scholarly journals Rubião por Rubião: a poética muriliana em um conto metalinguístico

Author(s):  
Marcelo Pacheco Soares

Este artigo investiga as características da produção contística de Murilo Rubião e suas principais influências (Edgar Allan Poe, Machado de Assis, Franz Kafka, textos bíblicos) com base nas evidências identificadas em seu conto metalinguístico “Marina, a Intangível”.

2011 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 221-226 ◽  
Author(s):  
Renata Philippov

2016 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 103-116
Author(s):  
Bianca Fida Corrêa

Este trabalho procura apontar as principais diferenças entre as estruturas presentes em três traduções do poema “The Raven” de Edgar Allan Poe, assim como compará-las à estrutura do poema original. Para tal, foram escolhidas as traduções de Machado de Assis, de Emílio de Menezes e de Alexei Bueno, principalmente pelo fato de possuírem tantas divergências entre si. Além da análise das estruturas, serão também apontados os possíveis motivos que estão por trás das escolhas tradutórias realizadas pelos três autores. Considerando a importância de “The Raven” como poesia – em especial sua estrutura impecável –, e de Edgar Allan Poe como autor e poeta, procura-se identificar as diferenças presentes nas traduções e como as mesmas se deram, sem a intenção de escolher a melhor tradução. O foco é, portanto, em levantar essas divergências e os motivos que levaram às mesmas, a fim de explorar e mostrar ao leitor-tradutor algumas características do processo tradutório.


2012 ◽  
pp. 211-221
Author(s):  
Lucilene Conceição Silveira Silva

O presente trabalho tem como objetivo estudar a inovação estética de Jorge Luis Borges como contista sugerida pelo escritor sul-africano J. M. Coetzee em texto a respeito do argentino. A partir de um pequeno estudo da história desse gênero literário, com foco em Edgar Allan Poe, Tchekhov e Franz Kafka,  chegaremos à análise de um dos contos mais emblemáticos de Borges “Tlön, Uqbar, Orbis Tertius” a fim de verificarmos a relação entre a tradição e a inovação nos contos borgianos.


2019 ◽  
Vol 18 ◽  
pp. 35-44
Author(s):  
Dário Borim Jr.

Enfocando contos e romances de Luis Fernando Verissimo, este ensaio discute a robusta semelhança de aspectos estilísticos e temáticos entre o autor gaúcho e três mestres da narrativa oriundos de diferentes tradições literárias: o estadunidense Edgar Allan Poe, o argentino Jorge Luis Borges, e o brasileiro Joaquim Maria Machado de Assis. Exploram-se as facetas que dão coesão e dinamismo crítico ao tipo de escrita estranha e desconcertante praticada por Verissimo. Sua narrativa, como tal, emprega narradores extremamente criativos. Eles não apenas questionam a própria linguagem humana e negociam conexões simbólicas e coincidências entrecortadas entre vida e arte. Mesclam-se, também, fatos e ficções, mitos clássicos e afazeres banais, que, muito amiúde, se fundem em meio ao bizarro e ao imponderável nos eventos do dia-a-dia.


AmeriQuests ◽  
2015 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Renata Philippov

Much has been published and discussed in relation to Edgar Allan Poe’s and Charles Baudelaire’s intertextual dialogues, as well as to the French reception of Poe’s writings and aesthetic theories through Baudelaire’s translations and essays. Likewise, there have been several studies in Brazil comparing Poe’s and Brazilian writer Machado de Assis’ short stories and individual aesthetic theories, as well as studies regarding Baudelaire’s aesthetic reception in 19th century Brazilian literature. However, despite some academic studies and papers in Brazil referring more closely to their literary projects and their possible intertextual bindings, a deeper study into how Machado de Assis may have actually read and subverted Poe’s writings so as to fit it within his own framework and thus help foster his project of defending the formation of a national literary identity still needs to be carried out. The same may be said about both Baudelaire’s role in Poe and Machado de Assis’ literary encounter and Machado de Assis’ reception of Baudelaire’s aesthetic theories and poetics. In this paper, therefore, I want to take a transatlantic voyage while addressing the question of how Machado de Assis may have actually incorporated and, paradoxically, subverted Poe’s and Baudelaire’s imagery, topoi and aesthetics into his own literary project. Two broad aspects regarding the three authors’ writings will be tackled: the universe of mind and man’s isolation vis-à-vis society, within the scope of the fantastic as a genre. To do so, I will focus on “Só!” [Alone/Lonely], a short-story published by Machado de Assis in 1885, thus aiming at addressing how the self, the wanderer and the observer appear in this story and how they dialogue with the same figures in some of Poe’s and Baudelaire’s writings.


2010 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 232
Author(s):  
Roxana Guadalupe Herrera Alvarez

A partir do ensaio "Kafka y sus precursores", de Jorge Luis Borges (1899-1986), faz-se uma incursão pelo terreno do conto, relacionando as visões que Edgar Allan Poe (1809-1849), Machado de Assis (1839-1908) e Julio Cortázar (1914-1984) possuem sobre esse gênero. Propõe-se uma possível conexão entre os três escritores, considerados mestres do conto, pela via da proposta do ensaio borgeano, destacando as similaridades dos enfoques que pautam a elaboração artística dos contos dos três autores. Dá-se destaque à relação comprovada entre Poe e Machado de Assis e entre Poe e Cortázar, expondo a possibilidade de pensar também numa relação estreita entre Machado de Assis e Cortázar.


Author(s):  
Leonardo Parisi ◽  
Genilda Azerêdo

Este artigo tem por objetivo analisar a presença de recursos metaficcionais em dois contos de Edgar Allan Poe: O Retrato Ovalado e A Queda da Casa de Usher. Estas narrativas apresentam diferentes formas de representação de recursos metaficcionais, permitindo uma ampla visão de como tais recursos podem ser desenvolvidos na literatura. A autorreflexão e a autoconsciência, como técnicas exploradas em obras metaficcionais, apresentam uma instigante maneira de se ler literatura, na qual a participação do leitor é peça fundamental. Um crescente número de romances que se utilizam dessas técnicas metaficcionais surgiu no século XX, como parte do movimento pós-modernista, assim como uma sistematização teórica sobre o tema e suas influências na literatura. Contudo, o uso da metaficção pode ser encontrado em narrativas bem mais antigas, como em muitos trabalhos de grandes escritores, como Cervantes, Machado de Assis, e Edgar Allan Poe, sendo os dois últimos importantes nomes da literatura do século XIX. 


Teresa ◽  
2000 ◽  
pp. 139
Author(s):  
Luiz Roncari

Segundo Luiz Roncari, a partir da leitura da obra de Edgar Allan Poe, Machado de Assis teria aprendido um método de investigação e exposição que lhe permitiu criar novas formas de estruturação narrativa. Através da análise do conto “Singular ocorrência", o autor demonstra como as teorias de Poe adquirem forma narrativa em Machado num jogo de ocultação e revelação


ArtCultura ◽  
2020 ◽  
Vol 22 (40) ◽  
pp. 315-320
Author(s):  
Thiago De Sales Silva

No ano passado, no Brasil, diversos veículos de comunicação denunciaram como ato censório uma série de medidas tomadas por instâncias do Executivo, Legislativo e do Judiciário. Dentre os casos com maior notoriedade, a proibição, por parte do prefeito carioca Marcelo Crivella, da venda de uma história em quadrinhos dos Vingadores, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em setembro de 2019. Segundo comunicado oficial, a decisão se justificava em virtude da reprodução de um beijo entre personagens do mesmo sexo, nas páginas do impresso. Já em 2020, noticiou-se a tentativa de censura de mais de quarenta títulos de literatura nacional e estrangeira por meio de portaria emitida pelo governo de Rondônia. Entraram na lista obras supostamente inapropriadas para alunos do ensino médio, livros de autores clássicos como Euclides da Cunha, Franz Kafka e Machado de Assis. Os impulsos censórios registrados recentemente no país guardam relação direta com o fortalecimento de grupos e políticas de caráter conservador vinculados à direita e à extremadireita, mas também ao forte imaginário autoritário que tanto marca as relações sociais por aqui.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document