Indumentária, pertencimento e diferenciação: o papel das roupas na construção de uma identidade coletiva gótica.
A subcultura gótica é remanescente de uma safra de culturas juvenis oriundas do final da década de 70 e do início da década de 80. Assumindo, na modernidade, papel fundamental na identidade de grupo, a moda e a indumentária passam a ser um meio de expressão da auto-identidade dos indivíduos e, também, um indicador de pertencimento ao grupo e diferenciação na sociedade. A partir dos estudos de identidade de Stuart Hall e Anthony Giddens, combinados com o conceito de moda trabalhado por Gilles Lipovetsky e o hibridismo homem-objeto proposto por Daniel Miller, busca-se uma reflexão acerca do papelda indumentária enquanto extensão da auto-identidade formada pelos integrantes da subcultura gótica, bem como na construção de uma identidade coletiva.