Die FalteBarocke Figuration bei Gilles Deleuze und Walter Benjamin 209

Ícone ◽  
2018 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 210-224
Author(s):  
Marina Feldhues

Este trabalho procura refletir sobre se é possível pensar sobre a realidade do mundo, procurar compreender a realidade, por meio da fotografia. Para tanto, parte das proposições levantadas por Susan Sontag sobre o assunto. Na sequência, faz uma revisão teórica das proposições de Sontag à luz das reflexões trazidas por Jacques Rancière sobre imagem, operações de arte e montagem; Walter Benjamin sobre o ato de narrar; Gerry Badger e László Moholy-Nagy sobre narrar como fotos; e Gilles Deleuze sobre o pensamento como experiência.  Por último, procuramos analisar, com base nas reflexões trazidas pelos autores mencionados, como as operações artísticas da instalação Truth Study Center de Wolfgang Tillmans, contribuem para refletirmos sobre a experiência de pensar a realidade do mundo a partir de fotografias.


2019 ◽  
Vol 16 (28) ◽  
pp. 48-71
Author(s):  
ANTONIO NELORRACION GONÇALVES FERREIRA

Este artigo busca abordar algumas das principais reflexões teórico-metodológicas (algumas com um caráter mais nitidamente político) sobre o tempo no campo das ciências humanas na contemporaneidade. Tem-se como ponto de partida um breve esboço da concepção moderna de tempo. Já que é a constituição e “crise” dessa noção em seus vários desdobramentos que aparece como condição de possibilidade das reflexões que serão aqui abordadas, como: o “campo de experiência” e o “horizonte de expectativa” de Reinhart Koselleck, o tempo redimido em Walter Benjamin e o devir e o acontecimento no tempo não-reconciliado de Gilles Deleuze. Palavras-chave: Tempo. Modernidade.Político.   THE EMERGENCE AND “CRISIS” OF THE MODERN CONCEPTION OF TIME AND ITS IMPLICATIONS FOR CONTEMPORANY HISTORIOGRAPHICAL AND PHILOSOPHICAL REFLECTION Abstract: This article tries to address some of the main theoretical-methodological reflections (some with a more clearly political character) about the time in the field of the human sciences in the contemporaneity. The starting point is a brief outline of the modern conception of time. Since it is the constitution and "crisis" of this notion in its various unfoldings that appears as a condition of possibility of the reflections that will be addressed here, such as Reinhart Koselleck's "field of experience" and the "horizon of expectation", the redeemed time in Walter Benjamin and the becoming and the event in the unreconciled time of Gilles Deleuze. Keywords: Time. Modernity. Political. LA EMERGENCIA Y “CRISIS” DE LA CONCEPCIÓN MODERNA DE TIEMPO Y SUS IMPLICACIONES EN LA REFLEXIÓN HISTORIOGRÁFICA Y FILOSÓFICA CONTEMPORÂNEAS Resumen: Este artículo busca abordar algunas de las principales reflexiones teórico-metodológicas (algunas con un carácter más nítidamente político) sobre el tiempo en el campo de las ciencias humanas en la contemporaneidad. Se tiene como punto de partida un breve esbozo de la concepción moderna de tiempo. En cuanto a la constitución y “crisis” de esa noción en sus diversos desdoblamientos que aparece como condición de posibilidad de las reflexiones que se abordarán aquí, como: el "campo de experiencia" y el "horizonte de expectativa" de Reinhart Koselleck, el tiempo redimido en Walter Benjamin y el devenir y el acontecimiento en el tiempo no reconciliado de Gilles Deleuze. Palabras clave: Tiempo. Modernidad. Político.


2016 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
Author(s):  
Paulo Cezar Nunes Junior ◽  
Janir Coutinho Batista ◽  
Gabriela Belleze

O artigo tem por foco central a discussão do conceito de mediação cultural a partir das experiências advindas com a realização do projeto de extensão universitária intitulado FICA – Festival Integrado de Cultura e Arte. Realizado desde 2011 e com oferta de programação na área de música, dança teatro, artes visuais, performances e oficinas de formação, tal projeto tem por objetivo promover estratégias de democratização cultural e mobilização social, e abrange atualmente nove cidades sul-mineiras. A partir das iniciativas realizadas pela Coordenação de Mediação Cultural dentro das últimas três edições do festival, observou-se maior engajamento por parte da equipe de trabalho envolvida e público participante, corroborando para apropriações mais significativas da atividades desenvolvidas no festival, sobretudo no que diz respeito ao caráter relacional existente entre intermediadores culturais, públicos expectadores e artistas participantes. Em paralelo a este debate, a artigo resgata ainda a forma pela qual o conceito da mediação cultural vem sendo tratado pelos pesquisadores da área, e estabelece diálogos com as teorias de Gilles Deleuze, Félix Guatari, Walter Benjamin e Gilbert Simondon.


Author(s):  
Jacob C. Miller

The introduction lays the philosophical foundations for the study by discussing Guy Debord’s “The Society of the Spectacle” and relevant critiques. To reconstruct this theoretical approach, the Introduction also incorporates one of the first theorists of the spectacle – Walter Benjamin – and other more contemporary theorists that are essential for understanding the spectacle of consumption today, namely Gilles Deleuze and Félix Guattari. Justification for “an embodied assemblage” approach is provided, as a way to transcend previous shortcomings of theories of the spectacle. This overview is critical for understanding Trump and Trumpism today.


Author(s):  
Willy Thayer

Critique—a program of thought as well as a disposition toward the world—is a crucial resource for politics and thought today, yet it is again and again instrumentalized by institutional frames and captured by market logics. This book elaborates a critical practice that eludes such capture. Building on Chile's history of dissident artists and the central entangling of politics and aesthetics, the book engages continental philosophical traditions, from Aristotle, Descartes and Heidegger through Walter Benjamin and Gilles Deleuze, and in implicit conversation with the Judith Butler, Roberto Esposito, and Bruno Latour, to help pinpoint the technologies and media through which art intervenes critically in socio-political life.


2021 ◽  
Vol 28 (55) ◽  
pp. 118-145
Author(s):  
Christian Fernando Ribeiro Guimarães Vinci

Esse ensaio procurará aproximar o pensamento de Gilles Deleuze e Walter Benjamin, autores comumente articulados em distintas correntes filosóficas. Para tanto, procuraremos pensar o modo como Deleuze apresenta uma crença imanente nesse mundo, plataforma de pensamento para uma outra tradição crítica – iniciada com Espinosa e continuada por Friedrich Nietzsche, Franz Kafka, Antonin Artaud e outros. Acreditando ser possível inserir Benjamin nessa outra tradição crítica, buscaremos apresentar algumas discussões benjaminianas acerca da revolução messiânica, um modo de revolução preocupado em produzir uma ideia de felicidade terrena. Ambas as discussões, defendemos, partilhariam de uma mesma aposta, uma aposta nas potências criadoras inatas aos homens, passíveis apenas de serem recuperadas quando abdicamos de qualquer perspectiva transcendente e adotamos uma perspectiva de pensamento dita imanente.


Author(s):  
Ricardo González-García

El inconsciente óptico que estudian Walter Benjamin y Rosalind Krauss implica una instantaneidad visual proveniente del medio fotográfico, pues su resultado icónico aporta datos que pueden llegar a escaparse a la visión humana. Ello instaura una sublimación diferenciada que nubla el enfoque cristalino de los regímenes escópicos de la modernidad, pero envuelve a las vanguardias artísticas del siglo XX en una experimentación plástica sin precedentes. Partiendo de la fotografía –específicamente de las fotografías desenfocadas y las cronofotografías– y de su influencia en la pintura, se alude en el presente artículo a determinados “puntos ciegos” como pérdidas de foco entre ambos medios, los cuales pueden llevar su hibridación. Correspondencias necesarias, no obstante, que desde el concepto de index y punctum conducen a analizar cuestiones específicas del cine que Gilles Deleuze investiga al desarrollar el concepto de imagen-tiempo y el de imagen-movimiento, los cuales, vistos desde la perspectiva de un tipo de pinturas que toma la fotografía como referente, nos llevan a remitir a cuestiones relacionadas con la memoria y la dimensión cinemática. Tras estas reflexiones, finalmente se demuestra que la borrosidad de la imagen ayuda a descubrir ciertas claves del nuevo régimen escópico al que nos transporta la imagen digital, así como a descubrir “puntos ciegos” de mayor alcance que se relacionan con la construcción de la mirada del momento presente y la tectónica epistemológica.


Author(s):  
William Egginton

This essay examines three twentieth-century intellectuals, Walter Benjamin, Jacques Lacan, and Gilles Deleuze, who, inspired by historical baroque thought or cultural production, developed a body of thought around the concept “baroque” that has in turn pollinated a new field of inquiry that continues to thrive today. These groupings are only partially distinct because, as we will see, the philosophical Baroque draws in some ways from baroque philosophy, although it is more often and obviously motivated by reflections on aesthetics and form. Each of these thinkers was concerned with a distinct aspect or figure of baroque culture or thought. In Walter Benjamin’s case, he drew out significant aspects of the Baroque in his never-to-be-accepted Habilitationsschrift on German tragic drama. In Jacques Lacan’s case, he devoted several weeks of his 1972–1973 seminar on feminine sexuality to the Baroque. Finally, Gilles Deleuze’s contribution came in the form of a book-length study of the German baroque philosopher and mathematician Gottfried Leibniz. In this essay, I summarize what each of these thinkers extracted from his engagement with that specific aspect of baroque culture or thought that fascinated him at the time, before concluding with some thoughts about how these three, in many ways wildly different thinkers, overlap in their consideration of the Baroque.


2016 ◽  
Vol 1 (20) ◽  
pp. 77
Author(s):  
Natalie Lima

http://dx.doi.org/10.5007/2176-8552.2016n20p77Com a discussão em torno da noção de campo expandido, as aproximações entre literatura e artes visuais poderiam, hoje, retomar uma abordagem iniciada por Roland Barthes no final dos anos 1970, a saber, de que a teoria deveria, ela mesma, entender-se como escritura. Haveria então um imbricamento a partir do qual explorar possíveis ressonâncias entre teoria (ou a produção conceitual), literatura (ou a produção ficcional) e artes visuais (que aqui aparecem sob o signo das imagens) a fim de não apenas negar a separação simplificadora entre literatura e teoria, entre discurso ficcional e discurso de verdade, entre palavra e imagem, mas de levar em conta o reposicionamento da discussão em torno do literário a partir de um debate sobre o fim de sua autonomia com relação aos outros fazeres artísticos. O que estaria em jogo, agora, seriam escrituras capazes de fazer ver, de produzir imagens ou sinais com potência política e estética. De maneira não programática, Walter Benjamin e Gilles Deleuze radicalizariam, em seus textos, essa dinâmica, trazendo para o pensamento filosófico uma prática ao mesmo tempo escritural, performática, virtual e imagética.


2020 ◽  
Vol 37 (1/2) ◽  
pp. 71
Author(s):  
Cristiano Bedin Da Costa

O ensaio discute a relação entre corpo, vírus e docência em meio ao parar pandêmico relativo ao Sars-CoV-2. Escrito por meio de seleção, recorte e montagem de fragmentos de leitura, este texto assume a apropriação como artifício de criação. A partir da noção de “gênio não original”, de Marjorie Perloff, defende um estilo de pensamento pautado pela pesquisa e manipulação transcriadora de textos em circulação. Nomes como Paul Valéry, Roland Barthes, Gonçalo Tavares, Walter Benjamin, Paul B. Preciado, Gilles Deleuze, bell hooks, Byung-Chul Han, entre outros, são mobilizados a fim de sustentar a hipótese de um cuidado de si imanente a uma erótica textual, desde que leitura e escrita sejam vividas como práticas correlacionadas de viver-junto. As discussões encaminham-se para a defesa de um potencial pedagógico inerente ao isolamento social, na medida em que estabelece um estado real de impossibilidade, do qual devém a necessidade de criar outro campo de possíveis. A perspectiva adotada é a de um professor que, devendo esperar, traça para si um espaço-tempo íntimo e citacional de trabalho e autoatualização.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document