scholarly journals COVID-19: movimentos, palavras, práticas autoritàrias, desinformação e usurpação da transparência

2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 204-221
Author(s):  
Emerson Penha Malheiro ◽  
Luis Delcides Rodrigues da Silva

Este trabalho apresenta os movimentos e as compreensões de tantas informações e suspensão destas em meio a uma grave pandemia e diante de um clamor por notícias e informações seguras buscadas por uma população bastante insegura. Esta pesquisa tem alicerce nas bases teóricas em Roland Barthes, Jacques Derrida, Felix Guatarri, Gilles Deleuze e Maurice Merleau-Ponty. Também serão apresentados os devidos alicerces doutrinários acerca das omissões e o quanto estas colidem com os direitos previstos e alicerçados no ordenamento jurídico brasileiro legal com base na Constituição Federal , na Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527 de 18-11-2011), no Pacto de São José da Costa Rica (Decreto nº 678 de 6 -11-1992), ao tratar sobre o exercício da liberdade de imprensa como função primordial e prioritária.

Author(s):  
Paulo Alberto Da Silva Sales ◽  
Zênia de Faria

Tendo em vista a noção de crítica-escritura a partir dos estudos dos teóricos pós-estruturalistas, sobretudo os de Roland Barthes, de Jacques Derrida e de Gilles Deleuze, este artigo apresenta uma leitura do romance Memorial do fim: a morte de Machado de Assis, do escritor paraense Haroldo Maranhão, publicado em 1991. Valendo-se de dados biográficos, ficcionais e teórico-críticos de Machado de Assis, Haroldo Maranhão mesclou, em um mesmo texto, discursos diversos. Para isso, veremos como a narrativa ficcional de Maranhão se serviu dos preceitos pós-estruturalistas para criar, no texto ficcional, uma crítica-escritura a partir da releitura dos textos ficcionais, biográficos e críticos de Machado de Assis.


DoisPontos ◽  
2015 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Moysés Pinto Neto

resumo: Este artigo é uma introdução geral ao pensamento de Bernard Stiegler em torno da relação entre técnica e humano. Stiegler desconstroi a tradição filosófica que costumava separar technê e episteme com um enfoque histórico e materialista, a fim de provar como é impossível pensar a humanidade sem a técnica. Portanto, a relação não é de oposição, como a tradicional metafísica do espírito defende, mas composição, do modo como defendem Gilbert Simondon, Jacques Derrida, Andre Leroi-Gourhan e Gilles Deleuze.abstract: This paper is a general introduction to Bernard Stiegler's thinking about the relation between technique and human. Stiegler deconstructs the philosophical tradition that used to separate teckhnê and episteme with a historical and materialist approach in order to prove how it is impossible to think humanity without technique. Therefore, the relation is not one of opposition, like the traditional metaphysics of spirit defends, but one of composition, as thinkers like Gilbert Simondon, Jacques Derrida, Andre Leroi-Gourhan and Gilles Deleuze defend.


E-Compós ◽  
2008 ◽  
Vol 7 ◽  
Author(s):  
Gustavo Souza

Este trabalho quer investigar os fatores que possibilitam a recorrente presença dos segmentos socialmente marginalizados na produção de documentários brasileiros após 1993 ou da “retomada”. Nosso enfoque concentra-se nos documentários que apresentam como personagens pessoas ou grupos diretamente vinculados ao contexto de violência urbana. Partimos do pressuposto que a visibilidade conquistada por esses setores relaciona-se, de uma forma ou de outra, às demarcações da “diferença” e às estruturas de poder. Para tanto, tomaremos como referência a leitura do conceito de différance, de Jacques Derrida, empreendida por Stuart Hall e os estudos sobre formações e estruturas de poder realizados por Michel Foucault e Gilles Deleuze


2020 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. e51545
Author(s):  
Pedro Henrique Alves de Medeiros ◽  
Edgar Cézar Nolasco

Este trabalho tem por objetivo propor uma série de reflexões biográfico-metafórico-ficcionais baseadas no apagamento do nome próprio/assinatura do narrador do romance Mil rosas roubadas (2014) do escritor mineiro, crítico literário e ensaísta Silviano Santiago. Esse estudo emerge da compreensão do nome próprio/assinatura enquanto traços, passíveis de serem apagados, de uma escrevivência atravessada por personificações das ausências a partir da morte e do ato de sobreviver (Silviano Santiago) à perda de um amado (Ezequiel Neves). Para isso, nos respaldaremos, essencialmente, na crítica biográfica (Souza, 2002, 2011) (Nolasco, 2010, 2018) e nos pressupostos filosóficos de Jacques Derrida e Geoffrey Bennington como base epistemológica da discussão fundamentada, sobretudo, nos conceitos de nome próprio/assinatura (Bennington, 1996) (Derrida, 1995, 1996, 2009), traço (Amaral, 2000) (Derrida, 2014) e escrevivência (Evaristo, 2017a). Para além dos críticos já mencionados no referencial teórico, também nos valeremos de Roland Barthes e de Martin Heidegger para circunscrever nossas considerações em instâncias e jogos de linguagens próprios à teorização crítico-biográfica que ensejamos nesse artigo. Portanto, no tocante aos resultados esperados, buscaremos explicitar que o traço, contido no nome próprio/assinatura, não pode ser a origem nem o fim, mas, sim, um elemento que desaparece-reaparecendo simultaneamente. Sendo assim, ainda que Silviano apague sua assinatura no corpus literário do romance Mil rosas roubadas, sua escrevivência o transpassa indo além do apagamento e avançando o nome próprio, que, pelo contrário, é impróprio, por excelência.


2008 ◽  
Vol 36 (1) ◽  
pp. 49-70
Author(s):  
Heta Pyrhönen

The article examines Barthes’s A Lover’s Discourse (1977) in conjunction with du Maurier’s Trilby (1894) in order to present an argument about the similarities they share with the male masochistic fantasy as theorised by Deleuze in his Coldness and Cruelty (1989). Barthes’s insistence on the connection between art and love directs my approach. Trilby deals with love and aesthetics in the contexts of art, music, and narrative. The discourses of Trilby’s competing lovers over the same woman serve as a point of comparison against which I read Barthes’s dramatisation of a lover’s discourse. I argue that Barthes’s lover shares a number of central discursive figures with the Deleuzian masochistic lover. I examine Barthes’s suggestion about the tension between the non-narrative discourse of love and the metalanguage of conventional love stories. I focus on those figures in a lover’s discourse that Barthes identifies as keeping this discourse from turning into a love story. My argument is that many of these figures are among the hallmarks of the masochistic fantasy. In particular the formula of disavowal safeguards the lover’s discourse, hindering it from turning into a conventional narrative about love.


2021 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
pp. 189-210
Author(s):  
Katerina Kroucheva

Abstract This article concerns itself with Gérard Genette’s reception in Germanophone literary study. Through an analysis of the rhetorical substrate from which Genette’s terminology draws its specific tension, the article determines that Genette is not only an excessive systematist, but also and simultaneously an author who battles received attempts at order and who foregrounds doubts about the idea of order. In this way, he displays a kinship with such theorists as Roland Barthes and Jacques Derrida. The receptions of the rhetorical construction of Genette’s texts and of the particular strategies of structuralism to which that construction refers did not occur synchronously in French, American, Russian, and German literary studies. The article demonstrates that, while German literary theory occasionally discusses Genette’s positioning within the field, there remains a general absence of the recognition that practically all of his books display a definite proximity to deconstruction, and that this proximity plays a central role in Genette’s enire theoretical edifice. This text is, last but not least, a call to read literary-theoretical texts in their aesthetic contexts.


2021 ◽  
pp. 94-106
Author(s):  
Richard Whatmore

‘Michel Foucault and governmentality’ talks about Michel Foucault, who is often associated with the poststructuralist and postmodernist ideas of Jacques Derrida, Gilles Deleuze, and Jean-François Lyotard. Lyotard’s famous La condition postmoderne in 1979 gave common currency to the term postmodern. Texts that contributed to mental climates in diverse ways are being adapted to the passage of time and alteration of circumstance. Derrida’s 'arche-writing' is an innovative approach to the study of texts. Derrida claimed that the author’s intentions are constrained by language and logic that relied upon the expression of ideas, as the text could go beyond the limits imagined by the author.


2017 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 557-570
Author(s):  
Carlos Magno Gomes

Resumo: Este ensaio apresenta uma reflexão filosófica sobre a circularidade da escrita de Lygia Fagundes Telles pela impessoalidade do texto literário pregada pelos pós-estruturalistas Michel Foucault, Roland Barthes e Jacques Derrida. Como modelo, faz-se a análise da metanarratividade no conto “Senhor diretor”, da coletânea Seminário dos ratos (1977). Esse texto expõe o jogo de dissimulação no qual o dito é apagado pelo murmúrio do não dito. Com isso, reconhecem-se os processos ambíguos da escrita, que dissimula referências ao mundo externo, enquanto fala de si.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document