scholarly journals Do “Eu” ao “Outro”: a estilização do corpo queer

2015 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
pp. 104
Author(s):  
Juliana Bravo

Este artigo busca compreender, a partir do conceito de heteronormatividade, como a formação<br />do “Eu” pelos processos de negociação e negação com o “Outro” implica em normas e diretrizes sobre a<br />performance e a performatividade, além de condicionar a estilização, regulação e a inteligibilidade dos<br />corpos nas sociedades. Relacionando a ideia de um corpo queer estilizado com os preceitos impostos pela<br />cultura somática, o objeto de análise definido foram os corpos queer na telenovela brasileira. Dessa forma,<br />propõem-se três tipos de possibilidades de seus usos na teledramaturgia. Através das teorias de gêneros,<br />sexualidades e identidades discutidas por Judith Butler associadas à Teoria Queer, psicanálise e sociologia,<br />nomes como Michel Foucault, Guacira Lopes Louro, Jacques Lacan e Gilles Deleuze são a base para a<br />discussão teórica.

Isegoría ◽  
2017 ◽  
pp. 205 ◽  
Author(s):  
Begonya Sáez Tajafuerce ◽  
Andrés Armengol Sans

Con remisión a las obras de Michel Foucault y de Jacques Lacan, en el presente artículo se trazan los límites de la teoría de la performatividad de Judith Butler con respecto al sujeto de lo político y a su capacidad de acción tomando como referente fenomenológico la consulta que se llevara a cabo en Cataluña el 9 de noviembre de 2014. Dichos límites se hacen manifiestos mediante la distinción entre acción y acto políticos o entre subversión en tanto que transgresión de la norma que da lugar a la reconfiguración del orden socio-simbólico e interrupción en tanto que transgresión de la norma que constituye un acontecimiento radicalmente otro de dicho orden.


2010 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Gildenir Carolino Santos

Com muita satisfação, abrimos o ano de 2010 com este número especial: “Psicanálise e Filosofia: um diálogo possível?”, composto por 15 trabalhos: cinco artigos, nove textos do dossiê e um relato de experiência. Trataremos da representatividade de duas áreas do campo do conhecimento: a Psicanálise e a Filosofia. Nos diálogos traçados neste número especial, vários autores trouxeram suas contribuições de diferentes localidades e países: Uruguai, Inglaterra e Brasil e, com isso, conseguimos idealizar uma capa de abertura da revista com os psicanalistas e os filósofos das áreas envolvidas, comentados nos diversos trabalhos deste número: Jacques Lacan, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Friedrich Niestche, como elo entre os referidos autores nesse quebra-cabeça.


Author(s):  
Derick Davidson Santos Teixeira

O presente trabalho pretente investigar as marcas da desrazão na escrita da poeta Sylvia Plath, em especial, em seu livro Ariel. Veremos não a suposta loucura da escritora, mas uma loucura da própria escrita. Para analisar o projeto poético da autora, partiremos de algumas propostas teóricas de Roland Barthes acerca do desejo insensato da literatura, cotejando-as com propostas teóricas de Michel Foucault, dos filósofos Giorgio Agamben e Gilles Deleuze e do psicanalista Jacques Lacan. Veremos quais são os loucos procedimentos poéticos utilizados pela poeta, no seu esforço para dizer o impossível. Será possível ver como a poeta tensiona ao máximo a linguagem e revela um grão de loucura no centro do texto. Neste ponto, a insensatez da poesia ameaça vencer o juízo da língua, a escrita enlouquece e murmura, enquanto se afasta do utilitarismo comunicacional e se livra dos comuns princípios linguísticos.


2018 ◽  
Author(s):  
Jober Pascoal Souza Brito

O livro surge do fascínio do autor Jober Pascoal pelo filme No coração de Shirley, realizado por Edyala Iglesias, em 2002, com suas personagens divergentes, a cidade que lhe deu forma e a realidade que o produziu. Em um texto rigoroso e criativo, Jober Pascoal faz do filme, um curta-metragem de 20 minutos de duração, o núcleo de seu trabalho, articulando o filme e a cidade de Salvador para discutir gênero e o mercado do sexo num tradicional local de trabalho noturno de prostitutas e travestis. Manejando um número expressivo de referências bibliográficas e filmografias – de Michel Foucault a Gilles Deleuze; de Simone de Beauvoir a Judith Butler; de Ítalo Calvino a Pierre Bourdieu, entre tantos outros autores, Jober Pascoal cria um instigante percurso de análise que vai da “cidade invisível”, obscura e alegórica, a “cidade proibida”, aquela reinventada por atos de micro resistências, em cada uma de suas três perspectivas de abordagem: a cidade, o gênero e o corpo.


2014 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 191
Author(s):  
Fátima Lima

<div>Pensar a possibilidade de construção e efetivação do que se pode designar como políticas queer no</div><div>âmbito do Estado é o ponto central do texto. O paradoxo - como pensar a possibilidade queer (máquina de guerra</div><div>e resistência) no âmbito do aparelho de captura Estado - conduzem as inquietações. Como cenário toma-se a</div><div>biopolítica contemporânea, contexto no qual a relação saber/poder incita/produz ao tempo que controla os modos</div><div>de subjetivação. Como intercessores dialoga com Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Judith Butler,</div><div>Marie Hélène Bourcier, Beatriz Preciado, entre outros/as, num exercício de bricolagem intelectual e prática,</div><div>configurando-se muito mais em notas provisórias do que em um texto acabado sobre os caminhos da política</div><div>queer na contemporaneidade.</div>


2016 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 8
Author(s):  
Miguel Alfonso Bouhaben

<p>Feminist criticism has always been in the spotlight for the family as a result of political construction idelógico male-dominant power. This article aims to determine both the forms of social control of women in the domestic sphere, as diversion practices and meanings to those seeking to offset constraints. To do this, we analyze the videoperformance Semiotics of the kitchen  of Martha Rosler as a case in which rupture modes of the dominant order are exemplified in three fields: language, identity and politics. In the analytical exercise of this audiovisual text establish a dialogue with the theories of Jacques Derrida, Jacques Lacan, Michel Foucault and Gilles Deleuze and feminist theories, the thesis mainly around the issue of gender, Judith Butler poses assuming that the legacy of these philosophers structuralist and poststructuralist.</p>


2021 ◽  
Author(s):  
Andreas Reckwitz

Die Frage nach dem "Subjekt", die Analyse der kulturellen Formen, in denen das Individuum zu einem gesellschaftlich zurechenbaren Subjekt wird, ist ein steter Brennpunkt kultur- und sozialwissenschaftlicher Forschungen. Der Band liefert eine eingängige Einführung zu Subjektivierungsweisen und Subjektivität und gibt einen pointierten Überblick über zentrale theoretische und methodische Perspektiven: vom Poststrukturalismus über Psychoanalyse, Praxeologie und Postkolonialismus bis hin zu Medientheorie und Ansätzen von Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Jacques Lacan, Ernesto Laclau und Judith Butler. Das ebenso unübersichtliche wie vielversprechende Feld der Subjektanalyse wird überschaubar und verständlich erläutert.


2012 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 6
Author(s):  
Gildenir Carolino Santos

With great satisfaction, we are opening 2010 year with this special issue, "Psychoanalysis and Philosophy: possible dialog?” with 15 studies: five articles, nine dossier texts and one experience report. Here we are addressing the representativity of two areas of the knowledge field: psychoanalysis and philosophy. In the dialogues outlined in this special issue, several authors have brought their contributions from different places and countries: Uruguay, Brazil and England. With this, we could devise an opening cover for the journal representing psychoanalysts and philosophers of the involved areas, discussed in several papers in this number: Jacques Lacan, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze and Friedrich Niestche, as a link among these authors in this puzzle.


Author(s):  
Vanessa Lemm

Readers of Giorgio Agamben would agree that the German philosopher Friedrich Nietzsche (1844–1900) is not one of his primary interlocutors. As such, Agamben’s engagement with Nietzsche is different from the French reception of Nietzsche’s philosophy in Michel Foucault, Gilles Deleuze and Georges Bataille, as well as in his contemporary Italian colleague Roberto Esposito, for whom Nietzsche’s philosophy is a key point of reference in their thinking of politics beyond sovereignty. Agamben’s stance towards the thought of Nietzsche may seem ambiguous to some readers, in particular with regard to his shifting position on Nietzsche’s much-debated vision of the eternal recurrence of the same.


2011 ◽  
Vol 43 (2) ◽  
pp. 19-32 ◽  
Author(s):  
Sally Ann Ness

No critic of phenomenology, arguably, has been more influential in prefiguring recent discourses on power, gender, and sexuality that have emerged in dance studies in recent decades than the philosopher-historian-critic Michel Foucault. The number of dance scholars directly citing Foucault, and the number influenced indirectly by his ideas through intermediary theorists such as Judith Butler—perhaps the single most popular one—is so large as to require an essay of its own just to survey. Virtually every analysis of choreographic practice that has addressed these topics since the 1980s has drawn directly or indirectly on Foucault's theories. Indeed, the very mention of the term “discipline” in current dance scholarship (and many related fields as well) more or less automatically makes reference to Foucault's genealogical study of incarceration,Surveiller et punir. Naissance de la prison, translated into English asDiscipline and Punish: Birth of the Prison, and, in particular to the chapter, “Les corps dociles” or “Docile Bodies” (Foucault 1975, 137–171; 1975/1995, 135–170).


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document