scholarly journals Historia y Poder: los(des)usos de Marx en Foucault

2019 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 125-141
Author(s):  
Diego Fernando Camelo Perdomo
Keyword(s):  

Resumen: el artículo busca sostener que el uso de la obra de Karl Marx hecho por Michel Foucault obedeció al análisis genealógico a través del cual fue sometida la interpretación hecha por el filósofo alemán en torno a la economía. Sin embargo, aun cuando en el análisis genealógico se utilizaron categorías propuestas por Marx, ello no significó ninguna dependencia de Foucault sobre su obra. Para lograr este objetivo, se comprobará que la historia y el poder fueron dos piezas que se engranaron para hacer posible la comprensión del funcionamiento de la economía. De manera que Foucault demostraría la necesidad de descentralizar al sujeto como constituyente de las relaciones históricas y así aclarar la manera en que el discurso filosófico del marxismo, pretendiendo ser considerado como ciencia, incidió en la emergencia de saberes que permitieron entender los mecanismos de producción y su relación con el sujeto.

Author(s):  
Joseph Winters

This chapter engages humanism and its fundamental assumptions by working through critical theory, black feminism, and black studies. It contends that there is a tension at the heart of humanism—while the ideal human appears to be the most widespread and available category, it has been constructed over and against certain qualities, beings, and threats. To elaborate on this tension, this chapter revisits the work of authors like Karl Marx and Michel Foucault. Marx acknowledges that the human is a site of conflict and antagonism even as his thought betrays a lingering commitment to progress and humanism. Foucault goes further than Marx by underscoring the fabricated quality of man and the ways in which racism functions to draw lines between those who must live and those who must die. In response to Marx and Foucault’s tendency to privilege Europe, this chapter engages black feminism and Afro-pessimism—Sylvia Wynter, Hortense Spillers, and Frank Wilderson—who show how the figure of the human within humanism is defined in opposition to blackness.


2019 ◽  
Vol 46 (2) ◽  
pp. 341-345
Author(s):  
Roch Little

Lo primero que se puede decir de este libro es que su autor cumple a cabalidad con lo anunciado en el título. Son cuatro ensayos sobre cuatro grandes pensadores contemporáneos, los cuales pueden leerse de forma independiente y en el orden que se quiera. La razón por la cual Silva los asocia está claramente expresada en los primeros renglones: “se relacionan con mi trabajo académico como profesor y como investigador” (p. xi). Además, todos ellos pretenden responder a inquietudes respecto del “estatuto cambiante de las ciencias sociales y del análisis histórico” (énfasis del autor), como expresa al inicio del siguiente parágrafo. A primera vista, se podría pensar que nos encontramos ante otro libro sobre Karl Marx, Sigmund Freud, Michel Foucault, Pierre Bourdieu o Marc Bloch, pero el caso está lejos de ser este. En efecto, Silva aborda a los autores desde un ángulo diferente, examinando textos o escritos que se salen del mainstream, como por ejemplo la correspondencia de Freud y La extraña derrota de Bloch. Por otro lado, el historiador insiste reiterativamente en el hecho de que no los abordará como “especialista”, lo que le permite un abordaje “no-ortodoxo” de sus escritos, sin ninguna pretensión de defender cualquier especie de purismo.


IUSTA ◽  
2016 ◽  
Vol 2 (29) ◽  
Author(s):  
PAULO ILICH BACCA BENAVIDES

<p>El artículo presenta las teorías del Estado y del poder derivadas de las obras de Hans Kelsen, Max Weber, Karl Marx, Norbert Elias, Michel Foucault y Catherine Mackinnon. Para hacerlo se tiende un puente entre literatura, historiografía y teoría política. Se trata de una reconstrucción crítica que propone una visión alter- nativa a la narración convencional de la teoría y la historia del Estado en el mundo occidental a partir de un examen riguroso de ésta, pero al tiempo, de un cuestionamiento igualmente estricto de sus fundamentos epistemológicos: muchos de ellos emparentados con políticas clasistas, etnocéntricas y sexistas.</p>


Author(s):  
Valentin Dander

Diese kumulative Dissertation schlägt inhaltlich einen weiten Bogen von Bestimmungsversuchen digitaler Daten im Kontext von gängigen Metakonzepten, über Subjekt- und Subjektivationstheorien bis hin zur Frage der Bildung und der (Medien)kritik in der Medienpädagogik als wissenschaftlichem Fach. Die einzelnen Beiträge sind über einen Zeitraum von vier Jahren entstanden und weisen dadurch leichte Verschiebungen in theoretischer Perspektive und Schwerpunktsetzung auf. Die 13 Texte werden hier im Manteltext mit dem Titel Medienpädagogik im Lichte | im Schatten digitaler Daten verflochten. Big Data Analytics dienen hierbei als Ausgangspunkt der Auseinandersetzung, geraten aber nach und nach in den Hintergrund, während grundlegende Fragen über die Verfasstheit der Medienpädagogik in den Vordergrund rücken. So verweist die Beschäftigung mit Big Data Analytics und möglichen Konsequenzen für die Medienpädagogik auf eine Schwäche der Medienpädagogik in Bezug auf die Analyse und Kritik gesamtgesellschaftlicher Kontextbedingungen. Ebenso problematisch erscheint in diesem Licht die anhaltend präsente Konzeption eines starken Subjekts. Dieser Kritik folgen alternative Lösungswege – insbesondere entlang den Arbeiten von Karl Marx, Michel Foucault und Judith Butler sowie den entsprechenden bildungstheoretischen Bezugnahmen. Schliesslich suchen die Dissertation als ganze wie auch dieser Manteltext die theoretischen Annahmen ganz praktisch in die mediale Form des Texts selbst einzuschreiben. Insofern erlangt dieser einen medienkritischen und (zumindest disziplinen-)politischen Gehalt.


Anos 90 ◽  
2018 ◽  
Vol 24 (46) ◽  
Author(s):  
André Fabiano Voigt

O presente artigo procura, em uma análise retroativa a autores como Immanuel Kant, Georg W. F. Hegel e Karl Marx, estabelecer as divergências e convergências entre estes autores em torno de um fio condutor: qual é a relação que o ser humano tem com o tempo, o espaço e a prática da liberdade? Qual a importância, portanto, de uma “época” para a análise histórica? Percebe-se que, apesar de Hegel e Marx seguirem elementos importantes do pensamento kantiano, ambos convergem em um princípio que se distingue da análise de Kant: a noção de que alguns grupos ou indivíduos teriam uma visão/compreensão (Einsicht) melhor da situação de todos. Neste sentido, entendemos que a sequência entre a crítica kantiana e o pensamento contemporâneo está principalmente na obra de autores que pensaram a crítica do filósofo de Königsberg como “atitude crítica” diante do pressuposto da autoridade. Entre esses autores, encontram-se Michel Foucault e Jacques Rancière, que defendem a característica eminentemente anacrônica do trabalho do historiador, sem a pressuposição da superioridade de um indivíduo ou grupo sobre os demais.


2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 20
Author(s):  
João Vitor Lourenço Batista Nascimento ◽  
Walter Matias Lima

Este artigo aborda o tema da relação entre Saber e Verdade, problematizando-o por meio da seguinte questão: quais as consequências da ausência da Parrésia nos processos de escolarização? São apresentados os resultados de uma pesquisa bibliográfica que objetivou: (a) compreender as relações entre Parrésia, Escolarização e modernidade; (b) discutir como opera o processo de escolarização e as influências que recebe no campo discursivo; (c) discutir, por intermédio da categoria Fábrica-Escola, as consequências da não utilização da Parrésia nos processos de escolarização. Adotou-se a abordagem transdisciplinar tendo em vista a complexidade e a pluralidade dos textos escolhidos. Foram analisados textos dos autores Michel Foucault, Martin Heidegger, Karl Marx, Walter Benjamin, entre outros. Pode-se concluir que as relações entre Parrésia, escolarização e modernidade influenciam nos diferentes processos de escolarização. E que as consequências da ausência de Parrésia nesses processos influência de maneira negativa as relações entre professores e alunos.


Author(s):  
Dana Arnold

The relationship between art and thought can be a complex one. ‘Thinking about art history’ discusses the impact various philosophical schools and psychoanalytic theory have had on the way in which we think about art history and the role, meaning, and interpretation of art. It introduces the ideas of such key thinkers as G. W. F. Hegel, Immanuel Kant, Karl Marx, Sigmund Freud, Michel Foucault, and Jacques Derrida in order to show how they have interacted with art history, not least in regard to the emergence of social histories of art and feminist art history.


2020 ◽  
Vol 29 (1) ◽  
pp. 363-385
Author(s):  
Giselle Quaesner ◽  
Kalyane Marie Micaloski Kowalski ◽  
Angela Maria Rubel Fanini ◽  
Lindamir Salete Casagrande

Neste artigo, analisamos discursos emitidos por cinco mulheres telejornalistas inseridas nas seguintes emissoras televisivas paranaenses: BAND, RIC, Rede Massa e RPC; tomando como base os teóricos/as do universo do trabalho, Karl Marx e Friedrich Engels, da Análise do Discurso, Michel Foucault e das discussões de gênero, Helena Hirata, com o objetivo de compreender se existe um perfil comum das mulheres jornalistas, buscando delimitar motivos que possam contribuir para o estabelecimento de uma identidade construída a partir dos discursos convergentes das entrevistadas. A partir dos dados levantados, constatamos que a presença das mulheres no meio telejornalístico é concreta e substantiva, uma vez que elas protagonizam programas em horários nobres. Contudo, muitos são os fatores que dificultam a ascensão para cargos de prestígio ou visibilidade, como a Gerência ou a Direção. A maternidade, o padrão estético, e as construções ideológicas em que está pautada a sociedade, foram relatados como sendo responsáveis por dificultar a trajetória laboral. 


2019 ◽  
Vol 46 (7) ◽  
pp. 810-828
Author(s):  
Pauline Johnson

Neo-liberalism is not working but carries on regardless. A society and all of its institutions modelled on market logics and imperatives has produced system crisis and has lost widespread popular support. To account for neo-liberalism’s continuing grip, we must submit this project to ideology critique. Max Horkheimer offers some relevant insights into what this requires. Ideology critique needs to come up with a competing measure of progress, it has to demonstrate why this ought to be the standard and it needs to expose the means by which this alternative is blocked. This article suggests that the normativity that underpins a social democratic project is best placed to prosecute these key tasks in a neo-liberal and historicizing age. It draws upon two major accounts of the ideological battlefield that has been staked out between neo-liberal and social democratic projects, looking to Wolfgang Streeck and Michel Foucault to identify the cultural resources that are available to, and the blocking strategies that have to be negotiated by, ideology critique in neo-liberal times. Finally it, turns to György Markus’s fine-grained and critical reading of the tasks of ideology critique outlined by Karl Marx. This section puts ideology critique into dialogue with a social democratic normativity in order to better consider the traction of ideology critique in a neo-liberal age.


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