Space, Subjectivity, and Politics

2006 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
pp. 105-134 ◽  
Author(s):  
David Howarth

This article questions the more exaggerated claims of a freestanding “spatial heuristic” in explaining, justifying and criticizing social practices, not least because the category of space remains undertheorized and conceptually indeterminate. Building upon the work of Jacques Derrida, Michel Foucault, Martin Heidegger, Ernesto Laclau, and others, the article clarifies the category of space, showing precisely how and why it is important for understanding politics, subjectivity, and ethics. It calls for the envisaging of “spaces of heterogeneity” that are compatible with radical democratic demands for equality and a “politics of becoming,” and that can form the basis of a post-structuralist conception of cosmopolitanism.

Sociologias ◽  
2016 ◽  
Vol 18 (41) ◽  
pp. 164-194 ◽  
Author(s):  
Daniel de Mendonça ◽  
Bianca de Freitas Linhares ◽  
Sebastián Barros

Neste artigo, refletimos teoricamente sobre o pós-fundacionalismo, corrente filosófica que influenciou o surgimento do pós-estruturalismo francês na segunda metade do século XX. De uma forma mais específica, nosso objetivo é discutir as implicações ontológicas, teóricas e epistemológicas da abordagem pós-fundacional para pesquisas em ciências sociais. Para tanto, cumprimos o seguinte percurso. Primeiramente, discorremos sobre o que chamamos de o Zeitgeist pós-fundacionalista, em especial a ênfase na diferença ontológica e no fundamento como Abgrund oriundos da obra de Martin Heidegger. A seguir, apresentamos a influência heideggeriana na reflexão filosófica pós-estruturalista de Jacques Derrida. Na sequência, discutimos a incorporação e a aplicação da ontologia heideggeriana na obra de Ernesto Laclau, principalmente a partir da discussão das noções de hegemonia e de populismo. Ao final, apresentamos nossas considerações acerca da importância do pós-fundacionalismo para pesquisas na área das ciências sociais.


2017 ◽  
Vol 110 ◽  
pp. 95-106
Author(s):  
Adam Sulikowski

CONSTITUTIONALISM AND THE „REVENGE OF POSTMODERNISM”The main purpose of this article is to discuss the current situation of constitutional discourse as aresult of „Revenge of postmodernism”. This „Revenge” shows itself in taking over the methods of the leftist critique of democratic institutions by the radical right. This „Barbarization” of subtle methods of left-wing criticism leads to far-reaching consequences unforeseen by its founding fathers — Michel Foucault, Jacques Derrida or Judith Butler. The author, using various theories formulated by Chantal Mouffe, Ernesto Laclau and Artur Kozak, seeks to explain this phenomenon and to show its implications for the future evolution of the constitutional discourse.


2012 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. 157-205
Author(s):  
Charles E. Scott

Abstract This essay is motivated by the question, how might we describe the occurrences of cultural borders? It is organized in three sections with these titles: A. Borders of Concealment and Translation; B. Attunement with Fragmented, Differential Borders; C. Metaphors, Relations of Power, Borderlands. I limit these topics by focusing primarily on cultural borders and transformations within the United States. My aims within the context of these situated accounts are to encourage greater awareness of borders as events that often have shared and describable characteristics, to make evident a group of issues that need further philosophical attention, to develop an enlarged philosophical vocabulary for such thought in comparison to that in standard use, and to bring to the fore questions of cultural sensibility and their transformations. In this process I address and utilize specific works by Martin Heidegger, Jacques Derrida, Michel Foucault, and Gloria Anzaldúa.


Author(s):  
Saitya Brata Das

This book rigorously examines the theologico-political works of Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling, setting his thought against Hegel's and showing how he prepared the way for the post-metaphysical philosophy of Martin Heidegger, Franz Rosenzweig and Jacques Derrida.


2010 ◽  
Vol 32 (1) ◽  
pp. 37-49 ◽  
Author(s):  
Roy Sellars

At first sight, environmental issues do not seem to feature prominently, if at all, in the work of Jacques Derrida. This essay aims to take a closer look, and thereby to issue a challenge to the burgeoning discipline of eco-criticism. Instead of promoting the Beautiful Soul who is equipped to save the planet by virtue of reading poetry, I argue for the ethical primacy of waste and welter (to recycle a phrase from Wallace Stevens). Jonathan Bate's The Song of the Earth, a powerful but pious work of eco-criticism, ends with a test proposed to the reader; I take the test, which entails reading Stevens's late poem ‘The Planet on the Table’, and fail. Bate's invocation of Martin Heidegger is briefly examined, as are traces of Derrida. What remains of Derrida, I propose, is neither method nor concept but rather remainders that trouble the grounding of environment (Umwelt) as such.


2010 ◽  
pp. 121-134
Author(s):  
Philippe Corcuff

Il saggio, nato da una conferenza sul tema della democrazia organizzata da "Attac", č una trattazione della questione dei processi di individualizzazione e disindividualizzazione in relazione all'impegno politico che ripercorre la produzione sociologica recente e attraversa le analisi di autori come Norbert Elias, Jacques Derrida e Michel Foucault. Particolare attenzione č rivolta al problema dei presupposti impliciti operanti nell'analisi sociologica e a quanto da essi deriva sul piano valutativo. L'autore, che propone un recupero critico della nozione di individualitÀ, mette in guardia da un lato rispetto a una considerazione atemporale delle categorie sociologiche e politiche, dall'altro rispetto alle riduzioni semplificanti dell'individualismo di cui sottolinea invece l'irriducibile complessitÀ.


2016 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 171-180 ◽  
Author(s):  
Marcele de Freitas Emerim ◽  
Mériti de Souza

Resumo O considerado inimputável é absolvido por não entender o caráter ilícito de seu ato, embora, por medida de segurança, seja internado compulsoriamente em um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (HCTP): uma instituição pertencente ao sistema penitenciário. Cria-se assim a ambígua figura dolouco infrator - ora criminoso, ora doente mental - que raramente vimos contemplada em discussões e ações nas áreas da saúde e do direito. Ainda menos acolhido será aquele que atentar contra a vida de seus genitores: o chamado parricida. A partir dos aportes teóricos de Michel Foucault, Giorgio Agamben e Jacques Derrida, este trabalho discute discursos e práticas que se debruçam tanto sobre a questão da loucura, da infração e do parricídio quanto sobre a instituição do HCTP como modalidade de contenção e encaminhamento para os inimputáveis; assim como serão apresentadas discussões a partir das falas de pessoas classificadas como loucas, infratoras, parricidas - internadas em um HCTP.


E-Compós ◽  
2008 ◽  
Vol 7 ◽  
Author(s):  
Gustavo Souza

Este trabalho quer investigar os fatores que possibilitam a recorrente presença dos segmentos socialmente marginalizados na produção de documentários brasileiros após 1993 ou da “retomada”. Nosso enfoque concentra-se nos documentários que apresentam como personagens pessoas ou grupos diretamente vinculados ao contexto de violência urbana. Partimos do pressuposto que a visibilidade conquistada por esses setores relaciona-se, de uma forma ou de outra, às demarcações da “diferença” e às estruturas de poder. Para tanto, tomaremos como referência a leitura do conceito de différance, de Jacques Derrida, empreendida por Stuart Hall e os estudos sobre formações e estruturas de poder realizados por Michel Foucault e Gilles Deleuze


2020 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. e51545
Author(s):  
Pedro Henrique Alves de Medeiros ◽  
Edgar Cézar Nolasco

Este trabalho tem por objetivo propor uma série de reflexões biográfico-metafórico-ficcionais baseadas no apagamento do nome próprio/assinatura do narrador do romance Mil rosas roubadas (2014) do escritor mineiro, crítico literário e ensaísta Silviano Santiago. Esse estudo emerge da compreensão do nome próprio/assinatura enquanto traços, passíveis de serem apagados, de uma escrevivência atravessada por personificações das ausências a partir da morte e do ato de sobreviver (Silviano Santiago) à perda de um amado (Ezequiel Neves). Para isso, nos respaldaremos, essencialmente, na crítica biográfica (Souza, 2002, 2011) (Nolasco, 2010, 2018) e nos pressupostos filosóficos de Jacques Derrida e Geoffrey Bennington como base epistemológica da discussão fundamentada, sobretudo, nos conceitos de nome próprio/assinatura (Bennington, 1996) (Derrida, 1995, 1996, 2009), traço (Amaral, 2000) (Derrida, 2014) e escrevivência (Evaristo, 2017a). Para além dos críticos já mencionados no referencial teórico, também nos valeremos de Roland Barthes e de Martin Heidegger para circunscrever nossas considerações em instâncias e jogos de linguagens próprios à teorização crítico-biográfica que ensejamos nesse artigo. Portanto, no tocante aos resultados esperados, buscaremos explicitar que o traço, contido no nome próprio/assinatura, não pode ser a origem nem o fim, mas, sim, um elemento que desaparece-reaparecendo simultaneamente. Sendo assim, ainda que Silviano apague sua assinatura no corpus literário do romance Mil rosas roubadas, sua escrevivência o transpassa indo além do apagamento e avançando o nome próprio, que, pelo contrário, é impróprio, por excelência.


2020 ◽  
Vol 10 (21) ◽  
pp. 307-312
Author(s):  
Pál Gerdesits

My essay focuses on the ontological crisis articulated in the film Blade Runner 2049, the sequel for Ridley Scott’s Blade Runner. This film is based on the conflict between humans and androids called replicants who would like to live equally to humans. In my opinion the root of their opposition lies on the inability to give a proper definition of what we normally call ‘human’. In this writing I present and analyse the nature of this conflict and also the philosophical questions (representation, freedom, self-identity etc.) arising from it based on the ideas of philosophers like Michel Foucault. Jean-Paul Sartre, Jacques Derrida and Ferdinand de Saussure.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document