scholarly journals O papel da tradição na construção do mundo histórico

Antíteses ◽  
2019 ◽  
Vol 12 (23) ◽  
pp. 487
Author(s):  
Augusto Bruno De Carvalho Dias Leite

Através da exposição inicial do significado da tradição para Martin Heidegger, Sigmund Freud e Walter Benjamin, proponho-me a analisar as implicações ontológicas e epistemológicas que a tradição identificada com a transmissão cultural produz para a compreensão histórica. Para tanto, a impessoalidade (Heidegger), a estrutura super-egoica (Freud) e a transmissibilidade (Benjamin) serão examinadas por este artigo à luz do conceito de passado como o limite-critivo do tempo em conexão com a tradição – apresentada como condição existencial.

2020 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 6-16
Author(s):  
Glória Maria Ferreira Ribeiro ◽  
Greiciele Andrade Carvalho dos Santos ◽  
Jhonatan Relher ◽  
Lara Maia Mendonça ◽  
Maria Emília Ferreira Machado ◽  
...  

O presente artigo objetiva analisar os desafios impostos pela pandemia instaurada pela COVID-19 e os impactos decorrentes das medidas sanitárias de isolamento social sobre as atividades do Programa de Extensão Centro de Referência da Cultura Popular Max Justo Guedes. Diante do panorama trazido por essa nova realidade, este artigo igualmente aborda as estratégias de trabalho adotadas visando a dar prosseguimento às atividades extensionistas. O programa atua há sete anos na cidade de São João del-Rei, Minas Gerais, por intermédio da Universidade Federal que carrega o nome da cidade. O Centro de Referência tem como forma de atuação oficinas temáticas, principalmente relacionadas à cultura e ao patrimônio afrodescendentes, voltadas para o público infantil e ocorridas no Fortim dos Emboabas, um casarão histórico que foi doado para a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e que se encontra localizado no bairro Alto das Mercês. Para uma análise crítica da atual situação, estaremos utilizando, como aporte teórico, as obras de Sigmund Freud, Hannah Arendt e Martin Heidegger, e seus respectivos estudos acerca do luto, da imprevisibilidade da ação humana e da versatilidade quanto à capacidade do ser humano de recriar-se. 


Author(s):  
Natalja Chestopalova

French philosopher, writer, artist and translator Pierre Klossowski was born in Paris and raised in Switzerland, Germany and France. His education was influenced by Rainer Maria Rilke (1875–1926) and André Gide (1869–1951). A friend of Georges Bataille (1897–1962), Walter Benjamin (1892–1940) and Pierre-Jean Jouve (1887–1976), Klossowski produced French translations of works by Friedrich Nietzsche (1844–1900), Franz Kafka (1883–1924), Martin Heidegger (1889–1976) and Ludwig Wittgenstein (1889–1951) from German, and of the works of Suetonius, Virgil, Augustine and Tertullian from Latin.


2014 ◽  
Vol V.12 (12) ◽  
pp. 57
Author(s):  
Alessandra Affortunati Martins Parente

2020 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 24
Author(s):  
Camila Fortes Monte Franklin ◽  
Ana Regina Barros Rêgo

<p>O presente artigo tem como objetivo traçar um paralelo entre o conceito de <em>angústia</em> desenvolvido por Sigmund Freud (1930) e o conceito de <em>ser-para-a-morte</em> desenvolvido por Martin Heidegger (1927). Esse comparativo busca analisar sobre como o conceito de <em>angústia</em> consegue avançar entre o campo filosófico e psicanalítico refletindo de modo a se dialogarem e se confrontarem. Além disso, refletir sobre aspectos da existência do <em>ser</em> enquanto sujeito transformador que se atualiza nas relações de mundo.</p>


2011 ◽  
Vol 23 (33) ◽  
pp. 359
Author(s):  
Claudia Murta

No ano universitário de 1962-63, Lacan, em seu Seminário, propõe a angústia como um afeto. Para ele, o afeto não é uma emoção, pois a cada vez que se referencia aos afetos na psicanálise, procura afastá-los das propostas de análise psicofisiológica e procura se aproximar da filosofia. Para tanto, ele cita filósofos tais como Jean-Paul Sartre, Martin Heidegger e Sören Kierkegaard, além de Sigmund Freud. O objetivo deste artigo é percorrer as referências lacanianas às concepções dos filósofos citados, incluindo as concepções freudianas, sobre o tema da angústia e articulá-las às proposições lacanianas sobre o mesmo tema. A partir dessa comparação poder-se-á acompanhar o motivo pelo qual Lacan prefere se referir à filosofia para abordar o tema da angústia em vez de abordá-la a partir das referências psicofisiológicas.


MODOS ◽  
2020 ◽  
Vol 4 (3) ◽  
Author(s):  
Stéphane Huchet

Os livros de Georges Didi-Huberman articulam um denso saber para produzir o que ele propôs chamar de “antropologia do visual”. É uma posição de caráter neo-warburguiano, embora, no início de sua trajetória, Didi-Huberman não se apoiasse em Aby Warburg, que ele ainda não tinha integrado ao seu panthéeon. Antropologia que não representa mais um risco, mas uma chance para a História da arte. As imagens artísticas, observadas e analisadas com grande atenção crítica, revelam processos que seu conhecimento aprofundado da filosofia o legitimam a qualificar como “dialéticos”. Suas primeiras ideias e argumentações, disseminadas em vários livros que se sucederam em um ritmo anual, encontraram em Aby Warburg, por volta do ano 2000, um modelo de confirmação e consolidação. A historiografia e a filosofia da arte de Didi-Huberman foram construídas por meio de livros que privilegiam artistas, pensadores, críticos (Fra Angelico, Giorgio Vasari, Sigmund Freud, Erwin Panofsky, Georges Bataille, Carl Einstein, Aby Warburg, Alberto Giacometti, Marcel Duchamp, Walter Benjamin, Bertold Brecht, os minimalistas, Pier-Paolo Pasolini, Giorgio Agamben), que instigam uma História da arte que é uma filosofia prática da imagem e do tempo.


Author(s):  
Nilay Kaya

This paper aims to analyse Elena Ferrante’s use of the metaphor of playing with dolls in her novel, La figlia oscura (The Lost Daughter). With a view of shedding a light on this issue, the first part of the paper will review the prominent essays of Sigmund Freud, Ernst Jentsch, Walter Benjamin, Rainer Maria Rilke and Charles Baudelaire that question the nature of playing with dolls in terms of psychology with various focuses. These essays generally agree on the fact that playing with dolls is a strong threshold to come to terms with the self, as well as on the fact that this coming to terms with the self is by nature not guaranteed. The second part will examine Elena Ferrante’s dealing with the problem of playing with dolls and her character’s journey to death and a possible psychological resurrection.


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