scholarly journals Biofeedback eletromiográfico como coadjuvante pode ajudar a manter os resultados da terapia profilática de deglutição em longo prazo na doença de Parkinson? Um estudo piloto

2021 ◽  
Vol 26 ◽  
Author(s):  
Marcela Maria Alves da Silva Arone ◽  
Alcione Ghedini Brasolotto ◽  
Gabriele Ramos de Luccas ◽  
Marina Gatti ◽  
Claudia Tiemi Mituuti ◽  
...  

RESUMO Objetivo Este estudo piloto teve como objetivo verificar a influência do uso do biofeedback EMG como método coadjuvante para auxiliar na manutenção dos resultados a longo prazo da terapia da deglutição em idosos com doença de Parkinson em uma abordagem profilática. Métodos Os sujeitos foram avaliados quanto ao nível de ingestão oral (Functional Oral Intake Scale - FOIS), qualidade de vida (questionário SWAL-QOL) e videofluoroscopia da deglutição das consistências sólida, pudim e líquida. A gravidade da disfagia foi avaliada por meio do Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS). Todos os procedimentos foram realizados antes, após três meses e após seis meses do tratamento fonoaudiológico para disfagia orofaríngea. Resultados Três sujeitos foram tratados com terapia fonoaudiológica profilática e três com terapia convencional fonoaudiológica profilática utilizando biofeedback EMG coadjuvante em um total de 18 sessões. Seis pacientes apresentaram melhora nos níveis de ingestão oral, gravidade da disfagia e qualidade de vida após o programa de reabilitação. O nível de ingestão oral foi mantido seis meses após a terapia convencional para dois pacientes e todos os participantes tratados com biofeedback EMG. Conclusão Ambas as modalidades de terapia profilática mostraram melhora na qualidade de vida, nível de ingestão oral e gravidade da disfagia, mas os benefícios foram mantidos ao longo do tempo apenas para os participantes do grupo experimental.

Author(s):  
Heather M. Starmer ◽  
Loni Arrese ◽  
Susan Langmore ◽  
Yifei Ma ◽  
Joseph Murray ◽  
...  

Purpose While flexible endoscopic evaluation of swallowing (FEES) is a common clinical procedure used in the head and neck cancer (HNC) population, extant outcome measures for FEES such as bolus-level penetration–aspiration and residue scores are not well suited as global patient-level endpoint measures of dysphagia severity in cooperative group trials or clinical outcomes research. The Dynamic Imaging Grade of Swallowing Toxicity (DIGEST) was initially developed and validated for use during videofluoroscopic evaluations as a way to grade safety, efficiency, and overall pharyngeal swallowing impairment. The purpose of this study was to adapt and validate DIGEST for use with FEES. Method A modified Delphi exercise was conducted for content validation, expert consensus, adaptation, and operationalization of DIGEST-FEES. Three blinded, expert raters then evaluated 100 de-identified post-HNC treatment FEES examinations. Intra- and interrater reliability were tested with quadratic weighted kappa. Criterion validity against the MD Anderson Dysphagia Inventory, Functional Oral Intake Scale, Secretion Severity Scale, and Yale Residue Rating Scale was assessed with Spearman correlation coefficients. Results Interrater reliability was almost perfect for overall DIGEST-FEES grade (κ w = 0.83) and safety grade (κ w = 0.86) and substantial for efficiency grade (κ w = 0.74). Intrarater reliability was excellent for all raters (0.9–0.91). Overall DIGEST-FEES grade correlated with MD Anderson Dysphagia Inventory ( r = −.43, p < .0001), Functional Oral Intake Scale ( r = −.43, p < .0001), Secretion Severity Scale ( r = .47, p < .0001), Yale Vallecular Residue ( r = .73, p < .0001), and Yale Pyriform Sinus Residue ( r = .65, p < .0001). Conclusion DIGEST-FEES is a valid and reliable scale to describe the severity of pharyngeal dysphagia in patients with HNC. Supplemental Material https://doi.org/10.23641/asha.14642787


CoDAS ◽  
2017 ◽  
Vol 29 (1) ◽  
Author(s):  
Karen de Oliveira dos Passos ◽  
Maria Cristina de Almeida Freitas Cardoso ◽  
Betina Scheeren

RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre os resultados das escalas de funcionalidade e severidade da disfagia determinadas a partir de exames de videofluoroscopia em pacientes pós-AVC. Método Estudo observacional, retrospectivo e descritivo, com análise de 109 exames de Videofluoroscopia da Deglutição de pacientes pós-AVC. Dos exames da amostra foram coletadas informações quanto ao diagnóstico da severidade da disfagia e avaliados quanto à funcionalidade da deglutição de maneira independente por dois avaliadores. Resultados Foi constatada uma alta prevalência de disfagia classificada como discreta. Nos pacientes com disfagia foi observada a presença de aspiração laringotraqueal em um terço da amostra. Verificou-se associação significativa entre os escores das escalas Functional Oral Intake Scale e Dysphagia Outcome and Severity Scale em pacientes pós-AVC, ou seja, quanto maior o comprometimento da deglutição, menor o nível de ingestão por via oral na análise dos avaliadores (p < 0,001). Conclusão Há associação entre as escalas, podendo elas serem utilizadas como balizadores avaliativos e no gerenciamento da intervenção clínica fonoaudiológica.


2021 ◽  
pp. 019459982110207
Author(s):  
Giselle D. Carnaby ◽  
Aarthi Madhavan ◽  
Ali Barikroo ◽  
Michael Crary

Objective This study sought to evaluate the role and trajectory of spontaneous swallowing frequency (SFA) in patients with head and neck cancer (HNC) undergoing chemoradiotherapy (C/RT). Study Design. Prospective cohort. Setting University comprehensive cancer center. Methods A prospective cohort of 80 patients with HNC was followed from baseline to 3 months post-C/RT. Subjects were evaluated for performance on swallowing function, functional diet consumed, weight, swallowing frequency rate, perceived xerostomia, perceived pain, and mucositis. Relationships were evaluated using univariate correlations, t tests, and repeated-measures analysis of variance. The diagnostic accuracy of SFA to express dysphagia was calculated by area under the curve (AUROC) and displayed using receiver operator characteristic curves. Results In general, patients with HNC demonstrated a parabolic decline in most measures over the C/RT trajectory. SFA and perceived xerostomia did not show improved recovery by 3 months. SFA was related to swallow function, xerostomia, and functional diet consumed posttreatment and pain at 3 months. The ability of SFA to correctly identify clinical dysphagia (Mann Assessment of Swallowing–Cancer version [MASA-C]) and reduced oral intake (Functional Oral Intake Scale [FOIS]) at posttreatment was strong (AUROC MASA-C: 0.824 [95% CI, 0.63-1.00], P < .0018; AUROC FOIS: 0.96 [95% CI, 0.87-0.96], P < .0001). Conclusion This exploratory study suggests SFA may provide a useful method to identify dysphagia after HNC treatment. Furthermore, SFA may offer a simple, objective measure of swallowing function change in HNC over the C/RT trajectory.


Revista CEFAC ◽  
2010 ◽  
Vol 12 (6) ◽  
pp. 964-970 ◽  
Author(s):  
Carolina Castelli Silvério ◽  
Ana Maria Hernandez ◽  
Maria Inês Rebelo Gonçalves

OBJETIVO: verificar a evolução na ingesta oral e a ocorrência de broncopneumonias (BCP) em pacientes hospitalizados com disfagia orofaríngea neurogênica, após atuação fonoaudiológica. MÉTODOS: 50 pacientes adultos, divididos em grupos: I: 31 pacientes pós-acidente vascular encefálico; II: sete pacientes pós-traumatismo crânio-encefálico; III: 12 pacientes com demência. Foram levantadas as informações antes e após a atuação fonoaudiológica: nível da Functional Oral Intake Scale (FOIS), ocorrência de BCP; número de atendimentos fonoaudiológicos e motivo de interrupção destes. RESULTADOS: houve aumento significativo dos níveis da escala FOIS e redução do percentual de ocorrência de BCP nos três grupos estudados. Nos grupos pós-AVE e demência a interrupção da fonoterapia ocorreu devido à alta hospitalar, enquanto que no grupo pós-TCE devido à alta fonoaudiológica. CONCLUSÃO: os pacientes deste estudo demonstraram avançar das consistências alimentares na ingesta oral, e redução da ocorrência de BCP, após a intervenção fonoaudiológica com relação à disfagia.


Revista CEFAC ◽  
2010 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 250-256
Author(s):  
Carolina Castelli Silvério ◽  
Cristiane Soares Henrique

OBJETIVO: verificar a eficácia da intervenção terapêutica na função de deglutição e na estabilidade clínica de crianças portadoras de paralisia cerebral (PC) coreoatetoide com disfagia orofaríngea. MÉTODOS: 11 crianças portadoras de PC do tipo coreoatetoide, com média de idade de três anos e três meses, que frequentaram terapia fonoaudiológica. Foram levantados os seguintes dados: escala de avaliação funcional da alimentação (Functional Oral Intake Scale - FOIS); grau de severidade da disfagia; broncopneumonias (BCP), hipersecretividade pulmonar e peso; consistência alimentar; sinais de penetração e/ou aspiração laringotraqueal. Os dados foram levantados no relatório de avaliação antes da intervenção terapêutica e no relatório final de evolução, no momento da alta. RESULTADOS: com relação à aplicação da escala FOIS, obteve-se que, tanto antes, quanto após a intervenção, a maioria dos pacientes encontrou-se no nível V da escala, com diminuição no segundo momento. Aumento dos pacientes nos níveis III e IV. Após intervenção terapêutica, houve diminuição de pacientes que ingeriam líquidos, aumento do uso do líquido espesso e do pastoso homogêneo. Houve diminuição da severidade da disfagia, redução dos episódios de BCP e de hipersecretividade pulmonar, aumento de peso e redução dos sinais de penetração e/ou aspiração laringotraqueal. CONCLUSÃO: a intervenção fonoaudiológica, dentro de uma equipe multidisciplinar em disfagia, em crianças portadoras de PC coreoatetoide promove deglutição mais segura e eficaz, com redução dos sinais sugestivos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal, dos episódios de BCP e de hipersecretividade pulmonar, e aumento do peso.


CoDAS ◽  
2018 ◽  
Vol 30 (5) ◽  
Author(s):  
Karen Fontes Luchesi ◽  
Isabela Costa Silveira

RESUMO Tem-se por objetivo discutir aspectos da atuação fonoaudiológica em disfagia, voltada para os cuidados paliativos e a qualidade de vida em deglutição. Trata-se de um estudo de quatro casos com esclerose lateral amiotrófica (ELA) em acompanhamento fonoaudiológico. Foi aplicado o questionário de qualidade de vida em disfagia (SWAL-QOL), realizada entrevista estruturada, classificação da funcionalidade da deglutição pela Funcional Oral Intake Scale (FOIS), aplicação da escala de gravidade da ELA (EGELA), realizada videofluoroscopia da deglutição e classificação da severidade da disfagia pela Dysphagia Outcome Severity Scale (DOSS). Observou-se que os casos apresentavam tempo de doença entre 12 e 35 meses e possuíam o desejo de manter uma via oral de alimentação, mesmo que mínima, em caso de aceitação da via alternativa de alimentação. Quanto à severidade da disfagia, observada por meio do exame de videofluoroscopia e classificada pela DOSS, apresentavam desde deglutição funcional até disfagia leve a moderada. O impacto na qualidade de vida em deglutição foi mensurado entre discreto e severo. Nem todos apresentavam correspondência entre a severidade da disfagia e a qualidade de vida em deglutição, sendo observado impacto na qualidade de vida, mesmo nos casos com menor grau de disfagia. Os participantes relataram que se sentiriam desconfortáveis em caso de alimentação exclusiva por via alternativa e que a ingestão de alimentos por via oral, mesmo que mínima, apenas pelo prazer da alimentação, refletiria em sua qualidade de vida.


2021 ◽  
Vol 12 ◽  
pp. 350
Author(s):  
Midori Miyagi ◽  
Hiroshi Takahashi ◽  
Hideki Sekiya ◽  
Satoru Ebihara

Background: Dysphagia is one of the most serious complications of occipitocervical fusion (OCF). The previous studies have shown that postoperative cervical alignment, documented with occipito (O)-C2 angles, C2-C6 angles, and pharyngeal inlet angles (PIA), impacted the incidence of postoperative dysphagia in patients undergoing OCF. Here, we investigated the relationship of preoperative versus postoperative cervical alignment on the incidence of postoperative dysphagia after OCF. Methods: We retrospectively reviewed the clinical data/medical charts for 22 patients following OCF (2006– 2019). The O-C2 angles, C2-C6 angles, PIA, and narrowest pharyngeal airway spaces (nPAS) were assessed using plain lateral radiographs of the cervical spine before and after the surgery. The severity of dysphagia was assessed with the functional oral intake scale (FOIS) levels as documented in medical charts; based on this, patients were classified into the nondysphagia (FOIS: 7) versus dysphagia (FOIS: 1–6) groups. Results: Seven patients (35%) experienced dysphagia after OCF surgery. Preoperative PIA and nPAS were smaller in the dysphagia group. Spearman rank correlation showed a positive correlation between preoperative PIA and FOIS and between preoperative nPAS and FOIS. Conclusion: This study suggests that preoperative cervical alignment may best predict the incidence of postoperative dysphagia after OCF.


Healthcare ◽  
2020 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 269
Author(s):  
Yuhei Matsuda ◽  
Masaaki Karino ◽  
Takahiro Kanno

A few studies have provided detailed reports suggesting that subjective swallowing disorders may be related to dysphagia. Therefore, we verified the relationship between oral health-related self-efficacy and dysphagia severity in cancer treatment using a cross-sectional study. Participants included patients undergoing treatment for cancer at Shimane University Hospital in Shimane, Japan, and those receiving outpatient treatment at the hospital’s Oral Care Center between August 2018 and April 2019. In all, 203 participants enrolled in the study and completed the Functional Oral Intake Scale (FOIS), the Self-efficacy Scale for Advanced Cancer (SEAC), and the Oral Health-related Self-Efficacy Scale for Patients with Cancer (OSEC). Multivariate analysis showed a statistically significant correlation between the low FOIS score and the SEAC subscales of Activities of Daily Living Self-efficacy (ADE) (odds ratio 1.04, 95% [CI] 1.00–1.07) and Symptom Coping Self-efficacy (SCE) (odds ratio 0.61, 95% [CI] 0.42–0.88). Based on the Jonckheere-Terpstra test, the SEAC and the OSEC tended to increase as the category of the FOIS progressed. To conclude, self-efficacy played an important role in dysphagia and may affect the severity of dysphagia in cancer patients.


Brain Injury ◽  
2020 ◽  
Vol 34 (9) ◽  
pp. 1257-1263
Author(s):  
Jesper Mortensen ◽  
Asger Roer Pedersen ◽  
Jørgen Feldbæk Nielsen ◽  
Mohit Kothari

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document