scholarly journals Los límites del ver: una aproximación a la pintura contemporánea

Author(s):  
Sheila Rodríguez Cañestro ◽  
Javier Garcerá Ruiz

La ponencia que presentamos plantea una reflexión sobre las posibilidades expresivas del lenguaje pictórico y sus consecuencias en el proceso del ver. Para abordar esta cuestión, analizaremos el trabajo de un grupo de artistas contemporáneos que, frente a la proliferación de la información visual de naturaleza exhibicionista que nos afecta día a día, utilizan una serie de estrategias formales basadas en una cierta negación de la imagen y obstaculización de la mirada. Hecho que suscita una reflexión necesaria en el contexto imagen [n] visible que la presente edición del congreso ANIAV propone. Para ello, nos serviremos de algunas reflexiones que el filósofo y teórico cultural coreano Byung-Chul Han está elaborando sobre el fenómeno de transparencia y exceso de visibilidad al que está expuesto el sujeto contemporáneo. Así también, aludiremos a otras reflexiones que autores como Walter Benjamin, Roland Barthes, Gilles Deleuze o Jean Baudrillard han planteado sobre dicho problema. Pretendemos así elaborar una aproximación al tema de la imagen [n] visible desde una perspectiva que reflexiona entorno a los límites entre visibilidad e invisibilidad. Como metodología, partiremos del proyecto expositivo titulado Ni decir de Javier Garcerá (coautor de este artículo) y de las propuestas de otros artistas contemporáneos como Qiu Shihua, Fu Xiaotong y Ohba Daisuke. A todos ellos los une su intención de estimular una apertura de la percepción que permita ver más allá de la representación pictórica, e incluso de cualquier imagen.

2016 ◽  
Vol 1 (20) ◽  
pp. 77
Author(s):  
Natalie Lima

http://dx.doi.org/10.5007/2176-8552.2016n20p77Com a discussão em torno da noção de campo expandido, as aproximações entre literatura e artes visuais poderiam, hoje, retomar uma abordagem iniciada por Roland Barthes no final dos anos 1970, a saber, de que a teoria deveria, ela mesma, entender-se como escritura. Haveria então um imbricamento a partir do qual explorar possíveis ressonâncias entre teoria (ou a produção conceitual), literatura (ou a produção ficcional) e artes visuais (que aqui aparecem sob o signo das imagens) a fim de não apenas negar a separação simplificadora entre literatura e teoria, entre discurso ficcional e discurso de verdade, entre palavra e imagem, mas de levar em conta o reposicionamento da discussão em torno do literário a partir de um debate sobre o fim de sua autonomia com relação aos outros fazeres artísticos. O que estaria em jogo, agora, seriam escrituras capazes de fazer ver, de produzir imagens ou sinais com potência política e estética. De maneira não programática, Walter Benjamin e Gilles Deleuze radicalizariam, em seus textos, essa dinâmica, trazendo para o pensamento filosófico uma prática ao mesmo tempo escritural, performática, virtual e imagética.


2020 ◽  
Vol 37 (1/2) ◽  
pp. 71
Author(s):  
Cristiano Bedin Da Costa

O ensaio discute a relação entre corpo, vírus e docência em meio ao parar pandêmico relativo ao Sars-CoV-2. Escrito por meio de seleção, recorte e montagem de fragmentos de leitura, este texto assume a apropriação como artifício de criação. A partir da noção de “gênio não original”, de Marjorie Perloff, defende um estilo de pensamento pautado pela pesquisa e manipulação transcriadora de textos em circulação. Nomes como Paul Valéry, Roland Barthes, Gonçalo Tavares, Walter Benjamin, Paul B. Preciado, Gilles Deleuze, bell hooks, Byung-Chul Han, entre outros, são mobilizados a fim de sustentar a hipótese de um cuidado de si imanente a uma erótica textual, desde que leitura e escrita sejam vividas como práticas correlacionadas de viver-junto. As discussões encaminham-se para a defesa de um potencial pedagógico inerente ao isolamento social, na medida em que estabelece um estado real de impossibilidade, do qual devém a necessidade de criar outro campo de possíveis. A perspectiva adotada é a de um professor que, devendo esperar, traça para si um espaço-tempo íntimo e citacional de trabalho e autoatualização.


Ícone ◽  
2018 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 210-224
Author(s):  
Marina Feldhues

Este trabalho procura refletir sobre se é possível pensar sobre a realidade do mundo, procurar compreender a realidade, por meio da fotografia. Para tanto, parte das proposições levantadas por Susan Sontag sobre o assunto. Na sequência, faz uma revisão teórica das proposições de Sontag à luz das reflexões trazidas por Jacques Rancière sobre imagem, operações de arte e montagem; Walter Benjamin sobre o ato de narrar; Gerry Badger e László Moholy-Nagy sobre narrar como fotos; e Gilles Deleuze sobre o pensamento como experiência.  Por último, procuramos analisar, com base nas reflexões trazidas pelos autores mencionados, como as operações artísticas da instalação Truth Study Center de Wolfgang Tillmans, contribuem para refletirmos sobre a experiência de pensar a realidade do mundo a partir de fotografias.


2019 ◽  
Vol 16 (28) ◽  
pp. 48-71
Author(s):  
ANTONIO NELORRACION GONÇALVES FERREIRA

Este artigo busca abordar algumas das principais reflexões teórico-metodológicas (algumas com um caráter mais nitidamente político) sobre o tempo no campo das ciências humanas na contemporaneidade. Tem-se como ponto de partida um breve esboço da concepção moderna de tempo. Já que é a constituição e “crise” dessa noção em seus vários desdobramentos que aparece como condição de possibilidade das reflexões que serão aqui abordadas, como: o “campo de experiência” e o “horizonte de expectativa” de Reinhart Koselleck, o tempo redimido em Walter Benjamin e o devir e o acontecimento no tempo não-reconciliado de Gilles Deleuze. Palavras-chave: Tempo. Modernidade.Político.   THE EMERGENCE AND “CRISIS” OF THE MODERN CONCEPTION OF TIME AND ITS IMPLICATIONS FOR CONTEMPORANY HISTORIOGRAPHICAL AND PHILOSOPHICAL REFLECTION Abstract: This article tries to address some of the main theoretical-methodological reflections (some with a more clearly political character) about the time in the field of the human sciences in the contemporaneity. The starting point is a brief outline of the modern conception of time. Since it is the constitution and "crisis" of this notion in its various unfoldings that appears as a condition of possibility of the reflections that will be addressed here, such as Reinhart Koselleck's "field of experience" and the "horizon of expectation", the redeemed time in Walter Benjamin and the becoming and the event in the unreconciled time of Gilles Deleuze. Keywords: Time. Modernity. Political. LA EMERGENCIA Y “CRISIS” DE LA CONCEPCIÓN MODERNA DE TIEMPO Y SUS IMPLICACIONES EN LA REFLEXIÓN HISTORIOGRÁFICA Y FILOSÓFICA CONTEMPORÂNEAS Resumen: Este artículo busca abordar algunas de las principales reflexiones teórico-metodológicas (algunas con un carácter más nítidamente político) sobre el tiempo en el campo de las ciencias humanas en la contemporaneidad. Se tiene como punto de partida un breve esbozo de la concepción moderna de tiempo. En cuanto a la constitución y “crisis” de esa noción en sus diversos desdoblamientos que aparece como condición de posibilidad de las reflexiones que se abordarán aquí, como: el "campo de experiencia" y el "horizonte de expectativa" de Reinhart Koselleck, el tiempo redimido en Walter Benjamin y el devenir y el acontecimiento en el tiempo no reconciliado de Gilles Deleuze. Palabras clave: Tiempo. Modernidad. Político.


2020 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 92-100
Author(s):  
Jelena Vojković

This research is an attempt to try to define the semiotic elements of film costumes that result with certain final feelings of the viewer. Looking through the semiotic theory of both Roland Barthes and Walter Benjamin and the specifics of (theatre and) film costume as a means of influencing the viewer and his/her thoughts, feelings and overall catharsis, the identity of a certain film has been set through an analysis of various elements. Furthermore, it has been noticed that psychological results by one observing a film can be various and lean more on known philosophical and psychological tendencies i.e. Freud’s theories or the ones of M. Merleau-Ponty or Lacan. To make it less verbatim, the example for the analysis that has been chosen is the 1982 science fiction film Bladerunner directed by Ridley Scott. With surreal messages and multi-layered meanings of its visual and audio presentation, it seemed like a perfect starting point for the research of the subconscious mind of the viewer. Finding a non-invasive approach to viewer’s impression, the costume itself could be observed both independently and in correlation with other film elements. By combining the results of all film levels via a visual psychological test by Robert Plutchik, known as Plutchik’s wheel of emotions, it is plain to see that a final impression still lies in a personal analysis. We find a prevalence of certain thoughts that lead the viewer to change his/her perception and, ultimately, to catharsis.


2008 ◽  
Vol 36 (1) ◽  
pp. 49-70
Author(s):  
Heta Pyrhönen

The article examines Barthes’s A Lover’s Discourse (1977) in conjunction with du Maurier’s Trilby (1894) in order to present an argument about the similarities they share with the male masochistic fantasy as theorised by Deleuze in his Coldness and Cruelty (1989). Barthes’s insistence on the connection between art and love directs my approach. Trilby deals with love and aesthetics in the contexts of art, music, and narrative. The discourses of Trilby’s competing lovers over the same woman serve as a point of comparison against which I read Barthes’s dramatisation of a lover’s discourse. I argue that Barthes’s lover shares a number of central discursive figures with the Deleuzian masochistic lover. I examine Barthes’s suggestion about the tension between the non-narrative discourse of love and the metalanguage of conventional love stories. I focus on those figures in a lover’s discourse that Barthes identifies as keeping this discourse from turning into a love story. My argument is that many of these figures are among the hallmarks of the masochistic fantasy. In particular the formula of disavowal safeguards the lover’s discourse, hindering it from turning into a conventional narrative about love.


2016 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
Author(s):  
Paulo Cezar Nunes Junior ◽  
Janir Coutinho Batista ◽  
Gabriela Belleze

O artigo tem por foco central a discussão do conceito de mediação cultural a partir das experiências advindas com a realização do projeto de extensão universitária intitulado FICA – Festival Integrado de Cultura e Arte. Realizado desde 2011 e com oferta de programação na área de música, dança teatro, artes visuais, performances e oficinas de formação, tal projeto tem por objetivo promover estratégias de democratização cultural e mobilização social, e abrange atualmente nove cidades sul-mineiras. A partir das iniciativas realizadas pela Coordenação de Mediação Cultural dentro das últimas três edições do festival, observou-se maior engajamento por parte da equipe de trabalho envolvida e público participante, corroborando para apropriações mais significativas da atividades desenvolvidas no festival, sobretudo no que diz respeito ao caráter relacional existente entre intermediadores culturais, públicos expectadores e artistas participantes. Em paralelo a este debate, a artigo resgata ainda a forma pela qual o conceito da mediação cultural vem sendo tratado pelos pesquisadores da área, e estabelece diálogos com as teorias de Gilles Deleuze, Félix Guatari, Walter Benjamin e Gilbert Simondon.


2021 ◽  
pp. 118-128
Author(s):  
Jamile Satybaldieva

The article focuses on the issue of phenomenon of cinema in works of Jean-Francois Lyotard, Henri Bergson, Roland Barth, Michel Foucault and Jean Baudrillard. Postmodern methodology allows one to view cinema as a “deconstruction” of both cultural and socio-political discourse. Based on the analysis of the works of philosophers, the author generalizes the phenomenological characteristics of the cinema of postmodernism, such as the hypnotic ritualism of cinema; devaluation of meta-narratives; and appeal to the absolute “banal” and “hyper-realities”. It is noted that the spread of postmodern tendencies in modern cinema is manifested in drama, imagery, stylistics, montage and other components of the creative process. The author concludes that Jean-Francois Lyotard, Henri Bergson, Roland Barthes, Michel Foucault and Jean Baudrillard have laid the foundations for understanding the unity of philosophy and cinema in the modern world.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document