Felipe Santinato
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Renato Adriane Alves Ruas
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Carlos Diego Silva
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Rouverson Pereira Da Silva
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Victor Afonso Reis Gonçalves
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A disposição dos ramos e sobreposição das folhas em plantas de café dificultam a penetração da calda pulverizada. Portanto, para determinar o volume de calda adequado, é importante verificar o estado de enfolhamento da lavoura antes da aplicação. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a deposição de caldas de pulverização em lavouras de café aplicadas em diferentes volumes vegetativos. Os tratamentos foram dispostos seguindo esquema de parcelas subdivididas em cada volume vegetativo (5.000; 7.500; 10.000 e 17.500 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup>). Sendo as parcelas cinco volumes de calda (150, 300, 450, 600 e 750 L ha<sup>-1</sup>) e as subparcelas três posições no dossel do cafeeiro (terço superior, médio e inferior) com quatro repetições. Nos quatro volumes vegetativos estudados, não ocorreu interação significativa (p>0,05) entre o volume aplicado e os diferentes volumes vegetativos. Porém, os volumes vegetativos de 5.000,0 e 17.500,0 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup> a deposição foi crescente com aumento das vazões, o que pode ser atribuído a densidade foliar. Não foi verificada diferença estatística (p> 0,05), entre as médias de deposição nos diferentes terços (alturas) no dossel das plantas de café, nos volumes vegetativos 5.000,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup>, 10.000,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup> e 17.500,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup>. Contudo, no volume de 7.500,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup> houve maior deposição no terço mediano em relação ao terço inferior. A deposição é maior à medida que aumenta o volume de calda aplicado. Em plantas com menor densidade foliar, há incremento na deposição. A deposição é maior no terço mediano em relação ao terço inferior.