Quimioterapia adjuvante para o tratamento do câncer de ovário e o cuidado farmacêutico: uma revisão integrativa
Este estudo teve como objetivo analisar os tratamentos quimioterápicos adjuvantes que vêm sendo adotados para o tratamento do câncer de ovário. Bem como, propor estratégias que podem ser adotadas para o cuidado farmacêutico a este paciente. Inicialmente, foi buscado os artigos na plataforma Capes, sendo incluídos artigos revisados por pares, publicados entre 2016 a 2021 e utilizado os seguintes termos: “pharmaceutical care protocol and câncer ovary and chemotherapy adjuvante”. Foram encontrados 125 artigos e procedeu a leitura dos títulos e resumos, sendo que somente 10 artigos tiveram relação com o tema do trabalho e 7 trabalhos foram incluídos no estudo. Estes artigos, os pacientes faziam a quimioterapia convencional associado a bevacizumabe, indol-3-carbinol, epigalocatequina-3-galato, pegfilgrastin e/ou filgrastin, vígil, lisado de tumor oxidado autólogo (OC-DC) e vacina de dez peptídeos (PEP-DC), everolimo e letrozol. Os estudos demonstraram respectivamente: aumento da sobrevida livre de doença, porém é necessário mais estudos devido algumas controversas; ausência de toxicidade que exigisse alteração no regime de terapia padrão; que ao pacientes com maior pontuação de AIVD tem maior probabilidade de completar 4 ciclos de quimioterapia e menos probabilidade de apresentar toxicidade de grau 3 ou superior; melhora da resposta imune; a segurança, bem como alteração na sobrevida; uma taxa de PFS promissora, sendo que 47% teve 12 semanas e toxicidade leve. Também, o desenvolvimento de formulação Nanopartículas de Paclitaxel-LDE (lipídeos não proteicos- PTX-LDE) levou uma melhora na resposta para o câncer de ovário. O papel do farmacêutico na equipe multiprofissional é muito importante, pois envolve o acompanhamento clínico do paciente, a prevenção de agravos a saúde da equipe devido a exposição aos quimioterápicos, a manipulação dos fármacos e detecção dos problemas relacionados aos medicamentos. Em síntese, ainda são escassos os estudos que visem a busca de alternativas terapêuticas mais eficazes para o tratamento do câncer de ovário.