Exclusion, Violence and Resilience in Five Latin American Megacities: A Comparison Of Buenos Aires, Lima, Mexico City, Rio De Janeiro And São Paulo

Author(s):  
Dirk Kruijt ◽  
Kees Koonings
2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 155-174
Author(s):  
Fransmar Costa Lima

Resumo: O artigo que ora se apresenta é, na realidade, um pequeno ensaio que tem por finalidade indagar a importância da educação no pensamento de Søren Kierkegaard e investigar se, no âmbito da existência como possibilidade, uma educação voltada para a subjetividade se mostra efetiva diante dos debates acerca da liberdade e da singularidade do indivíduo. Pouco se debate sobre o conceito de educação em Kierkegaard, porém, acreditamos que se trata de um ponto basilar no pensamento do filósofo dinamarquês, conforme buscamos demonstrar, e deve ser objeto de maiores pesquisas, estudos e reflexões. Tomamos como referência para o início desse debate textos como as Migalhas Filosóficas e o Post-Scriptum, onde a subjetividade e a singularidade aparecem como conceitos fundamentais.Palavras-chave: Educação. Existência. Singularidade. Subjetividade. Kierkegaard. Abstract: The present article is, in fact, a small essay whose purpose is to investigate the importance of education in Søren Kierkegaard's thinking and to investigate whether, in the scope of existence as a possibility, an education focused on subjectivity is effective before the debates about the freedom and the singularity of the individual. There is little debate about the concept of education in Kierkegaard, but we believe that this is a basic point in the thinking of the Danish philosopher, as we seek to demonstrate, and should be the object of further research, study and reflection. We take as reference for the beginning of this debate texts such as the Philosophical Fragments and the Post-Scriptum, where subjectivity and singularity appear as fundamental concepts.Keywords: Education. Existence. Uniqueness. Subjectivity. Kierkegaard. REFERÊNCIASALMEIDA, J.M A alteridade na construção da ética de Kierkegaard e Lévinas. In:  Revista Controvérsia - Vol. 6, n° 1: 36-45 (jan-mai 2010), São Leopoldo: UNISINOS, 2010.KIERKEGAARD, Søren. Diario: 1847-1848, Vol. 4. 3ª ed. A cura di Cornelio Fabro. Brescia: Morcelliana, 1980. (D 4)._______. Opere. Sansoni Editore. Milano: 1993._______. Postilla Conclusiva no Scientifica alle Briciole di Filosofia. In: Opere. Tradução e organização de Cornélio Fabro. Sansoni Editore: Milano, 1993._______. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discurso. Tradução de Álvaro Valls. Petrópolis: Vozes, 2005._______. Três Discursos Edificantes de 1843. Tradução de Henri Nicolay Levinspuhl.  Publicação do Tradutor. Rio de Janeiro:  2000.KIERKEGAARD, Søren. Migalhas filosóficas ou um bocadinho de filosofia de João Climacus. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Petrópolis: Vozes, 2001._______. O conceito de Ironia: constantemente referido à Sócrates. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Vozes: Rio de Janeiro, 1997._______. Johannes Climacus ou É preciso duvidar de tudo. Tradução Silvia Saviano Sampaio e Álvaro Valls. Martins Fontes: São Paulo, 2003._______. Diário Íntimo. Tradução de Maria Angélica Bosco. Santiago Rueda: Buenos Aires, 1989MARTINS, J.S.; VALLS, A. L. M. (orgs.). Kierkegaard no nosso tempo. Nova Harmonia: São Leopoldo: 2010. 


2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 9-31
Author(s):  
Arivaldo Sezyshta

Resumo: Este artigo tem por objeto apresentar a Filosofia Política Crítica da Libertação em Enrique Dussel, analisando sua gênese e evolução e mostrando a influência decisiva da filosofia da práxis de Karl Marx para esse pensamento, em especial a partir do conceito de exterioridade, entendida como sendo o âmbito onde o outro se revela, onde permanece livre em seu ser distinto. A exterioridade, precisamente, é tida pela Filosofia da Libertação como a categoria principal do legado marxiano e pressuposto teórico fundamental, que viabiliza o discurso de Dussel, sobretudo na opção radical pela vítima, marca de seu pensamento filosófico. Mediante isso, aqui se assume a tese de que há em Dussel uma parcialidade pela vítima: seu pensamento está construído, propositalmente, em favor da vítima. O esforço deste trabalho é o de mostrar que a opção pela vítima será o fio condutor de todo seu pensar, o que cobra da Filosofia da Libertação uma pretensão crítica de pensamento, fazendo com que o labor filosófico seja desafiado e provocado pela necessidade real de auxiliar a vítima, exigência do povo latino-americano em seu caminho de libertação. Em termos de resultado, para além da importância atual do pensamento marxiano para a compreensão da realidade e a crítica ao capitalismo, ressalta-se a relevância teórico-prática do pensamento dusseliano para a Filosofia Política como um todo, pelas suas contribuições no cenário contemporâneo, pela coragem em apontar em direção a outra sociedade, trans-moderna e transcapitalista, já em curso nas práticas coletivas de Bem Viver.Palavras-chaves: Filosofia. Libertação. Enrique Dussel. Bem Viver. Abstract: This article aims to present the Critical Political Philosophy of Liberation in Enrique Dussel, analysing its genesis and evolution and showing the decisive influence of Karl Marx’s philosophy to his thought. Especially from his concept of exteriority, understood as being the space where the other reveals itself, where it remains free in its distinct being. The Externality, precisely, is considered by the Philosophy of Liberation as the main category of the Marxian legacy. It is the fundamental theoretical presupposition, which makes Dussel's speech possible, mainly in the radical choice for the victim, the hallmark of his philosophical thought. Hereby the assumption is made that there is in Dussel a partiality for the victim: his thought is purposely constructed in favour of the victim. The effort of this work is to show that the option for the victim will be the guiding thread of all his thinking, which demands from the Philosophy of Liberation a critical pretension of thought. Thus, causing the philosophical work to be challenged and provoked by the real need to help the victim, the demand of the Latin American people in their way of liberation. In addition to the current importance of Marxian thought for the understanding of reality and the critique of capitalism, the theoreticalpractical relevance of Dusselian thought for Political Philosophy as a whole is emphasized by its contributions in the contemporary scenario, by the courage to point towards another society, trans-modern and transcapitalist, already under way in the collective practices of Well Living.Keywords: Philosophy. Release. Enrique Dussel. Well living. REFERÊNCIAS   ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. 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2006 ◽  
Vol 100 (3) ◽  
pp. 431-440 ◽  
Author(s):  
Michelle L. Bell ◽  
Devra L. Davis ◽  
Nelson Gouveia ◽  
Víctor H. Borja-Aburto ◽  
Luis A. Cifuentes

Author(s):  
Carlos Eduardo Comas

Abstract: The inhabitable viaduct is one of the most intriguing design proposals of Le Corbusier. Scholarly attention has focused upon the curvilinear megastructures designed for Rio de Janeiro and Algiers and their connection to the Ville Radieuse, downplaying the introduction of the inhabitable viaduct in São Paulo, and its connection with earlier proposals for Montevideo and Buenos Aires, the Plan Voisin and Ville Contemporaine, when Le Corbusier himself suggested that all these designs make up a sequence. The inhabitable viaduct has been understood as a reaction to non-European landscape and the airplane view, standing for a new sense of the organic in Le Corbusier’s work. A closer inspection of these designs along with Le Corbusier’s pertinent texts and imagery suggests that his architecture from 1929 onwards changes in degree rather than nature. The genesis of the inhabitable viaduct is seen as part of a sequence of topological transformations, informed by specific but generalizable site conditions and a host of precedents, but also, and primarily, as an alternative in Le Corbusier's controversial quest for monumentalizing the modern metropolis. Resumen: El viaducto habitable es una de las propuestas más intrigantes de Le Corbusier. Los estudiosos han concentrado su atención en las mega-estructuras curvilíneas proyectadas para Río de Janeiro y Argelia y en sus conexiones con la Ville Radieuse, menospreciando la introducción del viaducto habitable en São Paulo, y su conexión con las propuestas anteriores para Montevideo y Buenos Aires, el Plan Voisin y Ville Contemporaine, cuando Le Corbusier mismo sugirió que todos eses proyectos forman una secuencia. El viaducto habitable ha sido entendido como una reacción al paisaje no-europeo y a la vista del avión, indicando un sentido nuevo de lo orgánico en la obra de Le Corbusier. Una inspección mas detenida de eses proyectos a la luz de textos e imágenes pertinentes del arquitecto sugiere que su arquitectura del 1929 en adelante sufre un cambio de énfasis y no de naturaleza. La génesis del viaducto habitable se ve aquí como parte de una secuencia de transformaciones topológica, que son informadas tanto por condiciones de situación a la vez específicas y susceptible de generalización cuanto por un conjunto de precedentes, pero también, y primariamente, como una alternativa en la búsqueda controvertida de Le Corbusier por monumentalizar la metrópolis moderna.  Keywords: Inhabitable viaduct/ South America/ Algiers/ Monumentality/ Landscape/ Urbanism. Palabras clave: Viaducto habitable/ Suramerica/ Argelia/ Monumentalidad/ Paisaje/ Urbanismo. DOI: http://dx.doi.org/10.4995/LC2015.2015.949 


Author(s):  
Roberta Guimarães ◽  
Vanessa Marx

A apresentação do Dossiê “Espaços, simbolismos e relações de poder” expõe e comenta sete textos que debatem os processos de produção e simbolização dos espaços, sejam eles classificados como urbano, rural, popular, étnico-racial, de gênero etc. Com o objetivo de intercruzar olhares e fomentar um amplo diálogo, selecionamos pesquisas realizadas em Lisboa, Buenos Aires, Cariri cearense, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O resultado foi a formação de um corpo de artigos que analisa traços marcantes do tempo presente, como a crescente mercantilização dos espaços, a onda de políticas governamentais de viés conservador e a disseminação de iniciativas de reconhecimento de memórias coletivas. Foram ainda observados como indivíduos e coletividades percebem os locais que habitam, quais ações impetram para garantir seus interesses ou provocar mudanças na ordem social e como determinadas intervenções reificam ou desestabilizam ordenamentos territoriais, diferenças culturais e desigualdades sociais. A partir dos textos, desenhamos um itinerário de leitura dividido em dois grandes eixos. O primeiro composto por análises que privilegiam a compreensão dos processos de financeirização e explorações fundiária, imobiliária, turística e securitária, bem como a operação da máquina política e burocrática do Estado pelos entes privados e seus interesses. E o segundo com estudos que se voltam de forma mais acentuada para o entendimento dos dissensos e conflitos em torno dos modos de ocupação dos espaços e dos pleitos de reconhecimento social de segmentos subalternizados e minoritários.


Revista Prumo ◽  
2019 ◽  
Vol 4 (7) ◽  
pp. 166-181
Author(s):  
Mariana Lydia Bertoche

The present article traces relations between three objects of analysis: some works from the photographic series “Buena Memória” by the Argentinian Marcelo Brodsky, the Memorial da Resistencia de São Paulo and the Ocupa DOPS movement in Rio de Janeiro; evidencing the importance of having institutional spaces which promote exhibitions with artistic productions about memory in the Fluminense capital. The text analyses the photograph “La Clase” and its “Puente de La Memória” with the city of Buenos Aires, relating its reflections with the history and potential of these two places of memory in Brazil as possible spaces of an art educational non-hegemonic and freeing narrative.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 159-169
Author(s):  
Fernanda Roberta Rodrigues Queiroz ◽  
Thales Nascimento Buzan

Este artigo tem como finalidade abordar questões relacionadas à autoria feminina na Literatura Infantil, como a trajetória histórica dessa escrita, a abertura para debates, a desconstrução de estereótipos, a escrita feminina infantil do século XIX e a literatura infantil escrita por mulheres negras. Buscamos abordar, nesse contexto, a representação social da mulher e os caminhos para a escrita infantil junto com uma bagagem ideológica que proporcionou uma grande mudança desse campo literário. Palavras-chave: Literatura Infantil. Autoria feminina. Gênero. Raça. Referências AVANCI, Patrícia. Retratos da mulher na literatura infantil: desigualdades de gênero em uma pré-escola. Monografia (Pedagogia) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, 2004. DUARTE, Cônstancia L. Nísia Floresta. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 2010. Disponível em: www.dominiopublico.com.br. Acesso em: 16 maio 2019. hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. HUNT, Peter. Crítica, teoria e literatura infantil. São Paulo: Cosac Naify, 2010. LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: história e histórias. 2. ed. São Paulo: Ática, 1985. LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, Campinas, v. 19, n. 2, maio/ago. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pp/v19n2/a03v19n2.pdf. Acesso em: 24 abr. 2019. MENDONÇA, Simone Cristina. Mulheres e educação no Brasil do Século XIX. Polifonia, Cuiabá, v. 21, n. 30, p. 228-241, jul-dez, 2014. OLIVEIRA, Alaíde Lisboa de. A bonequinha preta. São Paulo: Lê,1938. PINTO, Neusa Baptista. Cabelo ruim?: a história de três meninas aprendendo a se aceitar. Cuiabá: Tanta Tinta, 2007. SANTOS, A. do N. Pátria, nação, povo brasileiro na produção didática de Manoel Bonfim e Olavo Bilac: Livro de leitura (1899) e Atravez do Brasil (1910). São Paulo, 2010. 122f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2010. SANTOS, Salete Rosa Pezzi dos. Literatura infantil e gênero: subjetividade e autoconhecimento. Conjectura, Caxias do Sul, v. 14, n. 2, jul./dez. 2009. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/21. Acesso em: 18 abr. 2019. SANTOS, Shirlene Almeida dos. Do silêncio à caneta: a escrita da mulher negra na literatura negro-brasileira. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016. SCHMIDT, Aline Van Der. Entre, coelhos, tranças e guerras: dilemas contemporâneos na literatura infantil de Angola de Ondjaki. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014. SHOWALTER, Elaine. A crítica feminista no território selvagem. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 23-57. SOARES, Lívia Maria Rosa; CARVALHO, Diógenes Buenos Aires. A representação da menina e da mulher no conto de fadas moderno: novos destinos em “Além do bastidor” e “A moça tecelã” de Marina Colasanti. Teresina: Signo, 2014. TATAR, Maria. Introdução. In: ______. Contos de fadas: edição comentada e ilustrada. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. TELES, N. Escritoras, escritas, escrituras. In: PRIORE, Mary Del (org.). História das mulheres no Brasil. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2008. p. 401-442. TENKA, Lia Zatz. Preta pretinha. São Paulo: Biruta, 2007. ZILBERMAN, Regina (org.). A produção cultural para a criança. 4. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990. (Novas Perspectivas, 3).


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Andre Rezende Benatti

Este artigo tem como objetivo uma apreciação de alguns aspectos que envolvem o realismo e a violência na Literatura, para tal tomamos como objetos de estudo que nos auxiliarão na compreensão dos conceitos contos da escritora hispano-paraguaia Josefina Plá, a saber “La pierna de Severina”, “La Vitrola”, “Sisé” e “Siesta”. Para tal, nos valeremos dos estudos sobre real e o realismo de Roman Jakobson, Roland Barthes e Tânia Pellegrini, entre outros, assim como dos estudos da violência de Hannah Arendt, Xavier Crittiez e Karl Erik Schollhammer. A RENDT, Hannah. Sobre a violência. Trad. André Duarte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.ARISTÓTELES. Poética. Tradução de: SOUZA, Eudoro de. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 209.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rabelais – 7ª edição. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2010.BARTHES, Roland. O efeito de real. In: _______. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Cultrix, 2004. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2014. CRITTIEZ, Xavier. As formas da violência. Tradução de Lara Christina de Malimpensa e Mariana Paolozzi Sérvulo da Cunha. São Paulo: Edições Loyola, 2011. GALEANO, Eduardo. Las venas abiertas de América Latina. Barcelona: Siglo Veintiuno Editores, 2011. GRAMUGLIO, Maria Teresa. El imperio realista. Tomo 6. Noé Jitrik (Dir.) Historia crítica de la literatura argentina. Buenos Aires: Emecé, 2002. GOMES, Renato Cordeiro.  Por um realismo brutal e cruel. In: MARGATO, Izabel; _______. (Org.). Novos Realismos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. JAKOBSON, Roman. Do realismo na arte. In: TODOROV, Tzvetan. Teoria da literatura: textos dos formalistas russos. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora UNESP, 2013. LEENHARDT, Jacques. O que se pode dizer da violência? In.: LINS, Ronaldo Lima. Violência e literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. LINS, Ronaldo Lima. Violência e literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. PELLEGRINI, Tânia. Realismo: modos de usar. In: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n.39, p. 11-17, 5 jun. 2012. PLÁ, Josefina. Cuentos completos. Miguel Ángel Fernández. Asunción (org.), Asunción: El Lector, 1996. SCHOLLHAMMER, Karl Erik. A cena do crime: violência e realismo no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura. 4. ed. Lisboa: Europa-América, s.d.


Trama ◽  
2018 ◽  
Vol 14 (33) ◽  
pp. 15-24
Author(s):  
Camila Maria BORTOT ◽  
Angela Mara de Barros LARA

Tivemos por objetivo compreender como se estabelecem as relações entre Estado e Sociedade Civil na Terceira Via, em relação aos mecanismos de participação social e econômica na educação e suas intencionalidades. A reconfiguração da relação entre Estado e sociedade civil ativa a partir dos anos 2000, cujo Estado, estrategicamente, chamou a sociedade para atuar em conjunto, procurou relações consensuais. Com um Estado Catalisador, voltado ao empreendedorismo e à colaboração, o Terceiro Setor e as Redes atuam como parceiros, fazendo com que o Governo não atue unicamente na prestação direta da educação. As intencionalidades desse movimento de sociabilidade apontam à privatização do ensino público, cuja colaboração se direciona a descentralização da educação.REFERÊNCIAS BALL, S. J. Educação global S. A.: novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Tradução de Janete Bridon. Ponta Grossa: UEPG, 2014.CASTELO, R. O Social-liberalismo: auge e crise da supremacia burguesa na era neoliberal. 1. ed. São Paulo: Expressão popular, 2013.FALLEIROS, V. P. A política social no Estado capitalista. SP: Cortez, 2005.GIDDENS, A. A terceira via e seus críticos. Rio de Janeiro: Record, 2001.GIDDENS, A. A Terceira Via: reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da socialdemocracia. Rio de Janeiro: Record, 1999.GRAMSCI, A. Caderno 12 (1932): Apontamentos e notas dispersas para um grupo de ensaios sobre a história dos intelectuais. Cadernos do Cárcere, vol. 2. Edição e tradução Carlos Nelson Coutinho, co-edicação Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.LIMA, J. Á. Redes na educação: questões políticas e conceptuais. Revista Portuguesa de Educação, Lisboa, Portugal: Universidade do Minho, v. 20, n. 2, p. 151-181, 2007.MARTINS, A. S.; NEVES, L. M. W.; MELO, A. A. S. et al. Educação Básica: tragédia anunciada? São Paulo: Xamã, 2015.NEVES, L. M. W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova pedagogia da hegemonia de difusão da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W. (Org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005. p. 85-126.OSBORNE, D.; GAEBLER, T. Reinventando o governo: como o espírito empreendedor está transformando o setor público. Brasília: MH Comunicação, 1994.OSZLAK, O.; O'DONNELL, G. Estado y políticas estatales en América Latina: hacia una estrategia de investigación. Centro de Estudios de Estado y Sociedad (CEDES), Documento G.E. CLACSO, 1995: Buenos Aires, Argentina. p. 11-23.PAULO NETTO, J.; BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. SP: Cortez, 2011.PERONI, V.; OLIVEIRA, R.; FERNANDEZ, M.; Estado e Terceiro Setor: as novas regulações entre o público e o privado na gestão da educação básica brasileira. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 108, p. 761-778, out. 2009.SCHNEIDER, V. Redes de políticas públicas e a condução de sociedades complexas. Civitas – Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 5. n. 1, p. 29-58, jan./jun. 2005.THOMPSON, E. Desencanto ou apostasia? In: THOMPSON, E. Os românticos: a Inglaterra na era revolucionária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 49-101.__________. Costumes em comum. São Paulo: Cia das Letras, 1998.WILLIAMS, R. Palabras claves. Buenos Aires: Nueva Vision, 2003.Recebido em 10-04-2018 e aceito em 10-08-2018.


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