scholarly journals Identification of the UDP-MurNAc-Pentapeptide:l-Alanine Ligase for Synthesis of Branched Peptidoglycan Precursors in Enterococcus faecalis

2001 ◽  
Vol 183 (17) ◽  
pp. 5122-5127 ◽  
Author(s):  
Ahmed Bouhss ◽  
Nathalie Josseaume ◽  
David Allanic ◽  
Muriel Crouvoisier ◽  
Laurent Gutmann ◽  
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ABSTRACT Many species of gram-positive bacteria produce branched peptidoglycan precursors resulting from the transfer of variousl-amino acids or glycine from amino acyl-tRNA to the ɛ-amino group of l-lysine. The UDP-MurNAc-pentapeptide:l-alanine ligase and alanyl-tRNA synthetase genes from Enterococcus faecalis were identified, cloned, and overexpressed in Escherichia coli. The purified enzymes were necessary and sufficient for tRNA-dependent addition of l-alanine to UDP-MurNAc-pentapeptide in vitro. The ligase belonged to the Fem family of proteins, which were initially identified genetically as factors essential for methicillin resistance in Staphylococcus aureus.

2016 ◽  
Vol 11 (31) ◽  
pp. 113-122
Author(s):  
Carla Franco Porto Belmont Souza ◽  
Luiz Eduardo Souza da Silva Irineu ◽  
Renan Silva De Souza ◽  
Renato da Silva Teixeira ◽  
Ivina Sanches Pereira ◽  
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A resistência microbiana tem se mostrado um problema de proporções mundiais, causando estado de morbidade e mortalidade em diversos pacientes. Em vista disso, tem crescido a busca por métodos alternativos naturais de profilaxia. A investigação clínica sugere que o Extrato de Cranberry está entre as melhores propostas de prevenção natural. O Cranberry (Vaccinium macrocarpon) é um fruto que tem crescido comercialmente pelo sabor e propriedades benéficas à saúde. Dentre as formas comercializadas estão: o suco, o chá e as cápsulas contendo o extrato seco. A ação desta planta está relacionada ao tratamento de doenças do trato urinário, por possuir substâncias que inibem a adesão bacteriana ao epitélio do trato urinário, dificultando sua proliferação e reprodução. Dentre todas as infecções relacionadas à assistência a saúde, a Infecção do Trato Urinário é a mais frequentemente associada a procedimentos invasivos. Se não for tratada, pode resultar em complicações como pielonefrite aguda, bacteremia e pionefrose. Portanto, cranberry pode ser uma nova alternativa para o combate das infecções uroepiteliais, por ser um produto natural de preço acessível, e com formas de comercialização diversificada, ao contrário dos antimicrobianos convencionais, que por sua vez são caros e podem acabar causando resistência nos micro-organismos. Este trabalho teve como objetivo avaliar in vitro a atividade antimicrobiana do extrato de Cranberry, adquirido em farmácia de manipulação, sobre 8 micro-organismos isolados de infecções urinárias. As cepas utilizadas, adquiridas da coleção da FIOCRUZ, foram: Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Serratia marscecens, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. No estudo, foram utilizados o caldo Mueller Hinton (MH), Extrato de Cranberry e as bactérias patogênicas. O ensaio foi realizado em triplicata, com o uso de um controle de crescimento dos micro-organismos e o experimento para avaliação do crescimento bacteriano na presença do extrato. A turbidez foi medida com o auxílio de um espectrofotômetro, no comprimento de onda de 600 nm, antes e após 24 horas de incubação à 37 ºC. O procedimento forneceu a Densidade Ótica, do qual possibilitou a identificação da inibição microbiana. Para análise estatística foi utilizado o Teste t de Student. O Extrato de Cranberry apresentou atividade antimicrobiana sobre as bactérias Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Serratia marscecens e Enterococcus faecalis (p < 0,05), confirmando seu efeito benéfico em infecções urinárias. No entanto, não teve efeito inibitório significativo sobre Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis e Enterococcus faecium (p > 0,05).


1988 ◽  
Vol 55 (4) ◽  
pp. 597-602 ◽  
Author(s):  
Lydia Bautista ◽  
Rohan G. Kroll

SummaryEffects of the addition of a proteinase (Neutrase 1–5S) and a peptidase (aminopeptidase DP-102) as agents for accelerating the ripening of Cheddar cheese on the survival of some non-starter bacteria (Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coliand aSalmonellasp.) were studied throughout a 4-month ripening period. The enzymes were found to have no significant effect on the survival of the Gram-positive bacteria but some significant effects were observed, at some stages of the ripening period, with the Gram-negative bacteria in that lower levels were recovered from cheeses treated with the enzyme system.


2020 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 26-32
Author(s):  
Bendella Amina nor elhouda ◽  
Ghazi Kheira ◽  
Meliani Samia

AbstractThe aim of this study is to test two different methods for evaluating the in vitro antibacterial effect of Thymus fontanesii Boiss. et Reut. essential oil against standard and clinical bacterial strains responsible for bovine mastitis: the disc diffusion method or the aromatogram which allows the demonstration of the antibacterial power of essential oils on the bacterial strains tested, Escherichia coli ATCC 25922, Staphylococcus aureus ATCC 25923 and two strains isolated from bovine mastitis milk S. aureus and E. coli. The inhibition activity of the essential oil of T. fontanesii on bacterial strains by the two methods shows that the antimicrobial power of this oil is very important and is characterized by bactericidal and bacteriostatic action against gram negative and gram positive bacteria. The antimicrobial evaluation by the aromatogram showed good antibacterial activity against all the strains tested, the zones of inhibition of the bacteria were between 23,33±1,527mm and 37,5±3,535 mm. The search for minimum inhibitory concentrations MIC and bactericides CMB made it possible to quantitatively assess the antimicrobial power of this essential oil. In this work, the MIC was 0,625 µl/ml for all strains tested, and the lowest CMB was that of T. fontanesii against E. coli ATCC 25922 was 0,625 µl/ml.


RAHIS ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 170-171
Author(s):  
Jhonatas Emílio Ribeiro da Cruz ◽  
Hellyssa Cataryna Saldanha ◽  
Guilherme Ramos Oliveira e Freitas ◽  
Enyara Rezende Morais

OBJETIVO: Documentar informações específicas sobre as partes das plantas avaliadas, o tipo de extrato, nomes populares, microrganismos, metabólitos secundários e as concentrações inibitórias para cada espécie. MÉTODO: A busca sistemática da literatura foi realizada usando bancos de dados eletrônicos revisados ​​por pares no PubMed, Scielo, Google Scholar e Science Direct de 2015 a maio de 2020. Termos de busca como “uso medicinal de plantas do Cerrado”, foram aplicados às vezes associados com os termos “antifúngico” ou “antibacteriano”. Dos 133 títulos identificados pela estratégia de busca, quinze foram adequados, após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: As doenças infecciosas são reconhecidas como uma das mais importantes causas de morbimortalidade em todo o mundo. Cerca de 700.000 pessoas morrem a cada ano infectadas por microrganismos multirresistentes e esse número deve aumentar para 10 milhões de mortes por ano em 2050. Atualmente, microrganismos resistentes a antimicrobianos têm se tornado um sério problema de saúde pública, portanto, estudos que proponham a descoberta de novos antimicrobianos são urgentes. Nesse contexto, apresentamos um extenso resumo das propriedades antibacterianas e antifúngicas in vitro de plantas medicinais popularmente utilizadas no bioma Cerrado para o tratamento de infecções. RESULTADOS: A parte da planta mais utilizada foram as folhas (85,71%). Em relação aos extratos utilizados, o mais recorrente nos resultados positivos aqui levantados foi o extrato etanólico (35,29%). A maioria dos autores relata a possibilidade de terpenos e compostos fenólicos atuando sinergicamente (57,14%). Documentamos a atividade antimicrobiana in vitro contra 45 cepas de 23 espécies diferentes de microrganismos que apresentaram alguma sensibilidade a extratos de plantas foram citadas, 10 espécies de fungos, 8 espécies de bactérias Gram-positivas e 5 espécies de bactérias Gram-negativas. Com foco particular em Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Candida albicans. CONCLUSÕES: Esta revisão oferece um novo e valioso banco de dados para algumas das plantas antibacterianas e antifúngicas tradicionalmente usadas na região do Cerrado, que é uma das áreas mais diversificadas do mundo. Antecipamos que esta revisão será útil para estudos futuros, pois fornece informações úteis para a ferramenta de seleção de plantas importantes e suas potenciais propriedades antifúngicas e antibacterianas. Palavras-chave: Cerrado; plantas medicinais; concentração inibitória mínima


2013 ◽  
Vol 78 (9) ◽  
pp. 1323-1333 ◽  
Author(s):  
Garima Matela ◽  
Robina Aman ◽  
Chetan Sharma ◽  
Smita Chaudhary

A new series of diisopropyloxytin- and triorganotin(IV) complexes of H2hbgl (1) of the general formula Sn(OPri)2(hbgl) (2), Sn(OPri)2(Hhbgl)2 (3), Ph3Sn(Hhbgl) (4), Bu3Sn(Hhbgl) (5) and Me3Sn(Hhbgl) (6), [where H2hbgl= a ligand of thymol derivative namely, N-(2-hydroxy-3-isopropyl-6-methyl benzyl)Glycine] were synthesized by reacting tin- and triorganotin(IV) chloride with the ligand, with the aid of sodium iso-propoxide in appropriate stiochiometric ratios (1:1 and 1:2). These complexes were characterized by elemental analysis, IR, 1H nuclear magnetic resonance. The spectral data suggest that the carboxylate group, in complexes 2-5, was bonded in a bidentate manner, while a unidentate bonding was observed in complex 6. All five complexes were tested in vitro for their antibacterial activity against Gram-positive bacteria namely, Staphylococcus aureus MTCC 96, Bacillus subtilis MTCC 121 and two Gram-negative bacteria namely, Escherichia coli MTCC 1652 and Pseudomonas aeruginosa MTCC 741. All the five complexes were also tested against three pathogenic fungal strains namely, Aspergillus niger, A. flavus and Penicillium sp.


2010 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 8-12 ◽  
Author(s):  
H.H Carvalho ◽  
J.M Wiest ◽  
F.T Cruz

Determinou-se in vitro a Intensidade de Atividade de Inibição Bacteriana (IINIB) e a Intensidade de Atividade de Inativação Bacteriana (IINAB), através de Testes de Diluição em Sistema de Tubos Múltiplos, de extratos de oito pimentas do gênero Capsicum, etnograficamente acessadas na região metropolitana de Porto Alegre/RS/BR, frente a inóculos bacterianos padronizados (American Type Culture Collection - ATCC), respectivamente Staphylococcus aureus (25923), Enterococcus faecalis (19433), Salmonella enteritidis (13076) e Escherichia coli (11229), em doses-desafio = 10(7) UFC mL-1. Quatro destas plantas, pimenta calabresa ("pool" Capsicum sp), pimenta-de-jardim (C.annuum), pimenta dedo-de-moça (C. baccatum) e pimenta malagueta (C. frutescens), apresentaram atividades de inibição e inativação seletivas, em ordem decrescente, para salmonela, coliforme fecal, enterococo e estafilococo. As demais, pimenta cambuci (C. baccatum) e os pimentões (C. annuum) amarelo, verde e vermelho, apresentaram nenhuma atividade. Discute-se a validade da ferramenta etnográfica na prospecção de fatores de proteção anti-bacteriana em plantas, bem como a influência da inibição/inativação na preditividade do diagnóstico bacteriológico.


2014 ◽  
Vol 66 (5) ◽  
pp. 1592-1600 ◽  
Author(s):  
C.R.G. Andrade ◽  
M.R. Souza ◽  
C.F.A.M. Penna ◽  
L.B. Acurcio ◽  
F.M. Sant'Anna ◽  
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O objetivo deste estudo foi determinar o potencial probiótico in vitro de Lactobacillus spp. isolados de queijos minas artesanais da Serra da Canastra, considerando-se o antagonismo entre amostras isoladas frente a microrganismos indicadores, a susceptibilidade a antimicrobianos, a sensibilidade ao ácido gástrico e a sensibilidade a sais biliares. Todas as bactérias ácido-lácticas testadas apresentaram resistência ao ácido gástrico (pH 2,0) e aos sais biliares (0,3%), bem como atividade antagonista contra Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Salmonella enterica var. Typhimurium, Enterococcus faecalis e bactérias ácido-lácticas isoladas dos próprios queijos - Lactobacillus plantarum (D27) e Lactobacillus rhamnosus (B25). Todas as amostras foram sensíveis à eritromicina e tetraciclina e resistentes à ciprofloxacina, gentamicina, oxacilina, estreptomicina e vancomicina. L. plantarum(B17) apresentou melhor potencial probiótico, pois obteve resultados satisfatórios em todas as propriedades avaliadas. Mais estudos são necessários para verificar a presença e a capacidade de transmissão de genes de resistência antimicrobiana a outros microrganismos e para avaliar o potencial dos microrganismos in vivo. As bactérias selecionadas poderão ser utilizadas na elaboração de queijos em que sejam mantidos o sabor e a tradição do queijo minas artesanal do estado de Minas Gerais.


2020 ◽  
Vol 75 (3) ◽  
pp. 178-189
Author(s):  
Isabela Sguilla Rotta ◽  
Marcela Fernandes Da Matta ◽  
Celso Tadeu Barbosa Dos Santos ◽  
Aline Dias Paiva ◽  
Alessandra Barbosa Ferreira Machado

Algumas Bactérias do Ácido Lático (BAL), quando ingeridas em quantidades adequadas, são capazes de impactar positivamente o hospedeiro, sendo consideradas probióticas. Para serem utilizadas, essas bactérias devem ter sua identidade conhecida e apresentar características específicas. Nesse estudo, BAL foram isoladas a partir de amostras de leite não pasteurizado e caracterizadas in vitro quanto ao potencial probiótico. Após isolamento, as colônias foram analisadas por coloração de Gram e teste de catalase; DNA total foi extraído e o rDNA 16S foi amplificado e sequenciado. Análise filogenética foi realizada para reconstrução da história evolutiva dos isolados. Os isolados foram avaliados quanto à resistência ao pH ácido e à presença de sais biliares. A atividade antagonista das bactérias isoladas foi avaliada utilizando teste de sobrecamada e o perfil de suscetibilidade a antimicrobianos foi realizado pelo método de disco difusão. Do total de 13 bactérias isoladas, três foram caracterizadas como bastonetes Gram-positivos e catalase negativos, apresentando 99% de identidade com Lactobacillus casei, Lactobacillus paracasei e Weisella paramesenteroides. Os isolados apresentaram resistência in vitro ao estresse ácido e à presença de sais biliares; mostraram perfil de resistência semelhante aos antimicrobianos e capacidade de inibir o crescimento de bactérias potencialmente patogênicas, como Staphylococcus saprophitycus, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. Diante das características comprovadas, as bactérias láticas isoladas neste trabalho apresentam potencial probiótico.


Nova Scientia ◽  
2020 ◽  
Vol 12 (25) ◽  
Author(s):  
Asurim A. Núñez Solano ◽  
Patricia Cerecero Aguirre ◽  
Luis Octavio Sánchez Vargas ◽  
Julio B. Robles Navarro ◽  
Josué Roberto Bermeo Escalona

Introducción: Debido al desarrollo de resistencia de los microorganismos a múltiples fármacos, se han realizado investigaciones exhaustivas de agentes terapéuticos derivados de fuentes naturales, como la curcumina. La curcumina (diferuloilmetano) es un compuesto fenólico, principal curcuminoide presente en la especie Curcuma longa L. En virtud de sus múltiples propiedades farmacológicas (antibacterianas, antifúngicas y antiinflamatorias) ha sido de gran interés para los científicos en los últimos años. El objetivo de este estudio fue evaluar el efecto antimicrobiano de la curcumina a través de la concentración mínima inhibitoria (CMI) sobre cepas de Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Staphylococcus aureus y Candida albicans.Método: Se evaluó la actividad antibacteriana in vitro de la curcumina contra E. faecalis (ATCC 51299), E. coli (ATCC 25922) y S. aureus (ATCC 25923), siguiendo el protocolo de acuerdo con las recomendaciones del Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) en su documento M-07-A8. La actividad antifúngica in vitro de la curcumina contra C. albicans (ATCC 26790) se evaluó siguiendo el protocolo de acuerdo con las recomendaciones del CLSI en su documento M27-A.Resultados: Los valores de la CMI de la curcumina fueron de 125 μg/ml, 31.2 μg/ml, 31.2 μg/ml y 125 μg/ml para E. faecalis, E. coli, S. aureus y C. albicans, respectivamente.Conclusión: Los resultados de este estudio revelaron que la curcumina en bajas concentraciones tiene efecto antimicrobiano sobre cepas de E. faecalis, E. coli, S. aureus y C. albicans.


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