Duas perspectivas sobre o professor no pensamento de Kierkegaard

2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 175-196
Author(s):  
Humberto Araújo Quaglio de Souza

Resumo: Na obra de Kierkegaard, podem ser identificados dois sentidos diversos para o termo professor. Em um sentido substancial, nenhum ser humano pode ser professor de outro. Contudo, em um sentido formal fortemente inspirado pela figura do filósofo grego Sócrates, um ser humano pode estabelecer com outro uma relação de professor e aluno. Este artigo pretende refletir sobre essas duas diferentes concepções kierkegaardianas de professor, com especial ênfase na atividade daqueles que, em sentido formal, dedicam-se à tarefa de ensinar. Palavras-chave: Professor. Conhecimento. Verdade. Ensino. Abstract: In Kierkegaard’s writings, two meanings for the Word teacher can be found. In a substantial sense, no human being can be a teacher to another one. However, in a formal sense heavily inspired by the Greek philosopher Socrates, a human being can establish a teacher and student relationship to another one. This paper intends to present a reflection about these two different Kierkegaardian conceptions of teacher, with a special emphasis on the activity of those who, in the formal sense, dedicate themselves to the task of teaching. Keywords: Teacher. Knowledge. Truth. Teaching. REFERÊNCIASALMEIDA, Jorge Miranda de. A educação em Kierkegaard e Paulo Freire: por uma educação ético-existencial. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013.BIBELEN. Copenhague: Det Dansk Bibelselskab, 2004.BIBLIA SACRA Vulgata. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil; Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 2007.JAEGER, Werner. Paideia: A formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 2013.KIERKEGAARD, Søren. Ponto de vista explicativo da minha obra como escritor. Lisboa: edições 70, 1986._______. Philosophical Fragments; Johannes Climacus. Princeton: Princeton University Press, 1987._______. Migalhas filosóficas ou um bocadinho de filosofia de João Clímacus. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2008._______. O conceito de angústia. Petrópolis: Vozes, 2010.KIERKEGAARD, Søren. Pós-escrito às migalhas filosóficas, v. I. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco; Petrópolis: Vozes, 2013.PLATONE. Tutti gli scritti. Milão: Bompiani, 2008.STEWART, Jon. Søren Kierkegaard: Subjetividade, ironia e a crise da modernidade. Petrópolis: Vozes, 2017.

2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 93-123
Author(s):  
Jorge Miranda Almeida

Resumo: Esse artigo apresenta uma abordagem existencial e ética entre o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard e o educador brasileiro Paulo Freire. Partindo dessas duas referências, tratamos a possibilidade de uma educação ético-existencial de forma crítica diante do debate pela liberdade do indivíduo tendo como perspectiva a existência-ética no engajamento e no compromisso para com a pessoa humana. A abordagem deste artigo envolve ainda a educação diante da subjetividade e sua recepção social, cultural e política, tendo em vista o contexto de nosso tempo.Palavras-chave: Educação. Subjetividade. Liberdade. Kierkegaard. Paulo Freire. Abstract: This article presents an existential and ethical approach between the Danish philosopher Søren Kierkegaard and the Brazilian educator Paulo Freire. Starting from these two references, we deal with the possibility of an ethical-existential education in a critical way before the debate for the freedom of the individual, taking into account ethical existence in the engagement and commitment to the human person. The approach of this article also involves the education before the subjectivity and its social, cultural and political reception, taking into account the context of our time.Keywords: Education. Subjectivity. Freedom.  Kierkegaard. Paulo Freire. REFERÊNCIASAZEVEDO, Jose Andrade. Fundamentos filosóficos da pedagogia de Paulo Freire. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 1, p. 37-47, jan./mar. 2010.FERNET-BETANCOURT, Raúl. Ética intercultural. (Re) leituras do pensamento latino-americano. São Leopoldo, RS: Nova Harmonia, 2010.FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967._______. Educação e mudança. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979._______. Ação cultural para a liberdade. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981._______. Pedagogia do Oprimido. 45. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005._______. Pedagogia da autonomia. 37. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996._______. Política e educação: ensaios. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001._______. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros ensaios. São Paulo: Editora UNESP, 2000.FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.KIERKEGAARD, Søren. A doença para a morte. In: Os pensadores. São Paulo: Editora Abril, 1974._______. Diário. Brescia: Morcelliana, 1980. 12 volumes._______. Gli Atti dell’amore. Milano: Rusconi, 1983._______. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discurso. Tradução de Álvaro Valls. Petrópolis: Vozes, 2005._______. La dialetica della comunicazione etica ed etico-religiosa. Roma: Edizioni Logos, 1979._______. Due epoche. Roma: Parrini, 1994._______. O conceito de angústia: uma simples reflexão psicológico-demonstrativa direcionada ao problema dogmático do pecado hereditário de Vigilius Haufniensis. Petrópolis: Vozes, 2010._______. Migalhas filosóficas: ou um bocadinho de filosofia de João Climacus. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Petrópolis: Vozes, 1995._______. Post-scriptum conclusivo não cientifico. In: Opere. Milano: Sansoni Editori, 1993._______.  Enten-eller. 6. ed. Milano: Adeplhi Edizioni, 2001_______. Três discursos edificantes de 1849. 3a edição. Traduzido e editado por Henri Nicolay Levinspuhl. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2001b. _______. O Instante. Genova: Casa Editrice Marietti, 2001c.LEVINAS, Emmanuel. Liberté et Commandement. Paris: Fata Morgana, 1994.LEVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios sobre a subjetividade. Petrópolis: Vozes, 1997._______.  Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 2000._______. De Deus que vem à idéia. Petrópolis: Vozes, 2002._______. Autrement qu’être ou au-delá de l’essence. Paris: LGF, 2008.REDIN, Euclides; STRECK Danilo; ZITKOSKI, Jaime Jose. Dicionário Paulo Freire. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.REICH, Wilhelm. Psicologia de massa do fascismo. Porto: Publicações Escorpião, 1974.RICOUER, Paul. O si-mesmo como um outro. Campinas, SP: Papirus, 1991.SIDEKUM, Antonio. Interpelação ética. São Leopoldo, RS: Nova Harmonia, 2003. 


2018 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 71-84
Author(s):  
Kamila Fernanda Barbosa Sampaio ◽  
Leonardo Silva Sousa

Resumo: O objetivo do artigo é analisar o exercício da singularidade a partir de Abraão, o “cavaleiro da fé” de Temor e Tremor. Ao aceitar o sacrifício como prova de fé, Abraão encontra a angústia, o desespero e o paradoxo. No entanto, o cavaleiro da fé, mantem-se perseverante em sua caminhada, estabelecendo uma relação absoluta com o Absoluto. O objetivo deste trabalho consiste em compreender a jornada de Abraão como um exercício do ser humano pela busca por uma existência singular e autêntica, capaz de desafiar a angústia, o sofrimento e a dor, situações que não podem ser ignoradas pelo homem.Palavras-chave: Søren Kierkegaard. Cavaleiro da fé. Angústia. Dor. Abstract: This paper aims to analyze the exercise of the singularity from Abraham, the "knight of faith" of fear and trembling. By accepting the sacrifice as proof of faith, Abraham finds the anguish, the despair and the paradox. However, the knight of faith, stands firm in his walk, establishing an absolute relationship with God. The objective of this study is to understand Abraham's journey as an exercise of the human being in search of a unique and authentic existence, capable of defying anguish, suffering and pain, situations that cannot be ignored by man.Key-words: Søren Kierkegaard. Knight of faith. Anxiety. Pain REFERÊNCIASFARAGO, France. Compreender Kierkegaard. Tradução de Ephraim F. Alves. Petrópolis: Vozes, 2006.GOUVÊA, Ricardo Quadros. A palavra e o silêncio: Kierkegaard e a relação dialética entre razão e fé. São Paulo: Fonte editorial, 2009.GRAMMONT, Guiomar de. Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkegaard. Petrópolis: Catedral das Letras, 2003.KIERKEGAARD, Søren-Aabye. Temor e Tremor. In: Os pensadores. Tradução de Maria José Marinho. São Paulo: Abril Cultural, 1979a._______. O desespero Humano (Doença até a morte).In: Os pensadores. Tradução de Adolfo Casais Monteiro. São Paulo: Abril Cultural, 1979b._______. O conceito de angústia. Tradução de Álvaro Luiz de Montenegro Valls. 2° ed. Petrópolis: Vozes, 2010. (Pensamento Humano)._______. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 1986.


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 223-238
Author(s):  
Jean Vargas

Resumo: O artigo leva em conta a recepção de Kierkegaard sobre o modo como os românticos lidam com o conhecimento e argumenta que o dinamarquês tem algo a dizer sobre temáticas de educação que estão hoje na ordem do dia. O artigo mostra ainda como Kierkegaard lida com temas transdisciplinares e em que medida a herança romântica, em contraposição ao legado iluminista, o ajuda a conceber sua reflexão pedagógica e existencial.Palavras-chave: Kierkegaard. Educação. Romantismo alemão. Pedagogia. Dúvida Abstract: The article takes into account Kierkegaard's reception of how the romantics deal with knowledge and argues that the Danish has something to say about education issues that are today the order of the day. The article also shows how Kierkegaard deals with transdisciplinary themes and to what extent the romantic heritage, in contrast to the enlightened legacy, helps him to conceive his pedagogical and existential reflection. Keywords: Kierkegaard. Education. German romanticism. Pedagogy. Doubt. REFERÊNCIASBEISER, Frederick. German Idealism: The Struggle against subjectivism 1781-1801. Londres: Harvard University Press, 2002.BERLIN, Isaiah. As raízes do romantismo. São Paulo: Três Estrelas, 2015.GRAMMONT, Guiomar de. Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkeggard. Petrópolis: Catedral das Letras, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Johannes Clímacus ou é preciso duvidar de tudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor: uma comunicação direta, relatório à História. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 2002._______. Ou-ou: um fragmento de vida. Volume I. Tradução de Elisabete M. de Sousa. Lisboa: Relógios’d’água, 2013a._______. Pós-escrito conclusivo não científico às Migalhas filosóficas: coletânea mímico-patético-dialética, contribuição existencial, por Johannes Climacus.  Tradução de Álvaro L. M, Valls. Petrópolis: Vozes, 2013. v.1._______. Temor e Tremor. Tradução de Maria José Marinho. São Paulo: Abril cultural, 1974. (Os pensadores).LÖWITH, Karl. De Hegel à Nietzsche. Tradução de Rémi Laureillard, Paris: Gallimard, 1969.PATTINSON, George. Kierkegaard, Religion and the Nineteenth-Century Crisis of Culture. Cambridge : Cambridge University Press, 2004.SAFRANSKI, Rudiger. Romantismo: uma questão alemã. Tradução de Rita Rios. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.VALLS, Álvaro; MARTINS, Jasson. (Org.). Kierkegaard no nosso tempo. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.VARGAS, Jean. Kierkegaard entre a existência e o niilismo. Puc Minas: Sapere Aude, Belo Horizonte, v.6–n.12, Jul./Dez.2015, p. 657-671.VARGAS, Jean. Indivíduo e multidão: uma reflexão sobre o lugar da ética no pensamento de Søren Kierkegaard. UFMG: Outramargem, Belo Horizonte, V.  - n., 2 Semestre 2014, p. 99-109.


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 155-174
Author(s):  
Fransmar Costa Lima

Resumo: O artigo que ora se apresenta é, na realidade, um pequeno ensaio que tem por finalidade indagar a importância da educação no pensamento de Søren Kierkegaard e investigar se, no âmbito da existência como possibilidade, uma educação voltada para a subjetividade se mostra efetiva diante dos debates acerca da liberdade e da singularidade do indivíduo. Pouco se debate sobre o conceito de educação em Kierkegaard, porém, acreditamos que se trata de um ponto basilar no pensamento do filósofo dinamarquês, conforme buscamos demonstrar, e deve ser objeto de maiores pesquisas, estudos e reflexões. Tomamos como referência para o início desse debate textos como as Migalhas Filosóficas e o Post-Scriptum, onde a subjetividade e a singularidade aparecem como conceitos fundamentais.Palavras-chave: Educação. Existência. Singularidade. Subjetividade. Kierkegaard. Abstract: The present article is, in fact, a small essay whose purpose is to investigate the importance of education in Søren Kierkegaard's thinking and to investigate whether, in the scope of existence as a possibility, an education focused on subjectivity is effective before the debates about the freedom and the singularity of the individual. There is little debate about the concept of education in Kierkegaard, but we believe that this is a basic point in the thinking of the Danish philosopher, as we seek to demonstrate, and should be the object of further research, study and reflection. We take as reference for the beginning of this debate texts such as the Philosophical Fragments and the Post-Scriptum, where subjectivity and singularity appear as fundamental concepts.Keywords: Education. Existence. Uniqueness. Subjectivity. Kierkegaard. REFERÊNCIASALMEIDA, J.M A alteridade na construção da ética de Kierkegaard e Lévinas. In:  Revista Controvérsia - Vol. 6, n° 1: 36-45 (jan-mai 2010), São Leopoldo: UNISINOS, 2010.KIERKEGAARD, Søren. Diario: 1847-1848, Vol. 4. 3ª ed. A cura di Cornelio Fabro. Brescia: Morcelliana, 1980. (D 4)._______. Opere. Sansoni Editore. Milano: 1993._______. Postilla Conclusiva no Scientifica alle Briciole di Filosofia. In: Opere. Tradução e organização de Cornélio Fabro. Sansoni Editore: Milano, 1993._______. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discurso. Tradução de Álvaro Valls. Petrópolis: Vozes, 2005._______. Três Discursos Edificantes de 1843. Tradução de Henri Nicolay Levinspuhl.  Publicação do Tradutor. Rio de Janeiro:  2000.KIERKEGAARD, Søren. Migalhas filosóficas ou um bocadinho de filosofia de João Climacus. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Petrópolis: Vozes, 2001._______. O conceito de Ironia: constantemente referido à Sócrates. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Vozes: Rio de Janeiro, 1997._______. Johannes Climacus ou É preciso duvidar de tudo. Tradução Silvia Saviano Sampaio e Álvaro Valls. Martins Fontes: São Paulo, 2003._______. Diário Íntimo. Tradução de Maria Angélica Bosco. Santiago Rueda: Buenos Aires, 1989MARTINS, J.S.; VALLS, A. L. M. (orgs.). Kierkegaard no nosso tempo. Nova Harmonia: São Leopoldo: 2010. 


Trama ◽  
2018 ◽  
Vol 14 (33) ◽  
pp. 118-129
Author(s):  
Espedito Saraiva MONTEIRO ◽  
Elisangela Alves da Silva SCAFF

Este artigo tem como objetivo analisar o processo de implementação do Programa Mais Educação na rede municipal pública de Dourados-MS, no período compreendido entre 2009 e 2015, com vistas a identificar e discutir a concepção de educação de tempo integral explicitada nesse processo. Para tanto, realizou-se pesquisa qualitativa, tendo como campo empírico as 45 escolas públicas municipais de Dourados – MS, utilizando como instrumento de coleta de dados questionário junto aos integrantes do Programa. Constata-se que a concepção de educação integral presente no Programa Mais Educação está relacionada à ampliação da jornada escolar; consequentemente, tal concepção está em consonância com a proposta preconizada pelo Programa que considera como educação integral, além de outros fatores, a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias.REFERÊNCIASARROYO, M. O direito a tempos-espaços de um justo e digno viver. In MOLL, J. et al. Caminhos da Educação Integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012.BRASIL. Portaria Normativa Interministerial n° 17, de 24 de abril de 2007. Institui o Programa Mais Educação que visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades sócio-educativas no contraturno escolar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 abr. 2007a._______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1998.________ Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. Institucionaliza o Programa Mais Educação. Brasília, DF, 2010a.________. Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, 23 dez. 1996._______. Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, 9 de janeiro de 2001. Obtido em [https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm]. Acesso em 29 de dezembro de 2016.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2008. Brasília, DF.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2009 Brasília, DF, 2009a.________. Estatuto da Criança e do Adolescente: promulgado em 13 de julho de 1990. 9ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1999b.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2013 a. Brasília, DF.________. Programa Mais Educação: passo a passo. Brasília: MEC, Secad. 2009b. Disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/passoapasso_maiseducacao.pdf. Acesso em 21 de junho de 2015.CAVALARI, R. M. F. Integralismo – ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932-1937). Bauru: EDUSC, 1999. 239 p.CAVALIERE, A.M. Escolas de tempo integral versus alunos em tempo integral. Em Aberto, v.21, p. 51-63, 2009.CARVALHO, L. M. As políticas públicas de educação sob o prisma da ação pública: esboço de uma perspectiva de análise e inventário de estudos. Currículo sem fronteiras. V. 15, n.2, p.314-333, maio/ago. 2015.COELHO, L.M. da C. História (s) de educação integral. In: MAURÍCIO, L. V. (org).: Educação Integral em Tempo Integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n° 80, 2009. p. 83-96.CEPAL. Comissão Economica Para a America Latina e Caribe. Equidad, desarrollo y ciudadanía. México, DF: CEPAL, 2000.DOURADO, L. F; OLIVEIRA, J. F. A qualidade da educação; perspectivas e desafios. Cadernos Cedes. Campinas vol. 29, n. 78, maio/ago. 2009.DOURADOS. 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2020 ◽  
pp. 151-171
Author(s):  
Maria Perpétua do Socorro Beserra Soares

This article presents the results of a research about permanent formation of teachers of early years of fundamental teaching of a public district school of a city of São Paulo-SP; whose general objective is to analyze scopes and limits of permanent formation of teachers to a pedagogical practice committed to building a democratic school. The theoretical contributions is based on the pedagogy of Paulo Freire (2001, 2013b, 2015, and 2016), Imbernón (2009, 2010), and Saul (2010). The nature of the investigation is qualitative and follows Chizzotti (2005) with bibliographic study, field and documentary research. The results of the research show a strong presence of dimensions of permanent formation; materializing principles as the hearing, the dialog, the participation and the movement of action-reflection-action, demonstrated on documents, interviews done, observations, formation meetings and parent-teaching conference.


2020 ◽  
Vol 14 (29) ◽  
pp. 269-277
Author(s):  
Andréia Nunes Militão
Keyword(s):  

No limiar de completar 100 anos do nascimento de Paulo Freire, a Retratos da Escola apresenta a seus leitores e leitoras reflexões sobre este autor, reconhecido mundialmente por suas inestimáveis contribuições ao desenvolvimento de práticas educacionais voltadas a uma sociedade mais justa e igualitária.Embora aclamado como Patrono da Educação Brasileira, por meio da Lei n.º 12.612 de 2012 no Governo Dilma Rousseff, o educador conviveu com perseguições durante a vida e mesmo após a morte continua a sofrer duras críticas. A resistência a Paulo Freire já vem de longa data, desde o fim da década de 1950 e início de 1960, quando o educador, ao conceber a educação popular, concretiza iniciativas de conscientização política do povo, particularmente das classes sociais excluídas e oprimidas. Suas ideias foram já então entendidas como subversivas pelo regime militar.  Atualmente, as manifestações contra ele revelam que os setores conservadores continuam tão reacionários quanto na época da ditadura, sobretudo no campo educacional.Tendo isso em vista, para a seção Entrevista deste número, convidamos Cristiano Amaral Garboggini di Giorgi, Dagmar Maria Leopoldi Zibas e Rudá Guedes Moises Salerno Ricci, três ex-alunos/as de Paulo Freire, do período em que o educador ministrou aulas no Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no início da década de 1980, para reflexionarem acerca das seguintes questões: Por que Paulo Freire ainda incomoda a muitos/as? O que revelam os discursos, pretéritos e atuais, contra este pensador? Qual é a importância de Paulo Freire para a educação e para a mudança civilizacional que se faz necessária em decorrência do acúmulo de crises que vivemos atualmente?


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