scholarly journals How Borders Come to Matter? The "Physicality" of the Border in Gloria Anzaldúa’s "Borderlands/La Frontera"

2015 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 181 ◽  
Author(s):  
Melina Pereira Savi

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2015v20n2p181Neste artigo, analiso as maneiras com as quais Gloria Anzaldúa, em Borderlands: La Frontera (2007), negocia a ideia da fronteira como tendo dimensões discursivas e materiais. Ao criar a consciência da nova mestiza a partir da zona de fronteira, que é o espaço afetado pela linha fronteiriça, Anzaldúa desenvolve conceitos e ideias que podem ser relacionados às articulações de Donna Haraway, com sua teoria do ciborgue; e de Karen Barad, com sua teoria de uma ontologia de agenciamento realista, no sentido de que Anzaldúa se engaja criativamente com partes contraditórias de sua identidade, de forma ciborguiana; e enxerga a fronteira como ao mesmo tempo limitante e empoderadora, como produzindo efeitos discursivos e materiais como constitutivos um do outro. Anzaldúa discorre sobre esses efeitos e demonstra como os aplica na fabricação de uma nova consciência, a da nova mestiza. Neste trabalho, então, exploro estes conceitos a partir de uma leitura que identifica, no trabalho de Anzaldúa, pontos em comum com e complementares às teorias de Haraway e Barad.

2016 ◽  
Vol 4 (8) ◽  
Author(s):  
Tania Pérez Bustos

<p class="p1">S<span class="s1">oy una femini</span><span class="s2">s</span><span class="s1">ta </span>autodidacta en estudios de ciencia y tecnología. Si bien en mi formación de pregrado y posgrado tuve grandes maestras feministas que aún inspiran mis búsquedas personales y profesionales, sólo devine feminista cuando me topé con la teoría feminista y sus cuestionamientos al conocimiento científico.</p><p class="p1">A diferencia de muchas de mis colegas, nunca me hice parte activa del movimiento; no marché ni fui proselitista. Llegué a saberme feminista cuando logré comprobar que mis preguntas personales sobre mis trayectos profesionales tenían resonancia con las reflexiones que autoras anglosajonas blancas, mestizas y negras, como Sandra Harding (1991; 1993) Donna Haraway (1988; 1996; 2004), Gloria Anzaldúa (1987a; 1987b) Chela Sandoval (1991; 1995) y bell hooks (1984; 1994) venían haciendo desde entrados los años ochenta sobre la objetividad, la transgresión, los puntos medios y ciborg, los lugares desde los que producimos conocimiento y las formas en que éste circula.</p>


2021 ◽  
Author(s):  
Glauce Souza Santos

Nesta carta, endereçada à Marília, minha psicanalista, e a todas as mulheres negras, reflito sobre a pesquisa que realizo no doutoramento. Faço isso, resgatando cenas de uma sessão específica, na qual, Marília fez, para mim, o que denomino sugestão-desafio, escrever sobre a importância do meu trabalho. Assim, confesso as minhas inseguranças diante da minha escrita e tento encontrar respostas para o fato de nem sempre estar convicta a respeito da sua relevância. Inspirada na carta que Audre Lorde (2019) fez para a sua terapeuta e na carta de Glória Anzalduá (2000) às mulheres escritoras do terceiro milênio, penso sobre a interação que há entre mim e Marília, e sobre o que me motiva a escrever. Ressalto sobre o investimento dos trabalhos artísticos de Tássia Reis, Preta Rara e NegaFya, na expressão de uma existência negra feminina distanciada da ideia de um eu desqualificado, e como esses trabalhos me ajudam a perceber um caminho para minha própria vida, pois, situam os corpos femininos negros e suas subjetividades no centro dos seus discursos. Nessa linha, aciono Guerreiro Ramos (1995) para tencionar a ideia de objetos de estudo, cuja realidade e identidade são definidas por outros, e Donna Haraway (1995) para refletir sobre os saberes localizados que requerem que o objeto do conhecimento seja visto como um ator e agente. Outra reflexão que faço é a respeito da minha relação com a música e a minha legitimação como pesquisadora no campo musical. Ainda aciono a noção de escrevivência, cunhada por Conceição Evaristo, para discutir sobre o desafio que é incluir o pessoal e o subjetivo como parte do discurso acadêmico, tendo em vista que a pessoalidade e subjetividade mais aceita na academia é aquela produzida pelo sujeito branco. 


2016 ◽  
Vol 17 (5) ◽  
pp. 376-383
Author(s):  
Laura Trafí-Prats

In this article, I analyze the processual aesthetic production of girl subjectivity in/with Hayao Miyazaki’s films through a feminist materialist perspective informed by the writings of Karen Barad, Rosi Braidotti, Donna Haraway, Elizabeth Grosz, and Affrica Taylor. I elaborate on feminist materialist concepts such as those of relational ontology, aesthetics of existence, worldmaking, mythopoesis, queer kin, and gender/sexual difference. With these concepts, I philosophically and ethnographically inquire in/with girl spectators who are interested in the experimentation with new modalities of existence that do not limit to those of success and alienation, but allow for creative possibilities of rupture, recomposition, and transversalization of girl subjectivities.


2020 ◽  
pp. 146879412092025
Author(s):  
Nicholas Jenkins ◽  
Louise Ritchie ◽  
Sam Quinn

This article explores the use of vignettes in qualitative research from a post-humanist and multi-species perspective. Drawing on methodological principles espoused by Karen Barad and Donna Haraway, as well as empirical data from the Dementia Dog pilot project in Scotland, UK, we explore the use of vignettes as a technique for understanding human–dog relations in dementia. In so doing, we outline an approach to using vignettes that is guided by principles of diffraction, which is contrasted with humanist principles of interpretivism, reflection and representation. Moving away from humanist methodology, we argue, calls for new approaches to evaluating the quality of vignettes. This involves disrupting conventional approaches, within which vignettes are defined by their purpose and evaluated according to fixed criteria (e.g. validity, authenticity and trustworthiness). In their place, we argue for an approach to evaluating vignettes that is rooted in performativity and guided by the question: What can a vignette do?


2004 ◽  
Vol 32 (2) ◽  
pp. 397-406
Author(s):  
Regenia Gagnier

WHEN ANGELIQUE RICHARDSON AND Ibegan collecting the essays included here, we were interested to see how recent theorists of boundaries like Audre Lorde (hyphenated identities), Gloria Anzaldua (borderlands), Donna Haraway (cyborg), J-F Lyotard (the in-between), or Jacques Derrida (deconstruction) fared in relation to classic theorists of boundaries like Aristotle, Hegel, Marx, and Darwin. We found that while the field of Victorian Studies has absorbed the theory, current practitioners may refer little to past or present theoretical masters. Rather they describe which boundaries were salient to the Victorians and why; when they were permeable and how; and who enforced them and to what ends. The essays in this volume focus on specific boundaries and amass a wealth of detailed knowledge about them. They include the boundaries or boundlessness of London and her suburbs (Parrinder, Cunningham); transnational or deterritorialized boundaries of empire (Spear and Meduri); psychological boundaries (Rylance, Trotter); boundaries between body and soul (Moran) and living and dead (Robson); generic boundaries (Barzilai, Howsam, Small, Toker); boundaries of popular representation between art and politics (Ledger, Livesey); and boundaries between humans, animals, and machines (Joseph and Sussman). The essays here interrogate boundaries historically and pragmatically, with a high tolerance of the in-between or queer, to which I shall return below.


2020 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 36694
Author(s):  
Sterling Mackinnon

Geo-spatial visualising technologies are finding dynamic articulation within contemporary archaeology. With increasing regularity, archaeologists are using methods like drone-based photogrammetry to construct immersive spaces for research, analysis, and public-facing historical reconstructions. The rate at which they have been folded into the discipline, however, has outpaced efforts to critically theorise them. Too often these “new” forms of archaeological media are handled unreflexively. Often they are presented as easily knowable or self evident. This paper attends to what it identifies as the contingencies inherent to the production of such media. Using theorists like Donna Haraway and Karen Barad, it specifically attends to notions of “partial objectivity”, “situated knowledges” and “embodiment in contemporary archaeological practice. Centred around a series of observations conducted as part of an ethnography of the Discovery Programme’s involvement in the Cherish Project (a collaborative EU funded research initiative designed to monitor the impacts of climate change on coastal heritage sites in Ireland and Wales), it targets processes of data acquisition for photogrammetric modelling at the site of Dunbeg Fort in Co. Kerry, Ireland.***Assemblagem de um local de aquisição: produção do conhecimento e prospecção com drone em Dunbeg Fort***As tecnologias geoespaciais de visualização tem encontrado uma articulação dinâmica com a arqueologia contemporânea. Com crescente regularidade, os arqueólogos têm usado métodos como a fotogrametria a partir de drones para construir espaços imersivos para pesquisas, análises e reconstruções históricas voltadas ao público. A velocidade a qual eles foram incluídos na disciplina, no entanto, ultrapassou os esforços para teoriza-los criticamente. Com demasiada frequência, essas “novas” formas de mídia arqueológica são tratadas de maneira não-reflexiva. Muitas vezes, são apresentadas como facilmente reconhecíveis ou mesmo evidentes. Este artigo atende ao que identifica como contingências inerentes à produção de tais mídias. Utilizando teóricos como Donna Haraway e Karen Barad, ele atente especificação a noções de “objetividade parcial”, “conhecimentos situados” e “incorporação” na prática arqueológica contemporânea. Centrado em torno de uma série de observações conduzidas como parte de uma etnografia relativa ao envolvimento do Programa Discovery no Projeto Cherish (uma iniciativa de pesquisa colaborativa financiada pela EU, projetada para monitorar os impactos das mudanças climáticas em patrimônios costeiros na Irlanda e no País de Gales), tem como alvo os processos de aquisição de dados para modelagem fotogramétrica no sítio de Dunberg em Co. Kerry, Irlanda.PALAVRAS-CHAVE: Fotogrametria. Incorporação. Produção de Conhecimento.


2019 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 189
Author(s):  
Danielly Cristina Pereira Vieira ◽  
Brenda Carlos de Andrade

O ciborgue é constantemente utilizado para representar as complexas e constantes transformações identitárias que constituem a humanidade pósmoderna. Esperamos refletir acerca da problemática proposta por Octavia Butler acerca do corpo ciborgue relacionando-o à subjetividade identitária humana a fim de suscitar o debate acerca da nossa própria realidade enquanto sujeitos metamórficos, pós-modernos. É nessa perspectiva que trabalharemos com a obra Dawn (1987), de Octavia E. Butler, objetivando analisar a transformação do corpo humano para um corpo ciborgue entendendo esse processo como metáfora para o romper de fronteiras principalmente identitárias e o seu rejeitar como metáfora para a visão essencialista acerca da diferença. Para isso, utilizaremos Tomaz Tadeu (2009), Chris Gray, Steven Mentor e Heidi Figueroa-Sarriera (1995) e Donna Haraway (2009), para discutir a teoria do ciborgue e Gloria Anzaldúa (1987), Ernesto Laclau (1990), Edward Said (1995), e Stuart Hall (2006; 2011) para discutir a questões sobre identidade e diferença.


2020 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 45-60 ◽  
Author(s):  
Macarena García-González ◽  
Justyna Deszcz-Tryhubczak

New materialist and posthuman thinking denote a range of approaches that have in common a focus on materialities as a turn against the persistence of Cartesian dualisms (mind/body, subject/object, nature/culture, for example). In this article, we explore how the feminist new materialism of Donna Haraway, Karen Barad, and Rosi Braidotti, among others, may provide openings to research in our field, especially when considering what is recurrently taken up as one of its central problems: the positioning of the child in a world ruled by adults. We first discuss recent approaches in children's literature studies that show interest in these theories and then use these to offer a toolbox of terms and notions – from ethico-onto-epistemology to diffraction – that may open possibilities for research in more-than-human environments.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document