scholarly journals Comparación de dos dietas en la adaptabilidad al cautiverio de neonatos de tortuga golfina en Choluteca, Honduras

2019 ◽  
pp. 19-31
Author(s):  
Edgar Osiris Carranza ◽  
Yolany Aguilar ◽  
Kenia Rodriguez ◽  
Jessy Montoya ◽  
Daniel Quiroz ◽  
...  

En Honduras desde el año 1974 se realizan acciones para contribuir a preservar la tortuga golfina Lepidochelys olivacea en el Golfo de Fonseca con la instalación de campamentos tortugueros, pero al hacer liberaciones en la fase de neonato la tasa de sobrevivencia es baja. El objetivo consistió en comparar la adaptabilidad, el crecimiento y la sobrevivencia de neonatos alimentados con una dieta comercial para tilapia y otra con carne de corvina durante 35 días en cautiverio. El estudio se realizó en el laboratorio húmedo del CURLP, se recolectaron 12 neonatos de la playa de Punta Ratón con peso promedio de 17 g, estos se distribuyeron en seis recipientes de 0.22 m3 y mantuvieron con agua marina filtrada, se manejaron como tratamientos la alimentación de carne fresca de corvina y alimento formulado de tilapia al 35% de proteína cruda durante 35 días, se hicieron tres réplicas de cada tratamiento. Se evaluó la adaptabilidad, el crecimiento en peso y en la longitud curvo de carapacho (LLC). Los neonatos demostraron una adaptación al cautiverio y no fueron influenciados por el tipo de alimento suministrado, de igual forma no se encontraron diferencias estadísticas en los crecimientos semanales y finales en peso y en LCC en los neonatos.Se logró al final del experimento el 100% de sobrevivencia en los dos tratamientos.La dieta de tilapia puede utilizarse para alimentar a los neonatos de tortugadebido a su composición nutricional y puede ser una opción por la accesibilidad y costo, así como su uso para el crecimiento de los neonatos en cautiverio.

Author(s):  
Monica Brick Peres ◽  
Rafael de Almeida Magris ◽  
Katia Torres Ribeiro

É com grande satisfação que apresentamos a primeira validação científica do conjunto de avaliações conduzidas pelo ICMBio, neste número “Avaliação do Estado de Conservação das Tartarugas Marinhas”. Trata-se de uma avaliação para as populações em território brasileiro de espécies que ocorrem globalmente e, segundo a UICN (2001), essas avaliações são consideradas “avaliações regionais” Parabenizamos Maria Ângela Marcovaldi (TAMAR/ICMBio), coordenadora de táxon e Alexsandro Santos (Fundação Pró-TAMAR), ponto focal para o grupo, pelo intenso trabalho refletido nos cinco artigos a seguir. Não existem avaliações consistentes sem o trabalho, a disponibilidade e o entusiasmo dos especialistas para disponibilizar e sintetizar o conhecimento sobre cada espécie, tornando-o coletivo. Após a avaliação do estado de conservação das espécies segue-se o processo de revisão que se concentra-se na verificação de coerência entre informações científicas trazidas e a categoria proposta, bem como na clareza da informação consolidada para aplicação dos critérios. Esse formato atende a orientação da UICN de validação por profissionais não envolvidos nas análises. Por isso, agradecemos aos revisores anônimos pela dedicação à essa tarefa. As próximas páginas deste número contam que as tartarugas, originalmente tão abundantes na costa brasileira, foram quase totalmente dizimadas nos últimos cem anos, o que levou à avaliação das cinco espécies como ameaçadas de extinção, em diferentes categorias: a tartaruga- verde (Chelonia mydas), avaliada como “Vulnerável”; a tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) e a tartatura-oliva (Lepidochelys olivacea) como “Em Perigo”; a tartaruga-de-pente (Eretmochelis imbricata) e a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) como “Criticamente em Perigo”. Quando a equipe do TAMAR começou a trabalhar no final da década de 70, muitos pescadores jovens jamais tinham visto um filhote de tartaruga... Na época, o principal impacto era o consumo humano de carne e ovos de tartaruga. O trabalho dedicado e qualificado do Projeto TAMAR ao longo de 30 anos transformou essa realidade no Brasil. O consumo humano de tartarugas marinhas, diferente das tartarugas continentais, praticamente não existe mais. O aumento gradual do número de ninhos nas principais áreas de desova são a prova da mudança de costumes, que não se deu em um esquema de repressão, mas a uma adesão da população ao programa de conservação com atividades que incluem alternativas de renda e intenso envolvimento nas atividades de manejo de praia. Desde então os desafios passaram a ser outros. Nas praias, a expansão urbana e o turismo desordenado ameaçam os habitats essenciais de nidificação. No mar, o esforço e o poder de pesca aumentaram drasticamente nos últimos anos e causam a morte de milhares de tartarugas por captura incidental nos anzóis e redes de pesca, como documentado nos artigos a seguir, tornando-se tema de pesquisa e monitoramento essencial para entender os danos e apoiar a elaboração de políticas públicas e propostas de ordenamento pesqueiro. Uma vez que as tartarugas podem levar 30 anos para atingir a maturidade sexual e chegar até as praias para desovar, não há como saber ainda qual é o impacto da pesca sobre cada espécie. Só saberemos isso daqui a muito tempo, e desde que se mantenha a obtenção de informação qualificada tanto nas praias como nas pescarias, e claro, par e passo com as ações de conservação e manejo. As tartarugas dessas espécies vivem muitos anos, provavelmente mais de cem! Isso faz com que a capacidade de reposição populacional seja muito, muito lenta. Perguntamo-nos se nossos filhos teriam tido a chance de conhecer tartarugas marinhas na costa brasileira se não fosse pelo trabalho de conservação e pesquisa capitaneado pelo TAMAR. Também é o caso de nos questionarmos se nossos bisnetos e tataranetos conhecerão esses seres que sobreviveram a tantas transformações da Terra, tantas oscilações climáticas naturais e antrópicas e suas consequências nos mares e terras, se não conseguirmos controlar e ordenar o desenvolvimento costeiro e o da pesca no país. Por isso tudo, essa síntese é tão importante. E por isso, o trabalho de avaliação é tão empolgante. Agradecemos a todos o trabalho realizado, que deve se seguir da avaliação de diversos outros grupos da biota brasileira. Trabalho este que só fará sentido se vier a apoiar o debate, a definição de políticas públicas, a tomada de decisão pela sociedade que, torcemos, opte, sempre que houver discernimento, pela coexistência do ser humano com as demais espécies do planeta. E por estas razões optamos pela publicação integral das informações que levaram à proposição das categorias de estado de conservação, de modo a permitir a construção continuada do conhecimento e o debate, essencial à ciência, à conservação e à cidadania. Agradecimentos Por se tratar do primeiro número de Biodiversidade Brasileira, além dos agradecimentos acima, consideramos fundamental reconhecer o belo trabalho de Denys Márcio de Sousa, na diagramação e arte da capa da revista e dos artigos do número temático.


Author(s):  
Vicente Olimón-Andalón ◽  
Jorge Valdés-Flores ◽  
Cesar Paul Ley-Quiñonez ◽  
Alan A. Zavala-Norzagaray ◽  
A. Alonso Aguirre ◽  
...  

Animals ◽  
2021 ◽  
Vol 11 (6) ◽  
pp. 1734
Author(s):  
Brenda Sarahí Ramos-Rivera ◽  
Himmer Castro-Mondragon ◽  
José Gabriel Kuk-Dzul ◽  
Pedro Flores-Rodríguez ◽  
Rafael Flores-Garza

The present study contributes to the knowledge of epibionts recorded on sea turtles that nested on a beach in the South Pacific of Mexico. A total of 125 Lepidochelys olivacea turtles nested on Llano Real beach, Guerrero, Mexico, were examined. We collected 450 conspicuous organisms from 8 species from 43 turtles. The corresponding data analysis was carried out to obtain the relative abundance, the relationship between turtle sizes and the presence of organisms, the similarity of species between the sampling months, and the interspecific relationships between the epibionts and the turtles observed. Chelonibia testudinaria was the most abundant species, while Remora remora was the least abundant species. The turtles were divided into six body sections, with the greatest abundance of these organisms located in the head–neck section of turtles, and there was a significant difference in the size of the turtles that presented epibionts and those that did not. C. testudinaria showed greater similarity between sampling months, and the interspecific relationships recorded were commensalism, parasitism, amensalism, and protocooperation. This research contributes the first record of epibionts in L. olivacea nesting in Guerrero, Mexico.


2007 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 90-94
Author(s):  
S. PAULRAJ ◽  
S. SUBBARAYALU NAIDU ◽  
J. PAKKIARAJ

Phytotaxa ◽  
2015 ◽  
Vol 233 (3) ◽  
pp. 236 ◽  
Author(s):  
Roksana Majewska ◽  
J. P. Kociolek ◽  
Evan W. Thomas ◽  
Mario De Stefano ◽  
Mario Santoro ◽  
...  

Marine mammals such as whales and dolphins have been known for a long time to host a very specific epizoic community on their skin. Less known however is the presence of a similar community on the carapaces of sea turtles. The present study is the first describing new taxa inhabiting sea turtle carapaces. Samples, collected from nesting olive ridley sea turtles (Lepidochelys olivacea) on Ostional Beach (Costa Rica), were studied using light and scanning electron microscopy. Two unknown small-celled gomphonemoid taxa were analysed in more detail and are described as two new genera, closely related to other gomphonemoid genera with septate girdle bands, such as Tripterion, Cuneolus and Gomphoseptatum. Chelonicola Majewska, De Stefano & Van de Vijver gen. nov. has a flat valve face, uniseriate striae composed of more than three areolae, simple external raphe endings, internally a siliceous flap over the proximal raphe endings and lives on mucilaginous stalks. Poulinea Majewska, De Stefano & Van de Vijver gen. nov. has at least one concave valve, uniseriate striae composed of only two elongated areolae, external distal raphe endings covered by thickened siliceous flaps and lives attached to the substrate by a mucilaginous pad. Chelonicola costaricensis Majewska, De Stefano & Van de Vijver sp. nov. and Poulinea lepidochelicola Majewska, De Stefano & Van de Vijver sp. nov. can be separated based on stria structure, girdle structure composed of more than 10 copulae, raphe structure and general valve outline. A cladistics analysis of putative members of the Rhoicospheniaceae indicates that the family is polyphyletic. Chelonicola and Poulinea are sister taxa, and form a monophyletic group with Cuneolus and Tripterion, but are not closely related to Rhoicosphenia, or other genera previously assigned to this family. Features used to help diagnose the family such as symmetry and presence of septa and pseudosepta are homoplastic across the raphid diatom tree of life.


2021 ◽  
Vol 20 (1) ◽  
Author(s):  
Chandana Pusapati ◽  
Muralidharan Manoharakrishnan ◽  
Andrea D. Phillott ◽  
Kartik Shanker

2017 ◽  
Vol 4 ◽  
Author(s):  
Ma. A. Herrera-Vargas ◽  
Esperanza Meléndez-Herrera ◽  
Gabriel Gutiérrez-Ospina ◽  
Fany E. Bucio-Piña ◽  
Armida Báez-Saldaña ◽  
...  

Animals ◽  
2021 ◽  
Vol 11 (11) ◽  
pp. 3168
Author(s):  
Alejandra Morales Mérida ◽  
Aude Helier ◽  
Adriana A. Cortés-Gómez ◽  
Marc Girondot

In marine turtles, sex is determined during a precise period during incubation: males are produced at lower temperatures and females at higher temperatures, a phenomenon called temperature-dependent sex determination. Nest temperature depends on many factors, including solar radiation. Albedo is the measure of the proportion of reflected solar radiation, and in terms of sand color, black sand absorbs the most energy, while white sand reflects more solar radiation. Based on this observation, darker sand beaches with higher temperatures should produce more females. As marine turtles show a high degree of philopatry, including natal homing, dark beaches should also produce more female hatchlings that return to nest when mature. When sand color is heterogeneous in a region, we hypothesize that darker beaches would have the most nests. Nevertheless, the high incubation temperature on beaches with a low albedo may result in low hatching success. Using Google Earth images and the SWOT database of nesting olive ridleys (Lepidochelys olivacea) in the Pacific coast of Mexico and Central America, we modeled sand color and nesting activity to test the hypothesis that darker beaches host larger concentrations of females because of feminization on darker beaches and female philopatry. We found the opposite result: the lower hatching success at beaches with a lower albedo could be the main driver of nesting activity heterogeneity for olive ridleys in Central America.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document