A eficácia das terapias integrativas e complementares disponibilizadas pelo sistema único de saúde no alívio da dor oncológica: uma revisão sistemática
Introdução: A dor é um frequente e indesejado sintoma em pacientes oncológicos, podendo ser um reflexo da doença orgânica ou dos tratamentos antineoplásicos instituídos. Ocasionalmente, a terapia farmacológica pode apresentar limitações no alívio desta condição, havendo a possibilidade da inclusão de medidas não farmacológicas, como as terapias complementares e integrativas em saúde. Objetivo: Avaliar a eficácia das terapias complementares e integrativas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no alívio da dor oncológica. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, com estudos publicados entre os anos de 2016 e 2020, encontrados na base de dados PubMed por meio de descritores validados pelo DeCS e critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Foram selecionados nove artigos, dos quais, cinco pesquisaram e demonstraram a efetividade da acupuntura no alívio da dor e redução no uso de analgésicos. um estudo elencou a redução da gravidade da mucosite e intensidade da dor por meio da utilização do xarope fitoterápico de plantago major L. O artigo que estudou a reflexologia demonstrou a redução na intensidade da dor. A hipnose e a musicoterapia não demonstraram eficácia no alívio da dor oncológica entre os estudos selecionados. Conclusão: A acupuntura é a terapia mais estudada e com maior eficácia no alívio da dor oncológica. É necessário mais respaldo técnico-científico para a inclusão e utilização das práticas complementares e integrativas com mais segurança e eficácia no alívio da dor oncológica.