Reflections on Autoexoticism by Way of Cortazarian Literature

PMLA ◽  
2017 ◽  
Vol 132 (2) ◽  
pp. 442-446
Author(s):  
Minyan Sun

The oeuvre of Julio CortÁzar contains many facets of autoexoticism. In this essay, I engage with a few of his works to examine the notion of autoexoticism in two main aspects: first, the transformation of the self into the other self as a form; second, autoexoticists as those whose notion of the self inhabits their own desirous gaze.Textual examples in Cortázar's literature that illustrate the first aspect are ubiquitous. For instance, in his short story “Lejana” we observe the alteration of Alina Reyes into a beggar in Budapest as she envisages with increasing clarity in her diary, while living in Buenos Aires, another self in Budapest. Her obsession with and fervent desire for this other self culminates in a final metamorphosis into it. The metamorphosis is based on the narcissistic reduplication of her self. In other words, through the externalization and exoticization of her self, she assumes an autoexoticist one.

Author(s):  
María Luz Ayuso ◽  
Pablo Luis Pineau

A partir de una investigación en el archivo histórico «Armenia Euredgian» de la Escuela Normal N.º 2 «Mariano Acosta» de la Ciudad de Buenos Aires, nos proponemos desarrollar tres versiones de la relación entre el escritor Julio Cortázar y su formación como docente durante la década de 1930. Nuestra hipótesis de partida es que la historia de una institución debe ser comprendida en el doble marco dado por la historia de la educación y la historia general del país. Por eso, preguntarse acerca de cómo la historia de la escuela se entretejió con la historia de la educación y del país busca desplegar indicios acerca de distintas configuraciones de la cultura escolar producidas por los sujetos que la habitaron. La primera de esas versiones remite a la posición más explícita del autor, que denuncia a la formación recibida como «una máquina de fascistas». La Escuela Normal, para esa época era oficialmente reconocida como un elemento de irradiación cultural, enaltecida y respetada en su papel de formación de ciudadanos para la República; es descripta por Cortázar como «un inmenso camelo». A través de sus imágenes, denuncia el incumplimiento de la función del sistema educativo de formación de ciudadanos y hombres cultos. La segunda versión de escuela se monta sobre la primera, desplazándose hacia una versión onírica y siniestra representada principalmente a través del cuento «La escuela de noche». En palabras del propio Cortázar se trata de «hechos imaginarios que han sido escritos como un equivalente simbólico de una realidad». Con su relato, nos invita a pensar que en la supuesta normalidad de la «Escuela Normal» se esconden fantasmas  oscuros, en el contexto de un período de avance de posiciones autoritarias en el país y en su educación. Finalmente, una tercera versión permite presentar una escuela donde los sujetos se rebelan contra los modelos propuestos en las versiones anteriores y la inscriben en otras tradiciones políticas, culturales y pedagógicas más democráticas. Esta lectura se evidencia mayormente a través de las formas concretas en la que Cortázar habitó la escuela en sus años de estudiante, y más concretamente como director de la revista Addenda, publicación de su Centro de Estudiantes.


1981 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 28-29
Author(s):  
Julio Cortazar

A tribute to the maker of Operation Massacre, one of Argentina's most famous films On 1 June 1980, Jorge Cedrón, one of Argentina's major film-makers, then in exile, committed suicide by stabbing himself four times in the heart, while in the Quai des Orfevres Judicial Police Station, in Paris. Accompanied by his wife, Marta, Cedrón had gone to the police station to report the kidnapping of his father-in-law, St Saturnino Montero Ruiz the ex-mayor of Buenos Aires, which had taken place in Paris on 25 May. The abduction had been carried out by men with Argentinian accents. While his wife was in Argentina attempting to raise money for the ransom, Cedrón had remained in Paris with their five-year-old daughter. Under threat himself from the kidnappers, he was in a bad psychological state. His friends believe that the police station, and the interrogation of himself and his wife by the police after they had reported the abduction, proved too strong a reminder to Cedrón of his experiences, and those of colleagues and friends, in Argentina. The following tribute to Jorge Cedrón is signed collectively by a group of his friends, including the novelist Julio Cortázar, Jean-Paul Carrière, Anatole Dauman, Paco Ibañez, Jacqueline Lenoir, and Antonio Segui.


Author(s):  
David Kelman

How can a certain monolingualism help theorize comparative literature? What does Hispanism have to say about comparison? By comparing texts by Julio Cortázar (on the cuento or short story) and Jacques Derrida (on the limit), Kelman suggests that the mode of communication called “Hispanism” is structured like a cuento: every focus on a delimited text in Spanish would also present another text that never fully appears. Cortázar especially invites us to think about a ghostly “comparative literature” at the heart of Hispanism. This spectral comparison—or a comparative literature in secret—would then touch the sovereignty of the Hispanist, even and especially when the emphasis remains limited to the monolingual.


Author(s):  
Dwi Mega Fitriana

<p>The purpose of this research is to analyze the self-positioning and social class phenomenon of <em>The Doll’s House</em>. It tells about social oppression create by upper to dominate lower class. Upper class takes part as dominant while lower class takes part as minority in society. This research uses qualitative research. The researcher needs postcolonial theory to identify the self-positioning between upper and lower class in the short story. The analysis reveals that upper class treats lower class to be the other, subaltern and create social discrimination. The conclusion is the upper class founds powerful, otherwise the lower class is found surviving not fighting from injustice.</p>


Intellèctus ◽  
2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
Author(s):  
Rafael Vaz De Souza

Entre os anos 1945 e 1955, os argentinos viveram sob o governo de Juan Domingo Perón, período que ficaria conhecido como a “Década Peronista”. Nesta, práticas autoritárias e demagógicas conviveram com significativas mudanças na estrutura política do país, sendo a participação das massas populares nos comícios organizados pela máquina estatal o seu maior símbolo. Neste artigo, procuraremos ver como a literatura argentina, majoritariamente um produto das classes médias de Buenos Aires contrárias ao governo, internalizou os debates de sua época e construiu uma representação própria do regime peronista. Para isto, analisaremos o romance El examen (1950), de Julio Cortázar, de escrita contemporânea ao fervor dos anos peronistas e que os representa de maneira alegórica e sob o signo do pesadelo.


2018 ◽  
Vol 6 (12) ◽  
pp. 33
Author(s):  
Manoela Da Silva Rodrigues ◽  
Esteban Reyes Celedón

Em 1846, antes do surgimento da psicanálise, o jovem romancista russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881), escreveu uma pequena novela, O Duplo (Двойник. Петербургская поэма, 1846), que abordava o conflito da personalidade de Goliadkin, funcionário público, que tenta se destacar dos demais, desempenhando com perfeições suas tarefas, mas é derrotado por ele mesmo, ou melhor, pelo seu duplo. Neste sentido, em 1964, o escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984), no conto Después del Almuerzo, aborda a mesma temática, mas narrado por um jovem pré-adolescente. Numa primeira leitura, não sabemos ao certo de quem ou de que se trata; o que leva o leitor a imaginar que possa ser: um cachorro, um irmão com debilidades ou, até mesmo, um espírito. Neste conto se colocam noções de responsabilidade e culpa existentes da pré-adolescecia, que tenta contrapor essa fase, sua vontade de se livrar deste ser a quem tem que acompanhar em seu passeio por ruas de Buenos Aires. Esta fase narrada coloca o duelo entre o jovem e este ser que tem suas vontades próprias de livramento em forma de culpa, querendo ser natural e humano, hora criança e hora querendo se tornar adulto, deixa claro que o duplo existe a todo instante, dentro e fora de si. O corpo exterior deste pré-adolescente pode aparentar maturidade, porém o ser interior reluta com a consciência da infância; este ser não acompanha o exterior e vise versa. Neste trabalho analisaremos este duelo interior do protagonista, do ponto de vista da estética literária (herdeira da obra de Dostoiévski).


2019 ◽  
Vol 20 (3) ◽  
pp. 182
Author(s):  
Cristina Santoro

Em quase toda a obra de Julio Cortázar percebe-se uma particularidade: o duplo. Paris x Buenos Aires, o rio de La Plata x o rio Sena, as pontes, um lado e outro das margens dos rios e do oceano que separam lugares de vivência do autor e que se tornam as chamadas “dos orillas”. O duplo, em Cortázar, adota diversas manifestações – espelhos, reflexos, imagens, visões – e o tema do desdobramento deriva de vivências do autor. O duplo, figura central de nossas reflexões, temática presente nos estudos literários e nas abordagens psicanalíticas rankianas, freudianas e lacanianas, pode ser aplicado ao ato tradutório, na medida em que muitos esperam do texto traduzido a construção de uma imagem apenas especular, esquecendo “o duplo” que todo ser (texto) carrega na sua essência mais profunda: um duplo que precede. Outros, no entanto entendem a tradução como ponte entre línguas e linguagens: de um ser para um outro, de uma margem para a outra, de um texto de partida (o ‘original’) para o seu texto duplo, o texto traduzido. A analogia ‛ser-texto’ nos abrirá as portas para esse jogo da amarelinha onde a primeira pedra será jogada a partir do texto de partida, para vivenciar a “angústia” na passagem, mímese, identificação e repulsa diante do outro – o duplo – na tentativa de atingir o Céu: o texto de chegada.


2019 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 72
Author(s):  
Sura M. Khrais ◽  
Hana A. Daana

This paper is a study of the post-colonial polarity of the Self/the Other in Hanan Al Shaykh's short story "The Land of Dreams". It investigates the sub-textual tensions between her admiration of the European model (the Self) and her status as an Arab writer representing the Other. Thus, Al Shaykh presents a prejudiced text in which the Other is misrepresented and rather stereotypically portrayed. While the Self is civilised and a savior-like figure, the Other (Yemini men and women) is primitive, superstitious and ignorant.  Furthermore, the researcher will show that what seems to be a meaningful connection across the racial line where the Self (Ingrid; the civilised European) and the Other (Yemini people) find a contact zone is no more than an illogical oversimplification of the relationship. While Hanan Al Shaykh introduces this model of racial liberation through unification of the Self and the Other, the question remains to what extent would that relationship sustain the pressures of the primitive culture of the Other? Indeed, Al Shaykh tends to simplify and generalise the relationship to the point of producing romantic and idealised images of a human contact beyond cultural and racial gaps, which strikes the reader as naïve and unrealistic.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document