Rafaela Nascimento Steininger
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Aline Miranda Strapasson
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Vinícius Denardin Cardoso
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Adroaldo Cezar Araujo Gaya
O Para-Badminton (PBd) conta com adaptações em suas regras e no seu espaço de jogo de acordo com a classe esportiva, mantendo a essência do jogo oficial. A presente pesquisa apresenta um estudo do tipo exploratório, com delineamento quantitativo cujo objetivo é avaliar, através de testes adaptados, a aptidão física relacionada ao desempenho de atletas brasileiros de PBd. Foram avaliados cinco atletas com deficiência física, usuários de cadeira de rodas, do sexo masculino, com idades entre 18 e 46 anos. Para a coleta de dados, foram utilizados três testes adaptados, sendo: o zigue-zague modificado para avaliar a agilidade; a corrida de 40 metros em cadeiras de rodas esportivas para avaliar a velocidade e, o arremesso de medicine ball para avaliar a potência de membros inferiores. Os resultados médios obtidos nas variáveis: a) agilidade foi de 15,6 segundos; b) velocidade foi de 8,6 segundos; e c) potência de membros superiores de 6,2 metros. Pode-se concluir que os jogadores de PBd, em sua maioria, apresentaram melhores scores do que os estudos com atletas de atletismo Paralímpico, basquete e handebol em cadeira de rodas. Jogadores de PBd necessitam dessas competências bem desenvolvidas em razão das especificidades do jogo (área de jogo reduzida, modalidade rápida, grande volume de deslocamentos e batidas na peteca). Assim, os resultados aqui apresentados podem auxiliar na prescrição e elaboração de programas de treinamento de atletas da modalidade, bem como para estudos que tenham a intenção de verificar a aptidão física voltada ao desempenho de atletas de PBd.