scholarly journals Ocena zanieczyszczenia grzybami pleśniowymi suszonych ziół i przypraw dostępnych w sklepach ekologicznych i hipermarketach

Author(s):  
Magdalena Gajewska ◽  
Anna Głowacka

Celem pracy było określenie poziomu zanieczyszczenia grzybami strzępkowymi suszonych ziół oraz przypraw dostępnych w sprzedaży detalicznej w sklepach ekologicznych i hipermarketach województwa łódzkiego. Badaniami objęto 13 rodzajów produktów: czosnek (Allium sativum), koper (Anethum graveolens), natkę pietruszki (Petroselinum crispum), bazylię (Ocimum basilicum), oregano (Origanum vulgare), estragon (Artemisia dracunculus), tymianek (Thymus vulgaris), majeranek (Origanum majorana), gałkę muszkatołową (Myristica fragans), curry (Helichrysum angustifolia), kurkumę (Curcuma longa), pieprz czarny (Piper nigrum), paprykę słodką (Capsicum annuum). Analiza mikrobiologiczna obejmowała oznaczenie liczby grzybów pleśniowych i ich skład jakościowy. Zanieczyszczenie badanych ziół oraz przypraw przez grzyby strzępkowe było zróżnicowane i nie przekraczało poziomu 104 jtk∙g-1.W czterech produktach: bazylii, curry, kurkumie i papryce słodkiej próbki zakupione w hipermarkecie charakteryzowały się istotnie większym zanieczyszczeniem przez pleśnie w porównaniu z próbkami pochodzącymi ze sklepu ekologicznego. Wykazano brak zróżnicowania poziomu zanieczyszczenia grzybami strzępkowymi badanych produktów w zależności od miejsca zakupu. Średnia liczba pleśni w ziołach i przyprawach zakupionych w sklepach ekologicznych oraz w produktach pochodzących z hipermarketu kształtowała się na podobnym poziomie. Stwierdzono natomiast zróżnicowanie poziomu zanieczyszczenia pleśniami w zależności od rodzaju przyprawy. Wyizolowane z suszonych ziół oraz przypraw grzyby strzępkowe należały łącznie do 5 rodzajów. Zidentyfikowano pleśnie z rodzaju Aspergillus (A. niger, A. flavus), Penicillium, Mucor, Alternaria i Cladosporium.

2011 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 342-348
Author(s):  
F. Rodrigues ◽  
H.H.C. Carvalho ◽  
J.M. Wiest

A partir da atividade antibacteriana in vitro, predeterminada em doze plantas com indicativo etnográfico condimentar, testou-se este atributo in loco no modelo caldo com frango cozido. Primeiramente, procedeu-se ao treinamento de 10 avaliadores, segundo a legislação vigente quanto ao Consentimento Livre e Esclarecido, oportunizando conhecimentos prévios sobre as plantas salsa (Petroselinum sativum), manjerona branca (Origanum X aplii), manjerona preta (Origanum majorana), manjericão (Ocimum basilicum), sálvia (Salvia officinalis), tomilho (Thymus vulgaris), anis verde (Ocimum selloi), alfavaca (Ocimum gratissimum), alho nirá (Allium tuberosum), alho poró (Allium porrum), cúrcuma (Curcuma longa) e pimenta dedo-de-moça (Capsicum baccatum). Realizou-se, através da adição individualizada desses condimentos ao caldo com frango cozido, um Teste de Aceitação tipo escala hedônica, selecionando, dentre os doze condimentos, quatro deles que se destacaram sensorialmente, a pimenta dedo-de-moça, o alho nirá, o alho poró e o tomilho. Foi feito, então, um Teste de Aceitação de concentrações denominadas pequena, média e grande destes quatro condimentos, para determinação da intensidade sensorialmente melhor aceita. As quantidades eleitas (0,5 g de pimenta dedo-de-moça, 15 g de alho nirá, 15 g de alho poró e 5 g de tomilho) foram acrescidas ao caldo com frango cozido, sendo estes desafiados frente a Escherichia coli (ATCC 11229) em concentração final de 10 UFC mL-1, limite tolerado pela legislação, tendo como grupo-controle o caldo com frango cozido sem condimentos. O crescimento bacteriano foi aferido a cada duas horas após a inoculação, até completar 24 horas de confronto, utilizando-se meio seletivo para coliformes termo-resistentes e incubação constante a 25ºC em DBO, sendo atribuídos valores arbitrários às variações logarítmicas de crescimento. Comparados ao controle, todos os tratamentos condimentados apresentaram, individualmente, atividade antibacteriana significativa, mesmo que sem significância quando comparados entre si. Contudo, em relação ao tempo de início da atividade antibacteriana, destacou-se a pimenta dedo-de-moça, enquanto que, em relação ao prolongamento dessa ação no tempo, destacou-se o alho nirá. As 12 plantas condimentares em estudo tiveram atestada a sensorialidade, sendo que as quatro plantas com destaque tiveram a atividade anti-coliforme termo-resistente comprovada in loco. Diferentes condimentos vegetais foram capazes de fornecer qualificação sensorial e sanitária em caldo com frango cozido, em condições domésticas de manuseio.


2021 ◽  
Vol 10 (6) ◽  
pp. e2010614958
Author(s):  
Maiqui Izidoro ◽  
Adrielle Rodrigues Prates ◽  
Caio Scardini Neves ◽  
Emanuele Possas de Souza ◽  
Nathalia Aparecida Barbosa Lossolli ◽  
...  

As plantas condimentares estão presentes no cotidiano e possuem uma grande aceitação no mundo devido ao gosto requintado e aroma diferenciado, tornando os pratos mais apetitosos e nutritivos. Além das  propriedades organolépticas, possuem também propriedades funcionais que realçam a sua importância na alimentação. Tendo  em vista a importância dos condimentos, o presente estudo buscou descrever por meio de materiais científicos as propriedades funcionais e organolépticas das principais plantas condimentares. Foi elaborado a partir de uma revisã o da literatura acerca das propriedades funcionais e organolépticas dos condimentos orégano (Origanum vulgare), pimenta-do-reino (Piper nigrum), urucum (Bixa orellana), gengibre (Zingiber officinale), tomilho (Thymus vulgaris) e manjericão (Ocimum basilicum). A pesquisa foi realizada  nas bases de dados Google Scholar, Periódicos Capes, Scielo e ScienceDirect englobando o período entre 1984 e 2019, realizando uma análise da  adequabilidade do conteúdo ao tema proposto, compilação dos dados e posterior reunião por tópicos específicos e fichamento das informações e referências respeitando a fidelidade dos originais. Deste modo, após a seleção com base no referencial bibliográfico, foi realizada uma análise multivariada da variância, onde foi atribuído pontuação 1 para presença da função ou do composto secundário ou especializado, e 0 para ausência , a seguir submetidos à análise quimiométrica por meio do software estatístico gratuito Metabo Analyst (4.0). Concluiu-se através dessa revisão que para as propriedades funcionais, o urucum tem características em comum com a pimenta -do-reino, ambos podendo ser utilizados quando o objetivo é principalmente a   obtenção de condimentos com propriedades anticonvulsivantes. Já para as propriedades organolépticas, manjericão e orégano assemelham -se, possuindo metabólitos em comum.


2013 ◽  
Vol 53 (4) ◽  
pp. 333-337 ◽  
Author(s):  
Magdalena Lubiarz ◽  
Wojciech Goszczyński ◽  
Elżbieta Cichocka

Abstract The study contains the list of invertebrates collected from culinary herbs (Allium schoenoprasum, Anethum graveolens, Anthriscus sp., Petroselinum crispum, Coriandrum sativum, Artemisia dracunculus, Eruca sativa, Melissa officinalis, Mentha arvensis, Mentha xpiperita, Ocimum basilicum, Origanum majorana, Origanum vulgare, Salvia officinalis, Thymus vulgaris, Rosmarinus sp.) in greenhouses, under plastic-film covers, and at mother farms. The study provides information about the times of the year when these invertebrates settle on the herbs, and about the specific character of cultivating such plants. Even a few individual arthropods on culinary herbs cannot be tolerated and eliminating arthropods by using chemicals is unacceptable. For these reasons, those plants on which the arthropods have settled must be removed from greenhouses and destroyed. Biological pest control is also recommended. Some species of the observed invertebrates are encountered in a greenhouse year-round (Myzus persicae, Aphis gossypii, Ovatus mentharius, Aulacorthum solani, Eupteryx sp., Trialeurodes vaporariorun, larvae of Thysanoptera) while others appear only during the periods of spring migrations (Cavariella aegopodi) or autumn migrations (Aphis fabae, Dysaphis crataegii, butterflies from the subfamily Hadeninae). Peppermint had already been inhabited by O. mentharius on mother farms, and O. mentharius probably hibernated on farms as well. Potted peppermint seedlings brought from mother farms to greenhouses had already been inhabited by that aphid species. Some invertebrates were associated with a substrate (Sciaridae) while the appearance of others coincided with the development of algae (Ephydridae: Scatella sp.).


2020 ◽  
Vol 10 (10) ◽  
pp. 3468 ◽  
Author(s):  
Ewelina Hallmann ◽  
Piotr Sabała

The aim of this work was to determine the bioactive compounds concentration in herbs from organic and conventional production. In 2017 and 2018, herbs of four species, including basil (Ocimum basilicum L.), bear’s garlic (Allium ursinum L.), marjoram (Origanum majorana L.), and oregano (Origanum vulgare L.), were examined. The concentrations of polyphenols, phenolic acids, flavonoids, carotenoids, and chlorophylls were measured. Next, separation and identification of the individual bioactive compounds were completed. The obtained results show that organic herbs contained significantly higher concentrations of total polyphenols, flavonoids, and phenolic acids compared to conventional herbs in both investigation years. On the other hand, conventional herbs contained significantly higher concentrations of chlorophylls and carotenoids, including beta-carotene.


HortScience ◽  
1995 ◽  
Vol 30 (2) ◽  
pp. 292-293 ◽  
Author(s):  
Jerry T. Walker

Twenty herb species were exposed to root-knot nematode under greenhouse conditions. The root systems were examined for root gall development and nematode reproduction as an indication of host suitability. The herbs evaluated were balm (Melissa officinalis L.), basil (Ocimum basilicum L.), catnip (Nepeta cataria L.), chamomile (Matricaria recutita L.), coriander (Coriandrum sativium L.), dill (Anethum graveolens L.), fennel (Foeniculum vulgare Mill.), hyssop (Hyssopus officinalis L.), lavender (Lavandula augustifolia Mill.), oregano (Origanum vulgare L.), peppermint (Mentha ×piperita L.), rocket-salad (Erurca vesicaria L.), rosemary (Rosmarinus officinalis L.), rue (Ruta graveolens L.), sage (Salvia officinalis L.), savory (Satureja hortensis L.), sweet marjoram (Origanum majorana L.), tansy (Tanacetum vulgare L.), thyme (Thymus vulgaris L.), and wormwood (Artemisia absinthium L.). Peppermint, oregano, and marjoram consistently were free of root galls after exposure to initial nematode populations of two or 15 eggs/cm3 of soil medium and were considered resistant. All other herb species developed root galls with accompanying egg masses, classifying them as susceptible or hypersusceptible to root-knot nematode. The highest initial nematode egg density (15 eggs/cm3) significantly decreased dry weights of 14 species. The dry weights of other species were unaffected at these infestation densities after 32- to 42-day exposure.


2011 ◽  
Vol 41 (6) ◽  
pp. 1051-1056 ◽  
Author(s):  
Deise Flores Santurio ◽  
Mateus Matiuzzi da Costa ◽  
Grazieli Maboni ◽  
Carlos Pasqualin Cavalheiro ◽  
Mariangela Facco de Sá ◽  
...  

A discutida questão da substituição do uso de antibacterianos em rações (promotores de crescimento) requer urgentes alternativas. Face às necessidades de inibidores microbianos nesses alimentos, os óleos essenciais (OES) se constituem em alternativa, sob avaliação. Neste estudo, avaliou-se a atividade antimicrobiana dos OES de Origanum vulgare (orégano), Thymus vulgaris (tomilho), Cinnamomum zeylanicum (canela), Lippia graveolens (orégano mexicano), Zingiber officinale (gengibre), Salvia officinalis (sálvia), Rosmarinus officinalis (alecrim) e Ocimum basilicum (manjericão) frente a amostras de Escherichia coli isoladas de fezes de aves (n=43) e de bovinos (n=36). A concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM) foram determinadas para cada isolado através da técnica de microdiluição em caldo, a partir da máxima concentração de 6400µg mL-1 de cada OE testado. Observou-se atividade antimicrobiana para os OES de orégano, orégano mexicano, tomilho, canela. Para todas as amostras testadas, independente de sua origem, os OES mais e menos efetivos quanto à atividade antimicrobiana foram o orégano e a canela, respectivamente. Esses resultados confirmaram o potencial antibacteriano de alguns OES, os quais merecem novas investigações abordando sua adição na alimentação de aves e bovinos.


2017 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
pp. 9-17
Author(s):  
José Luís Barrera Violeth ◽  
Claudio Fernández Herrera ◽  
Karol Darío Pérez garcía

El banano, principal producto de exportación en Colombia, presenta muchos retos técnicos como el control de la tortuguilla (Colaspis sp.), causante del 33% de pérdidas económicas; dado que los estándares de calidad no permiten la presencia de residuos químicos presentes en los frutos, se evaluó en un cultivo comercial, del municipio de los Córdobas, el efecto de extractos vegetales en el manejo de la tortuguilla. Se evaluó la severidad del ataque a partir del número de roeduras en frutos y la incidencia en racimos y frutos tratados. Los extractos utilizados fueron salvia Salvia officinalis L., anamú Petiveria alliacea L., albahaca Ocimum basilicum L., ajo Allium sativum L. y ají picante Capsicum annuum asperjados con una bomba tipo jardinera sobre bolsas comerciales de polietileno; dejándose expuestas durante una hora para asegurar la adherencia del producto. Se estableció un diseño completamente al azar con siete tratamientos, tres repeticiones, un testigo relativo (bolsa sin extracto vegetal) y un testigo absoluto (racimos sin embolsar); registrando la severidad del daño causado. Los resultados mostraron que los frutos provenientes de racimos embolsados presentaron menor severidad que los frutos no embolsados y los tratamientos constituidos por bolsas impregnadas con extracto de ajo presentaron menor incidencia y grado de severidad, mostrando una disminución del daño en un 98%. Concluyendo que el extracto de ajó fue el producto repelente que mejor acción mostro al daño de fruto. Los tratamientos donde se aplicó Albaca, Ají, Salvia y Anamú se pudieron determinar una mayor incidencia y daño de fruto.


2006 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
pp. 171-179 ◽  
Author(s):  
Lylian P. Diniz ◽  
Luiz A. Maffia ◽  
Onkar D. Dhingra ◽  
Vicente W. D. Casali ◽  
Ricardo H. S. Santos ◽  
...  

Em condições de campo, avaliaram-se produtos alternativos no manejo da requeima do tomateiro (Lycopersicon esculentum), causada por Phytophthora infestans, em três experimentos (E). Compararam-se, em E1, extratos de: [pimenta (Capsicum chinense) + pimenta-do-reino (Piper nigrum) + cravo (Syzygium aromaticum) + açafrão-da-índia (Curcuma longa) + alho (Allium sativum)]; (pimenta-do-reino + cravo + alho); e (cravo + açafrão-da-índia + alho); em E2, óleo de nim (Azadirachta indica) (0,5%); leite (20%); e calda bordalesa; e em E3, preparado homeopático obtido de tecido de tomateiro com requeima (dinamização C30); mistura água-etanol; e calda bordalesa. Em E1, os extratos e a testemunha não diferiram quanto à severidade na metade da epidemia (Y50), severidade final (Ymáx), área abaixo da curva de progresso (AACPD) e taxa de progresso da doença (r). Em E2, Y50 com óleo de nim (3%) e calda bordalesa (1%) não diferiram; Ymáx foi maior com óleo de nim (44%) que com calda bordalesa (14%); leite não reduziu Ymáx; r e AACPD foram menores com óleo de nim (0,161 e 533, respectivamente) que na testemunha (0,211 e 1186, respectivamente) e semelhantes àqueles com calda bordalesa (0,156 e 130, respectivamente); r e AACPD foram similares nos tratamentos leite e testemunha. Em E3, Y50, Ymáx, AACPD e r com a mistura água-etanol e preparado homeopático foram similares aos da testemunha. A calda bordalesa foi o tratamento mais eficiente no controle da requeima, e o óleo de nim foi promissor. No manejo da doença em sistemas alternativos de produção, é necessário integrar práticas, para se potencializarem os efeitos individualizados.


2017 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 135-141 ◽  
Author(s):  
Elżbieta Wojciechowicz-Żytko ◽  
Beata Jankowska

Abstract During two seasons of observations, 244 specimens of hoverflies belonging to 16 species and four trophic groups were collected from herb flowers. Predatory species constituted about 50% of all the registered species and from 55% (2010) to 64% (2011) of all the specimens found. The most numerous flower-visiting species within this group were small, poor flyers, typical of communities with low plants - Sphaerophoria scripta (Linnaeus 1758) (19.6% in 2010 and 23.5% in 2011) and Eupeodes corollae (Fabricius 1794) (13.4% and 12.1%, respectively). Both species were classified to the eudominant group. Syrphus vitripennis (Meigen 1822) and Melanostoma mellinum (Linnaeus 1758) were classed as dominants. Non-predatory saprophagous species from the subfamily Eristalinae constituted about 25% of all collected species; the phytophagous group was scarce represented by Eumerus funeralis (Meigen 1822), E. strigatus (Fallen 1817) and Merodon rufus (Meigen 1838). Of the coprophagous species, only Syritta pipiens (Linnaeus 1758) was collected (6.8-8.0%). There were clear differences between flowers in terms of feeding visits by adult hoverflies. Matricaria chamomilla L. and Thymus vulgaris L. were the most attractive flowers, whereas Origanum vulgare L., Carum carvi L., Lavandula angustifolia L. and Hyssopus officinalis L. were of an intermediate visit status and Ocimum basilicum L. was relatively under-visited.


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