As ironias do conceito socrático em Kierkegaard

2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 239-257
Author(s):  
Gabriel Kafure da Rocha ◽  
Estela Araújo Silva

Resumo: O presente artigo visa fazer uma análise do socratismo em O conceito de Ironia de Kierkegaard, para isso, pressupomos o valor da ironia na antiguidade e das visões pós-socráticas. Buscamos assim, também, entender essencialmente a relação entre o filósofo e as ironias dos pontos de vista pagão e cristão. Por fim, vimos na visão da morte uma ironia do destino, que por sua vez abre a perspectiva entre o trágico e o cômico. Para tal investigação, utilizamos comentadores como Vergote, Farago, Politis, Stewart e principalmente Reichmann. Dessa maneira, chegaremos ao desfecho no qual Kierkegaard faz a transposição da realidade grega para a atualidade do seu contexto, com a possibilidade do uso adequado de uma ironia controlada.Palavras-chave: Humor. Cômico. Destino. Abstract: This article aims to make an analysis of Socratism in Kierkegaard's Concept of Irony, for which we presuppose the value of irony in antiquity and post-Socratic visions. We also seek to understand, essentially, the relation between the philosopher and the ironies from the pagan and Christian point of views. Finally, we saw in the vision of death an irony of fate, which in turn opens the perspective between the tragic and the comic. For such investigation, we use commentators like Vergote, Farago, Politis Stewart and mainly Reichmann. In this way, we will arrive at the outcome in which Kierkegaard transposes Greek reality to the actuality of his context, with the possibility of proper use of controlled irony.Keywords: Humor. Comic. Destiny. REFERÊNCIASAMARAL, Ilana. O 'Conceito' de Paradoxo (Contantemente referido a Hegel) - Fé, história e linguagem em S. Kierkegaard. Tese de Doutorado. São Paulo: PUC, 2008. 247 f.FARAGO, France. Compreender Kierkegaard. Tradução de Ephraim Alves. Petrópolis: Ed. Vozes, 2006.GOUVÊA, Ricardo. Paixão pelo paradoxo: Uma introdução a Kierkegaard. São Paulo: Fonte Editorial, 2006.HOWLAND, Jacob. Kierkegaard and Socrates: A study in philosophy and faith. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.KIERKEGAARD, Søren. O conceito de Ironia constantemente referido à Sócrates. Tradução de Álvaro Valls. Petrópolis: Editora Vozes, 1991._______. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor: uma comunicação direta, relatório à História. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 2002.OUBINHA, Oscar. Loquere ut Videam: “’Guilty?/‘Not Guilty?” and The writing of irony. IN: JUSTO; SOUSA: ROSFORT. Kierkegaard and the challenges of infinitude – Philosophy and literature in Dialogue. Lisboa: CFUL, 2013.REICHMANN, Ernani. Soeren Kierkegaard: Textos selecionados. Curitiba: Editora Imprensa Universitária, 1978._______. Intermezzo lírico-filosófico: Carta a Carlos Galvez. Curitiba: Edição do autor, 1963.SILVA, Fernando. A subjectivity raised to the second power – Kierkegaard’s view of Schelegel’s Concept of Irony. In: JUSTO; SOUSA: ROSFORT. Kierkegaard and the challenges of infinitude: Philosophy and literature in Dialogue. Lisboa: CFUL, 2013.STEWART, Jon. Søren Kierkegaard: subjetividade, ironia e a crise da modernidade. Tradução de Humberto Souza. Petrópolis: Vozes, 2017.PLATÃO. Apologia de Sócrates. In: Os pensadores. Tradução de Jaime Bruna. 2ª Ed.. São Paulo: Abril Cultural, 1980._______. Diálogos: Eutífron – Apologia de Sócrates – Críton – Fédon. Tradução de Marcio Pugliesi. São Paulo: Hemus, 1977.POLITIS, Hélène. Le concept de philosophie constamment rapporté à Kierkegaard. Paris: Editions Kimé, 2009.VERGOTE, Henri. Sens et Repetition: essai sur la ironie kierkegaardiene. Paris: Cerf/Orante, 1982.

2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 223-238
Author(s):  
Jean Vargas

Resumo: O artigo leva em conta a recepção de Kierkegaard sobre o modo como os românticos lidam com o conhecimento e argumenta que o dinamarquês tem algo a dizer sobre temáticas de educação que estão hoje na ordem do dia. O artigo mostra ainda como Kierkegaard lida com temas transdisciplinares e em que medida a herança romântica, em contraposição ao legado iluminista, o ajuda a conceber sua reflexão pedagógica e existencial.Palavras-chave: Kierkegaard. Educação. Romantismo alemão. Pedagogia. Dúvida Abstract: The article takes into account Kierkegaard's reception of how the romantics deal with knowledge and argues that the Danish has something to say about education issues that are today the order of the day. The article also shows how Kierkegaard deals with transdisciplinary themes and to what extent the romantic heritage, in contrast to the enlightened legacy, helps him to conceive his pedagogical and existential reflection. Keywords: Kierkegaard. Education. German romanticism. Pedagogy. Doubt. REFERÊNCIASBEISER, Frederick. German Idealism: The Struggle against subjectivism 1781-1801. Londres: Harvard University Press, 2002.BERLIN, Isaiah. As raízes do romantismo. São Paulo: Três Estrelas, 2015.GRAMMONT, Guiomar de. Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkeggard. Petrópolis: Catedral das Letras, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Johannes Clímacus ou é preciso duvidar de tudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor: uma comunicação direta, relatório à História. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 2002._______. Ou-ou: um fragmento de vida. Volume I. Tradução de Elisabete M. de Sousa. Lisboa: Relógios’d’água, 2013a._______. Pós-escrito conclusivo não científico às Migalhas filosóficas: coletânea mímico-patético-dialética, contribuição existencial, por Johannes Climacus.  Tradução de Álvaro L. M, Valls. Petrópolis: Vozes, 2013. v.1._______. Temor e Tremor. Tradução de Maria José Marinho. São Paulo: Abril cultural, 1974. (Os pensadores).LÖWITH, Karl. De Hegel à Nietzsche. Tradução de Rémi Laureillard, Paris: Gallimard, 1969.PATTINSON, George. Kierkegaard, Religion and the Nineteenth-Century Crisis of Culture. Cambridge : Cambridge University Press, 2004.SAFRANSKI, Rudiger. Romantismo: uma questão alemã. Tradução de Rita Rios. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.VALLS, Álvaro; MARTINS, Jasson. (Org.). Kierkegaard no nosso tempo. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.VARGAS, Jean. Kierkegaard entre a existência e o niilismo. Puc Minas: Sapere Aude, Belo Horizonte, v.6–n.12, Jul./Dez.2015, p. 657-671.VARGAS, Jean. Indivíduo e multidão: uma reflexão sobre o lugar da ética no pensamento de Søren Kierkegaard. UFMG: Outramargem, Belo Horizonte, V.  - n., 2 Semestre 2014, p. 99-109.


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 155-174
Author(s):  
Fransmar Costa Lima

Resumo: O artigo que ora se apresenta é, na realidade, um pequeno ensaio que tem por finalidade indagar a importância da educação no pensamento de Søren Kierkegaard e investigar se, no âmbito da existência como possibilidade, uma educação voltada para a subjetividade se mostra efetiva diante dos debates acerca da liberdade e da singularidade do indivíduo. Pouco se debate sobre o conceito de educação em Kierkegaard, porém, acreditamos que se trata de um ponto basilar no pensamento do filósofo dinamarquês, conforme buscamos demonstrar, e deve ser objeto de maiores pesquisas, estudos e reflexões. Tomamos como referência para o início desse debate textos como as Migalhas Filosóficas e o Post-Scriptum, onde a subjetividade e a singularidade aparecem como conceitos fundamentais.Palavras-chave: Educação. Existência. Singularidade. Subjetividade. Kierkegaard. Abstract: The present article is, in fact, a small essay whose purpose is to investigate the importance of education in Søren Kierkegaard's thinking and to investigate whether, in the scope of existence as a possibility, an education focused on subjectivity is effective before the debates about the freedom and the singularity of the individual. There is little debate about the concept of education in Kierkegaard, but we believe that this is a basic point in the thinking of the Danish philosopher, as we seek to demonstrate, and should be the object of further research, study and reflection. We take as reference for the beginning of this debate texts such as the Philosophical Fragments and the Post-Scriptum, where subjectivity and singularity appear as fundamental concepts.Keywords: Education. Existence. Uniqueness. Subjectivity. Kierkegaard. REFERÊNCIASALMEIDA, J.M A alteridade na construção da ética de Kierkegaard e Lévinas. In:  Revista Controvérsia - Vol. 6, n° 1: 36-45 (jan-mai 2010), São Leopoldo: UNISINOS, 2010.KIERKEGAARD, Søren. Diario: 1847-1848, Vol. 4. 3ª ed. A cura di Cornelio Fabro. Brescia: Morcelliana, 1980. (D 4)._______. Opere. Sansoni Editore. Milano: 1993._______. Postilla Conclusiva no Scientifica alle Briciole di Filosofia. In: Opere. Tradução e organização de Cornélio Fabro. Sansoni Editore: Milano, 1993._______. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discurso. Tradução de Álvaro Valls. Petrópolis: Vozes, 2005._______. Três Discursos Edificantes de 1843. Tradução de Henri Nicolay Levinspuhl.  Publicação do Tradutor. Rio de Janeiro:  2000.KIERKEGAARD, Søren. Migalhas filosóficas ou um bocadinho de filosofia de João Climacus. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Petrópolis: Vozes, 2001._______. O conceito de Ironia: constantemente referido à Sócrates. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Vozes: Rio de Janeiro, 1997._______. Johannes Climacus ou É preciso duvidar de tudo. Tradução Silvia Saviano Sampaio e Álvaro Valls. Martins Fontes: São Paulo, 2003._______. Diário Íntimo. Tradução de Maria Angélica Bosco. Santiago Rueda: Buenos Aires, 1989MARTINS, J.S.; VALLS, A. L. M. (orgs.). Kierkegaard no nosso tempo. Nova Harmonia: São Leopoldo: 2010. 


Americas - Frank Salomon & Stuart B. Schwartz (ed.). South America (Cambridge History of the Native Peoples of the Americas Vol. III) (2 vols), xxviii+2030 pages, 63 figures, 51 maps. 1999. Cambridge: Cambridge University Press; 0-521-33393-8 (the 2 vols), 0-521-63075-4 (Part 1), 0-521-63076-2 (Part 2) hardback £120. - Richard E.W. Adams & Murdo J. MacLeod (ed.). Mesoamerica (Cambridge History of the Native Peoples of the Americas Vol. II) (2 vols), xxx+1026 pages, 99 figures, 17 tables, 51 maps. 2000. Cambridge: Cambridge University Press; 0-521-65205-7 (the 2 vols), 0-521-35165-0 (Part 1), 0-521-65204-9 (Part 2) hardback £120 & US$175. - David R. Abbott. Ceramics and community organization among the Hohokam. xii+259 pages, 33 figures, 22 tables. 2000. Tucson (AZ): University of Arizona Press; 0-8165-1936-6 hardback $40. - John Kantner & Nancy M. Mahoney (ed.). Great House communities across the Chacoan landscape (Anthropological Papers of the University of Arizona no. 64). x+194 pages, 76 figures, 18 tables. 2000. Tucson (AZ); University of Arizona Press; 0-8165-2072-0 paperback $16.95. - Marcello A. Canuto & Jason Yaeger (ed.). The archaeology of communities: a New World perspective. xv+271 pages, 42 figures, 5 tables. London: Routledge; 0-415-22277-X hardback £60,0-415-22278-8 paperback £19.99. - Laura Laurencich Minelli (ed.). The Inca world: the development of pre-columbian Peru, AD 1000–1534 (tr. Andrew Ellis, James Bishop & Angelica Mercurio Ciampi). 240 pages, 232 figures, 112 colour photographs. 2000. Norman (OK): University of Oklahoma Press; 0-8061-3221-3 hardback $49.95. - Richardson Benedict Gill. The great Maya droughts: water, life, and death, xx+464 pages, 99 figures, 16 tables. 2000. Albuquerque (NM): University of New Mexico Press; 0-8263-2194-1 hardback $49.95. - Maria Isabel D’Agostino Fleming (ed.). Anais da I Reunião Internacional de Teoria Arqueológica na América do Sul (Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia Supplement 3). x+403 pages, figures, tables. 1999. Säo Paulo: São Paulo University; ISSN 0103-9709 paperback. - Patricia A. McAnany. Living with the ancestors: kinship and kingship in ancient Maya society, xvi+213 pages, 37 figures, 1 table. 2000. Austin (TX): University of Texas Press; 0-292-75236-9 paperback £11.50. - Frank Hamilton Cushing. Exploration of ancient key-dweller remains on the Gulf coast of Florida. xxii+120 pages, 11 figures. 2000. Gainesville (FL): University Press of Florida; 0-8130-1791-2 paperback $29.95. - Warren King Moorehead (ed.). Exploration of the Etowah Site in Georgia: the Etowah papers. xxxix+178 pages, 104 figures, 1 table. 2000. Gainesville (FL): University Press of Florida; 0-8130-1793-9 paperback $29.95.

Antiquity ◽  
2000 ◽  
Vol 74 (285) ◽  
pp. 719-721
Author(s):  
N. James

2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Flávia Rocha Carniel ◽  
Marcus Vinicius da Cunha

The aim of this work is to examine the intellectual production of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne, relating data from his biography and the events of his time to his most outstanding work, Essays. It is considered that the theoretical elaborations of an individual, as well as the linguistic forms created by him to express them, derive from events in the physical world – including their derivations of social and cultural order – and as such should be investigated. The origin of this methodological conception is sought in Ancient philosophy, especially in the Sophists, investigation that provides the parameters for analyzing the specific case of Montaigne.Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a produção intelectual do filósofo renascentista Michel de Montaigne, relacionando dados de sua biografia e dos acontecimentos de sua época à sua mais destacada obra, Ensaios. Considera-se que as elaborações teóricas de um indivíduo, bem como as formas linguísticas por ele criadas para exprimi-las, decorrem de eventos do mundo físico – no que se incluem as suas derivações de ordem social e cultural –, e como tal devem ser investigadas. A origem dessa concepção metodológica é buscada na filosofia antiga, principalmente nos Sofistas, investigação que fornece os parâmetros para analisar o caso específico de Montaigne.Palavras-chave: Montaigne, Sofística, Filosofia da EducaçãoKeywords: Montaigne, Sophistry, Philosophy of EducationReferencesARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2002.ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2011.BAKEWELL, Sarah. Como viver: ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução Michel Laud e Yara Frateschi Vieira. 7. edição. São Paulo: Hucitec, 1995.BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora. As desigualdades frente a escola e a cultura. In: NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Orgs.) Escritos sobre educação. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 39-64.BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 6. edição. Tradução Fernando Thomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.CHAUI, Marilena. Introdução. In: MONTAIGNE, Michel. Ensaios. Tradução Sérgio Milliet. São Paulo: Nova Cultural, 1987.COELHO, Marcelo. Montaigne. São Paulo: Publifolha, 2001.COMPAGNON, Antoine. Uma temporada com Montaigne. Tradução Rosemary Costhek Abilio. São Paulo.WMF Martins Fontes, 2014. CRICK, Nathan. Democracy and rhetoric: John Dewey on the arts of becoming. Columbia: University of South Carolina, 2010.CRICK, Nathan. Compor a vontade de poder: John Dewey sobre a educac?a?o reto?rica para uma democracia radical. Educacão e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 12, n. 28, p. 164-183, 2015.DUPRE?EL, Euge?ne. Les Sophistes: Protagoras, Gorgias, Prodicus, Hippias. Neuchatel: E?ditions du Griffon, 1948.EVA, Luiz Antônio Alves. A figura do filósofo: ceticismo e subjetividade em Montaigne. São Paulo: Loyola, 2007.FRAMPTON, Saul. Quando brinco com a minha gata, como sei que ela não está brincando comigo?: Montaigne e o estar em contato com a vida. Tradução Marina Slade. Rio de Janeiro: DIFEL, 2013.KERFERD, George Briscoe. O movimento sofista. Traduc?a?o de Margarida Oliva. Sa?o Paulo: Loyola, 2003.LANGER, Ullrich. Montaigne’s political and religious context. In: LANGER, U. (Org.) The Cambridge Companion to Montaigne. New York, Cambridge University, 2005. p. 9-26.LEMGRUBER, Márcio Silveira. Quando o mundo se tornou um labirinto aberto. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 30, n. especial, p. 269-288, 2016.MARCONDES, Danilo. Montaigne, a descoberta do Novo Mundo e o ceticismo moderno. Kriterion, Belo Horizonte, n. 126, p. 421-433, dez. 2012.MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Tradução Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2007.MONTAIGNE, Michel. Ensaios. volume 1. Tradução Sérgio Milliet. São Paulo: Nova Cultural, 1987.MONTAIGNE, Michel. Ensaios. volume 2. Tradução Sérgio Milliet. São Paulo: Nova Cultural, 1996.PATTIO, Julio Agnelo P. Dar vida às palavras: Montaigne em defesa de uma linguagem natural. Revista Filosofia Capital, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 58-68, 2009.POPKIN, Richard Henry. História do ceticismo de Erasmo a Spinoza. Tradução Danilo Marcondes de Souza Filho. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2000.POULAKOS, John. Sophistical rhetoric in Classical Greece. Columbia: University of South Carolina, 1995.REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. Volume V. 2. edição. Tradução Henrique C. de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2001.SCHNEEWIND, Jerome B. Montaigne on moral philosophy and the good life. In: LANGER, Ullrich. The Cambridge Companion to Montaigne. New York, Cambridge University, 2005, p. 207-228.SILVA, Divino José. Filosofia, educação das crianças e papel do preceptor em Montaigne. In PAGNI, Pedro Angelo; SILVA, Divino José (Orgs.). Introdução à filosofia da educação: temas contemporâneos e história. São Paulo: Avercamp, p. 102-121, 2007.SILVA, Tatiane. Dewey e os sofistas: a tirania do lógos e as bases para uma educação retórica. Espaço Pedagógico, Passo Fundo, v. 25, n. 1, p. 114-139, jan./abr. 2018.WOLTER, Katarina Maurer. Um Estudo sobre a relação entre filosofia cética e criação ensaística em Michel de Montaigne. Doispontos, São Carlos, v. 4, n. 2, p. 159-170, out. 2007.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Míria Gomes Oliveira

Este artigo discute relações étnico-raciais no ensino de literatura infantil e juvenil no Brasil. Com base nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o ensino da História, da Arte e da Cultura Africana, Afro-brasileira e das Nações Indígenas, buscamos problematizar o projeto de pesquisa aplicada De Leitor para Leitor considerando a eficácia das leis citadas e a recepção dos livros literários africanos, afro-brasileiros e indígenas reunidos no Kit-Afro: uma política afirmativa de democratização do acesso à produção literária para a diversidade, implementada pela Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Nossas discussões são norteadas por estudos sobre relações etnico-raciais no Brasil (GOMES, 2012; SILVA), Análise Crítica do Discurso (VAN DIJK, 2008), Ensino da literatura (AUTOR, 2015; 2016), Interculturalidade e Pedagogias Descoloniais (HOPENHAY, 2009; WALSH, 2017). A partir de resenhas e avaliações produzidas, apontamos a tomada de consciencia linguístico-ideológica dos alunos envolvidos. AUSTIN, John Langshaw. How To Do Things With Words. Cambridge: Harvard University Press, 1975.BAKHTIN, M . Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Linguísticas. São Paulo: Perspectiva, 1982.FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitaria, 2012.FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.GOMES, Nilma Lino. Relações étnico raciais educação de descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr 2012.GONÇALVES, L. A; SILVA, P. B. Prática do racismo e formação de professores. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.GUMPERZ, John Joseph. Language and Social Identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.HEATH, Shirley Brice. The functions and uses of literacy. In: CASTELL, Suzanne de; LUKE, Allan; EGAN, Kieran (Ed.). Literacy, Society, and Schooling: A reader. USA: Cambridge University Press, 1986. p. 15-25.HOPENHAY, Martín. La educación intercultural: entre la igualdad y la diferencia. In: CANCLINI, Néstor García e MARTINELL, Alfons. (Coord.). El poder de la diversidad cultural. Pensamiento Iberoamericano. Madrid, v. 1, n. 4, may. 2009.LABOV, William. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.LABORNE, A. A. de P. Branquitude em foco: Análises Sobre A Construção da IdentidadeBranca de Intelectuais no Brasil. Belo Horizonte. 156 f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.MARX, Karl; ENGELS, Friederich. O manifesto Comunista. São Paulo: Martins Fontes, 1998.MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO/Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília, SECAD, 2006.MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje.  Global: São Paulo, 2006. AUTOR., 2014a.AUTOR. 2014b.AUTOR. 2016.AUTOR.  2017.PÊCHEUX, Michel. O Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1983.ROGERS, Rebecca. An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. New Jersey: Erlbaun Publishers, 2004.SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.) Epistemologias do Sul. São. Paulo; Editora Cortez. 2010.SEARLE, John. Intentionality, an Essay in the Philosophy of Mind. New York: Cambridge University Press, 1983.SILVA, Paulo Vinícius Baptista da; ROSEMBERG, Fúlvia. Brasil: lugares de negros e brancos na mídia. In: DIJK, Teun  A. Van. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.STREET, Brian. V. Literacy theory and practice. Cambridge University Press, 1984SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Africanidades Brasileiras: esclarecendo significados e definindo procedimentos pedagógicos. Revista do Professor. Porto Alegre, 19 (73):26-30, jan./mar. 2008.SOUZA, Florentina da S. Afro-decendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.VAN DIJK, Teun A. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.WITTGENSTEIN, Ludwig. Philosophical Investigations. Oxford: Basil Blackwell, 1953.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 03-17
Author(s):  
Davi Pinho

O presente artigo se debruça sobre o conto “Casa Assombrada”, coletado no único volume de contos que Virginia Woolf publicou em vida, Monday or Tuesday (1921), para investigar de que maneira seus contos intensificam a crise dos gêneros literários que seus romances encenam, por um lado; e para entender como tal crise é análoga à questão política que assombra toda sua obra, por outro lado: o gênero enquanto questão identitária. Em diálogo com a filosofia e com a crítica woolfiana, este estudo articula essa “crise dos gêneros” (gender x genre) e, ao mesmo tempo, produz uma contextualização histórico-cultural dos contos de Virginia Woolf. Palavras-chave: Virginia Woolf. Conto. Gênero literário. Questões de gênero. Referências  AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução Selvino Assman. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-81 BENJAMIN, Walter. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana. In: Linguagem, tradução, literatura. Tradução João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2018 [1916]. p. 9-27. BENZEL, Kathryn N.; HOBERMAN, Ruth. Trespassing boundaries: Virginia Woolf’s Short Fiction. New York: Palgrave MacMillan, 2004. BRAIDOTTI, Rosi. Nomadic theory: The portable Rosi Braidotti. New York: Columbia University, 2011. BRIGGS, Julia. Virginia Woolf, an Inner Life. Londres: Harcourt Brace, 2005. CIXOUS, Hélène. First names of no one. In: SELLERS, Susan (org.). The Hélène Cixous Reader. Londres: Routledge, 1994 [1974]. p. 25-35. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 28 de novembro de 1947 – Como criar para si um corpo sem órgãos?. Tradução Aurélio Guerra Neto. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs. São Paulo: 34, 1996 [1980]. v. 3. p. 11-34. FOUCAULT, Michel. Docile bodies. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984a. p. 179-187. FOUCAULT, Michel. The body of the condemned. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984b. p. 170-178. GOLDMAN, Jane. Modernism, 1910-1945, Image to apocalypse. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2004. GOLDMAN, Jane. The Cambridge introduction to Virginia Woolf. Cambridge: Cambridge University, 2006. HARRIS, Wendell. Vision and form: the English novel and the emergence of the story. In: MAY, Charles (ed.). The new short story theories. Athens, Ohio: Ohio University, 1994.  p. 181-191. KRISTEVA, Julia. Stabat mater. Tradução A. Goldhammer. In: MOI, Toril (ed.). The Kristeva reader. Oxford: Blackwell, 1986 [1977]. p. 160-187. MATTHEWS, Brander. The philosophy of the short-story. Londres: Forgotten, 2015. [1901]. PEREIRA, Lucia Miguel. Dualidade de Virginia Woolf. In: ______. Escritos da maturidade. Rio de Janeiro: Graphia, 2005. [1944] p. 106-110. SELLERS, Susan (ed.). The Cambridge Companion to Virginia Woolf. 2. ed. Cambridge: Cambridge University, 2010. WOOLF, Leonard. Beginning again: an autobiography of the years 1911 to 1918. New York: Harvest, 1975. [1964] WOOLF, Leonard. Editorial Preface. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). Granite and rainbow. Londres: Harcourt, 1958. p. 7-8. WOOLF, Leonard. Foreword. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944. p. v-vi. WOOLF, Virginia. A haunted house. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1921]. p. 3-5. WOOLF, Virginia. A room of one’s own & Three guineas. Londres: Oxford University, 1992 [1929] [1938]. WOOLF, Virginia. A sketch of the past. In: WOOLF, Virginia; SCHULKIND, Jeanne (eds.). Moments of being. London: Harcourt Brace, 1985 [1976]. p. 64-159. WOOLF, Virginia. Casa assombrada. In: WOOLF, Virginia. Contos completos. Tradução Leonardo Fróes. São Paulo: Cosac Naify, 2005 [1921]. p. 162-165. WOOLF, Virginia. Granite and rainbow, ed. Leonard Woolf. Londres: Harcourt, 1958. WOOLF, Virginia. Jacob’s room. Oxford: Oxford University, 2008 [1922]. WOOLF, Virginia. Kew gardens. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1919]. p. 28-36. WOOLF, Virginia. Men and women. In: WOOLF, Virginia; BARRETT, Michele (eds.). Women and writing. Londres: Harcourt, 1979 [1920]. p. 64-68. WOOLF, Virginia. Modern fiction. In: WOOLF, Virginia. The common reader: first series. Londres: Vintage, 2003 [1925]. p. 146-154. WOOLF, Virginia. Monday or Tuesday. Londres: The Hogarth, 1921. WOOLF, Virginia. Night and day. ed. Michael Whitworth. Cambridge: Cambridge University, 2018. WOOLF, Virginia. Professions for women. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). The death of the moth and other essays. Londres: Harcourt, 1942 [1931]. WOOLF, Virginia. The complete shorter fiction of Virginia Woolf. ed. Susan Dick. Orlando: Harcourt, 2006 [1985]. WOOLF, Virginia. The diary of Virginia Woolf, ed. Anne Olivier Bell, 5 vols. New York: Penguin, 1979-1985 [1977-1984]. WOOLF, Virginia. The letters of Virginia Woolf, ed. Nigel Nicolson, 6 vols. Londres: The Hogarth, 1975-1980. WOOLF, Virginia. The mark on the wall. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1921]. p. 37-47. WOOLF, Virginia. Thoughts on peace in an air raid. In: ______. The death of the moth and other essays, ed. Leonard Woolf. Londres: Harcourt Brace Jovanovich, 1942. [1940] WOOLF, Virginia. The voyage out. Oxford: Oxford University, 2009 [1915]. WOOLF, Virginia. The waves. Oxford: Oxford University, 1992 [1931].


2019 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 673
Author(s):  
José Paulo Gatti

This article seeks to chain some of the ideas defended by thinkers in the fields of linguistics, philosophy and literature, regarding the social process of individuation - integration of subjects to culture -, considering the contradictions of this process within the contemporary social model, which, to a large extent, prevents the human being from expressing his uniqueness and establishing a personal identity, which seems to be constantly changing. The work consists of a bibliographical research that combines the different theoretical references, discussing the theme in question, in order to establish a dialogue among different areas of knowledge and to raise new perspectives for educational action. The reading of the world precedes other readings and comprises an understanding of reality and the other, while writing, rather than the domain of a technique, corresponds to the expression of the subject in communication with the reality around him. Reading and writing integrate the process of insertion of the subject into culture, a complex process that is hampered by the structuring of autonomous social conformations, regulated no longer by individuals in interaction, but by dependencies of the social system. The precariousness of life, in this sense, is revealed in many ways and literature, recognizing this phenomenon, articulates means of expressing it. An education of a political nature, based on the formation of critical consciences, capable of perceiving the contradictions of the current system, proposes to break the conditioning of existence. Such dynamics finds in the engaged literature an ally to awaken consciousness through the flow of a controversial, ambiguous, and non-standardized language.ResumoO presente artigo procura encadear algumas ideias defendidas por pensadores das áreas da linguística, da filosofia, e da literatura, no que se refere ao processo social de individuação - integração dos sujeitos à cultura -, considerando as contradições desse processo dentro do modelo social contemporâneo, que, em grande medida, impede o ser humano de expressar sua singularidade e estabelecer uma identidade pessoal, a qual parece estar sempre em mutação. O trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica que conjuga os distintos referenciais teóricos, discutindo a temática em questão, de modo a estabelecer um diálogo entre diferentes áreas do saber e suscitar novas perspectivas para a ação educativa. A leitura do mundo antecede outras leituras e compreende um entendimento sobre a realidade e o outro, enquanto que a escrita, mais do que o domínio de uma técnica, corresponde à expressão do sujeito em comunicação com a realidade ao seu redor. Leitura e escrita integram o processo de inserção do sujeito na cultura, um processo complexo que se encontra prejudicado pela estruturação de conformações sociais autônomas, reguladas não mais pelos indivíduos em interação, mas por dependências do sistema social. A precariedade da vida, nesse sentido, revela-se de muitas maneiras e a literatura, reconhecendo tal fenômeno, articula meios de expressá-lo. Uma educação de cunho político, pautada na formação de consciências críticas, capazes de perceber as contradições do sistema vigente, propõe-se a romper os condicionamentos da existência. Tal dinâmica encontra, na literatura engajada, uma aliada para despertar as consciências através do fluxo de uma linguagem controversa, ambígua e não estandardizada.ResumenEl presente artículo busca encadenar algunas ideas defendidas por pensadores de las áreas de la lingüística, de la filosofía, y de la literatura, en lo que se refiere al proceso social de individuación-integración de las personas en la cultura-, considerando las contradicciones de ese proceso dentro del modelo social contemporáneo, que, en gran medida, impide al ser humano expresar su singularidad y establecer una identidad personal, que parece estar siempre en mutación. El trabajo consiste en una investigación bibliográfica que conjuga los distintos referenciales teóricos, discutiendo la temática en cuestión, de modo a establecer un diálogo entre diferentes áreas del saber y suscitar nuevas perspectivas para la acción educativa. La lectura del mundo antecede a otras lecturas y comprende un entendimiento sobre la realidad y el otro, mientras que la escritura, más que el dominio de una técnica, corresponde a la expresión del sujeto en comunicación con la realidad a su alrededor. La lectura y escritura integran el proceso de inserción del sujeto en la cultura, un proceso complejo que se ve perjudicado por la estructuración de conformaciones sociales autónomas, reguladas no más por los individuos en interacción, sino por dependencias del sistema social. La precariedad de la vida, en ese sentido, se revela de muchas maneras y la literatura, reconociendo tal fenómeno, articula medios de expresarlo. Una educación de cuño político, pautada en la formación de conciencias críticas, capaces de percibir las contradicciones del sistema vigente, se propone romper los condicionamientos de la existencia. Tal dinámica encuentra, en la literatura comprometida, una aliada para despertar las conciencias a través del flujo de un lenguaje controvertido, ambiguo y no estandardizado.Keywords: Philosophy, Language, Literature, Integration into culture.Palavras-chave: Filosofia, Linguagem, Literatura, Integração à cultura.Palabras clave: Filosofía, Lengua, Literatura, Integración a la cultura.ReferencesADORNO, T. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995, 190p.ADORNO, T. Dialética negativa. Rio de Janeiro: Zahar, 2009, 351p.ADORNO, T. Teoria da Semiformação. In: PUCCI, B.; ZUIN, A.A.S.; LASTÓRIA, A.C.N. (orgs.) Teoria crítica e inconformismo: novas perspectivas de pesquisa. Campinas - SP: Autores Associados, 2010, p.7-40.ADORNO T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985, 223p.BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004, 196p.BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, 258p.CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. In: ______. Textos de intervenção. São Paulo: Livraria Duas Cidades/Editora 34, 2002. p.77-92.HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo: 2. Sobre a crítica da razão funcionalista. São Paulo: WMF/Martins Fontes, 2012, 811p.SARTRE, J.P. A náusea. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, 253p.SARTRE, J.P. O imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. São Paulo: Ática, 1996, 254p.SARTRE, J.P. Que é a literatura? 3ª edição, São Paulo: Ática, 2004, 231p.VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 7ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 2007, 182p. 


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 175-196
Author(s):  
Humberto Araújo Quaglio de Souza

Resumo: Na obra de Kierkegaard, podem ser identificados dois sentidos diversos para o termo professor. Em um sentido substancial, nenhum ser humano pode ser professor de outro. Contudo, em um sentido formal fortemente inspirado pela figura do filósofo grego Sócrates, um ser humano pode estabelecer com outro uma relação de professor e aluno. Este artigo pretende refletir sobre essas duas diferentes concepções kierkegaardianas de professor, com especial ênfase na atividade daqueles que, em sentido formal, dedicam-se à tarefa de ensinar. Palavras-chave: Professor. Conhecimento. Verdade. Ensino. Abstract: In Kierkegaard’s writings, two meanings for the Word teacher can be found. In a substantial sense, no human being can be a teacher to another one. However, in a formal sense heavily inspired by the Greek philosopher Socrates, a human being can establish a teacher and student relationship to another one. This paper intends to present a reflection about these two different Kierkegaardian conceptions of teacher, with a special emphasis on the activity of those who, in the formal sense, dedicate themselves to the task of teaching. Keywords: Teacher. Knowledge. Truth. Teaching. REFERÊNCIASALMEIDA, Jorge Miranda de. A educação em Kierkegaard e Paulo Freire: por uma educação ético-existencial. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013.BIBELEN. Copenhague: Det Dansk Bibelselskab, 2004.BIBLIA SACRA Vulgata. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil; Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 2007.JAEGER, Werner. Paideia: A formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 2013.KIERKEGAARD, Søren. Ponto de vista explicativo da minha obra como escritor. Lisboa: edições 70, 1986._______. Philosophical Fragments; Johannes Climacus. Princeton: Princeton University Press, 1987._______. Migalhas filosóficas ou um bocadinho de filosofia de João Clímacus. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2008._______. O conceito de angústia. Petrópolis: Vozes, 2010.KIERKEGAARD, Søren. Pós-escrito às migalhas filosóficas, v. I. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco; Petrópolis: Vozes, 2013.PLATONE. Tutti gli scritti. Milão: Bompiani, 2008.STEWART, Jon. Søren Kierkegaard: Subjetividade, ironia e a crise da modernidade. Petrópolis: Vozes, 2017.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document