desenvolvimento de Doencas Cardiovasculares (DCV) e apontando a necessidade de rastreamento de riscos cardiovasculares entre as mulheres com manifestacoes clinicas da SOP.


Author(s):  
Ana Cristina de Oliveira Costa ◽  
Yeda Aparecida de Oliveira Duarte ◽  
Fabíola Bof de Andrade

RESUMO: Objetivo: Avaliar a associação da síndrome metabólica (SM) com a atividade física e as condições socioeconômicas entre idosos não institucionalizados. Metodologia: Estudo transversal com idosos (≥ 60) não institucionalizados e residentes na cidade de São Paulo (SP). A SM foi classificada com base nos critérios da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. Realizou-se analise descritiva e bivariada seguida por regressão logística múltipla com nível de significância de 5%. Calcularam-se a fração atribuível (FA) e a fração atribuível proporcional (FAP) e determinou-se a magnitude das desigualdades por meio do índice absoluto de desigualdade e pelo índice relativo de desigualdade. Resultados: A prevalência de SM foi de 40,1%, e 23,3% dos idosos apresentavam pelo menos um componente da síndrome. A chance de SM foi maior entre os idosos fisicamente inativos. Idosos menos escolarizados apresentaram prevalências de SM significativamente maiores em termos absolutos e relativos. As FA e FAP entre os inativos e na população foram significativos. Conclusão: Este estudo demonstrou que a prática de atividade física e a escolaridade são fatores significativamente associados à SM, reforçando a importância desses fatores para o controle dessa síndrome.


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