scholarly journals ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE HORTELÃ PIMENTA (Mentha piperita), HORTELÃ JAPONESA (Mentha arvensis) e MANJERICÃO (Ocimum basilicum) FRENTE A CEPAS ATCC DE Salmonella enterica e Staphylococcus aureus

2021 ◽  
Vol 15 (3/4) ◽  
pp. 17
Author(s):  
Kelvin Bispo da Silva ◽  
Priscila Luiza Mello
Keyword(s):  
Staphylococcus Aureus ◽  
Salmonella Enterica ◽  
Ocimum Basilicum ◽  
Mentha Piperita ◽  
Mentha Arvensis

Introdução: Os óleos essenciais possuem diversas atividades farmacológicas, destacando sua ação antibacteriana, antifúngica, anti-inflamatória e analgésica. O seu uso como terapia alternativa, tem evoluído muito ao longo dos anos. Objetivo: Determinar a atividade antibacteriana dos óleos essenciais de Ocimum basilicum (Manjericão), Mentha piperita (Hortelã pimenta) e Mentha arvensis (Hortelã japonesa) sobre cepas bacterianas ATCC de Staphylococcus aureus e Salmonella enterica. Materiais e métodos: A atividade antibacteriana foi determinada através da técnica de difusão de discos de papel em ágar, utilizando concentrações puras e diluídas dos óleos essenciais. Resultados: A cepa de Staphylococcus aureus se mostrou sensível somente ao óleo de Ocimum basilicum puro, enquanto a Salmonella entérica apresentou sensibilidade a todos os óleos essenciais, com exceção do Ocimum basilicum diluído. Conclusão: A Salmonella enterica apresentou maior sensibilidade aos óleos testados, enquanto os Staphylococcus aureus só foram sensíveis Ocimum basilicum puro, provavelmente devido a algum componente encontrado nesse óleo, que possui efeito somente em grande quantidade.

scholarly journals Atividade antimicrobiana de óleos essenciais em bactérias patogênicas de origem alimentar

2012 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 57-67 ◽  
Author(s):  
C. Valeriano ◽  
R.H. Piccoli ◽  
M.G. Cardoso ◽  
E. Alves
Keyword(s):  
Escherichia Coli ◽  
Listeria Monocytogenes ◽  
Salmonella Enterica ◽  
Ocimum Basilicum ◽  
Mentha Piperita ◽  
Enterobacter Sakazakii ◽  
Cymbopogon Citratus ◽  
E Coli ◽  
Origanum Majorana

Objetivou-se identificar e quantificar os constituintes e avaliar a atividade antimicrobiana dos óleos essenciais de Mentha piperita, Cymbopogon citratus, Ocimum basilicum e Origanum majorana contra cepas de Escherichia coli enteropatogênica, Salmonella enterica Enteritidis, Listeria monocytogenes e Enterobacter sakazaki. A obtenção dos óleos essenciais foi realizada a partir de folhas secas, empregando-se a técnica de hidrodestilação e utilizando-se a aparelho de Clevenger modificado. A atividade antibacteriana dos óleos essenciais foi determinada pelo método de difusão em ágar. Observou-se que os óleos essenciais inibiram o crescimento bacteriano, mas a efetividade foi variada. Entre os óleos essenciais testados, M. piperita apresentou maior atividade antibacteriana para E. coli, (8.106 UA mL-1) quando comparada as demais bactérias, atividade moderada para Salmonella enterica Enteritidis e Enterobacter sakazakii (1.706 e 3.200 UA mL-1 respectivamente) e baixa atividade para Listeria monocytogenes (106,67 UA mL-1). Já óleo essencial de Cymbopogon citratus apresentou maior atividade antimicrobiana frente a E. coli (9.386 UA mL-1) e atividade moderada frente a Enterobacter sakazakii, Salmonella enterica Enteritidis e Listeria monocytogenes (2.773 UA mL-1 para ambas). Ocimum basilicum apresentou maior atividade antibacteriana frente E. coli e Enterobacter sakazakii (6.826 e 8.106 UA mL-1 respectivamente), moderada atividade frente a Salmonella enterica Enteritidis (1.600 UA mL-1) e não apresentou atividade frente a Listeria monocytogenes.Origanum majorana também foi testado neste estudo e apresentou maior atividade antimicrobiana frente E. coli (5.973 UA mL-1), atividade moderada para Salmonella enterica Enteritidis e Enterobacter sakazakii (1.706 e 2.346 UA mL-1 , respectivamente) e não apresentou atividade para Listeria monocytogenes.

scholarly journals Efeito de solo previamente cultivado com plantas aromáticas na germinação e no desenvolvimento inicial de alface

2015 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. 543-549
Author(s):  
T. S. PEREIRA ◽  
M. C. VIDAL ◽  
F. V. RESENDE
Keyword(s):  
Ocimum Basilicum ◽  
Salvia Officinalis ◽  
Mentha Piperita ◽  
Thymus Vulgaris ◽  
Cymbopogon Citratus ◽  
Mentha Arvensis ◽  
Cymbopogon Winterianus

RESUMOO objetivo desse trabalho foi verificar o efeito do solo pré-cultivado com plantas aromáticas na germinação e no desenvolvimento inicial de plântulas de alface cv. Simpson. A pesquisa foi realizada na Embrapa Hortaliças, Brasília, em bandejas mantidas em casa de vegetação. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições e onze tratamentos: solo pré-cultivado com hortelã-comum (Mentha x villosa), hortelã-brava (Mentha arvensis), hortelã-pimenta (Mentha piperita), Mentha spp., capim-citronela (Cymbopogon winterianus), capim-limão (Cymbopogon citratus), manjericão de folha larga (Ocimum basilicum), manjericão de folha roxa (Ocimum gratissimun), tomilho (Thymus vulgaris), sálvia (Salvia officinalis) e solo da mesma área sem cultivo prévio de planta aromática (controle). Aos 30 dias após o semeio, foram avaliadas: índice de velocidade de emergência (IVE), taxa de sobrevivência (TS), número de folhas (NF), comprimento da raiz principal (CRP) e da parte aérea (CPA), massa fresca da raiz (MFR) e da parte aérea (MFPA) e massa seca da raiz (MSR) e da parte aérea (MSPA). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade. Houve diferença significativa em relação ao IVE, sendo que o tratamento com C. citratus afetou negativamente a emergência das plântulas. O tratamento com M. arvensis apresentou uma TS de apenas 16% das plantas aos 30 dias após a semeadura. O NF foi menor no tratamento com M. arvensis, diferentemente de todos os demais, exceto S. officinalis. A MRF e MFF foram estimuladas pelo tratamento com T. vulgaris sendo superior a todos os outros tratamentos. Os resultados obtidos permitem concluir que houve efeito negativo de M. arvensis e positivo de T. vulgaris no desenvolvimento inicial de plântulas de alface.

ATIVIDADE ANTIMICROBIANA IN VITRO DO EXTRATO AQUOSO, HIDROALCOÓLICO E ALCOÓLICO DE FOLHAS DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA LAMIACEAE

2018 ◽  
Vol 4 ◽  
Author(s):  
Karlynne Freire Mendonça ◽  
José Klauber Roger Carneiro ◽  
Maria Auxiliadora Silva Oliveira
Keyword(s):  
Staphylococcus Aureus ◽  
Pseudomonas Aeruginosa ◽  
Enterococcus Faecalis ◽  
Streptococcus Pyogenes ◽  
Mentha Arvensis ◽  
Ocimum Gratissimum ◽  
Mueller Hinton ◽  
Plectranthus Amboinicus

Objetivos: avaliar a atividade antimicrobiana em extrato aquoso, hidroalcoólico e alcoólico das folhas de espécies da família Lamiaceae frente a bactérias de interesse. Método: Foram escolhidas quatro espécies: Ocimum gratissimum, Plectranthus amboinicus, Mentha arvensis e Plectranthus barbatus. A partir das folhas foram confeccionados os extratos aquoso, hidroalcoólico e alcoólico nas concentrações 100mg/mL, 50mg/mL e 25mg/mL. Foram selecionadas as bactérias Streptococcus pyogenes, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa para os ensaios de antibiose em Ágar Mueller-Hinton. Resultados: P. barbatus, em seu extrato hidroalcoólico mostrou ativo nas três concentrações para bactéria S. aureus, e ainda foi ativo para P. aeruginosa, demonstrando no extrato alcoólico atividade frente as bactérias. Para M. arvensis e P. amboinicus, seus extratos hidroalcoólico e alcoólico apresentaram atividade para S. aureus. Conclusão: Sugere-se que as espécies em questão apresentem boa atividade antimicrobiana, sendo necessária a realização de mais estudos para melhor entender esse mecanismo.

EFECTO INHIBITORIO DE EXTRACTOS DE Vitex mollis Kunth CONTRA BACTERIAS Y ESPECIES DE Fusarium DE IMPORTANCIA HUMANA Y AGRÍCOLA

2018 ◽  
Vol 41 (4) ◽  
pp. 353-363
Author(s):  
Alberto J. Valencia-Botin ◽  
Melesio Gutiérrez-Lomelí ◽  
Juan A. Morales-Del-Río ◽  
Pedro J. Guerrero-Medina ◽  
Miguel A. Robles-García ◽  
...  
Keyword(s):  
Escherichia Coli ◽  
Staphylococcus Aureus ◽  
Salmonella Enterica ◽  
Micrococcus Luteus ◽  
E Coli

Actualmente existe la necesidad de hacer frente al problema de la resistencia a los antibióticos y al uso indiscriminado de fungicidas químicos en la agricultura. El objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto inhibitorio de extractos acuosos, metanólicos, acetónicos y hexánicos de hoja y tallo de Vitex mollis Kunth (Lamiaceae) contra diferentes bacterias (Escherichia coli, Micrococcus luteus, Salmonella enterica y Staphylococcus aureus) y especies del hongo Fusarium (F. verticillioides, F. oxysporum, F. tapsinum y F. oxysporum f.sp. lycopersici) de importancia en la salud y en la agricultura, así como determinar su composición química general. Se determinaron las concentraciones inhibitorias mínimas (CIM) de todos los extractos por la técnica de microdilución, excepto del hexánico, que no presentó inhibición en las bacterias estudiadas. S. enterica fue la bacteria que mostró mayor sensibilidad al extracto metanólico de tallo (CIM = 28 μg mL-1), le siguieron M. luteus (CIM = 32 μg mL-1), S. aureus (CIM = 75 μg mL-1) y E. coli (CIM = 80 μg mL- 1). Los extractos metanólicos y acuosos de tallo presentaron mayor porcentaje de inhibición contra los diferentes tipos de Fusarium evaluados por el método de dilución en agar. Los extractos de V. mollis inhibieron a F. verticillioides entre 62 y 91 % con 120 μg mL-1 de extracto. El orden de las especies de hongos inhibidas por los extractos fue: F. verticillioides > F. oxysporum > F. tapsinum > F. oxysporum f.sp. lycopersici. La composición química de las especies se determinó mediante pruebas para fenoles, taninos, flavonoides, triterpenos, alcaloides, cumarinas y saponinas. Ninguno de los extractos presentó alcaloides y saponinas. Los fenoles (37.1 mg EAG/g muestra seca) y flavonoides (26.8 mg EQ/g muestra seca) fueron los compuestos mayoritarios en los extractos metanólicos y acuosos. En conclusión, se requieren cantidades muy pequeñas de extracto para la inhibición de bacterias y de Fusarium; por lo tanto, V. mollis puede ser considerada una fuente de metabolitos para este fin y en la agricultura como control alternativo dentro de un manejo integrado de enfermedades.

scholarly journals ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE GRÃOS DE KEFIR

2018 ◽  
Vol 19 (0) ◽  
Author(s):  
Priscila Alves Dias ◽  
Daiani Teixeira Silva ◽  
Cláudio Dias Timm
Keyword(s):  
Escherichia Coli ◽  
Staphylococcus Aureus ◽  
Listeria Monocytogenes ◽  
Salmonella Typhimurium ◽  
Salmonella Enterica ◽  
Escherichia Coli O157 ◽  
E Coli

Resumo Kefir é o produto da fermentação do leite pelos grãos de kefir. Esses grãos contêm uma mistura simbiótica de bactérias e leveduras imersas em uma matriz composta de polissacarídeos e proteínas. Muitos benefícios à saúde humana têm sido atribuídos ao kefir, incluindo atividade antimicrobiana contra bactérias Gram positivas e Gram negativas. A atividade antimicrobiana de 60 microrganismos isolados de grãos de kefir, frente à Escherichia coli O157:H7, Salmonella enterica subsp. enterica sorotipos Typhimurium e Enteritidis, Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes, foi estudada através do teste do antagonismo. A ação antimicrobiana dos sobrenadantes das bactérias ácido-lácticas que apresentaram atividade no teste do antagonismo foi testada. O experimento foi repetido usando sobrenadantes com pH neutralizado. Salmonella Typhimurium e Enteritidis sobreviveram por 24 horas no kefir em fermentação. E. coli O157:H7, S. aureus e L. monocytogenes foram recuperados até 72 horas após o início da fermentação. Todos os isolados apresentaram atividade antimicrobiana contra pelo menos um dos patógenos usados no teste do antagonismo. Sobrenadantes de 25 isolados apresentaram atividade inibitória e três mantiveram essa atividade com pH neutralizado. As bactérias patogênicas estudadas sobreviveram por tempo superior àquele normalmente utilizado para a fermentação do kefir artesanal, o que caracteriza perigo em potencial para o consumidor quando a matéria-prima não apresentar segurança sanitária. Lactobacillus isolados de grãos de kefir apresentam atividade antimicrobiana contra cepas de E. coli O157:H7, Salmonella sorotipos Typhimurium e Enteritidis, S. aureus e L. monocytogenes além daquela exercida pela diminuição do pH.

Composition of the essential oil of introduced mint forms of Mentha piperita and Mentha arvensis species

2009 ◽  
Vol 429 (1) ◽  
pp. 538-540 ◽  
Author(s):  
D. V. Kurilov ◽  
E. B. Kirichenko ◽  
G. F. Bidyukova ◽  
L. S. Olekhnovich ◽  
Luu Dam Ku
Keyword(s):  
Essential Oil ◽  
Mentha Piperita ◽  
Mentha Arvensis

Isolation and Characterization of Flavonol Converting Enzymes from Mentha piperita Plants and from Mentha arvensis Cell Suspension Cultures

1979 ◽  
Vol 34 (3-4) ◽  
pp. 200-209 ◽  
Author(s):  
Gudrun Frey-Schröder ◽  
Wolfgang Barz
Keyword(s):  
Cell Suspension ◽  
Oxidase Activity ◽  
Enzyme Reaction ◽  
Cell Suspension Cultures ◽  
Suspension Cultures ◽  
Mentha Piperita ◽  
Mentha Arvensis ◽  
Iaa Oxidase ◽  
Isolation And Characterization ◽  
Group I

Abstract Peroxidases from several plants, including horseradish peroxidase, were capable of converting flavonols to the corresponding 2,3-dihydroxyflavanones in presence of H2O2 . Contrastingly, protein extracts from Mentha piperita plants and Mentha arvensis cell suspension cultures perform ed the same enzymatic step in absence of H2O2 , but only with quercetin, not with kaempferol. H2O2-independent, quercetin converting enzymes were isolated and purified from these extracts, and they could be classified in two groups according to the extent of stimulation of the enzyme reaction by H2O2 . Enzymes from group I were stimulated by exogenous H2O2 , and they resembled horse­ radish peroxidase in several aspects. They possessed IAA oxidase activity, but quercetin was the preferred substrate. Enzymes from group II from the plants appeared to be a distinctly different set of enzymes. They were not stimulated by H2O2 , but required molecular oxygen and converted only 3,3′,4′-trihydroxyflavones under aerobic conditions. Also, they showed no Soret-bands and possessed no IAA oxidase activity. These proteins appear to be a new class of enzymes participating in the first step of flavonol degradation in plants.

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