scholarly journals Tratamento da endocardite bacteriana causada pelo uso de prótese valvar e cateteres: uma revisão bibliográfica

2020 ◽  
Vol 12 (11) ◽  
pp. e4856
Author(s):  
Jade Menezes Maia ◽  
Karine Gomes Bandeira Desteffani ◽  
Mara Iza Alves Silva ◽  
Letícia Karen Rodrigues De Souza ◽  
Andressa Schmidt Do Nascimento ◽  
...  

Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo a realização de uma revisão bibliográfica em relação aos possíveis tratamentos da endocardite bacteriana, causada pelo uso de prótese valvar e cateteres, e seus principais agentes etiológicos. Revisão Bibliográfica: A endocardite bacteriana (EB) ocorre pela inflamação do endocárdio, sendo frequente em indivíduos portadores de prótese valvares e cateteres vasculares. Estudos indicam que as principais bactérias encontradas na endocardite são: Staphylococcus aureus, Streptococcus viridans, Streptococcus epidermis e Enterococcus e Gram negativos. Os tratamentos mais utilizados são feitos a partir do uso de penicilina, associada ou não a aminoglicosídeos e vancomicina no caso de bactérias resistentes à penicilina. Considerações finais: A partir dos estudos analisados é possível inferir que a EB está associada a morbidade e mortalidade significativas e por isso, é importante identificar os fatores determinantes para o desenvolvimento da doença, como indivíduos que utilizam prótese valvar e cateteres. Além disso, percebe-se que de acordo com o agente etiológico identificado a partir de exames específicos, é possível elaborar estratégias eficazes de tratamento e controle da doença.

2019 ◽  
Vol 1 (40) ◽  
Author(s):  
Isabelly De Vasconcellos Pereira

RESUMO No ambiente hospitalar, percebe-se com frequência a ocorrência de casos de celulites e abscesso na região cervicofacial de origem odontogênica, principalmente relacionados ao comprometimento pulpar dos elementos dentários. Elas provêm das estruturas constituintes dos dentes e periodonto, sendo a maioria de etiologia polimicrobiana, devido à diversidade da microbiota bucal. Do grupo das bactérias aeróbias mais frequentes, causadoras dessas infeccões, destacam-se Streptococcus do grupo viridans, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. Dos anaeróbios destacam-se Peptostreptococcus, Bacteroides, Prevotella e Fusobacterium. A terapia antimicrobiana preconizada para estas infecções inclui combinações de amoxicilina-clavulanato e metronidazol ou amoxicilina-clavulanato e clindamicina. Atualmente, observa-se uma dificuldade crescente nesses tratamentos, necessitando de múltiplos agentes antimicrobianos. Isso parece estar relacionado à ocorrência de resistência bacteriana aos antibióticos mais comuns e demanda estudos que determinem a susceptibilidade das amostras isoladas nestes processos infecciosos. Para o sucesso terapêutico, pode ser necessária a internação do paciente,  pelo risco de disseminação da infecção para outros sítios, além da ocorrência de trismo, gerando dificuldade de alimentação e necessidade do acesso endovenoso do medicamento. O tratamento consiste, de antibioticoterapia adequada, drenagem e remoção da causa, ou seja, tratamento adequado do dente envolvido, o que envolve exodontia ou tratamento endodôntico. Considerando que em muitas situações a antibioticoterapia inicial não resulta em resposta clínica favorável, o objetivo deste estudo é analisar os dados disponíveis na literatura sobre a etiologia, tratamento e evolução clínica dos quadros infecciosos cervicofaciais de origem odontogênica. Palavras-chave: Infecção cervicofacial. Infecção odontogênica. Antibioticoterapia. Celulite. Abscesso. ABSTRACT In the hospital environment, the occurrence of cases of cellulitis and abscess in the cervicofacial region of odontogenic origin is frequently observed, mainly related to the pulp involvement of the theeth. They come from the structures of the teeth and periodontium, being the majority of polymicrobial etiology, due to the diversity of the buccal microbiota. Streptococcus viridans, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus and Klebsiella pneumoniae are among the most common of the aerobic bacteria that cause these infections. Among the anaerobes are Peptostreptococcus, Bacteroides, Prevotella and Fusobacterium. The recommended therapy for these infections include combinations of amoxicillin-clavulanate and metronidazole or amoxicillin-clavulanate and clindamycin. Currently, there is an increasing difficulty in these treatments, requiring multiple antimicrobial agents. This seems to be related to the resistance to the most common antibiotics and requires studies to determine the susceptibility of the species in these infections. For therapeutic success, it may be necessary to hospitalize the patient, the risk of dissemination of the infection to other sites, in addition to the occurrence of trismus, generating difficulty in feeding and need for intravenous drug access. The treatment consists of adequate antibiotic therapy, drainage and removal of the cause, that is, adequate treatment of the involved tooth, which involves exodontia or endodontic treatment. Considering that in many situations initial antibiotic therapy does not result in a favorable clinical response, the objective of this study is to analyze data available in the literature on the etiology, treatment and clinical evolution of cervicofacial infections of odontogenic origin. Keywords: Cervicofacial infection. Odontogenic infection. Antibiotic therapy. Cellulitis. Abscess.


1999 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 556-559
Author(s):  
A. Haddadin ◽  
E. Saca ◽  
A. Husban

To determine the importance of sinusitis as a cause of orbital cellulitis, the causative organisms and peak age of occurrence, 25 patients hospitalized with orbital cellulitis (ages 8 months to 17 years; 80%, 1-4 years) were studied. Complete blood counts were carried out and radiographic sinus examinations and eye swabs (for culturing) performed prior to antibiotic treatment. Sinusitis was evident in 72% of the patients. Eye swab cultures indicated 80% had streptococcal, staphylococcal or enterococcal infection. The data indicate that sinusitis is an important cause of orbital cellulitis. The most common causative organisms were Streptococcus viridans (44%) and Staphylococcus aureus (32%). Initial antibiotics should therefore cover both organisms.


Author(s):  
Isabelly De Vasconcellos Pereira

RESUMO No ambiente hospitalar, percebe-se com frequência a ocorrência de casos de celulites e abscesso na região cervicofacial de origem odontogênica, principalmente relacionados ao comprometimento pulpar dos elementos dentários. Elas provêm das estruturas constituintes dos dentes e periodonto, sendo a maioria de etiologia polimicrobiana, devido à diversidade da microbiota bucal. Do grupo das bactérias aeróbias mais frequentes, causadoras dessas infeccões, destacam-se Streptococcus do grupo viridans, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. Dos anaeróbios destacam-se Peptostreptococcus, Bacteroides, Prevotella e Fusobacterium. A terapia antimicrobiana preconizada para estas infecções inclui combinações de amoxicilina-clavulanato e metronidazol ou amoxicilina-clavulanato e clindamicina. Atualmente, observa-se uma dificuldade crescente nesses tratamentos, necessitando de múltiplos agentes antimicrobianos. Isso parece estar relacionado à ocorrência de resistência bacteriana aos antibióticos mais comuns e demanda estudos que determinem a susceptibilidade das amostras isoladas nestes processos infecciosos. Para o sucesso terapêutico, pode ser necessária a internação do paciente,  pelo risco de disseminação da infecção para outros sítios, além da ocorrência de trismo, gerando dificuldade de alimentação e necessidade do acesso endovenoso do medicamento. O tratamento consiste, de antibioticoterapia adequada, drenagem e remoção da causa, ou seja, tratamento adequado do dente envolvido, o que envolve exodontia ou tratamento endodôntico. Considerando que em muitas situações a antibioticoterapia inicial não resulta em resposta clínica favorável, o objetivo deste estudo é analisar os dados disponíveis na literatura sobre a etiologia, tratamento e evolução clínica dos quadros infecciosos cervicofaciais de origem odontogênica. Palavras-chave: Infecção cervicofacial. Infecção odontogênica. Antibioticoterapia. Celulite. Abscesso. ABSTRACT In the hospital environment, the occurrence of cases of cellulitis and abscess in the cervicofacial region of odontogenic origin is frequently observed, mainly related to the pulp involvement of the theeth. They come from the structures of the teeth and periodontium, being the majority of polymicrobial etiology, due to the diversity of the buccal microbiota. Streptococcus viridans, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus and Klebsiella pneumoniae are among the most common of the aerobic bacteria that cause these infections. Among the anaerobes are Peptostreptococcus, Bacteroides, Prevotella and Fusobacterium. The recommended therapy for these infections include combinations of amoxicillin-clavulanate and metronidazole or amoxicillin-clavulanate and clindamycin. Currently, there is an increasing difficulty in these treatments, requiring multiple antimicrobial agents. This seems to be related to the resistance to the most common antibiotics and requires studies to determine the susceptibility of the species in these infections. For therapeutic success, it may be necessary to hospitalize the patient, the risk of dissemination of the infection to other sites, in addition to the occurrence of trismus, generating difficulty in feeding and need for intravenous drug access. The treatment consists of adequate antibiotic therapy, drainage and removal of the cause, that is, adequate treatment of the involved tooth, which involves exodontia or endodontic treatment. Considering that in many situations initial antibiotic therapy does not result in a favorable clinical response, the objective of this study is to analyze data available in the literature on the etiology, treatment and clinical evolution of cervicofacial infections of odontogenic origin. Keywords: Cervicofacial infection. Odontogenic infection. Antibiotic therapy. Cellulitis. Abscess.


2020 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. 112-116
Author(s):  
Zeballos Claros Sabrina Antonella ◽  
Inés Siles Rocío ◽  
Siles Guardia Jazmín

Objetivo: determinar la influencia del estrés académico percibido sobre la microbiota oral y el pH salival en los estudiantes de quinto año de la Facultad de Odontología - UMSS en la segunda rotación de la gestión 2018. Métodos: estudio descriptivo y prospectivo longitudinal. Se trabajó con 26 estudiantes, se les realizaron pruebas al inicio y al final de la segunda rotación: Cuestionario de Estrés Percibido (CPE), hisopado bucal (identificación microbiota) y toma de muestra salival (determinación pH). Resultados: test psicológico, inicio de rotación: 69,2% de los estudiantes nivel 2 “medianamente estresado”, 23,0% nivel 3 “estresado” y 7,6% nivel 1 “poco estresado”. Final de rotación: 46,1% nivel 3 “estresado”, 30,7% nivel 2 “medianamente estresado”, 19,2% nivel 4 “muy estresado” y 3,8% nivel 1 “poco estresado. Análisis del pH salival, primera toma: valor promedio 6,79. Segunda toma: valor promedio 6,20. Prueba microbiológica, primera toma: en los 26 cultivos se desarrolló Streptococcus viridans, en 3 Staphylococcus spp, en 3 Cándida albicans, en 2 Escherichia coli y en 1 Staphylococcus aureus. Segunda toma: en los 26 cultivos se desarrolló Streptococcus viridans, en 6 Cándida albicans, en 1 Klebsiella spp, en 3 Escherichia coli y en 1 Staphylococcus aureus; en esta última toma hubo incremento significativo del desarrollo microbiano en todos los casos. Conclusión: los niveles de estrés académico percibidos por los estudiantes de la Facultad de Odontología - UMSS son elevados al finalizar la segunda rotación de la gestión 2018, concordantes con el incremento del desarrollo de Streptococcus viridans y Cándida albicans, acompañados por un descenso marcado en el pH salival.


1922 ◽  
Vol 35 (5) ◽  
pp. 689-698 ◽  
Author(s):  
Frederick T. Lord ◽  
Robert N. Nye

Suspensions of living pneumococci in approximately isotonic standard solutions and in approximately isotonic bouillon with pH varying from about 4.0 to 8.0 after incubation show dissolution of organisms in those solutions having a pH higher than about 5.0. Dissolution is most marked at a critical range of about pH 5.0 to 7.0. Some dissolution also takes place toward the more alkaline end of the scale. No dissolution occurs at the most acid end of the scale. Dissolution in the standard solutions occurs at incubator, room, and ice box temperature. It is less marked at ice box temperature. Dissolution takes place in standard pH solutions with pneumococci allowed to grow and die out in glucose bouillon but unlike dissolution with living organisms is progressive from the acid toward the alkaline end of the scale. Pneumococci killed by heat for I hour undergo less dissolution than living organisms, the general character of the curve being similar to that with living organisms. Pneumococci killed by heat at 100°C. for 5 minutes do not undergo dissolution. The addition of fresh human serum to the suspensions of pneumococci at varying pH prevents dissolution. Dissolution of pneumococci takes place more rapidly at pH 6.1 in standard solutions in which large numbers of pneumococci have been previously dissolved than in fresh standard solutions at the same pH. The dissolution of pneumococci under the conditions of the experiments may be ascribed to an enzyme derived from the bacteria themselves. Other organisms such as Streptococcus viridans and hœmolyticus and Staphylococcus aureus do not undergo dissolution under conditions similar to those to which the pneumococcus was exposed.


Author(s):  
Hamed Alzoubi ◽  
Mohammad Abu-Lubad ◽  
Asma’a Al-Mnayyis ◽  
Anas Satari ◽  
Mohammad Alzobi ◽  
...  

Introduction: The use of Electronic Cigarettes (ECs) has been increased over the last years but their long term effects on health and microbiota has not yet been explored fully. Aim: To examine the oral and nasal microbial profile and antibiotics susceptibility in the ECs users, smokers and non-smokers and to assess the microbial contamination of the ECs juice. Materials and Methods: Nasal and oral swabs were collected from 30 non-smokers, 30 tobacco smokers and 30 from candidates who have been using ECs for more than six months. Nasal Methicillin Susceptible Staphylococcus aureus (MSSA) and Methicillin Resistant Staphylococcus aureus (MRSA), and oral Streptococcus viridans and Candida albicans were isolated and identified using standard laboratory methods. ECs juice was also cultured to test for microbial presence and the antibiogram for all isolated bacteria was carried out by disc diffusion or broth dilution methods according to Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI) guidelines. The statistical analysis was performed with Stata Statistical Software: Release 13. Results: MSSA was isolated from 9 (30%) non-smokers, 5 (16.7%) ECs users and 2 (6.7%) smokers, respectively. Only 1 (3.3%) MRSA was isolated from a smoker. Streptococcus viridians was detected in 14 (46.7%) non-smokers, 9 (30%) ECs user and 5 (16.7%) smokers. Candida albicans was isolated from 7 (23.3%) smokers, 3 (10%) ECs users and in 1 (3.3%) non-smokers. When both groups of ECs users and smokers were compared to non-smokers; the statistical intergroups difference in carriage of MSSA and Streptococcus viridans using Chi-Square test was only significant in the smokers group (p-value <0.05), while the difference in carriage of MRSA and Candida albicans in both ECs users and smokers was not statistically significant compared to non-smokers (p-value <0.05). The cultures of ECs juices showed no growth. The highest resistance among MSSA isolates was for fusidic acid (43.8%) and the least was for mupirocin and linezolid (0%). Among Streptococcus viridans, the highest resistance was to penicillin (68%) and the least was for vancomycin (7.1%). Conclusion: The effect of ECs on carriage of MSSA and Streptococcus viridans commensals was not significant compared to non-smokers. Therefore, ECs might be less harmful on microbiota compared to tobacco smoking.


Author(s):  
Enrique Navas Elorza ◽  
Celia Plaza Coya ◽  
Pilar Martín Dávila ◽  
José Luis Moya Mur ◽  
Santiago Moreno Guillén

La Endocarditis Infecciosa (EI) es una enfermedad infrecuente, de alta mortalidad. En las últimas décadas ha habido cambios relevantes tanto en las técnicas de diagnóstico por imagen como en la epidemiología de la población a la que afecta, que son el objeto de nuestro trabajo. Como método de trabajo se ha realizado un estudio observacional retrospectivo. Se han revisado las historias clínicas de los pacientes diagnosticados de Endocarditis Infecciosa en el Hospital Ramón y Cajal en los últimos 31 años (1985-2016), a partir de un registro del Servicio de Enfermedades Infecciosas. Se ha obtenido como resultado, que el número de casos de Endocarditis Infecciosa se ha mantenido estable a lo largo de los 31 años del estudio. La mayor frecuencia en varones (67%) se mantuvo constante, mientras que la edad de los pacientes ha ido aumentando progresivamente. Se ha apreciado cambios en los microorganismos causales, entre los cuales los más frecuentemente aislados han sido Staphylococcus aureus (37,3%), seguido de estafilococos coagulasa-negativo (14,3%) y Streptococcus viridans (13,2%). De modo llamativo, disminuyeron significativamente los casos de EI asociada al uso de drogas inyectadas y aumentaron proporcionalmente los de EI sobre válvula natural (39,5%) y sobre válvula protésica (31.5%). También aumentaron el empleo del ecocardiograma transesofágico en el diagnóstico (43,7%) y los casos que se sometieron a cirugía (28,9%). La cifra de endocarditis nosocomial sigue siendo un problema importante (12,4%). La mortalidad se ha mantenido elevada sin cambios (20%). Como conclusión podemos señalar que se han encontrado cambios significativos en la epidemiología de la enfermedad a lo largo de los 31 años del estudio, en parte asociado a la disminución del uso de drogas inyectadas y al aumento de los procedimientos quirúrgicos sobre el corazón. Pese a los avances en el manejo diagnóstico y terapéutico la enfermedad sigue teniendo una mortalidad elevada.


2002 ◽  
Vol 28 (5) ◽  
pp. 250-260 ◽  
Author(s):  
NANCY SPEKLA GRANDE ◽  
ROMILDA APARECIDA NAKAYAMA ◽  
ANTONIA MARIA DE OLIVEIRA MACHADO ◽  
FÁBIO AKIO YAMAGUTI ◽  
CESAR UEHARA

Introdução: A broncoscopia é um procedimento diagnóstico e terapêutico realizado com a introdução nas vias aéreas de um tubo flexível que permite visualizar até as menores delas. Para evitar ou reduzir o risco de infecções, o broncoscópio deve ser adequadamente desinfetado com, pelo menos, desinfecção de alto nível. Objetivo: Verificar se há risco de contaminação bacteriana para os pacientes submetidos à broncoscopia do Hospital São Paulo da Unifesp, Estado de São Paulo. Métodos: No período de 1997 a 1998, o reprocessamento do broncoscópio incluiu limpeza e enxágüe com água estéril ou potável, seguida de rinsagem com glutaraldeído a 2% por 20 minutos, novo enxágüe com água estéril ou potável e rinsagem com álcool etílico a 70% e secagem com ar forçado pelo canal de sucção. Foram colhidas amostras de 65 pacientes para exames microbiológicos, instalando-se soro fisiológico estéril pelo canal de sucção do broncoscópio. Resultados: Após o reprocessamento foram encontrados nas amostras Staphylococcus epidermidis, Enterobacter sp, Acinetobacter baumanni, Streptococcus viridans, Staphylococcus aureus, Streptococcus beta hemoliticus A, Staphylococcus coagulase negativa e em cinco amostras houve crescimento de microbactéria na cultura. Conclusões: A desinfecç ão do broncoscópio com glutaraldeído a 2% não foi suficiente para garantir a desinfecção do aparelho e a presença de Staphylococcus epidermidis indica que houve contaminação do broncoscópio pela manipulação após a desinfecção.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document