scholarly journals Utilização do exame físico na avaliação da funcionalidade das fístulas arteriovenosas para hemodiálise / Exame físico na avaliação das fístulas arteriovenosas physical examination for assess arteriovenous fistulas

Author(s):  
Bianca Rafaela Correia ◽  
Vânia Pinheiro Ramos ◽  
Denise Maria Albuquerque Carvalho ◽  
Diogo Luis Tabosa de Oliveira Silva

Objetivo: Avaliar através do exame físico (EF) alterações presentes na fístula arteriovenosa (FAV) durante o período de maturação e propor um protocolo de avaliação pós-operatória que inclua esse método. Materiais e métodos: Estudo longitudinal com abordagem quantitativa. Foram acompanhados os pacientes submetidos à construção de FAV utilizando um roteiro de entrevista semiestruturada, seguido por dois EF da FAV: o primeiro entre 24 a 48 horas após a cirurgia e o segundo no 15º dia do pós-operatório. Foram utilizados os Softwares SPSS 13.0 (Statistical Package for the Social Sciences) para Windows e o Excel 2010 para a análise dos dados. Resultados: Foram incluídos na amostra 17 pacientes, dos quais dois realizaram mais de um procedimento de construção da FAV em virtude do insucesso dos procedimentos iniciais, sendo totalizadas 20 FAV avaliadas. Houve um predomínio do sexo masculino e a idade média foi de 51,8 anos. A Hipertensão Arterial Sistêmica foi a doença mais prevalente (94,1%), seguida da Diabetes Mellitus (47%). O Índice de Massa Corporal mostrou-se na faixa da normalidade na maioria (64,7%) e 58,8% já encontrava-se em tratamento dialítico, 90% com cateter de curta permanência. Foram construídas sete (35%) FAV distais e 13 (65%) proximais. Em apenas seis (30%) FAV foi constatada falha precoce. Conclusão: O EF mostrou-se útil na avaliação da funcionalidade da FAV e sugere-se que o protocolo elaborado possa ser validado e utilizado na prática do serviço, aumentando a qualidade da assistência de enfermagem prestada ao portador de FAV.

2019 ◽  
Vol 13 (45) ◽  
pp. 794-806
Author(s):  
José William Sousa Reis ◽  
Everson Mateus Almeida Magalhães ◽  
Tatiane Dias Casimiro Valença ◽  
Saionara Silva Brito ◽  
Anderson Pereira de Sousa ◽  
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Objetivo: Verificar as condições de saúde de idosos com diabetes mellitus cadastrados na atenção básica. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo realizado com 63 idosos que convivem com diabetes mellitus cadastrados em duas Unidades Básicas de Saúde em Vitória da Conquista - BA, realizado entre setembro de 2017 e março de 2018. Para a coleta dos dados foi utilizado questionário sociodemográfico e econômico e outro de condições de saúde, ambos elaborados pelos pesquisadores. As coletas ocorreram nas unidades básicas de saúde e nos domicílios dos idosos com horário agendado. A análise foi realizada com o auxílio do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences® 22.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste com parecer nº 2.234.746. Resultados: A maioria dos idosos eram do sexo feminino (63,8%), com renda individual mensal de 1 salário mínimo (74,6%), de religião católica (52,4%), com diagnóstico da doença há mais de 5 anos (73%) e com histórico familiar de Diabetes Mellitus (61,9%). Em relação aos hábitos de vida, a maioria nunca fumou (60,3%), consome bebida alcoólica (81%) ou não pratica atividade física (73%). Quanto aos hábitos alimentares, 98,4% recebe orientações, 47,6% segue essas orientações, 88,9% não consomem sal ou açúcar 85,7% em excesso e consideram a sua saúde como boa 79,3%. Já as complicações relacionadas a Diabetes Mellitus mais encontradas foram visuais representando 53,9%, e a hipertensão sendo a comorbidade mais associada (80,9%). Conclusão: Os agravos a saúde dos idosos participantes do estudo podem estar relacionados a falta de adesão a uma alimentação adequada, a falta da prática de atividade física regular e a fatores econômicos que podem influenciar em uma melhor qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi possível observar que a associação entre a diabetes mellitus, hipertensão arterial e alcoolismo são fatores que podem gerar diversas complicações à saúde do idoso, podendo causar infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, o que pode trazer sequelas irreversíveis ou até mesmo levar o indivíduo ao óbito.


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 25
Author(s):  
Rafaela Roman ◽  
Josiane Siviero

Objetivo: Avaliar a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e sua associação com fatores de risco em mulheres de Guaporé (RS). Materiais eMétodos: Estudo transversal, realizado na microárea 23, durante os meses de maio e junho de 2016, com 165 mulheres. Dados coletados referentes à prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial e Dislipidemias) e medicamentação autorreferida, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, atividade física, índice de massa corporal, circunferência da cintura e consumo alimentar. A análise estatística foi realizada através do programa Statistical Package for the Social Sciences. Os testes foram t-student para as médias, teste qui-quadrado de Pearson para associações e teste qui-quadrado para variáveis ordinais, sendo o nível de significância de 5%.Resultados: Avaliaram-se 165 mulheres, das quais 29,1% possuíam ≥60 anos, 69,7% eram casadas ou moravam com companheiro, 44,8% possuíam ≥13 anos de escolaridade, 83,6% possuíam renda de 1-2 salários mínimos. Verificou-se que o índice de massa corporal foi 27,8±5,6 kg/m², encontrando-se em sobrepeso. A circunferência da cintura foi 98,9±13,9 cm, classificando-se em risco. Ao associar os fatores de risco consumo alimentar, atividade física, tabagismo, bebidas alcóolicas, não se encontrou associação significativa. No entanto encontrou-se maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em mulheres com maior faixa etária, de menor escolaridade e renda, viúvas, com circunferência da cintura elevada e índice de massa corporal de sobrepeso. Constatou-se a presença de doenças crônicas não transmissíveis em 38,2% das mulheres.Conclusão: A prevalência de doenças crônicas não transmissíveis associou-se com alguns dos fatores de risco estudados, desses o estado civil entre as viúvas, menor escolaridade, menor renda, com baixa ingestão de álcool e risco mais elevado para complicações metabólicas, conforme circunferência da cintura.


Author(s):  
Francisca das Chagas Sheyla Almeida Gomes Braga ◽  
Claudia Daniella Avelino Vasconcelos Benício ◽  
Sandra Marina Gonçalves Bezerra ◽  
Alice da Silva ◽  
Allyne Quaresma Costa ◽  
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Objetivo:conhecer o perfil sociodemográfico e clínico das pessoas com incontinência urinária em ambulatório de Hospital Universitário. Métodos: estudo transversal, em que se utilizou formulário semiestruturado com 63 mulheres que aguardavam atendimento nos ambulatórios de ginecologia e urologia, entre os meses de julho e agosto de 2019. Os dados foram processados no software Statistical Package for the Social Sciences – SPSS 20.0. Resultados: foram realizadas entrevistas com mulheres com idade entre 19 e 77 anos. Dessas, 55,6% mantinha vida sexual ativa; 85,7% apresentava doença preexistente; 69,8% presentou perda urinária ao tossir, espirrar, sorrir, colocar peso e/ou fazer esforços; 12,7% precisa urinar assim que sentem vontade; e 17,5% apresenta perda de urina nas duas situações. Cerca de 35% procurou consulta devido à bexiga baixa e/ou perda de urina; 27% teve de 4 a 5 gestações. Dentre os fatores de risco associado à incontinência urinária, 28,6% tinha diabetes mellitus, 61,9% hipertensão arterial, 82,5% fazia uso de medicação contínua, 11,1% era obesa, 34,9% relatou problemas de constipação e 74,6% fez cirurgias pélvicas. Conclusão: concluiu-se que todas as mulheres do estudo apresentaram mais de um fator de risco para desenvolver incontinência urinária, reforçando sua multifatorialidade, bem como a importância de um tratamento holístico e multiprofissional.


2011 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 757 ◽  
Author(s):  
Lorena Rodrigues da Silva ◽  
Sidnéia Sousa Silveira ◽  
Roberto Wagner Júnior Freire de Freitas ◽  
Vanessa Emille Carvalho de Sousa ◽  
Izabel Cristina Falcão Juvenal Barbosa ◽  
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ABSTRACTObjective: to investigate the prevalence of risk factors for diabetes mellitus type 2 among nursing students. Method: a cross-sectional study was developed in the first semester of 2009 with 99 nursing students, of both sexes, in a nursing college of Fortaleza/Ceará. Data were collected with a formulary regarding sociodemographic factors, anthropometric data, physical activity information, blood pressure levels and the capillary glycemia. The data was analyzed by the Statistical Software Package for the Social Sciences (SPSS), version 16.0. The study was approved by the committee of ethics in research involving humans of the mentioned college through the protocol number 011/2009. Results: a large portion of the sample (46.5%) presented Overweight/obesity, 74,7% presented sedentaryism, 14.1% presented prehypertension, 14.1% presented hypertension  and 1% had high capillary glycemia. Conclusions: the study showed that nursing students that participated in the survey presented different risk factors for diabetes mellitus type 2. It reinforces the importance of emphasize the prevention of this illness. Descriptors: diabetes mellitus; risk factors; students.RESUMOObjetivo: investigar a prevalência dos fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2 entre acadêmicos de enfermagem. Método: estudo quantitativo, transversal, desenvolvido no primeiro semestre de 2009 com 99 estudantes, de ambos os sexos e devidamente matriculados no curso de bacharelado em enfermagem de uma faculdade de Fortaleza-Ceará. Para a coleta de dados foi aplicado um formulário com informações de dados sociodemográficos, antropométricos, referentes à prática de atividade física, à pressão arterial e à glicemia capilar. Os dados foram armazenados em um banco e analisados por meio do software Statistical Package for the Social Sciences, versão 16.0. O estudo foi apreciado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Faculdade Integrada do Ceará e aprovada através do protocolo n. 011/2009. Resultados: Grande parcela da amostra, 46,5%, apresentava sobrepeso/obesidade, 74,7% sedentarismo, 14,1% foram classificados como pré-hipertensos, 14,1% como hipertensos e 1% apresentou glicemia capilar elevada. Conclusões: o estudo mostrou que os estudantes de enfermagem, que participaram da pesquisa, possuíam uma série de fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 e reforça, ainda, a importância da conscientização destes indivíduos quanto às medidas preventivas da enfermidade. Descritores: diabetes mellitus; fatores de risco; estudantes.RESUMENObjetivo: investigar la prevalencia de factores de riesgo para la diabetes mellitus tipo 2 entre académicos de enfermería. Método: estudio transversal, desarrollado en la primera mitad de 2009 con 99 alumnos de ambos sexos y debidamente inscritos en un curso de enfermería de Fortaleza-Ceará. Para recoger los datos, se aplicó un formulario con informaciones socio demográficas, datos antropométricos, datos relativos a la práctica de la actividad física, a la presión arterial y a la glucemia capilar. Los datos fueron almacenados y analizados a través del Statistical Package for the Social Sciences, versión 16.0. El estudio fue examinado por el Comité de ética en Pesquisas con seres humanos de la institución y fue aprobado a través del protocolo numero 011/2009. Resultados: una gran parte de la muestra, 46,5%, presentó sobrepeso y obesidad, 74,7% presentaron sedentarismo, 14,1% presentaron pre-hipertensión, 14,1% presentaron hipertensión y 1% fueron clasificados como portadores de glucemia capilar alta. Conclusiones: el estudio demostró que los estudiantes de enfermería que participaron del estudio tuvieron una serie de factores de riesgo para el desarrollo de diabetes mellitus tipo 2. Esto refuerza la importancia de la toma de conciencia de estos individuos en relación a las medidas de prevención de esta enfermedad. Descriptores: diabetes mellitus; factores de riesgo; estudiantes.


2020 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
Author(s):  
Juliana Veloso ◽  
Luiz César Guarita-Souza ◽  
Emilton Lima Júnior ◽  
Rosana Amora Ascari ◽  
Dalton Bertolim Précoma

Introducción: La diabetes mellitus tipo 2 (DM2) presenta una creciente prevalencia y una tasa elevada de morbilidad y mortalidad. Las condiciones socioeconómicas suelen influir en la atención general a los pacientes y en el tratamiento farmacológico. Objetivo: Evaluar el perfil clínico y el estilo de vida de los pacientes con DM2 a través de una intervención multidisciplinar en la atención primaria de salud. Materiales y Métodos: Se llevó a cabo un estudio transversal en pacientes de bajos ingresos que eran parte del Programa de Diabetes de una Unidad de Servicios de Salud en Paraná a través de visitas domiciliarias. En el Grupo 1 han recibido asistencia multidisciplinar por más de siete años mientras que en el Grupo 2 han recibido esta asistencia por un tiempo menor a siete años. La recolección de datos se realizó a través de un cuestionario aprobado por el Comité de Ética en Investigación nro. 1.617.516 de 2016. Se utilizó el software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para el análisis estadístico descriptivo. Resultados: Se observó una prevalencia en mujeres del 74,7 % y una edad promedio de 62,2 años (± 10,3), con una diferencia significativa de edad entre los grupos (p=0,001). Entre los factores de comportamiento evaluados, se encontró que el consumo de bebidas alcohólicas fue mayor en el grupo 2 (p=0,009), pero que practicaban alguna actividad física entre siete y nueve veces por semana (p=0,045). Entre las comorbilidades presentadas figuraban la hipertensión (82 %), dislipidemia (62 %) y enfermedades cardíacas (69,3 %, p=0,050). El intervalo transcurrido entre la consulta general y el tiempo sin tratamiento farmacológico tras el diagnóstico médico fue significativo entre los grupos (p=0,006 y 0,002, respectivamente). Se presentó una mejor adherencia al tratamiento continuo en el Grupo 1 (42,6 %) en comparación con el Grupo 2 (35,4 %), lo que se tradujo en una mayor adherencia al uso de insulina en el Grupo 1 (p=0,002). Conclusión: En ambos grupos se presentaron niveles de ingreso, educación y hábitos de vida saludable bajos. en contraste con tasas de adherencia al tratamiento y comorbilidades altas. El grupo que había tenido DM2 por más tiempo tuvo una ventana terapéutica más grande. A pesar de contar con programa de seguimiento estructurado, hace falta mejorar y adaptar las indicaciones del equipo multidisciplinario. Como citar este artículo: Veloso, Juliana; Souza, Luiz César Guarita; Lima Júnior, Emilton; Ascari, Rosana Amora; Précoma, Dalton Bertolim. Perfil clínico de portadores de Diabetes Mellitus em acompanhamento multiprofissional em saúde. Revista Cuidarte. 2020;11(3):e1059. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1059   


2021 ◽  
Vol 13 (5) ◽  
pp. e7266
Author(s):  
Patrícia Sousa da Silveira ◽  
Pedro Augusto Vieira Rosa Sousa ◽  
Caliza Calmon de Araújo Mascarenhas ◽  
Isabela Maria Rios Malta ◽  
Rhuan Alves de Araújo ◽  
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Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico e a evolução dos pacientes com complicações crônicas e agudas do diabetes, internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público de referência na região litorânea do Piauí. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, descritivo, retrospectivo, realizado entre de janeiro de 2016 e maio de 2019 através da análise de prontuários. Os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Excel® e exportados para análise no software Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS) versão 20.0. Resultados: O estudo analisou 84 prontuários, dentre as hipóteses diagnósticas mais reportadas no período, a infecção de ferimento e a descompensação aguda do diabetes obtiveram uma maior prevalência, ambas com 20,2% das internações. A amputação/desarticulação de membros inferiores foi registrada em 40,5% dos hospitalizados (p= 0,001), sendo o procedimento médico mais realizado nesse período. O óbito foi o principal motivo de saída, sendo registrada uma taxa de letalidade geral de 52,4% (p= 0,199).  Conclusão: As complicações diabéticas mais relatadas foram a descompensação aguda do diabetes e o ferimento infectado, com parte dos pacientes evoluindo para óbito durante o período. O presente estudo pode ser utilizado como base para o planejamento de medidas públicas de intervenção mais objetivas.


2021 ◽  
Vol 13 ◽  
pp. 1032-1036
Author(s):  
DEBORAH HELENA BATISTA LEITE ◽  
SÔNIA MARIA JOSINO SANTOS ◽  
GLEYDSON HENRIQUE DE OLIVEIRA DANTAS ◽  
ANA CAROLINE LIMA DO NASCIMENTO ◽  
AURILENE JOSEFA CARTAXO GOMES DE ARRUDA ◽  
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Objetivo: DESCREVER OS FATORES DE RISCO IDENTIFICADOS EM PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) HOSPITALIZADOS EM UNIDADE CORONARIANA. Método: ESTUDO DESCRITIVO, TRANSVERSAL COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADO COM 125 INDIVÍDUOS COM DIAGNÓSTICO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. A AMOSTRA FOI COLETADA POR CONVENIÊNCIA DE FORMA CONSECUTIVA. OS DADOS FORAM ANALISADOS COM AUXÍLIO DO PROGRAMA ESTATÍSTICO STATISTICAL PACKAGE FOR THE SOCIAL SCIENCES (SPSS) (VERSÃO 21) E APROVADO SOB PARECER 457.504. Resultados: PREDOMINOU INDIVÍDUOS DO SEXO MASCULINO DE ETNIA BRANCA E COM UMA MÉDIA DE 62 ANOS. OS FATORES DE RISCO MAIS PREVALENTES NA AMOSTRA FORAM: SEDENTARISMO, HIPERTENSÃO ARTERIAL, HISTÓRICO FAMILIAR, TABAGISMO, INGESTA ALCOÓLICA E DIABETES MELLITUS. Conclusão: A PESQUISA TRAZ DADOS RELEVANTES PARA O CONTROLE DOS FATORES DE RISCO IDENTIFICADOS, MOSTRA ONDE DIRECIONAR AS AÇÕES PREVENTIVAS, A FIM DE DIMINUIR A INCIDÊNCIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SUAS SEQUELAS E A MORTALIDADE.


2016 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. 267
Author(s):  
Cássio Magalhães da Silva e Silva ◽  
Jane Gleide Rosado de Jesus ◽  
Elisabete Freire Santos da Cunha ◽  
Adelmir Souza Machado

<p>Introdução: a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se por limitação persistente aos fluxos aéreos e sintomas de<br />intensidade variáveis tais como dispneia, tosse expectoração. A DPOC concorre para elevada limitação funcional, retração social<br />e redução da qualidade de vida dos pacientes. A escala LCADL (London Chest Activity of Daily Living) avalia o impacto da dispneia<br />para a realização de atividades de vida diária dos pacientes. Objetivo: examinar o impacto da dispneia na capacidade realização das<br />atividades de vida diária (AVD’s) em pacientes com DPOC admitidos na clínica escola de Fisioterapia da UFBA. Metodologia: estudo<br />de corte transversal. Todos os indivíduos responderam a um questionário sociodemográfico e a escala LCADL. Foram mensurados<br />peso, altura, e Índice de Massa Corpórea (IMC). Realizada análise predominantemente descritiva e as informações armazenadas no<br />software Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: foram avaliados 37 pacientes, com média de idade 66,8 ± 7,6 anos,<br />predominantemente do sexo feminino 21(57%), IMC de 24,8 ± 5; os pacientes apresentaram doenças associadas como: Hipertensão<br />Arterial Sistêmica (HAS) 12(32%), asma em 3(8%), diabetes mellitus 1 em 2(5%), bronquiectasia em 2(5%), cardiopatias em 3(8%),<br />osteoporose em 1(2,7%), gastrite em 1(2,7%), labirintite em 3(8%) dos pacientes. No total da escala LCADL os pacientes apresentam<br />dispneia leve para realização das AVD’s com maior impacto 23,8 ± 10,7 para a realização das atividades físicas 4,2 ± 1,6 seguindo o<br />corte estabelecido de 0-25 pontos com limitação leve. Conclusão: identificado leve limitação das AVD’s na escala LCADL que está<br />associado aos pacientes com maior dispneia, IMC normal, sexo feminino, escolaridade fundamental, nos ativos e menores de 60 anos.</p>


2020 ◽  
Vol 9 (7) ◽  
pp. e346974091
Author(s):  
Daniela Buriol ◽  
Cláudia Zamberlan ◽  
Maria Denise Schimith ◽  
Silomar Ilha ◽  
Mariana Pellegrini Cesar ◽  
...  

Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico de pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis atendidas em uma Unidade de Pronto Atendimento. Método: Pesquisa transversal, quantitativa, documental e retrospectiva. A amostra foram 49 prontuários eletrônicos das pessoas atendidas no período de outubro de 2017 a março de 2018. Os dados foram coletados por meio de análise dos prontuários eletrônicos e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: As pessoas atendidas, em sua maioria, possuíam doenças crônicas cardiovasculares (87,76%), eram do sexo masculino (59,18%) e idosos (67,34%). Os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares foram a Hipertensão Arterial Sistêmica (74,42%) e o Diabetes Mellitus (37,21%). O desfecho final do atendimento na Unidade de Pronto Atendimento foi a transferência para outros locais (46,51%). Conclusão: Evidencia-se a importância de investir em ações de prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. O conhecimento sobre a abrangência dessas doenças tanto no Brasil quanto no mundo faz parte das atribuições necessárias para o combate das mesmas, evitando sobrecarga aos serviços de emergência.


2021 ◽  
Author(s):  
Lara de Souza Oliveira ◽  
Pablo Maciel Brasil Moreira ◽  
Mauro Fernandes Teles

Introdução: O diabetes mellitus por se tratar de uma doença progressiva com tendência ao desenvolvimento de complicações crônicas ao decorrer da vida, impõem na vida dos indivíduos acometidos uma série de limitações que influenciam diretamente na qualidade de vida relacionada à saúde. Objetivo: Estimar a percepção da qualidade de vida de pacientes insulinodependentes, testando sua associação com o controle glicêmico. Metodologia: Trata-se de um estudo corte transversal, desenvolvido dentro de uma abordagem quantitativa, cuja coleta de dados foi realizada por meio do instrumento brasileiro resumido Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil-8). A amostra foi constituída por indivíduos acompanhados no programa de automonitoramento glicêmico, em duas Farmácias Públicas Distritais no interior da Bahia. Utilizou-se o software Microsoft Office Excel 2010® e o Statistical Package for the Social Sciences para processamento dos dados e realização de análises descritivas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (número 3.419.915). Resultados: Foram elegíveis 125 pacientes, no qual observou-se o predomínio de (62,4%; n=78) do sexo feminino e (82,4%; n=103) dos indivíduos referiu diagnóstico de DM2. Somente (13,6%; n=17) dos pacientes apresentaram diabetes controlada. No domínio satisfação, (28,8%; n=36) estão médio satisfeitos com a dieta e vida sexual. Cerca de (50,4%; n=63) dos pacientes se sentem incomodados por ter diabetes e para (48,8%; n=61) a diabetes não interfere na realização de exercícios físicos. Em relação a preocupações sociais/vocacionais, ter filhos não é uma preocupação para (92,8%; n=116) dos indivíduos. Quanto a preocupação com a ocorrência de complicações decorrentes da diabetes e desmaios, (63,2%; n=79) e (31,2%; n=39) estão sempre preocupados. A média geral alcançada pelos domínios avaliados foi de (2,68), indicando uma qualidade de vida regular. Discussão/Conclusão: Pode-se perceber que questões abordadas frequentemente em estudos, ainda influenciam negativamente a vida dos pacientes levando a interferências na qualidade de vida. Desse modo, os achados subjetivos que o instrumento proporciona pode servir como base para profissionais de saúde que desenvolvem atividades clinico-assistenciais, visando incentivar esses profissionais a traçar novas estratégias de cuidado e tornar a monitorização da qualidade de vida dos pacientes diabéticos uma ação rotineira.


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