scholarly journals MÉTODO EDUCACIONAL INFANTIL NA PREVENÇÃO E COMBATE À DENGUE, ZIKA VÍRUS E CHIKUNGUNYA

2017 ◽  
Vol 1 (13) ◽  
Author(s):  
Flávia Mesquita Soares ◽  
Ana Beatriz Clemente Gonçalves ◽  
Rafael de Oliveira Alvim ◽  
Carlos Alberto Mourão Júnior ◽  
Camila Maciel Oliveira
Keyword(s):  

Desde o século 19 o continente americano é palco de epidemias de dengue e, ainda nos dias de hoje os óbitos e impactos negativos nos setores de saúde, social e financeiro decorrentes do grande número de pessoas afetadas, incidem sobre diversos países do mundo. A situação complica-se ainda mais em 2016 quando a tríade de enfermidades transmitidas pelos mosquitos Aedes aegypti e Ae. albopictus começa a apresentar surtos: Dengue, Febre Chikungunya e Zika. É evidente a necessidade de se traçar programas que incentivem o combate aos vetores de forma eficaz. Toda a população deve ser convocada a participar de ações diárias de eliminação de focos de água parada, sendo essa a forma mais eficiente, até o momento, de controlar a reprodução do vetor. A fim de recrutar crianças no combate ao Aedes o Projeto Coraçõezinhos de Baependi realizou uma ação educativa em escolas das redes públicas e privadas, em zona urbana e rural, na cidade de Baependi – Minas Gerais em março de 2016. As atividades foram direcionadas aos escolares do pré primário à quinta série do ensino fundamental. O público infantil, além de poder contribuir ativamente no processo, pode exercer papel fundamental na propagação de informações, especialmente em ambiente familiar.  

2021 ◽  
Author(s):  
Analice Barbosa Santos De Oliveira

Introdução: O Aedes aegypti é uma espécie de mosquito pantropical responsável pela doença Zika. Sabe-se, que o vírus Zika (ZIKV) é transmitido por artrópodes (arbovírus) e atualmente, traz um grande problema de saúde pública para os brasileiros. Estudos filogenéticos sugerem, que o vírus Zika foi provavelmente importado do Pacífico para o Brasil, em 2015, e foi declarado uma emergência nacional de saúde pública. Objetivos: Quantificar os casos de Zika vírus, no Distrito Federal, registrados no Sistema de informações de Agravos de notificação, em 2018 a 2020. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e qualitativo, que buscou coletar dados, através do Sistema de informações de Agravos de notificação (SINAN), que é um programa alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos, que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria de Consolidação nº 4/2017). Foram solicitados relatórios de casos dos anos 2018 a 2020, delimitando-se apenas ao Distrito Federal. Resultados: No Distrito Federal, em 2018, foram registrados 135 casos de Zika Vírus; em 2019, foram 420 casos, e em 2020, período pandêmico COVID-19, 2.293 casos. Observa-se um aumento considerável durante a Pandemia de Covid-19. A Zika provoca febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, entre outros. Se fazem necessárias medidas sanitárias imediatas do Estado, campanhas educativas em nível nacional e visitas de agentes de saúde, além do uso de produtos químicos e biológicos, no Distrito Federal e no Brasil. Há estudos, que buscam descobrir a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste e o impacto do vírus na gestante. Urgem-se por maiores pesquisas a respeito do vírus. Conclusão: Conclui-se, que há necessidade de maiores estudos a respeito do Zika vírus. O saneamento básico é um problema de saúde pública, que colabora com a presença da doença Zika. Comprovou-se, que o Aedes aegypti é o mosquito mais fácil de criar e manipular em laboratório, sendo assim, são necessários investimentos em pesquisas com o objetivo de se obterem modificações genéticas, a fim de impedir sua descendência.


2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e67101623207
Author(s):  
Caíque Olegário Diniz Magalhães ◽  
Talita Emanuela Domingues ◽  
José Vitor Vieira Salgado ◽  
Rayssa Nogueira Rodrigues

Devido ao clima predominantemente tropical, o Brasil apresenta alta incidência de arboviroses. Dentre elas destacam-se aquelas transmitidas pelo Aedes aegypti, principal vetor para a dengue e o Zika. No entanto, diante da pandemia causada pela Covid-19, a situação no Brasil pode ter mudado, no que se refere ao perfil de notificação e do controle dessas patologias. A fim de verificar tal cenário, realizou-se um estudo ecológico, descritivo, período de 2019 a 2020. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS)/Plataforma de Informações em Saúde (TABNET). Os resultados mostraram que no estado de Minas Gerias no ano de 2020 foram confirmados apenas 8,7% (n=85.356) casos de dengue e 34%  (n=1.350) de Zika, em 2019 esse número chegou a 31,0% (n=478.898) casos de dengue e 45,3% (n=3.228) nos casos de Zika, ou seja, houve uma redução de 82,17% na notificação em 2020 da dengue e de 58,17% nos casos de Zika. Esses dados sugerem que esforços para conter a entidade emergente Covid-19 podem inviabilizar a notificação e o diagnóstico efetivo das citadas patologias. Os sintomas semelhantes entre doenças também podem contribuir para tal cenário. Além disso, acredita-se que o temor relacionado à infecção pela Covid-19 tem dificultado a notificação e retardado o diagnóstico. Conclui-se que há necessidade de desenvolvimento de políticas que incentivem a notificação, o controle do patógeno, a educação da população e medidas de saúde em função do diagnóstico precoce e o monitoramento necessários e preditivo.


2017 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 163
Author(s):  
Adriano Parreira ◽  
Thais Gonzaga Sousa ◽  
Daniel Morais Reis
Keyword(s):  

<p>Disponibilidade de água e energia elétrica representa condição fundamental ao desenvolvimento econômico e social de qualquer país, sobretudo naqueles em que há dependência entre aqueles elementos e prevalece a hidroeletricidade, como no caso do Brasil. Associado ao aquecimento global, as práticas de uso irracional dos recursos hídricos tem provocado eventos de escassez e crises de desabastecimento jamais vistos. Neste contexto, faz-se necessário conscientizar a população quanto a importância do uso sustentável da água e da energia elétrica a fim de se garantir segurança no abastecimento e mudanças de hábitos que promovam o uso racional daqueles recursos. O ambiente escolar representa espaço propício a reflexão e implementação de tais propostas, sendo este o escopo do presente trabalho. Percebeu-se o interesse dos discentes quanto a temática assim como a necessidade de se aprofundar a discussão dentro das unidades escolares, onde certamente seus frequentadores atuarão como agentes multiplicadores junto aos familiares, vizinhos e comunidade em geral. Foram avaliadas as diferentes percepções dos estudantes dos anos finais dos ensino fundamental e anos finais do ensino médio de uma escola pública de Divinópolis MG, a partir deste diagnóstico desenvolvido um sítio na web que permite a replicação da proposta a qualquer unidade escolar de ensino fundamental ou médio interessada no tema.</p>


2020 ◽  
Vol 42 (3) ◽  
Author(s):  
André Emanuel Dantas Mercês ◽  
Angela de Souza Cajuhi ◽  
Lorena Conceição Souza dos Santos ◽  
Rudval Souza da Silva ◽  
Cleuma Sueli Santos Suto ◽  
...  

O Zika vírus é um arbovírus transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectados e apresentam como principais manifestações clínicas: febre aguda, exantema, prurido e conjuntivite. Em 2015 causou uma epidemia no Brasil, desencadeando casos de microcefalia em bebês cujas gestantes tiveram a febre da Zika. O Nordeste notificou o maior número de casos. Objetivou-se identificar, a partir de uma revisão integrativa, a relação entre a febre da Zika e a microcefalia. Trata-se de revisão integrativa, realizada a partir de buscas desenvolvidas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e da Scientific Electronic Library Online (SciELO) com publicações dos anos de 2015 e 2016, idiomas português e inglês. Foram encontradas 191 publicações, as quais passaram por um processo de leitura e análise quanto ao atendimento do objetivo e aplicação dos critérios de inclusão. Restaram oito publicações que integraram o corpus desta revisão. Os resultados apontam para uma relação de causa e efeito entre o contato das gestantes com o Zika vírus e o desenvolvimento de microcefalia em seus bebês. Necessita-se de maiores evidências que demonstrem os reais fatores envolvidos nesse processo, como os genéticos, ambientais e até mesmo interferência de outras infecções. Palavras-chave: Zika vírus. Microcefalia. Aplicações da epidemiologia.


Author(s):  
Rebecca A Zimler ◽  
Donald A Yee ◽  
Barry W Alto

Abstract Recurrence of local transmission of Zika virus in Puerto Rico is a major public health risk to the United States, where mosquitoes Aedes aegypti (Linnaeus) and Aedes mediovittatus (Coquillett) are abundant. To determine the extent to which Ae. mediovittatus are capable of transmitting Zika virus and the influence of viremia, we evaluated infection and transmission in Ae. mediovittatus and Ae. aegypti from Puerto Rico using serial dilutions of infectious blood. Higher doses of infectious blood resulted in greater infection rates in both mosquitoes. Aedes aegypti females were up to twice as susceptible to infection than Ae. mediovittatus, indicating a more effective midgut infection barrier in the latter mosquito species. Aedes aegypti exhibited higher disseminated infection (40–95%) than Ae. mediovittatus (&lt;5%), suggesting a substantial midgut escape barrier in Ae. mediovittatus. For Ae. aegypti, transmission rates were low over a range of doses of Zika virus ingested, suggesting substantial salivary gland barriers.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
Author(s):  
Lourdes G. Talavera-Aguilar ◽  
Reyes A. Murrieta ◽  
Sungmin Kiem ◽  
Rosa C. Cetina-Trejo ◽  
Carlos M. Baak-Baak ◽  
...  

Abstract Background Zika virus (ZIKV) is an arthropod-borne virus (arbovirus) with an urban transmission cycle that primarily involves humans and Aedes aegypti. Evidence suggests that the evolution of some arboviruses is constrained by their dependency on alternating between disparate (vertebrate and invertebrate) hosts. The goals of this study are to compare the genetic changes that occur in ZIKV after serial passaging in mosquito or vertebrate cell lines or alternate passaging in both cell types and to compare the replication, dissemination, and transmission efficiencies of the cell culture-derived viruses in Ae. aegypti. Methods An isolate of ZIKV originally acquired from a febrile patient in Yucatan, Mexico, was serially passaged six times in African green monkey kidney (Vero) cells or Aedes albopictus (C6/36) cells or both cell types by alternating passage. A colony of Ae. aegypti from Yucatan was established, and mosquitoes were challenged with the cell-adapted viruses. Midguts, Malpighian tubules, ovaries, salivary glands, wings/legs and saliva were collected at various times after challenge and tested for evidence of virus infection. Results Genome sequencing revealed the presence of two non-synonymous substitutions in the premembrane and NS1 regions of the mosquito cell-adapted virus and two non-synonymous substitutions in the capsid and NS2A regions of both the vertebrate cell-adapted and alternate-passaged viruses. Additional genetic changes were identified by intrahost variant frequency analysis. Virus maintained by continuous C6/36 cell passage was significantly more infectious in Ae. aegypti than viruses maintained by alternating passage and consecutive Vero cell passage. Conclusions Mosquito cell-adapted ZIKV displayed greater in vivo fitness in Ae. aegypti compared to the other viruses, indicating that obligate cycling between disparate hosts carries a fitness cost. These data increase our understanding of the factors that drive ZIKV adaptation and evolution and underscore the important need to consider the in vivo passage histories of flaviviruses to be evaluated in vector competence studies. Graphic abstract "Image missing"


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Rommel J. Gestuveo ◽  
Jamie Royle ◽  
Claire L. Donald ◽  
Douglas J. Lamont ◽  
Edward C. Hutchinson ◽  
...  

AbstractThe escalating global prevalence of arboviral diseases emphasizes the need to improve our understanding of their biology. Research in this area has been hindered by the lack of molecular tools for studying virus-mosquito interactions. Here, we develop an Aedes aegypti cell line which stably expresses Zika virus (ZIKV) capsid proteins in order to study virus-vector protein-protein interactions through quantitative label-free proteomics. We identify 157 interactors and show that eight have potentially pro-viral activity during ZIKV infection in mosquito cells. Notably, silencing of transitional endoplasmic reticulum protein TER94 prevents ZIKV capsid degradation and significantly reduces viral replication. Similar results are observed if the TER94 ortholog (VCP) functioning is blocked with inhibitors in human cells. In addition, we show that an E3 ubiquitin-protein ligase, UBR5, mediates the interaction between TER94 and ZIKV capsid. Our study demonstrates a pro-viral function for TER94/VCP during ZIKV infection that is conserved between human and mosquito cells.


Author(s):  
Shawna Bellamy ◽  
Barry W Alto

Abstract Non-lethal predator-prey interactions during the immature stages can cause significant changes to mosquito life history traits and their ability to transmit pathogens as adults. Treatment manipulations using mosquitoes Aedes aegypti (L.) and Toxoryhnchites rutilus (Coquillett) were performed during the immature stages to explore the potential impacts of non-lethal interactions on adult susceptibility to infection, disseminated infection and saliva infection of Ae. aegypti following ingestion of Zika virus-infected blood. Treatments inducing density reduction resulted in reduced development time and survivorship to adulthood. However, effects of treatment did not alter infection, dissemination, or saliva infection. These observations indicate that, while non-lethal predation may impact some traits that influence population dynamics and transmission of pathogens, there were no direct effects on mosquito-arbovirus interactions.


2019 ◽  
Vol 57 (3) ◽  
pp. 957-961
Author(s):  
Kyran M Staunton ◽  
Barukh B Rohde ◽  
Michael Townsend ◽  
Jianyi Liu ◽  
Mark Desnoyer ◽  
...  

Abstract Aedes aegypti (Linnaeus), the primary vectors of the arboviruses dengue virus and Zika virus, continue to expand their global distributions. In efforts to better control such species, several mosquito control programs are investigating the efficacy of rearing and releasing millions of altered male Aedes throughout landscapes to reduce populations and disease transmission risk. Unfortunately, little is known about Ae. aegypti, especially male, dispersal behaviors within urban habitats. We deployed Sound-producing Gravid Aedes Traps (SGATs) in Cairns, northern Australia, to investigate male Ae. aegypti attraction to various oviposition container configurations. The traps were arranged to include: 1) water only, 2) organically infused water, 3) infused water and L3 larvae, 4) infused water and a human-scented lure, and lastly 5) no water or olfactory attractant (dry). Our data suggest that males were more attracted to SGATs representing active larval sites than potential larval sites, but were equally attracted to dry SGATs relative to those containing water and/or infusion. Additionally, we found that female Ae. aegypti were equally attracted to wet SGATs, with or without infusion, but not dry ones. These results suggest that male Ae. aegypti within northern Australia are more attracted to active larval sites and equally attracted to dry containers as wet or infused ones. Additionally, female Ae. aegypti are unlikely to enter dry containers. Such findings contribute to our understanding of potentially attractive features for local and released Ae. aegypti throughout the northern Australian urban landscape.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document