Ophthalmic manifestations of Cryptococcus gattii species complex: a case series and review of the literature

AIM: To report 4 cases of Cryptococcus gattii (C. gattii) species complex infection with diverse ophthalmic manifestations, and to review the literature to examine pathobiology of disease, classical ophthalmic presentations and outcomes, and treatment modalities for this emerging pathogen. METHODS: Cases of C. gattii meningoencephalitis with ophthalmic manifestations were identified via chart review at two institutions in Australia and one institution in the mid-west region of the United States and are reported as a case series. Additionally, a MEDLINE literature review was conducted to identify all reported cases of C. gattii with ophthalmic manifestations from 1990-2020. Cases were reviewed and tabulated, together with our series of patients, in this report. RESULTS: Four cases of C. gattii with ophthalmic manifestations are presented; three from Australia and one from the USA. A literature review identified a total of 331 cases of C. gattii with visual sequelae. The majority of cases occurred in immunocompetent individuals. Blurred vision and diplopia were the most common presenting symptoms, with papilloedema the most common sign, reported in 10%-50% of cases. Visual loss was reported in 10%-53% of cases, as compared to rates of visual loss of 1%-9% in C. neoformans infection. Elevated intracranial pressure, cerebrospinal fluid (CSF) fungal burden, and abnormal neurological exam at presentation correlated with poor visual outcomes. The mainstays of treatment are anti-fungal agents and aggressive management of intracranial hypertension with serial lumbar punctures. CSF diversion procedures should be considered for refractory cases. Acetazolamide and mannitol are associated with high complication rates, and adjuvant corticosteroids have demonstrated higher mortality rates; these treatments should be avoided. CONCLUSION: Permanent visual loss represents a devastating yet potentially preventable sequelae of C. gattii infection. Intracranial hypertension needs to be recognised early and aggressively managed. Referral to an ophthalmologist/neuro-ophthalmologist in all cases of cryptococcal infection independent of visual symptoms at time of diagnosis is recommended.

A Peptide from Budding Yeast GAPDH Serves as a Promising Antifungal against Cryptococcus neoformans

Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii can cause cryptococcosis, which has a high mortality rate. To treat the disease, amphotericin B and fluconazole are often used in clinic.

Recent Advances in Cryptococcus and Cryptococcosis

The members of the Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii species complexes are the main etiological agents of cryptococcosis, a life-threatening fungal infection affecting mostly immunocompromised people, but also immunocompetent hosts or those with unrecognized risk factors [...]

Molecular Epidemiology and Microbiological Characteristics of Cryptococcus gattii VGII isolates from China

Cryptococcus gattii (C. gattii) is a fungal pathogen that once caused an outbreak of cryptococcosis on Vancouver Island, and had spread worldwide, while few data were available in China. In this study, seven clinical isolates of C. gattii VGII were collected from 19 hospitals, Multi-locus Sequence Typing (MLST) analysis and whole-genome sequencing (WGS) was performed, and combined with published data for phylogenetic analysis. In addition, in vitro antifungal susceptibility testing, phenotypic analysis, and in vivo virulence studies were performed, subsequently, histopathological analysis of lung tissue was performed. C.gattii VGII infected patients were mainly immunocompetent male, and most of them had symptoms of central nervous system (CNS) involvement. MLST results showed that isolates from china exhibited high genetic diversity, and sequence type (ST) 7 was the major ST among the isolates. Some clinical isolates showed a close phylogenetic relationship with strains from Australia and South America. All clinical isolates did not show resistance to antifungal drugs. In addition, there was no correlation between virulence factors (temperature, melanin production, and capsule size) and virulence while in vivo experiments showed significant differences in virulence among strains. Lung fungal burden and damage to lung tissue correlated with virulence, and degree of damage to lung tissue in mice may highlight differences in virulence. Our work seeks to provide useful data for molecular epidemiology, antifungal susceptibility, and virulence differences of C. gattii VGII in China.

CRYPTOCOCCUS UM PATÓGENO AMBIENTAL: ASPECTOS CLÍNICOS E SUA ASSOCIAÇÃO COM O DESFLORESTAMENTO NO ESTADO DO PARÁ

RESUMO A infecção causada pela levedura do complexo Cryptococcus gattii/ Cryptococcus neoformans apresenta-se de forma insidiosa na população mundial. A manifestação como doença reemergente em populações vulneráveis teve aumento significativo dos casos nos últimos quatro anos no estado do Pará. Esta pesquisa objetiva analisar as relações entre o perfil clínico e o desmatamento das áreas onde ocorrem os casos de meningite criptocócica na região paraense nos anos de 2014 a 2018. Estudo descritivo, transversal e ecológico correlacionando fatores clínicos da criptococose através de pesquisa documental em prontuários no Hospital Universitário “João de Barros Barreto” e sua distribuição espacial no estado do Pará. O perfil predominante foi à exposição ao agente por atividades agrícolas, aves e animais silvestres (28,7%), como sinal os ligados a síndrome meníngea (45,2%), cefaléia como sintoma (81,7%), imunossupressão por HIV e associações (64,3%) como antecedentes mórbidos e taxa de óbito total de 40%. A análise espacial demonstrou a presença acentuada de casos em áreas desmatadas no território paraense. A elevada letalidade desta infecção é atribuída a fatores imunes do hospedeiro quando expostos a fontes ambientais do agente causador da doença e o curso da mesma deve ser levado em consideração em populações com alto risco de vulnerabilidade social. PALAVRAS-CHAVE: meningite criptocócica, Condições sociais, fatores sócio econômicos, Distribuição espacial

Cryptococcus gattii Species Complex as an Opportunistic Pathogen: Underlying Medical Conditions Associated with the Infection

The C. neoformans and C. gattii species complex causes cryptococcosis. The C. neoformans species complex is known as an opportunistic pathogen since it primarily infects immunocompromised patients. C. gattii species complex has been referred to as a primary pathogen due to its high infection frequency in apparently immunocompetent people.

CRIPTOCOCOSE CUTÂNEA PRIMÁRIA EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDOS

Introdução: A criptococose cutânea primária é uma infecção severa causada por Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii. A doença é classificada como primária, pois a região afetada é somente a pele e as bactérias fastidiosas dependem tanto desse órgão, como do estado imunológico do hospedeiro. Acomete mais pacientes adultos e imunossuprimidos. Objetivos: Definir a criptococose cutânea primária, seu diagnóstico e ocorrência em pacientes imunossuprimidos. Materiais e métodos: O presente trabalho é uma revisão integrativa da literatura, onde foram selecionados artigos científicos, disponíveis nas bases de dados virtuais em saúde: PubMed, Google Acadêmico, Portal do Ministério da Saúde e SciELO, publicados entre os anos 1998 a 2021. A seleção dos artigos se deu por meio da utilização dos DeCS: “criptococose cutânea primária”, “imunossuprimidos”, “Cryptococcus neoformans”, “Cryptococcus gattii”, “infecção”, os mesmos termos aplicáveis em inglês e foram excluídos artigos que não contemplavam o enfoque temático. Resultados: A contaminação pelos Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii ocorre por via inalatória, comprometendo as vias pulmonares por conseguinte. Não há transmissão inter-humana, nem de animais ao homem. Tem maior incidência em áreas rurais e apresenta histórico de lesão local e exposição a matéria orgânica morta presente no solo, em frutas secas, cereais, em árvores e, em especial, contato com excretas de aves. Nos hospedeiros imunossuprimidos, em uso de corticóides, a infecção possui sintomatologia discreta e fica restringida, majoritariamente, ao pulmão. Raramente a transmissão pode ocorrer pela ingestão ou pela via dérmica. A via disseminatória da doença é pelo sangue, com propensão para contaminar células nervosas e outros órgãos. O diagnóstico deve ser clínico e laboratorial. A confirmação desse último é feita com o uso de nanquim, visualizando a presença de criptococos em materiais clínicos. A sustentação é feita pela sorologia e histopatologia e por exames de imagens, para evidenciar danos pulmonares, presença de criptococoma único ou múltiplo. A precisão do diagnóstico efetiva o tratamento correto da patologia. Conclusão: A infecção cutânea primária é uma doença rara, que acomete em grande parte, pacientes imunossuprimidos, destacando os pacientes com AIDS. O aspecto clínico da infecção, efetivado por cultura, exames bioquímicos e de imagem, possibilita diagnóstico e tratamento precoces.