REVISTA PRIMORDIUM
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Published By Edufu - Editora Da Universidade Federal De Uberlandia

2526-2106

Author(s):  
Gustavo Henrique de Freitas Coelho
Keyword(s):  

A tradução enviada para publicação corresponde a um artigo publicado como capítulo de livro. Nome do livro: A Companion to Applied Ethics. Obra organizada por: R.G. Frey e Christopher Heath Wellman. Capítulo traduzido: Animals. Autor do capítulo: Jeff McMahan. (Capítulo 39, páginas 525 a 536).


Author(s):  
Ian Botti

Este artigo aborda o problema da existência de objetos abstratos. O que são objetos tais como números? Eles existem, de fato? Uma terceira questão que surge a partir da lógica moderna é sobre a relação entre quantificação e existência. São apresentadas duas teorias historicamente importantes sobre a ontologia de objetos abstratos e o status ontológico do quantificador, a saber, a concepção quantificacional de existência predominante na filosofia analítica do século 20, e o meinongianismo, a qual ela pretendia responder. Em seguida, apresento as críticas de Branquinho (2015) as duas teorias, bem como o resultado da avaliação de ambas. Por fim, a concepção ficcionista de Mario Bunge (1981; 2010a; 2010b) é proposta como uma alternativa plausível, que concilia aspectos das teorias quantificacional e meinongiana que sobrevivem à crítica de Branquinho com uma visão de mundo materialista e informada pela ciência.   What are concepts? The nature and existence of abstract entities from a materialist point of view Abstract: This article deals with the problem of the existence of abstract objects. What are objects such as numbers? Do they actually exist? A third question that arises from modern logic is about the relation between quantification and existence. Two historically important theories concerning the ontology of abstract objects and the ontological status of the quantifier are presented: first, the quantificational conception of existence, that was predominant in twentieth century analytical philosophy; second, the Meinongian conception, that analytical philosophers stood against. Then, Branquinho’s critical evaluation of both theories is presented, as well as the upshot of it (BRANQUINHO, 2015). Finally, Mario Bunge’s ficcionist conception is proposed as a plausible alternative, which conciliates the aspects of both already mentioned theories that survive Branquinho’s critique with a materialistic and scientifically informed worldview (1981; 2010a; 2010b).


2020 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 13-66
Author(s):  
Lucas Guerrezi Derze Marques

René Descartes (1596 –1650) ficou marcado na história do pensamento como o pai do mecanicismo moderno, sobretudo com o seu método científico dedutivo, idealizado principalmente nas Regras para Direção do Espírito (1628) e no Discurso do Método (1637). Grande parte da literatura aponta a ciência cartesiana como extremamente racionalista, algo muito distante das experiências e hipóteses, feita única e exclusivamente pelo entendimento, a partir das intuições puras e deduções racionais. Entretanto, pretendemos aqui, mostrar uma possível abertura do filósofo francês para o conhecimento adquirido com o auxílio das hipóteses imaginadas e experiências percebidas. Mostraremos como uma de suas últimas obras, o Princípios (1644), demonstra um lado prático da filosofia de Descartes, onde o autor, parece mudar um pouco sua metodologia rígida, abrindo um grande espaço para as sensações e imaginações em sua física.


2020 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 95-134
Author(s):  
Gustavo Da Encarnação Galvão França

Este artigo procura colocar em foco a interpretação de John Rawls (1921-2002) acerca da ética de Immanuel Kant (1724-1804). Sendo Rawls, talvez, o autor contemporâneo que mais ecos encontrou lançando uma teoria política original que reclama para si uma herança kantiana, faz-se de grande importância esclarecer os pontos centrais de sua apropriação e os questionamentos levantados por outros comentadores de Kant que possuem leituras conflitantes do filósofo de Königsberg. Assim, tratarei, em primeiro lugar, do forte formalismo que Rawls atribui a Kant, derivado, em grande parte, de seu foco na primeira formulação do imperativo categórico em detrimento das demais. Em seguida, abordarei a consequência particular que o professor de Harvard extrai daí e que batiza de construtivismo ético: além de o imperativo categórico se constituir num procedimento vazio de teste das máximas particulares, esse procedimento verdadeiramente cria os princípios morais a partir da razão. Anteriormente à atividade racional, inexistem fatos morais. Por fim, trarei um brevíssimo resumo das críticas dirigidas por outros autores a essa caracterização construtivista do pensamento moral kantiano, buscando apresentar os argumentos dos que preferem enquadrar Kant como um realista em moral. Debates surrounding appropriations of Kantian ethics: doubts about John Rawls' constructivism  Abstract: This article seeks to throw light on John Rawls’s (1921-2002) interpretation of Immanuel Kant’s (1724-1804) ethics. Being Rawls, perhaps, the contemporary author that has found more repercussion proposing a political theory which claims a kantian inheritance, it’s greatly important to clarify the central points of his appropriation and the questionings arisen by others Kant’s commentators which have conflicting views about the German philosopher. Therefore, first of all, I will consider the Strong formalism that Rawls attributesto Kant, derived mainly of his focus on the categorical imperative’s first formulacion, to the detriment of the others. Then, I willl talk about the particular consequence the Harvard’s professor draws from that, which he baptizes ethical constructivism: not only the categorical imperative is simply an empty procedure to test the particular maxims, but also this procedure truly creates the moral principles from reason alone. Previous to the racional activity, there is no moral facts. Finally, I will bring a brief summary of the critics made by other authors to that constructivist caracterization of the kantian moral thought, trying to introduce the arguments of those who prefer to classify Kant as a moral realist.


2020 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 173-203
Author(s):  
Fernando Danner ◽  
Gustavo Adolfo Suckow Barbosa

Em sua teoria política do reconhecimento, Taylor trata de um dos grandes desafios das sociedades contemporâneas: o desafio do multiculturalismo. O pluralismo de ideias, articulado de forma racional, é o fundamento de uma boa democracia; no entanto, para Taylor, não basta que haja o pluralismo ou a diferença, mas é fundamental que a relação intersubjetiva desses indivíduos se desenvolva com o devido respeito à diversidade; portanto, é fundamental que exista o reconhecimento do outro, um olhar para a alteridade e para a formação da identidade dos indivíduos, sendo esta última entendida como uma característica fundamental dos seres humanos. Neste texto, refletimos sobre três ideias fundamentais presentes no texto A política do reconhecimento: (i) em que consiste o reconhecimento; (ii) por que ele é uma necessidade humana vital para a formação saudável e igualitária tanto da identidade do indivíduo como de uma determinada cultura; e (iii) a crítica a neutralidade da posição liberal e a importância de uma meta coletiva forte. Identity, intersubjectivity and human dignity: some thought on Charles Taylor’s politics of recognition Abstract: In his theory of recognition, Taylor thematizes one of the greatest challenges of contemporary societies: the challenge of multiculturalism. The pluralism of ideas, articulated in a rational way, is the fundament of a solid democracy; however, according to Taylor, is it not sufficient the existence of pluralism or difference, but it is central that the intersubjective relationship of these subjects could be developed with the correct respect to diversity; therefore, it is fundamental the existence of the recognition of the other, a looking to the alterity and the formation of the identity of the individuals, this last understood as a basic characteristic of human beings. In this paper, we will reflect on three key ideas developed by Taylor’s The politics of recognition: (i) the sense of the recognition; (ii) why it is a vital human need to the sustainable and egalitarian formation to both individual identity and cultures; and (iii) the criticism of the neutrality of the liberal position, as the importance of the strong collective aim.


2020 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 67-94
Author(s):  
Igor Corrêa de Barros

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo investigar as práticas do cristianismo primitivo, em especial a direção de consciência, à luz do curso Do governo dos vivos, do filósofo francês Michel Foucault. Para o autor, a enunciação do eu e a negação de si exigidas pela direção cristã estão no âmago de uma pluralidade de dispositivos que produzem a subjetividade do homem ocidental – um homem obediente e confidente. Foucault faz uma refinada análise a respeito das continuidades e descontinuidades entre a direção de consciência na filosofia estoica e nos monastérios, e aponta as práticas cristãs como um acontecimento capital para a história da subjetivação ocidental. Palavras-chave: Foucault; Cristianismo; Direção de consciência.   From Greek philosophy to Christian monasticism: the direction of consciousness from the perspective of Michel Foucault Abstract: This work aims to investigate the practices of primitive Christianity, especially the direction of conscience, encompassing On The Government of the Living, by the French philosopher Michel Foucault. According to the author, the enunciation of the self and self-denial required by Christian leadership are at the center of a plurality of devices that produce the subjectivity of the western man –obedient and confidant. Foucault analyses the continuation and discontinuation between the direction of conscience in Stoic philosophy and monasteries, and points out Christian practices as an important event in the history of western subjectivity. Keywords: Foucault; Christianity, direction of conscience.


2020 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 135-172
Author(s):  
Danival Lucas Da Silva

O objetivo desse artigo é analisar o impacto da proposta de Locke, em relação às ideias abstratas, na discussão em torno do problema dos universais. Para Locke, a solução desse problema passa pela rejeição do realismo - teoria fortemente defendida pela tradição e ainda presente no pensamento filosófico nos dias de hoje. Nesse artigo falaremos sobre os avanços conquistados pelo empirista inglês e discutiremos os pontos frágeis de seus argumentos. Defenderemos que é possível construir uma refutação definitiva do realismo, baseando-nos no conceito de ideias abstratas e nas evidências reveladas pelo avanço das ciências. Abstract ideas in Locke as a solution to the problem of universals Abstract : The purpose of this article is to analyze the impact of Locke's proposal, in relation to abstract ideas, in the discussion around the problem of universals. For Locke, the solution to this problem requires the rejection of realism - a theory strongly defended by tradition and still present in philosophical thought today. In this article we will talk about the advances achieved by this english empiricist and discuss the weak points of his arguments. We will argue that it is possible to construct a definitive refutation of realism, based on the concept of abstract ideas and on the evidences revealed by the advancement of science.


Author(s):  
Gabriel Reis Pires Ribeiro
Keyword(s):  

O presente artigo faz uma análise acerca da possibilidade da existência de um Ser divino, pautado nos pensamentos de Aristóteles e Kant, o que nos proporcionará, ao final, um paralelo entre o que foi exposto por ambos. Com relação ao primeiro, tem-se que Aristóteles terá como argumento o Movente Imóvel, ao passo que Kant se pauta em produzir conhecimento dotado de cientificidade, e, portanto, a partir do mundo fenomenal, de modo que ele terá certa objeção ao argumento aristotélico. Palavras-chave: Aristóteles. Kant. Movente Imóvel. Mundo fenomenal. Ser divino.   This article analyzes the possibility of the existence of a divine Being, based on the thoughts of Aristotle and Kant, which will provide us, in the end, with a parallel between what was exposed by both. In relation to the first, Aristotle has as argument the Immovable Moving, whereas Kant is based on producing knowledge endowed with scientificity, and, therefore, from the phenomenal world. Based on that he will have some objection to the Aristotelian argument. Keywords: Aristotle. Kant. Immovable moving. Phenomenal world. Divine Being.


2020 ◽  
pp. 14
Author(s):  
Thales Perente de Barros

A maioria das pessoas que têm ou tiveram algum contato com a filosofia enquanto disciplina provavelmente já ouviu falar dos jardins de Epicuro e também já ouviu falar que esse era um lugar de convívio entre os epicuristas. No entanto, pouco costuma ser abordado sobre a posição epicurista acerca da política, costumando-se simplesmente afirmar que o epicurismo não tinha uma política, mas simplesmente uma ética. O objetivo desse artigo é apresentar a visão epicurista sobre a política, situando-a no interior da construção filosófica do próprio Epicuro. Para que isso seja feito, todavia, busca-se ainda apontar a posição teórica que Epicuro assume mediante a noção de práxis grega, no intuito de melhor localizar seu posicionamento em relação aos conceitos gregos que direcionam as diferentes construções teóricas acerca da política. O estudo a ser apresentado é parte da elaboração de um trabalho de dissertação em filosofia desenvolvido no instituto de filosofia da UFU com o financiamento da agência de fomento CAPES. Abstract: Most people who have had any formal studies in philosophy probably have heard about Epicurus’s gardens and also probably know that it was a place where epicureans lived together in community. However, little is said about the epicurean standpoint on politics, being simply said that Epicureanism doesn’t have a theory on politics, but only on ethics. The goal of this paper is to present the epicurean view upon politics, by contextualizing it within the philosophy of Epicurus himself. For this to be accomplished, this paper goes through Epicurus’s perspective on greek praxis, in order to point out his outlook on the concepts that guide different philosophical approaches on politics. This study is part of a master’s thesis currently in development in the philosophy department of Universidade Federal de Uberlândia, with the financial support of CAPES, financial agency.


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