O aumento da população idosa nos consultórios odontológicos e o incremento da procura por tratamentos reabilitadores, faz com que os profissionais se especializem ainda mais para atender as necessidades desses pacientes. Os quais, na maioria das vezes possuem atrofia óssea, sendo que na parte posterior da mandíbula, a complexidade é maior, devido à aproximação do nervo alveolar e da possibilidade de fratura mandibular. Esta revisão de literatura tem como objetivo descrever as técnicas encontradas na literatura para a reabilitação das mandíbulas atróficas. Para isso, foi realizada uma busca de estudos nas bases de dados Scielo, Lilacs, PubMed e Science Direct. com os descritores “dental implants and jaw”, “dental implants and edentulous jaw”, “Rehabilitation”, “Graft” “Prostheses and Implants” com “and” e “or” como ferramentas integrativas/seletivas de busca. No estudo foi encontrado técnicas como a utilização de implantes curtos, próteses protocolo Branemark, reconstrução do rebordo com enxertos ósseos, lateralização do feixe vasculho-nervoso do alveolar inferior e distração osteogênica. Na comparação dos estudos, foi verificado que a utilização dos implantes curtos possui uma ligeira vantagem custo-benefício, por causar uma menor morbidade ao paciente e um menor custo do tratamento. Todavia, foi verificado que todas as técnicas possuem uma porcentagem bastante significativa de sucesso, sendo opções tratamento viáveis para pacientes com atrofia mandibular. Portanto, o profissional deve escolher o procedimento que se sente mais seguro, com base do seu conhecimento teórico e habilidade clínica, para proporcionar ao paciente uma melhor resolução para o tratamento.