IMAGENS DA DEMOCRACIA: WALTER BENJAMIN, GIORGIO AGAMBEN, JACQUES RANCIÈRE

Author(s):  
Oneide Perius
2020 ◽  
pp. 133-144
Author(s):  
Jessica Enith Fajardo Carrillo

Este escrito busca servir de sustento teórico a un estudio que está enmarcado en la filosofía política contemporánea y las teorías críticas de la violencia de Estado. Se hace un acercamiento al concepto de Estado de excepción y presenta los riesgos que corren los Estados en convertirse en repúblicas policiales al ser gobernadas por las oligarquías. Para argumentar la afirmación, se conceptualiza el Estado republicano y la sociedad democrática con Jacques Rancière (2012). Luego se tratan las nociones de incapacidad de previsión de los gobiernos y el Estado de excepción, trabajadas por Mario Daniel Serrafero (2013). En un tercer momento, retoma los conceptos de razón de Estado con Friedrich Meinecke (1997) y la reglamentación del uso de la violencia y las operaciones de policía a partir de Walter Benjamin (2009) y Giorgio Agamben (2010).


Ícone ◽  
2018 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 210-224
Author(s):  
Marina Feldhues

Este trabalho procura refletir sobre se é possível pensar sobre a realidade do mundo, procurar compreender a realidade, por meio da fotografia. Para tanto, parte das proposições levantadas por Susan Sontag sobre o assunto. Na sequência, faz uma revisão teórica das proposições de Sontag à luz das reflexões trazidas por Jacques Rancière sobre imagem, operações de arte e montagem; Walter Benjamin sobre o ato de narrar; Gerry Badger e László Moholy-Nagy sobre narrar como fotos; e Gilles Deleuze sobre o pensamento como experiência.  Por último, procuramos analisar, com base nas reflexões trazidas pelos autores mencionados, como as operações artísticas da instalação Truth Study Center de Wolfgang Tillmans, contribuem para refletirmos sobre a experiência de pensar a realidade do mundo a partir de fotografias.


2017 ◽  
Vol 37 (101) ◽  
pp. 29-44 ◽  
Author(s):  
Marcelo de Andrade Pereira

RESUMO: O presente texto consiste em uma breve reflexão sobre processos de interação entre educadores e educandos no contexto de uma prática pedagógica crítico-performativa. A investigação pretende analisar os elementos que constituem um dos anelos fundantes da prática educacional: o estabelecimento de uma vida em comum em um mundo pautado pelo próprio. Dito de outro modo, o estudo procura refletir, desde os pressupostos da Pedagogia crítico-performativa, da Estética Relacional e de alguns pensadores contemporâneos - como Jacques Rancière, Tzvetan Todorov e Giorgio Agamben -, sobre o jogo entre o próprio (do singular) e o comum (do semelhante e/ou do plural) em processos formativos mediados por prática pedagógica performativa. O trabalho se apresenta, assim, como sendo de caráter ensaístico, efetuando-se por meio da exploração de materiais eminentemente bibliográficos.


2018 ◽  
Vol 13 (20) ◽  
Author(s):  
Diego Lock Farina

Publicada originalmente na coleção “La philosophie en effet”, da prestigiada editora Galilée, na França em 2015, com o título Demande. Philosophie, littérature, a coletânea de textos de Jean-Luc Nancy, inédita enquanto tal e organizada por Ginette Michaud, professora da Universidade de Montreal, chega ao Brasil devido à iniciativa em parceria entre a editora da UFSC e a editora Argos, da Unochapecó. Nancy (1940-), professor emérito da Universidade de Estrasburgo, é certamente um dos filósofos mais conceituados no universo acadêmico atual, ao lado de Alain Badiou, Hélène Cixous, Judith Butler, Giorgio Agamben e Jacques Rancière. Seu destaque se dá sobretudo em função das contribuições acerca do político e da democracia, da obra em conjunto com Philippe Lacoue-Labarthe, de seus escritos sobre Jacques Derrida e da preocupação constante em relacionar a arte de maneira geral com o pensamento filosófico. Sua produção, entretanto, é ainda pouquíssimo traduzida no Brasil. Na tarefa de suprir essa falta, Demanda: Literatura e Filosofia (365 p.) reúne textos de 1977 a 2015, disponíveis até então somente em periódicos ou resultantes de conferências e entrevistas, dando mostras da trajetória do autor no que concerne o debate entre o aproveitamento da literatura e do modo singular (a singularidade para Nancy é sempre uma singularidade plural) com que ela convoca a filosofia para um pensamento conjunto, crítico e afectante a respeito da vida, da atividade política e dos sentidos nas suas concepções mais amplas.


2021 ◽  
Vol 62 (148) ◽  
pp. 171-191
Author(s):  
Stéphane Huchet

RESUMO O fato de a arte ter sido e ser ainda vinculada a uma ideia moral consolida a crença histórica na sua capacidade de determinar (re)ações a partir das proposições que ela destina ao público. A arte, sobretudo na fase moderna e contemporânea, possuiria a força singular de afetar o espectador segundo um mecanismo de “gozo” que garantiria como, ao ver, eu entenderia naquilo que olho uma motivação a agir no mundo para responder a uma injunção moral presente na obra. Para pensar essa crença, que interessa, em primeira instância, a compreensão do trabalho de muitos artistas, Hans-Robert Jauss providencia argumentos decisivos. As análises de Giorgio Agamben sobre a função da “liturgia” antiga revelam-se fundamentais, também, para cernir ainda mais intensamente o que está em jogo nessa crença na possibilidade de as obras terem um efeito moral mobilizador sobre aqueles que as recebem. Todavia, cabe a Jacques Rancière questionar se o gozo estético proporcionado por essa liturgia dispara verdadeiramente no espectador uma motivação a agir.


2019 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
Author(s):  
Livia De Tommasi ◽  
Leandro Dias Castro ◽  
Vinicius Defillo Pintor ◽  
VIctor Borges de Couto ◽  
Julia Souza Reis ◽  
...  

O texto apresenta os relatos de jovens estudantes da Universidade sobre suas experiências de visitação em manifestações artísticas realizadas na cidade de São Paulo. São relatos em primeira mão sobre vivências e experiências juvenis na cidade, que testemunham da diversidade de situações e também da singularidade da condição juvenil numa cidade onde existem fronteiras espaciais e simbólicas que raramente são ultrapassadas. À luz do trabalho de alguns autores, especificamente Walter Benjamin e Jacques Rancière, as reflexões abordaram, de forma geral, a relação entre arte, política e mercado.


2021 ◽  
pp. 15-47
Author(s):  
Geoffrey Bennington

The difficult relation of politics and philosophy has most often been negotiated with reference to the distinction between the bios theōrētikos and the bios politiōs. It is argued that this opposition is unstable from Aristotle onwards, and that effects of that instability can be read throughout the tradition, through Kant and Hegel, up to and including Hannah Arendt and John Rawls, Jacques Ranciere, Alain Badiou, Giorgio Agamben and Hardt & Negri. The instability of that distinction calls for a deconstructive rather than a dialectical understanding of difference.


2015 ◽  
Vol 15 (24) ◽  
pp. 113
Author(s):  
André Piazera Zacchi

http://dx.doi.org/10.5007/1984-784X.2015v15n24p113O cinema, segundo Jacques Rancière, é uma multiplicidade de conceitos que, sob o mesmo nome, permite estabelecer um espaço de pensamento. A distância entre um conceito e outro é o que separa, mas também o que propõe uma relação. Entre cinema e política há também distâncias, intervalos, desvios, abordados pelo autor em As distâncias do cinema (Les écarts du cinema). Walter Benjamin defendia certas potências progressivas do cinema, mas reconhecia seus usos fascistas. Jacques Rancière reencontra nas distâncias uma possibilidade, não do cinema em geral, mas de cada filme, ter ainda uma força política. Essa força, para ambos, está na tensão dialética da imagem, ou seja, na sua capacidade de suspensão de discursos, de juízos, de síntese.


2018 ◽  
pp. 79
Author(s):  
Carlos Pérez López

Resumen:En el estado actual de las relaciones interdisciplinarias de los saberes científicos, la historia, como disciplina científica, plantearía una situación particular. No se trata de un saber puro que se cierra sobre sí mismo en la especificidad de una lengua de especialistas, sino de una composición de conocimientos sobre múltiples temporalidades heterogéneas que convergen en la materia misma de su ejercicio científico, esto es, la mirada al pasado. Así, posiciones teóricas tan distanciadas sobre el conocimiento histórico, como las de Walter Benjamin, Jacques Rancière y Reinhart Ko- selleck, dan cuenta de esta apertura disciplinaria de la historia hacia los saberes y tiempos que la componen. Un estudio sobre el concepto de “tiempo histórico” y sobre la figura del historiador en estos pensadores es la tarea que nos hemos propuesto para demostrarlo.Palabras clave: Walter Benjamin - Jacques Rancière - Reinhart Koselleck – tiempo histórico – historiografíaAbstract:In the current state of interdisciplinary relations among scientific knowl- edge, history – as a scientific discipline –would pose a particular situation. It is not a pure knowledge closed in the specificity of a specialist language, but a composition of knowledge about multiple heterogeneous temporali- ties converging in the very subject of its scientific exercise, that is, looking into the past. Thus, theoretical positions about historical knowledge, such Walter Benjamin’s, Jacques Rancière’s and Reinhart Koselleck’s, account for this disciplinary opening of history towards knowledge and times comprising it. A study about the concept of “historical time” and the figure of the historian in these thinkers is the task we have proposed to demonstrate it.Keywords: Walter Benjamin - Jacques Rancière - Reinhart Koselleck – historical time – historiographyResumo:No estado atual das relações interdisciplinares dos saberes científicos, a história, como disciplina científica, proporia uma situação particular. Não se trata de um saber puro que fica fechado em si mesmo, na especificidade de uma língua de especialistas, mas de uma composição de conhecimen- tos sobre múltiplas temporalidades heterogêneas que convergem na matéria mesma do seu exercício científico, isto é, o olhar para o passado. Assim, posições teóricas tão distanciadas sobre o conhecimento histórico, como as de Walter Benjamin, Jacques Rancière e Reinhart Koselleck, dão conta desta abertura disciplinar da história perante os diversos saberes e tempos que a compõem. Um estudo sobre o conceito do “tempo his- tórico” e sobre a figura do historiador nestes pensadores é a tarefa que nos temos proposto para demonstrá-lo.Palavras-chave: Walter Benjamin - Jacques Rancière - Reinhart Koselleck – tempo histórico – historiografia


2018 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 29-50
Author(s):  
Daniel Mullis

In Hamburg trafen sich am 7. und 8. Juli 2017 die G20. Die Tage waren von vielfältigen und massenhaften Protesten geprägt, die in Teilen heftig eskalierten. Im Artikel werden fünf Aspekte herausgearbeitet, die an sich nicht grundlegend neu sind, in der Summe aber für eine Zuspitzung politischer Auseinandersetzungen in Deutschland stehen und die G20-Tage zu einem wichtigen Ereignis machen: (1) eine deutliche Polarisierung politischer Positionen, (2) die Ausweitung antagonistischer Praxen, (3) die Suspendierung von Grundrechten, (4) mediale Eskalation und (5) die Militarisierung politischer Konflikte. Geleitet wird die Diskussion einerseits von Jacques Rancière und dessen Überlegungen zu Politik und Unvernehmen sowie von den Arbeiten zum Ausnahmezustand von Giorgio Agamben. Andererseits baut der Text auf eine qualitative Auswertung der medialen Berichterstattung um die G20 Proteste sowie auf Protestaufrufe und -bewertungen. Vor diesem theoretischen Hintergrund argumentiere ich, dass die fünf Aspekte in der Summe als Indikator für das Ende der Postdemokratie zu lesen sind.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document