scholarly journals Uma prosa com Karl Marx

2018 ◽  
pp. 51-70
Author(s):  
Daniela Vieira

A carta, quase um desabafo teórico, foi escrita num momento delicado para a democracia brasileira. Pretende-se demonstrar as implicações da teoria de Marx para uma análise da cultura no capitalismo tardio. Para tanto, mobiliza autores como Raymond Williams, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Christian Laval e PierreDardot. Por fm, sublinha a produção cultural da periferia da cidade de São Paulo a partir de uma citação do rapper Mano Brown.

2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 9-31
Author(s):  
Arivaldo Sezyshta

Resumo: Este artigo tem por objeto apresentar a Filosofia Política Crítica da Libertação em Enrique Dussel, analisando sua gênese e evolução e mostrando a influência decisiva da filosofia da práxis de Karl Marx para esse pensamento, em especial a partir do conceito de exterioridade, entendida como sendo o âmbito onde o outro se revela, onde permanece livre em seu ser distinto. A exterioridade, precisamente, é tida pela Filosofia da Libertação como a categoria principal do legado marxiano e pressuposto teórico fundamental, que viabiliza o discurso de Dussel, sobretudo na opção radical pela vítima, marca de seu pensamento filosófico. Mediante isso, aqui se assume a tese de que há em Dussel uma parcialidade pela vítima: seu pensamento está construído, propositalmente, em favor da vítima. O esforço deste trabalho é o de mostrar que a opção pela vítima será o fio condutor de todo seu pensar, o que cobra da Filosofia da Libertação uma pretensão crítica de pensamento, fazendo com que o labor filosófico seja desafiado e provocado pela necessidade real de auxiliar a vítima, exigência do povo latino-americano em seu caminho de libertação. Em termos de resultado, para além da importância atual do pensamento marxiano para a compreensão da realidade e a crítica ao capitalismo, ressalta-se a relevância teórico-prática do pensamento dusseliano para a Filosofia Política como um todo, pelas suas contribuições no cenário contemporâneo, pela coragem em apontar em direção a outra sociedade, trans-moderna e transcapitalista, já em curso nas práticas coletivas de Bem Viver.Palavras-chaves: Filosofia. Libertação. Enrique Dussel. Bem Viver. Abstract: This article aims to present the Critical Political Philosophy of Liberation in Enrique Dussel, analysing its genesis and evolution and showing the decisive influence of Karl Marx’s philosophy to his thought. Especially from his concept of exteriority, understood as being the space where the other reveals itself, where it remains free in its distinct being. The Externality, precisely, is considered by the Philosophy of Liberation as the main category of the Marxian legacy. It is the fundamental theoretical presupposition, which makes Dussel's speech possible, mainly in the radical choice for the victim, the hallmark of his philosophical thought. Hereby the assumption is made that there is in Dussel a partiality for the victim: his thought is purposely constructed in favour of the victim. The effort of this work is to show that the option for the victim will be the guiding thread of all his thinking, which demands from the Philosophy of Liberation a critical pretension of thought. Thus, causing the philosophical work to be challenged and provoked by the real need to help the victim, the demand of the Latin American people in their way of liberation. In addition to the current importance of Marxian thought for the understanding of reality and the critique of capitalism, the theoreticalpractical relevance of Dusselian thought for Political Philosophy as a whole is emphasized by its contributions in the contemporary scenario, by the courage to point towards another society, trans-modern and transcapitalist, already under way in the collective practices of Well Living.Keywords: Philosophy. Release. Enrique Dussel. Well living. REFERÊNCIAS   ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.ARGOTE, Gérman Marquínez. Ensayo Preliminar y Bibliografia. In: DUSSEL, Enrique. Filosofia de la liberación latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979.BOULAGA, Eboussi. La crise Du Muntu: authenticité africaine Et philosophie. Paris: Présence Africaine, 1977.CALDERA, Alejandro Serrano. Filosofia e crise: pela filosofia latinoamericana. Petrópolis: Vozes, 1984.CAIO, José Sotero. Manifesto-Declaração do Rio de Janeiro/1993. In: PIRES, Cecília Pinto (Org.) Vozes silenciadas: ensaios de ética e filosofia política. Ijuí: Editora Inijuí, 2003, p.263-271.CASALLA, Mario Carlos. Razón y liberación: notas para una filosofia latinoamericana. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973.DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação - na América Latina. São Paulo: Loyola, 1977._______. Filosofia de la Liberación Latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979._______. Para uma ética da libertação latino-americana III: eticidade e moralidade. São Paulo: Loyola, 1982._______. Filosofía de la producción. Bogotá: Editorial Nueva América, 1984._______. Ética comunitária. Madrid, Ediciones Paulinas, 1986._______. Introdución a la filosofía de la liberación. Bogotá: Nueva América, 1988._______. 1492 – O encobrimento do Outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993. _______. Filosofia da libertação: crítica à ideologia da exclusão. São Paulo: Paulus, 1995._______. Filosofía de la Liberación. Bogotá: Editorial Nueva América, 1996._______. Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000. _______. Hacia una filosofia política crítica. Bilbao: Desclée, 2001._______. 20 teses de política. São Paulo: Expressão Popular, 2007.FANÓN, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.FLORES, Alberto Vivar. Antropologia da libertação latino-americana. São Paulo: Paulinas, 1991.FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974 GULDBERG, Horacio C. Filosofía de la liberación latinoamericana. México: Fondo de Cultura Económica, 1983.IFIL. Livre Filosofar: Boletim Informativo do Ifil, Ano IX, No.18, 1988.LAS CASAS, Bartolomé de. O Paraíso perdido: Brevíssima relação da destruição das Índias. Trad.: Heraldo Barbuy. 6 ed. Porto Alegre: L&PM, 1996.LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. São Paulo: Cortez, 2005.MARTI, José. Política de  nuestra América. México: Siglo XXI, 1987.SEZYSHTA, Arivaldo José e et al. Por uma terra sem males: seminário de formação para educadores e educadoras. Recife: Dom Bosco, 2003.ZEA, Leopoldo. Dependencia y liberación en la cultura Latinoamericana. México: Joaquín Mortiz, 1974.ZIMMERMANN, Roque. América Latina o não ser: uma abordagem filosófica a partir de Enrique Dussel (1962-1976). Petrópolis: Vozes: Petrópolis, 1987.


Author(s):  
Gabriela Cruz

Grand Illusion is a new history of grand opera as an art of illusion facilitated by the introduction of gaslight illumination at the Académie Royale de Musique (Paris) in the 1820s. It contends that gas lighting and the technologies of illusion used in the theater after the 1820s spurred the development of a new lyrical art, attentive to the conditions of darkness and radiance, and inspired by the model of phantasmagoria. Karl Marx, Walter Benjamin, and Theodor Adorno have used the concept of phantasmagoria to arrive at a philosophical understanding of modern life as total spectacle, in which the appearance of things supplants their reality. The book argues that the Académie became an early laboratory for this historical process of commodification, for the transformation of opera into an audio-visual spectacle delivering dream-like images. It shows that this transformation began in Paris and then defined opera after the mid-century. In the hands of Giacomo Meyerbeer (Robert le diable, L’Africaine), Richard Wagner (Der fliegende Holländer, Lohengrin, and Tristan und Isolde), and Giuseppe Verdi (Aida), opera became an expanded form of phantasmagoria.


2017 ◽  
Vol 2 (4) ◽  
Author(s):  
Monique Felix Borin

Os estudos sobre a urbanização das cidades brasileiras no século XIX e início do século XX foram uma tendência que auxiliou no fortalecimento do campo da história das cidades, em geral se apoiando na análise de legislações e planos urbanísticos que regulavam a estrutura e infraestrutura física urbana. Nos últimos anos vivemos um movimento de pluralização dessas fontes, expandindo as investigações para outros tipos de documentos urbanísticos, como requerimentos, relatórios, registro de imóveis, levantamentos topográficos, mapas e fotografias técnicas. Manteve-se, no entanto, uma centralidade em fontes que poderíamos definir como de origem urbanística, ou seja, que já foram produzidas diretamente para tratar das questões do urbano. Nesta comunicação propomos o cruzamento de fontes urbanísticas com fontes de natureza distinta como metodologia para o estudo da urbanização das cidades brasileiras no período, particularmente a urbanização de bairros centrais de São Paulo. Tal estudo de caso servirá para avaliar as potencialidades e as problemáticas do cruzamento de fontes proposto, particularmente a série Obras Particulares, do Arquivo Histórico de São Paulo com os Autos Crime do Arquivo do Tribunal de Justiça de São Paulo. O enfoque dessa proposta metodológica se alinha com investigações que tratam do papel da população e da iniciativa privada como agentes importantes na urbanização das cidades brasileiras, deslocando um foco excessivo no estudo de grandes obras públicas, que dominaram muitos dos estudos iniciais sobre essa temática e que têm uma relação clara com a preponderância do uso da legislação como fonte exclusiva. Essa perspectiva de análise traz implicações teóricas, que serão discutidas a partir do diálogo com Walter Benjamin e Beatriz Sarlo sobre o papel do cotidiano na formação das cidades, que perseguimos a partir do conceito de experiência da urbanização.


Author(s):  
Angelo Serpa

No espaço público da cidade contemporânea, o "capital escolar" e os modos de consumo são os elementos determinantes das identidades sociais. Aqui, diferença e desigualdade articulam-se no processo de apropriação espacial, definindo uma acessibilidade que é, sobretudo, simbólica. Visto assim, acessibilidade e alteridade têm uma dimensão de classe evidente, que atua na territorialização (e, na maior parte dos casos, na privatização) dos espaços públicos urbanos. Mas, afinal, que qualidades norteiam a apropriação social do espaço público na cidade contemporânea? Como explicar a apropriação seletiva e diferenciada de espaços, que, em tese, seriam - ou deveriam ser - acessíveis a todos? O presente trabalho pretende discutir essas e outras questões, baseando-se em uma revisão bibliográfica comentada das contribuições filosóficas de Hannah Arendt, Jürgen Habermas, Walter Benjamin e Henri Lefebvre. Em seguida, a partir da análise de exemplos concretos de espaços públicos, em cidades como Salvador, São Paulo e Paris, objetiva-se uma aplicação empírica dos conceitos discutidos, buscando-se elucidar as dimensões socioculturais e políticas da apropriação social destes espaços urbanos


Plural ◽  
2020 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 333-340
Author(s):  
Lucas Fiaschetti Estevez
Keyword(s):  

Resenha de CARONE, Iray. Adorno em Nova York: Os estudos de Princeton sobre a música no rádio (1938-1941). São Paulo: Alameda, 2019.


2019 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
Author(s):  
Livia De Tommasi ◽  
Leandro Dias Castro ◽  
Vinicius Defillo Pintor ◽  
VIctor Borges de Couto ◽  
Julia Souza Reis ◽  
...  

O texto apresenta os relatos de jovens estudantes da Universidade sobre suas experiências de visitação em manifestações artísticas realizadas na cidade de São Paulo. São relatos em primeira mão sobre vivências e experiências juvenis na cidade, que testemunham da diversidade de situações e também da singularidade da condição juvenil numa cidade onde existem fronteiras espaciais e simbólicas que raramente são ultrapassadas. À luz do trabalho de alguns autores, especificamente Walter Benjamin e Jacques Rancière, as reflexões abordaram, de forma geral, a relação entre arte, política e mercado.


2018 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 127-138
Author(s):  
Tiago Lazzarin Ferreira
Keyword(s):  
Hip Hop ◽  

O objetivo deste artigo é o de apresentar reflexões desenvolvidas a partir de uma pesquisa sobre a formação cultural (Bildung) e o engajamento estético de estudantes do ensino médio. As ideias de formação e de engajamento se basearam nas concepções filosóficas de Theodor Adorno e Vilém Flusser respectivamente. Essas reflexões teóricas subsidiaram a análise de campo de atividades educativas que envolveram a audição musical, debates sobre a avaliação estética de composições de rap e de jazz e a participação em práticas coletivas de improvisação. Com isso, pretendeu-se analisar aspectos formativos que emergiram do diálogo entre um professor de Sociologia com formação em Música e estudioso de jazz e estudantes que, em grande parte, são ouvintes de rap e engajados na cultura hip-hop, moradores das imediações do bairro de Heliópolis, na cidade de São Paulo.


2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 21-37
Author(s):  
Francisco Ramos Neves

Resumo: O artigo aborda de forma introdutória aspectos da vida e obra de Karl Marx. Apresenta uma investigação histórico-crítica do percurso intelectual e político de formação do pensamento marxiano, a partir da exposição de suas obras. Demonstramos os fundamentos filosóficos e políticos em sua obra e levantamos alguns elementos críticos para o debate contemporâneo.   Palavras-chave: Karl Marx. Pensamento marxiano. Vida. Obra.  Abstract: The article discusses introductory form aspects of the life and work of Karl Marx. Features a historical-critical investigation of the intellectual and political journey of formation of Marian thought, from the exhibition of his works. We demonstrate the philosophical foundations and politicians in your work and we raised some critical elements for the contemporary debate.  Keywords: Karl Marx. Marxian thought. Life. Work. REFERÊNCIAS  ALTHUSSER, Louis. A Favor de Marx – (Pour Marx). 2. Ed. Rio: Zahar, 1977. CHASIN, J. (Org.). Marx Hoje. São Paulo: Ensaio, 1987. (Cadernos Ensaio 1)  ALTHUSSER, Louis. Marx – Da razão do mundo ao mundo sem razão. In: CHASIN, J. (Org.). Marx Hoje. São Paulo: Ensaio, 1987. (Cadernos Ensaio 1)   ENGELS, F. Karl Marx. In: CHASIN, J. (Org.). Marx Hoje. São Paulo: Ensaio, 1987. (Cadernos Ensaio 1)  ENGELS, F. Prefácio à edição alemã de 1883 do Manifesto Comunista. In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras Escolhidas. v.1. São Paulo: Alfa-Ômega, 1980.  ENGELS, Friedrich. Prefácio à edição inglesa de 1888 do Manifesto do Partido Comunista. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes, 1988. GIANNOTTI, José Arthur. Marx: Vida e Obra. In: Karl Marx. 2.ed. São Paulo, Abril Cultural, 1978. (Col. Os Pensadores)  LENIN, Vladimir Ilich Ulianov.  As três fontes e as três partes constitutivas do Marxismo. 5.ed. São Paulo: Global, 1985. (Col. Bases 8).  LÖWITH, Karl. El Sentido de la História. Madrid: Aguilar, 1956.  MARX, Karl. A guerra civil na França. São Paulo: Boitempo, 2011.  MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Ideologia Alemã. São Paulo: Moraes, 1984.  MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes, 1988.  MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2008.  McLELLAN, David. Karl Marx: Vida e Pensamento. Petrópolis-RJ: Vozes, 1990.  TRAGTENBERG, Maurício. Marx/Bakunin. In: CHASIN, J. (Org.). Marx Hoje. São Paulo: Ensaio, 1987. (Cadernos Ensaio 1)  VAZ, Henrique Lima. Sobre as fontes filosóficas do pensamento de Karl Marx. In: CHASIN, J. (Org.). Marx Hoje. São Paulo: Ensaio, 1987. (Cadernos Ensaio 1)  


2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 39-51
Author(s):  
Angélica Lima Melo ◽  
Amanda Gomes Pereira

Resumo: Este trabalho tem como objetivo fazer uma breve discussão sobre o conceito emancipação humana, numa trajetória perpassada por influências teóricas e metodológicas que contribuíram para a construção do pensamento de Karl Marx. Nele, foi feita uma revisão literária contida nas obras de 1843 e 1844, Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, Para a Questão Judaica, Introdução a Crítica da Filosofia do Direito, Glosas Críticas Marginais e a obra O Jovem Marx 1843-1844: as origens da ontologia do Ser Social. O intuito é estabelecer um debate acerca das relações e diálogos teóricos iniciais do pensamento do autor que fazem emergir suas análises sobre a condição humana e o materialismo histórico. Para tal, recorre-se aos estudos já realizados pelos jovens hegelianos, suas influências intelectuais, em especial, Feuerbach.  Em 1844, Marx conhece Engels e juntos tornaram-se adeptos ao socialismo, a pesquisa de Marx ganha uma modificação teórica e material, o autor percebe que a democracia não seria capaz de remodelar a história social alemã, acredita que emancipação deve conter um aspecto “real”, nesse momento ele visualiza o papel do proletariado como elemento indispensável no processo de revolução social, o socialismo contribuiria para a concretização da emancipação humana.  Palavras-chave: Emancipação. Materialismo Histórico. Proletariado. Democracia. Socialismo. Revolução social.  Abstract: This work aims to make a brief discussion about the concept of human emancipation, in a trajectory pervaded by theoretical and methodological influences that contributed to the construction of the Karl Marx thought, accompanying the literary revision contained in the works of 1843 and 1844, Critique of Philosophy of Hegel's Right for the Jewish Question, Introduction to the Critique of the Philosophy of Law, Marginal Critical Glosas, and The Young Marx 1843-1844: The Origins of the Ontology of Social Being. In 1843 Marx understands that democracy could modify Germany's social reality by contributing to the process of emancipation, in this endeavor, resorts to the studies already carried out by young Hegelians their intellectual influences, especially Feuerbach. In 1844 Marx met Engels and together became adherents to socialism, Marx's research gains a theoretical and material change, the author realizes that democracy would not be able to reshape German social history, believes that emancipation must contain a "real" "At that moment he envisions the proletarian figure as an indispensable element in the process of social revolution, socialism would contribute to the realization of human emancipation.  Keywords: Emancipation. Historical Materialism. Proletariat. Democracy. Socialism. Social revolution.  REFERÊNCIAS  BETTOMORE, Tom. Dicionário do Pensamento Marxista. Tradução Waltensir Dutra. Rio de Janeiro; Zahar, 2013. Disponível em<http://www.4shared.com/office/CDqABj5G/dicionrio-do-pensamentomarxis.html>. Acesso em 19 de setembro de 2015.   FREDERICO, Celso. O jovem Marx (1843-1844): As origens da ontologia do ser social 2.ed.. São Paulo: Expressão Popular, 2009.  MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2004.  MARX, K.; ENGELS, F. A sagrada família. Tradução de Marcelo Bakes. São Paulo: Boitempo, 2003.  MARX, Karl. O Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 1998.  MARX, K. Glosas críticas marginais ao artigo "O rei da Prússia e a reforma social". De um Prussiano, Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Londrina, v. 3, n. 1, p. 142155, fev. 2011.  Disponível em        html: <http://www.marxists.org/portugues/marx/1844/08/07.htm>.  Acesso em fevereiro de 2016.  MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Introdução de Jacob Gorender e Ttradução de Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 1998.  MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Tradução de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. 2.ed. São Paulo: Boitempo, 2010.  MARX, Karl. Sobre a questão judaica. São Paulo: Boitempo, 2010.  KARL, Marx. Para a crítica da filosofia do direito de Hegel. Tradução Artur Morão. Covilhã, Lusofia, 2008. Disponível em:  <https://www.google.com.br/search?q=KARL%2C+Marx.+Para+a+crítica+da+filosofia +do+direito+de+Hegel.+Tradução+Artur+Morão.+Covilhã%2C+Lusofia%2C+2008>. Acesso em outubro de 2015 às 14h00min.  MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007  MARX, Karl. A Questão Judaica. São Paulo: Centauro, 2005.NETTO, José Paulo. Marxismo impenitente: contribuição à história das idéias marxistas. São Paulo: Cortez, 2004.   SIQUEIRA, Sandra M. M.; PEREIRA, Francisco. Aspectos da vida e da obra de Marx e Engels . Salvador-BA: Lemarx, 2011. Disponível em: <https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chromeinstant&ion=1&espv=2&ie=UTF8#q=refer%C3%AAncia+Aspectos+da+vida+ea+obra+de+Marx+e+Engels+Sandra+M .+M.+Siqueira+e+Francisco+Pereira+Lemarx,+2011>. Acesso em dezembro de 2015.  TONET, Ivo. A propósito de “Glosas Críticas”. São Paulo: Expressão Popular, 2010.  TONET, Ivo. A propósito de “glosas críticas”. In: MARX, Karl. Glosas críticas marginais ao artigo “O rei da Prússia e a reforma de social” de um prussiano. São Paulo: Expressão Popular, 2010. 


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